Fuhrer's Path - Que comecem os treinos!

O telefone tocava novamente e o grisalho partia para buscar a possível pizza. Ambos treinadores ficavam ali se fitando pensando em como poderiam ajudar o velho. Karl, apesar de no fundo pensar em algum interesse próprio, estava la disposto a ajuda-lo, contudo, a falta de iniciativa do mesmo as vezes o irritava.

- Porra, nem me fala, esse puto é um parasita caralho! Temos que arrumar essa bagunça no salão principal, mas isso é só o inicio mesmo. O mais importante é arrecadar dinheiro para a reparar os defeitos que o tempo trouxe, para transformar essa espelunca num Teatro novamente. Poderíamos fazer espetáculos nas ruas, ate com nossos pokemons se fosse possível, para demonstrar a população que eles estão de volta à ativa e atrair algum patrocinador. Pode ser um começo..

Karl mantinha suas ideias, mas ainda precisariam ser aprovadas pelo seu companheiro e principalmente pelo pianista que detinha o direito sobre aquilo tudo.

Kaiser e Dennis seguiam discutindo suas ambições enquanto o grisalho demorava por demais em trazer a pizza. Os garotos possuíam boas ideias, mas sozinhos não conseguiriam tocar o projeto, o pianista certamente teria um duro trabalho pela frente.

- Sim porra! É isso. A gente arma alguns mini espetáculos pelas ruas, com nossos pokemons fazendo show-off tipo em forma de contest só pra chamar atenção dos trouxas. E a ideia da prefeitura é muito boa, se ele conseguir o apoio do prefeito para a reconstrução, iria ajudar muito a gente. Como ele disse que já era padrão da casa fazer espetáculos com preços acessíveis, certamente vai conseguir essa ajuda.

Finalmente o pianista voltava a sala dos fundos com a pizza e bebidas para os treinadores. Dennis parecia se exaltar um pouco devido, o jovem não conseguia esconder a sua ansiedade no encaminhado projeto. Karl ao sentir o cheiro do alimento, não conseguia conter sua também animação em comer, o garoto estava morrendo de fome. Enquanto o lenhador ia explicando por alto o plano, o loiro deixava os dois homens conversarem e já ia abrindo as sacolas para forrar a barriga.

- É isso aí mesmo - Com a boca cheia, quase que cuspindo enquanto tentava falar - Vamos fazer essa porra aí. Que ele disse. Isso. - Karl sinalizava positivamente com o polegar.

Apos comer alguns muitos pedaços da refeição. Karl se jogava no sofá descansando o pouco tempo que tinha, pois as próximas horas seriam puro trabalho duro. Por vezes pairava em sua mente o porque estava ali ajudando aquele homem. O treinador havia meio que agido por impulso ao entrar naquilo tudo, coisa que não é muito do seu tipo, que costuma pensar em todas as suas ações. Talvez a historia dramática o tenha lembrado de seu passado, o motivando a mudar aquele cenário, que em sua cabeça era inadmissível.

- Vamos começar então, levantem essas bundas de merda e que comecemos os trabalhos. Já sabe o que fazer né, velhote?