Pokémon Mythology RPG
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#001: O começo de tudo?

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    Começo de tudo?

    Já estava quase anoitecendo. O crepúsculo dava seus indícios com o firmamento já alaranjado e o sol se escondendo por detrás das águas calmas das proximidades de Petalburg. Como toda cidade pequena, mal se podia ouvir barulhos e uma calmaria mantinha-se na cidade formando o mais propício início de jornada possível. Pessoas normais iniciariam uma caminhada pela luz do dia, contudo a euforia não conseguia me deixar fazer isso e eu apenas me deixava levar pelo sentimento de felicidade por poder realizar meu sonho.

    O Vento que soprava parecia mais gélido, prenunciando a instauração da lua. Alguns pontos surgiam no céu e aos poucos o azul começava a dominar enquanto eu apenas observava a paisagem, paralisado, imaginando como que seria aquela jornada pela região inóspita de Hoenn.

    Cessando os devaneios então, arqueei a esfera bicolor de meu bolso e liberei Growlithe. O feixe vermelho se materializou no chão com um pequeno cachorro balançando a cauda e latindo euforicamente. Soltei uma leve gargalhada afagando a sua cabeça. Comecei a observar seu comportamento, pensando que seria uma experiência difícil transformá-lo em um Pokémon acostumado com batalhas, visto que fora criado muito tempo como um animal doméstico.

    Isso com o tempo poderia melhorar.

    Bom, acho que um apelido em você ia ficar legal, não acha? — indaguei-o, recebendo um latido com a cabeça balançando positivamente. — O que acha então de... erm... Helius?

    A razão do apelido era o nome do deus do sol na mitologia grega. Resolvi batizar Growlithe com esse nome pelo que ele se tornaria no futuro e seu poder com o fogo, que no futuro se tornaria uma de suas maiores habilidades e como consequência, uma ótima arma para mim em batalhas.

    Latiu uma vez só com a língua para fora. Parecia ter gostado.

    Levantando então, recolhi Helius para sua pokéball, guardando-a em seguida em meu bolso. Olhei um pequeno mapa que tinha em meu celular, visualizando o caminho mais próximo para a cidade que estava um pouco mais acima. Coincidentemente, um ginásio estava lá e muitos treinadores iniciantes se encontram por lá. Não era só a oportunidade de poder enfrentar pessoas do meu nível, mas como ganhar a primeira insígnia. Continuando a olhar a descrição de Rustboro – nome da cidade mais próxima –, percebi que se tratava de uma das maiores cidades da região, com inúmeras construções para os mais diversos fins. Talvez lá eu encontrasse algumas coisas que poderiam me ajudar no futuro, então seria a parada mais importante no momento.

    Guardei o celular e olhei para o céu. O breu então cobria tudo. Apenas alguns postes permaneciam ligados iluminando as vias principais da cidade. Com dificuldade, semicerrei os olhos para forçar a vista e tentei visualizar a saída para a cidade, que não era muito longe. Após o limite de Petalburg, toda a paisagem permanecia mergulhada em uma escuridão infinita. Pela euforia eu não temia aquilo; pelo contrário, mal podia esperar pelo que iria viver ali.

    Finalmente, meu primeiro passo como um treinador oficial”, pensei. Respirei fundo e então comecei a andar. Meu coração acelerava apenas por exalar aquela liberdade que me era impossível e agora era o que me cercava. Um sentimento de entusiasmo para poder mergulhar e encontrar os maiores limites que alguém chegou; e queria ir mais além. Em minha face, brotou um sorriso bobo, como o de qualquer criança quando sua mãe traz o brinquedo desejado.

    Em caminhadas lentas, andava pelas vias iluminadas de Petalburg, rumo a saída para poder enfim iniciar oficialmente minha vida de treinador. Agora, restava apenas aguardar para ver o que o destino me reserva; e posso sentir com toda a minha alma que seriam coisas boas.

    off. :

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Aos meros dezessete anos, Nico abandonava seu continente natal e gastava parte de suas economias para atravessar o oceano rumo à região de Hoenn. O entusiasmo de um novo recomeço e de finalmente poder experienciar a verdadeira sensação de liberdade o preenchia.

Atracado em Petalburg ao lado de seu Growlithe, o garoto não podia perder tempo e repousar naquela noite no Centro Pokémon local: ele precisa iniciar sua jornada, aqui e agora, sob o céu estrelado que se organizava sobre sua cabeça.

Seu parceiro, nada acostumado à batalhas Pokémon, aparentava possuir um comportamento dócil e alegre - talvez reflexo da criação doméstica que recebera. De qualquer forma, o garoto começava a traçar seu caminho atravessando a pacata cidade de Petalburg, se afastando da costa.

Talvez fosse um pouco prepotente desafiar um ginásio tão no início de sua jornada, mas o treinamento precisava iniciar, e o quanto antes melhor! Enquanto caminhava pelas vias iluminadas, Frie parecia notar que algumas lâmpadas estavam instáveis: alguns postes piscavam e outras estava apenas em meia fase. O breu que estava apenas nos arredores da cidade parecia querer dominar aquela espaço urbano predominantemente residencial.

A sensação era como se ele estivesse sonolento e suas pálpebras fechassem, mas na verdade eram as pálpebras da cidade que estavam se fechando. Era noite de lua nova, ou seja, além das longínquas estrelas a iluminação natural era mínima, quase nula.

O peito do treinador apertava um pouco com aquela situação, não sabia ao certo do que esperar daquilo. Suas boas vibrações iriam ser convertidas em uma experiência inicial ruim? Não demorou muito para que o inesperado acontecesse: apagão. Todas as luzes das vias públicas e residências de Petalburg se apagaram. O rapaz não poderia dizer sequer o que se encontrava diante de seu nariz, dar um mísero passo poderia ser arriscado.



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    Bastou um único instante. Em um piscar de olhos, as ruas de Petalburg se igualaram à escuridão dos arredores da cidade. Olhava de um lado para o outro, tentando achar ao menos um lampejo para que pudesse me guiar na escuridão; e nada. Por sorte, tinha trago em meus pertences uma singela lanterna, que poderia iluminar o meu caminho e ao mesmo tempo deixava a minha retaguarda indefesa.

    Diminuindo o ritmo, peguei a lanterna na mochila e liguei-a, iluminando o caminho à minha frente para que eu pudesse enxergar os obstáculos à minha frente. Deixei também todos os demais sentidos aguçados, principalmente a audição, para poder detectar cada ruído vindo de trás e poder reagir caso fosse algo hostil.

    Estava em uma cidade pequena, talvez houvessem poucos indícios de criminalidade. Entretanto, ninguém se atrevia a andar pelas ruas no crepúsculo, sendo eu a única fonte luminosa naquele apagão, podendo chamar a atenção de bandidos ou qualquer outro delator da cidade. Podia ter poucos, mas isso não quer dizer que não haviam.

    Com cautela máxima, as vezes correndo os olhos para todas as direções possíveis e tentando ao máximo ouvir até mesmo o bater de asa de algum morcego, prosseguia. Meus passos agora eram cautelosos e silenciosos, buscando ao máximo não atrair qualquer outro ser humano – principalmente se ele tivesse fins hostis.

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Após ligar sua lanterna, o garoto permaneceu arisco, temendo que pudesse chamar a atenção de criminoso ou até de algum Pokémon mau-encarado.

Caminhando no breu da pequena cidade com o seu foco de luz elétrica, ele mirava a lanterna em diferentes direções para garantir que estava seguindo o caminho certo pelas calçadas pavimentadas da localidade. Após andar alguns poucos minutos, um cheiro de fumaça pôde ser sentido. Helius, o dócil Growlithe que o acompanhava amedrontado, parecia choramingar da típica forma que os caninos choramingam.

Tentando usar a sua lanterna para saber da onde o cheiro de fumaça vinha, o garoto não pôde identificar nada. Entretanto, quando uma brisa que ia para a esquerda do garoto passou por ele, o cheiro de fumaça se intensificou: seria aquele um indicativo que a fonte estava na porção leste de Petalburg? Deveria conferir?

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    Um odor estranho adentrou minhas narinas. Inspirei algumas vezes para averiguar de que era aquele cheiro, e alguns segundos depois, atônito, esbugalhei meus globos oculares. Era cheiro de queimado. Algum incêndio próximo da minha localização. Tentei virar para todos os lados, apontando com a lanterna para poder ver melhor. Helius estava amedrontado, como um animal doméstico quando sai à selva sozinho.

    Quem diria que logo em minha primeira aventura como um treinador, eu já tinha alguma coisa para averiguar. E estava tratando agora de um incêndio em Petalburg. Para favorecer aquilo tudo, houve um apagão na cidade e a única luz era a minha lanterna, abaixando consideravelmente minhas chances de encontrar o local em chamas.

    Não tinha muita coisa a se fazer, se não seguir pelo cheiro. Mesmo com todo aquele breu por toda a cidade, deveria seguir, poderia algum civil estar em perigo próximo ao fogo. Mesmo se não fosse com o intuito de subsidiar a alguém, deveria ao menos entender o que se passava neste recinto onde o cheiro de fogo se proliferava pela cidade. Olhei para Growlithe, meio amedrontado, com um semblante sério.

    Helius, quero que você me guie para o lugar de onde está vindo esse cheiro.

    Apesar de relutar, tenho certeza de que ele faria o que havia lhe pedido. Fiquei apenas esperando para saber para onde Growlithe correria; iria atrás dele, e em velocidade máxima, iríamos para saber de onde vinha aquele cheiro.

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Com seu faro aguçado, Helius sabia exatamente como guiar seu treinador para aquele provável foco de fogo. O treinador iluminava o caminho com sua lanterna. A cidade estava deserta!

Após algum tempo de corrida rumo ao leste de Petalburg, o garoto via luzes vermelhas piscando ao longe: seriam sirenes? Quando finalmente se aproximou pôde confirmar o que estava acontecendo: os bombeiros de Rustboro já estavam ali controlando o fogo, mas a fumaça ainda era produzida intensamente. Nico tentava entender o que era aquele grande terreno em chamas, foi quando ele se aproximou de um dos bombeiros que estavam mais distantes apenas observando o trabalho.

Este logo informou ao garoto e aos outros curiosos da redondeza que algum problema na subestação de força e energia de Petalburg havia causado uma grande explosão de um dos principais geradores que supriam Petalburg e Oldale.

- Provavelmente logo a energia das residências que não eram supridos por esse gerador principal retornarão, mas não podemos permitir que quaisquer geradores voltem a funcionar até que asseguremos que nenhuma outra explosão ocorrerá! - Explicava.

- Mas alguém se machucou? - Indagava um homem de meia idade.

- Quando consertarão o gerador que explodiu? - Perguntava uma moça preocupada.

- Felizmente não encontramos nenhum ferido! Apenas o segurança estava na subestação, mas ele não estava próximo do tal gerador...

A fala do solícito bombeiro foi então interrompida pelo que deveria ser um dos responsáveis pela subestação, ocupando uma posição de chefia ali. Seus cabelos grisalhos traziam um ar de elegância e sua fala era serena:

- Já acionamos a estação principal de Mauville, eles mandarão pela manhã uma embarcação com um novo gerador. Provavelmente levará uns dois dias para tudo voltar aos trilhos... - Lamentava. - O que mais nos causa estranheza é o fato de nossos geradores serem constantemente vistoriados. Suspeitamos que seja uma sobrecarga de energia causada pelos nossos Pokémons elétricos! Bem, enquanto isso pedimos a paciência de todos.

Frie ouvia tudo atentamente, aparentemente não havia como ele e Helius ajudar. Mas aquela explosão sem maiores motivos parecia bastante estranha, torcer para que todos os Pokémons tenham sobrevivido à explosão também era importante!

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#001: O começo de tudo? FuT9MRk
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    As luzes vermelhas dos caminhões de longe cintilavam, e pelo movimento ali naquela área, podia-se perceber que era algo grave. Corremos muito até chegarmos ao lado oeste da cidade. Alguns bombeiros já se encontravam no local e tentavam apagar as chamas que ainda dominavam. O lugar envolto de fogo era uma usina elétrica que abastecia Petalburg e Oldale, e provavelmente estes lugares ficariam sem energia por um bom tempo; ainda bem que resolvi sair hoje.

    Um bombeiro tentava acalmar as pessoas que ali estavam. Uma moça indagou se havia mais algum ferido e quase que simultaneamente, um homem indagara sobre quando as coisas voltariam ao normal. Ele então respondeu à moça que o homem que monitorava a usina sofrera ferimentos leves por estar longe do gerador no momento em que explodira. Terminando de reponde-la, um homem que um ar superior se aproximou daquele bombeiro; talvez o capitão. Ele dissera que Mauville já fora contatada para trazer uma embarcação com novos geradores e em cerca de dois dias tudo voltaria ao normal.

    Até aí, tudo normal. Todavia, o capitão dos bombeiros então disse que lhe era estranho o motivo da explosão tão repentina. Ele suspeitava de uma possível sobrecarga causada por pokémons elétricos e então a explosão ocorreu. Ouvira tudo, e quando o líder terminou, dei alguns passos para trás junto de Helius para poder pensar acerca do acontecimento.

    Os pokémons sobrecarregarem a usina ao entrar lá por livre e espontânea vontade é algo a ser questionado. Por natureza, creio que seja difícil das criaturas entrarem naquela construção e descarregarem toda a energia armazenada em seus corpos sem nenhuma mente por trás é difícil. Caso a usina fosse abastecida por alguns pokémons internos, eles já sabiam quando parar e não sobrecarregariam um gerador daquela maneira.

    Com certeza, aquela explosão só aconteceu porque alguém sabotou.

    Eu era novo em Hoenn. Mal sabia andar nesta pequena cidade e quanto mais saberia onde buscar. Tentei correr os olhos em tudo a minha volta e na escuridão, nada notava, a não ser o clarão carmesim das chamas e dos caminhões dos bombeiros. Sentia que eu deveria investigar aquilo. Para uma aventura de estréia, todo esse mistério que me rodeava criava o mais perfeito cenário para começar.

    Helius, temos de investigar isso. Tô sentindo que tem alguma coisa por trás disso — disse a Growlithe, que latiu para mim em resposta, como se vencesse o medo anterior. — Consegue sentir o cheiro de algo estranho aqui pelas redondezas?

    Não tinha muito o que fazer, por enquanto. Confiar no faro de Helius era a alternativa mais viável no momento, e talvez me desse base a outras suposições para resolver esse mistério. Aguardei agachado então a resposta do canino.

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O fogo não demoraria muito para ser extinto, mas a fumaça tóxica já estava incomodando as narinas de todos que não vestiam máscaras nas proximidades. A fuligem que se depositaria nos arredores seria uma grande dor de cabeça para os mais asseados donos e donas de casa.

Apesar de ter captado que aquela usina funcionava em partes com um gerador movido à eletricidade Pokémon, Nico não se sentia convencido que a explosão daquele gerador central tenha sido causado por uma sobrecarga na transmissão de energia. E, caso tenha sido, ele não se convencia que seria algo natural aos Pokémons elétricos agirem assim.

Desta forma, o treinador pediu ajuda de seu parceiro Helius para investigar isso. Sorrateiramente a dupla se afastou no breu do aglomerado de pessoas e deu a volta na grade da estação, ficando exatamente nos limites das primeiras árvores da rota que ladeava a cidade de Petalburg e a grade metálica. Estava definitivamente nos arredores daquela pequena cidade. Provavelmente, se subisse numa árvore alta conseguiria enxergar Oldale do topo, a cidade vizinha não era muito longe dali.

Contudo, apesar dos devaneios, o garoto estava decidido a entrar. Como a unidade estava completamente desligada, era seguro escalar a grade e saltar, desobedecendo a placa de cuidado com o sinal de uma caveira alertando acerca da possibilidade de choque ao entrar em contato com o metal. Após saltar, o jovem que estava bem camuflado no escuro e diametralmente oposto à localização dos bombeiros, curiosos e funcionários da companhia de energia, incentivou seu Fire-Type a cavar um pouco e se espremer entre o solo e a grade, rastejando para dentro assim como ele.

O esperto e dócil Pokémon logo executou a ação alegremente e seguiu em direção ao gerador que havia explodido: agora já não existia mais fogo e o chão estava encharcado. As sirenes ainda podiam ser vistas ao longe, mas o jovem imaginava que não demoraria muito para que os caminhões e viaturas partissem.

Observando as principais estruturas destruídas e queimadas do tal gerador gigante, o jovem pôde ouvir o som de faíscas. Ele engoliu seco temendo uma nova explosão enquanto Growlithe latiu e rugiu, apesar de ser dócil ele se fazia de durão em momentos como este. Entretanto, era de se esperar que caso uma real ameaça aparecesse o cão colocaria seu rabo entre as pernas e zarparia dali.

Rodeando a estrutura por fora mais alguns metros, seguindo o som, o jovem notou que estava ali: era um Pokémon elétrico que flutuava em torno da estrutura liberando algumas faíscas de maneira desapercebida. Qual atitude ele tomaria?

#001: O começo de tudo? Magnemite

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    Ouvi um barulho estranho. Parecia como uma faísca. Engoli em seco já temendo por minha vida, esperando mais alguma explosão. Fechei os olhos e abracei Helius com força, afinal, se for para morrer, que morramos juntos. Aguardamos ali abraçados temendo já pelo pior, mas nada acontecera, e o ruído era constante. Vinha detrás daquele gerador colossal. Levantei-me, sorrindo sem graça para Growlithe, enquanto o instruía para me seguir.

    Margeando a estrutura que fornecia energia ali, me escondi por trás dela e vi um pequeno corpo metálico flutuando, com dois imãs em seus lados e um parafuso como se estivesse sendo. Pelo conhecimento básico, aquela era uma criatura do tipo elétrico e metálico que gosta de habitar por esses lugares; era um Magnemite.

    É um Pokémon interessante para já se ter, e um tipo elétrico e metálico seria de grande ajuda para a continuidade da jornada. Entretanto, enfrentá-lo agora não seria uma opção tão sábia para mim. Deveria averiguar melhor todo o mistério que rodeava as explosões das usinas elétricas. Esgueirei-me por detrás, esperando que Magnemite seguisse alguma direção, orientando Helius para não avançar e fosse cauteloso ao máximo.

    Talvez ele me levasse para a mente que coordenou a explosão da usina ou o motivo que provocou. Então, deveria aguardar.

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O jovem tentava ignorar Magnemite, mas ele lançava ondas supersônicas em sua direção assim que notava a sua presença e a de Growlithe. O cão conseguia desviar da técnica e não ficava confuso, porém latia para afugentar a criatura. Aquela movimentação acabava chamando a atenção das autoridades que estavam na entrada da subestação de energia, que começavam a ficar desconfiados...

O garoto tentava deixar Magnemite para trás, mas ele ainda o seguia, parecia querer observar seus movimentos. Estava o metálico curioso para saber o que Nico procurava? Logo o rapaz notou que o barulho de faíscas não havia desaparecido e que aquele Magnemite não era o único causador deles. Helius farejava a região quando Magnemite deixou de atacá-lo com ondas supersônicas e começou a apenas segui-lo silenciosamente.

Não demorou muito para que o cão notasse a presença de vários fios soltos na parte lateral daquele gerador central. Eles ainda estavam descarregando alguma energia restante das reservas para a terra e a forma com que eles estavam cortados mostrava que a intervenção era com toda certeza humada. Tesouras grandes e afiadas e provavelmente eletricamente isoladas foram utilizadas. Mas por que causar um apagão que confundiu os gerenciadores da subestação os fazendo pensar em uma sobrecarga elétrica dos geradores biológicos? Quem teria tal intenção?

Nico então notava um foco de luz ao longe sendo jogado próximo de onde ele se encontrava com Growlithe e o agora silencioso Magnemite. Se pegassem ele com a luz da lanterna ali dentro ilegalmente ele poderia se meter em encrencas e até ser julgado como responsável pela falha da eletricidade!

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#001: O começo de tudo? FuT9MRk
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