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Capítulo 16 - Em boa companhia

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Aquela situação estava beirando o ridículo. Primeiro porque estava mais evidente do que nunca que aquele ali não era Jake. Aquela forma de criticar e falar não era nem um pouco parecida com a do Jake original. E se fosse ele, teria sofrido uma lavagem cerebral, já que Blake nunca viu ele dizer tantas frases sem usar uma simples gíria ou derivado.

Os argumentos do rapaz também não faziam sentido. Era tanta coisa sem fundamento que Blake nem sabia por onde começar a contra-argumentar. Mas o que mais chamava a atenção era a forma como a idosa parecia se divertir com tudo aquilo. Somando isso ao fato de que Jake parecia ignorar a presença da mulher, ficava evidente de que ela tinha algum envolvimento naquilo.


- Jake, se é isso que você realmente sente, peço para que respire fundo e reflita um pouco a respeito de tudo que você falou. Você sabe que são acusações sem fundamento. - Blake então se virou para a idosa. - Você acha engraçado usar a imagem de pessoas que eu me importo para tentar brincar com meus sentimentos? Eu considero esse seu jogo algo covarde. Não enrole mais e diga logo o que você quer de mim.

O até então calado Rufflet enfim se manifestava. Agitava suas asas furioso, como se estivesse dando uma bronca nela. Por ainda ser filhote, estava conhecendo o mundo e não compreendia muita coisa. Mas estava bem claro para ele que aquela idosa não era uma boa pessoa.

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Ficava nítido o quanto aquela sequência de estranhos momentos vinha tirando o controle emocional de Blake, afinal, ao pedir discernimento a seu irmão e ao atacar a senhora de uma forma que, muitos, poderiam achar até uma ação um pouco rude, uma vez que aquela não era uma pessoa da mesma idade do jovem McBride, a certeza sobre o descontrole do treinador se mostrava mais e mais aparente. Fato este que, pela forma com que a sexagenária olhava para o rapaz, com um sorriso largo no rosto sem ao menos se importa com o que lhe foi dito,  evidenciava o quanto aquele momento parecia seguir caminho traçado e preparado por aquela mulher.

No entanto, engana-se quem imaginou que a mulher se deixaria abater pelas ações do treinador, já que, sem mostrar qualquer tipo de incomodo, a idosa retomou sua caminhada enquanto discursava uma incógnita de palavras:

- Não sou eu que estou brincando com seus sentimentos. Quem está fazendo isso é você mesmo! Independente do que viva, lute para descobrir sua real posição. Afinal isso irá ser de fundamental ajuda...

Então, quando menos esperou, Blake viu novamente o cenário a seu redor mudar completamente sua estrutura, pois, curiosamente, todo um aparente efeito luminoso tomou conta do lugar consumindo tudo que realmente  existia ali. Incluindo a nervosa sósia de seu irmão Jake.

Com isso, enquanto Blake se via em um lugar completamente novo, florido, com flores de todas as tonalidades se espalhando pelo chão, uma grama de um admirável verde e um relevo com vários pontos de acentuação, restava a ele encontrar um novo caminho para seguir a partir dali. Restava esperar pelo que o solitário treinador faria a partir dali, porque, no fim, tanto a velha quanto seu irmão haviam desaparecido sem deixar qualquer pista sobre o paradeiro de cada um.

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Aquilo mais parecia um ciclo sem fim. A idosa novamente falava um monte de baboseira sem sentido para McBride e tudo o que o rapaz conseguia sentir era que ele estava apenas perdendo seu precioso tempo com o falso moralismo alheio. Uma simples travessia por uma rota se transformou numa viagem psicodélica.

Exausto com tudo aquilo e vendo uma nova paisagem em sua frente, o rapaz simplesmente ignorou tudo que aconteceu nos últimos momentos e andou sem rumo pela rota.

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A atitude tomada por Blake diante da nova modificação de cenário evidenciava o quanto aquelas sequências de acontecimentos estavam mexendo, e muito, com o psicológico do jovem treinador, afinal, depois de ser atacado por seu irmão e ter de observar a risada debochada da senhora, que ele acreditava ser a responsável por tudo aquilo, o rapaz não suportou a ideia de ser novamente "teletransportado" para um lugar ainda mais bonito que o anterior, mas que certamente reservaria uma situação igual ou um pouco pior do que as já vividas. O que, no fim, para o herdeiro dos McBride estava mais parecendo uma "encheção de linguiça" para esconder por mais tempo o real motivo da presença dele naquele lugar.

Então, procurando não dar brecha para qualquer novo acontecimento, ou simplesmente para encurtar o tempo do novo ataque psicológico que certamente estava próximo de acontecer, pelo menos era isso que ele parecia estar esperando, Blake seguiu em caminhada pelo admirável campo florido demonstrando não temer qualquer coisa que estivesse por vir. Sendo que, tal atitude, no fim, rendeu mesmo os primeiros sinais do que lhe aguardava, já que, sem que ele pudesse imaginar como ela se materializara ali, o futuro criador foi surpreendido com a aparição da misteriosa senhora, porém, agora, ela portava uma buquê, certamente colhido daquele campo, que, sem a menor cerimônia, ela ofereceu ao rapaz enquanto falava:

- Acho que ele poderá ser de grande ajuda para a conversa que lhe espera. - Foi o dito pela velha enquanto ela estendi o perfumado buquê na direção do rapaz enquanto, visivelmente, fixava seu olhar em um ponto há alguns metros dali.

Graças a tal atitude, principalmente pelo reflexo do seres humanos de direcionarem sua visão ao mesmo ponto onde um outro individuo está olhando, o que muitos consideram apenas como curiosidade, Blake se deparou com algo que provavelmente animaria aquele dia tão massante, pois, há alguns metros a leste do campo de flores, o rapaz de Slateport observava sua amada Miranda em posse de uma singela flor olhando para o horizonte. Com isso, agora, restava saber como Blake reagiria aquele momento, uma vez que, sem novamente perceber, o rapaz estava apenas na companhia do buquê lhe entregue pela senhora, item que ele inexplicavelmente não sabia como havia parado em suas mãos.

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Mais uma vez a idosa fazia uma aparição e dessa vez ela arranjava um jeito de deixar McBride com um grande buquê de flores em suas mãos. O rapaz não entendia ao certo o que estava acontecendo, mas logo avistou Miranda e decidiu averiguar os fatos. Ela havia desaparecido diante de seus olhos momentos atrás e Blake não sabia determinar ao certo se aquela loira seria verdadeira ou alguém com uma personalidade completamente contrária a original.

Ainda assim, a visão de sua amada o confortava um pouco. Preparado para o que pudesse vir, o rapaz caminhou até ela e ficou curioso para ver como ela reagiria com o reencontro. Ele permanecia com o buquê de flores em suas mãos, sentindo-se na obrigação de seguir a risca o que a velha mandava para ver se ela explicava logo o que estava acontecendo. Ele deveria entregá-las para Miranda?

Quando ele finalmente chegou diante de sua amada, deixou que ela falasse primeiro. Apenas a cumprimentou com um largo sorriso e um aceno amistoso. Era o melhor que podia se fazer, já que, depois de tanta coisa sem explicações plausíveis acontecendo, ele não sabia o que ela iria falar ou fazer.

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Sem saber ao certo o que a presença da possível Miranda queria dizer, uma vez que, depois da aparição nem um pouco tranquila de Jake e de Eva, era correto não esperar por algo tão simples como aquele cenário aparentava ser, Blake decidiu por agir da forma mais precavida possível. Assim, tentando de todas as maneiras minimizar ao máximo suas reações, o futuro criador pokémon se aproximou silenciosamente de sua amada portando o buquê de flores entregue pela estranha mulher e na companhia de seu fiel Rufflet. Conjunto de coisas que, no fim, poderia de alguma forma tranquilizar a jovem Musgraves, isso caso ela por alguma motivo estivesse realmente aflita.

Então, quando Miranda enfim se deu conta da presença do primogênito dos McBride, ela virou-se para ele e começou a encará-lo de um modo que o rapaz certamente nunca havia sido observado por sua real namorada. Sendo que, isso, deu indícios, mais do que nítidos, que a bela moça a frente de Blake não era bem quem ela aparentava ser. Fato que foi definitivamente provado após as palavras enfim proferidas por ela:

- Sou mesmo quem aparento ser Blake? Você não pode estar se confundindo como das outras vezes? - E apanhando o buque da mão do rapaz, que não conseguiu não deixar levá-lo, ela continuou falando enquanto caminhava cheirando as flores esporadicamente: - Você não está com raiva disso? Todos estas aparições só estão servindo para bagunçar sua mente, isso é ruim, não? Você não está com vontade de explodir é acabar com tudo isso? Em Blake, vamos! Pare de ser tão bom, mostre que você não é nada do que eles pensam sobre você. Você tem defeitos como todo mundo, não é mesmo?


Diferente do escutado nas outra aparições, o rapaz começou a se dar conta do que poderia estar causando aquela sequência de estressantes e inexplicáveis momentos. Entretanto, agora, restava saber se o McBride suportaria mais um jogo psicológico que mais uma vez se iniciava ou ele enfim sucumbiria aos constates ataques. O que já estava virando algo bastante exagerado para um dia onde nada de preocupante era esperado.

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Não bastava a resposta fria de Miranda, a forma como o pequeno Rufflet reagiu ao ver a loira deixou bem claro que provavelmente Blake estava tendo outra visão diante de seus olhos. Porém, diferente das últimas vezes, o rapaz não conseguia sentir raiva e nem criticar. A imagem de Miranda era muito forte e seu amor pela jovem eram puro e verdadeiro. Apesar disso, ele se defendeu bem como pode e ficou curioso para saber qual seria a provável resposta dela.

- Sim, eu sinceramente estou exausto desses joguinhos psicológicos. Não sei o que eu fiz para merecer isso. Mas... quem disse que eu sou tão bom assim? - Dizia McBride, virando-se de costas para a Miranda e concordando em partes com o que ela falou. - Não me recordo de ter falado que eu sou perfeito ou que não tenho defeitos. Apesar de ser focado, sou desastrado. Minha curiosidade apesar de ser ótima para as ciências as vezes me faz me intrometer em situações que não sou chamado. Sou corajoso na hora de defender as pessoas que eu amo, mas as vezes me falta coragem para revelar meus verdadeiros sentimentos por elas...

A última frase foi a que soou mais melancólica. Ela fez Blake recordar-se das dificuldades que ele e Miranda tiveram no início de sua relação, já que nenhum deles tinha coragem de aceitar o que um sentia pelo outro. E, apesar de sentir-se mais tranquilo ao ver sua amada, ele sabia que não se tratava dela. Decidiu então colocar sua curiosidade em prática e ver qual seria a resposta. Afinal, ele mal podia esperar para se ver livre daquela maldita trajetória que estava naquele momento.

- Falando em minha curiosidade... Poderia me explicar onde estamos exatamente? E por que justamente eu fui parar aqui?

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Diante daquela sequência de inevitáveis situações, pelo menos era isso que todos aqueles momentos aparentavam indicar, Blake tratou de mudar sua forma de lidar com tudo aquilo, já que, nitidamente procurando se tornar o que aquela espécie de jogo psicológico queria que ele se tornasse, o treinador de Slateport usou a brecha dada pela ilusão em forma de Miranda para começar a ter respostas do porquê de sua presença naquele desagradável ambiente. Afinal, independente do que estivesse por vir, agir daquela maneira era um caminho ainda não adotado por ele, e, isso, querendo ou não, poderia ser a melhor decisão a ser tomada em tempo cada vez mais insuportáveis, pelo menos era isso que o rapaz demonstrava sentir.

As perguntas feitas pelo herdeiro dos McBride fez com que a falsa Miranda tomasse uma atitude um certamente curiosa, ja que, depois de escutar o que lhe foi direcionado, a jovem voltou-se para o rapaz, fixou seu olhar nele e, com uma voz calma, que já havia sido observado, disse:

- Em que momento você vai parar de questionar sobre o lugar onde está para enfim olhar para si mesmo atrás das respostas que quer? É tão difícil juntar as peças que parecem estar diante de ti?

Entretanto, antes mesmo que o aspirante a criador pokémon pudesse responder aquelas insinuações, ele foi surpreendido por um forte urro seguido de um característico bater de asas se aproximando do lugar onde ele estava. E, ao se virar, atitude que seria tomada por qualquer ser humano ao ser pego de surpresa, o rapaz se deparou com o aterrizar de um Charizard a poucos metros de sua posição completamente enfurecido e lançando fogo em todas as direções. Mas, no fim, o que chamou mesmo a atenção foi o saltar de Joul Terri que, caminhando, com uma fisionomia nada calma, falava aos berros:

- EM BLAKE? É TÃO DIFÍCIL ASSIM? OU VOCÊ PRECISA DE AJUDA PARA MOSTRAR QUEM VOCÊ REALMENTE É?

Um forte vento fez com que todo o campo florido liberasse parte das pétalas e polens que o formava pelo ar de todo o lugar enquanto Joul terminava suas palavras a centímetros de Blake. Agora, restava saber como o rapaz lidaria com mais aquela situação.

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A resposta de "Miranda" acabou deixando Blake curioso. A idosa já havia falado para ele olhar em seu interior e pensar em suas atitudes, mas ela não havia falado aquilo da mesma forma que a loira. Musgraves dava a entender que a pergunta correta seria quem Blake era e não onde Blake estava. Talvez ele teria conseguido matar a charada a tempo se não fosse um Charizard trazendo um Joul Terri revoltado.

Após ver a figura de seu amigo gritar e fazendo questão de mostrar sua rebeldia, a primeira atitude de Blake talvez acabasse sendo considerada hilária por alguns: com cara de nojo, Blake passou a mão em seu rosto para limpar todo o cuspe de Joul, já que ele havia gritado a centímetros de sua face e ninguém consegue gritar daquela forma sem acabar se cuspindo.

Mesmo com aquela atitude meio rude, Blake não se abalou. Não havia sido a primeira vez que alguma figura conhecida estava agindo de forma atípica. Ao invés disso, McBride acabou mostrando um lado um pouco mais irônico seu a soltar uma resposta da ponta de língua:


- Posso até descobrir quem sou eu, mas acho que antes disso você deveria fazer uma terapia para controlar essa raiva! Primeiro banca o revoltado no telefone e agora vem gritar na cara dos amigos? Tá ficando feio pra você, Joul...

Enquanto falava aquilo para Joul, Blake aproximava-se de Miranda, tentando refletir e entender o que ela estava querendo dizer com quem ele era. Se aquele fosse um sonho lúcido como o rapaz supos anteriormente, ele simplesmente poderia ser qualquer coisa.

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Diante de um cenário nem um pouco amistoso, pelo menos era este tipo de ambiente que o rodeava no momento, Blake demonstrou certo nível de autocontrole que merecia até ser parabenizado, afinal, independentemente da forma com que o Terri se aproximou dele, o treinador de Slateport lidou muito bem com a situação, de uma forma que, muitos, considerariam como uma nítida afronta. Entretanto, provando que as primeiras conclusões do McBride, sobre aquele ambiente, pareciam mesmo ter algum sentido, Joul apenas acompanhou o caminhar do rapaz enquanto o observava com um preocupante olhar, o que certamente indicava que o recém-chegado poderia estar tramando algo novo depois de tudo que lhe foi dito. Fato que, por algum motivo, era compartilhado por seu Charizard, já que o pokémon Fire/Flying continuava a urrar enquanto batia suas asas e lançavas grandiosas labaredas de fogo pelos ares.

Mas, naquele tempo, o que realmente importava para Blake era a presença da possível Miranda e o que a havia levado a dizer aquelas palavras, pois, pelo menos era isso que ele pensava, aquela tinha sido a primeira vez que as coisas começavam a fazer sentido em todo aquele rebuliço de situações e encontros. Porém, antes mesmo que ele pudesse dizer algo a garota que o olhava de uma forma visivelmente apática, Blake teve sua atenção novamente desviada, uma vez que, da mesma forma com que Joul apareceu, Margo, provando também estar bem, surgiu de um lado contrário a atual posição do rapaz. E da mesma forma com que o Terri começou a agir, divergindo na forma com que as palavras eram proferidas, perceptivelmente mais calmas, a desaparecida garota começou a falar:

- Depois de ter que lidar com o sumiço repentino de um amigo, um possível caso de traição, uma demonstração de descontentamento de um amigo, uma nítida tentativa de sedução, um ataque direto em nome da família e tantas outras situações comprometedoras, você não está lá muito calmo? Nada disso, em algum momento, abalou sua estrutura emocional? - Dizia Margo enquanto caminhavam se posicionando em um ponto as costas de Blake. - Vamos Blake, nos conte como você consegue todo este autocontrole. Sua mente vem guardando tanto coisa  que é praticamente impossível nada te abalar.

Blake poderia até achar que tudo aquilo que Margo o dissera, ou qualquer outra coisa já dita, não fazia sentido algum. No entanto, pela forma com que as coisas vinham sendo conduzidas, ficava mais e mais claro o que tudo aquilo aparentava ser. Sendo assim, agora, restava saber como ele continuaria a lidar com tudo aquilo, porque, no fim, a forma com que cada situação vinha sendo trabalhada nitidamente estava incomodando o responsável por tudo aquilo, porém, por quê?

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