Um novo dia
Estava lá ele, Alberto Biya, o maior de todos os monotreinadores, escalando o que era para ele seu maior desafio até então: o Mt. Silver. As pedras daquela montanha eram extremamente perigosas, muitas vezes soltando e quase levando nosso treinador á uma queda livre de milhares de metros. Mas ele persevera mesmo durante o seu maior momento de aflição. Seu objetivo, o cume daquela montanha, estava cada vez mais perto. De passo em passo, ele olha para cima e vê que o paredão que escalava estava muito perto de acabar. Isso o inspira a criar energia extra para finalmente se aproximar da borda, até que, antes que percebesse, estava ali, de pé, no cume daquela enorme montanha.
Cansado, ele deita no chão nevado daquela montanha, mas em sua mente havia uma explosão de alegria, ele finalmente havia conseguido passar por aquele teste. Ele levanta a cabeça para contemplar toda aquele local, mas se depara com algo... incomum... Junto á ele, naquele cume, havia um Slowpoke. A presença daquela criatura acabou com todo o ânimo do treinador, como ela havia chegado ali? Ele se levanta, e tenta conversar com aquele pokémon, que sempre mantinha aquela expressão de um paciente em estado vegetativo, basicamente morto. Mas como se comunicar com aquele animal? Com dúvidas, Alberto tenta falar na língua dele:
- Humm... Sloooooow?
- Você completou seu desafio supremo, desde aquele acidente você sofreu, a todo o momento você ansiava por dar a volta por cima. A sua perseverança em seguir seu sonho foi tamanha, que atraiu minha atenção. - a criatura responde com uma voz grossa, talvez de forma telepática, já que seu corpo não se moveu- Eu venho o observando, senhor Biya.
- Mas quem é você?
- A muitos séculos eu e meu povo alcançamos o entendimento superior, desistimos de nosso primitivo sistema nervoso, mas obtivemos uma incrível capacidade cerebral e telepática. Venha Alberto, suba em cima de mim, lhe mostrarei todos os segredos do universo, pois você é merecedor.
Sem entender nada, o treinador nada mais podia fazer do que obedecer aquele Slowpoke. Montando nele, grande foi a sua surpresa ao ver que ele começou alçar voo. Logo ele estava nas nuvens, e não teve como não notar que o rastro que aquele animal deixava no céu eram folhas. As folhas eram longas, se originando do caule e cheias de "zig-zagues". O interessante é que a fumaça que era deixada também começou a deixar os olhos do treinador e do Slowpoke vermelhos. Ao ver essa cena, o homem de quarenta anos não pode se aguentar e disse:
- Nossa... Isso é muito "rock botânico"... Rock botânico?... O que que eu to falando?
Antes que pudesse entender o que acabou de falar, Alberto se vê deitado em sua cama, com um pequeno papagaio em cima dele, o bicando, no esforço de o acordar. Ele diz:
- ACORDA!! HOJE UM NOVO DIA UM NOVO TEMPO QUE COMEÇOU!!
- Hã? O quê?
Alberto passa a mão na cabeça e se levanta, obrigando o pássaro e sair de cima dele e pousar em seu ombro. Como o próprio Chatot havia dito, hoje era um novo dia, uma nova aventura, para aquele homem barbudo. O quarto de Alberto era cheio de pôsteres e capaz de revistas aonde ele os estrelava. Além disso, havia um armário de vidro, com uma quantidade considerável de troféus e medalhas que ele recebeu em sua época de esportista famoso.
A residência aonde ele se encontrava estava em seu nome, comprada pelo seu pai á muitos anos antes e deixada para ele como herança. Não era exatamente uma mansão, mas era espaçosa, possuía dois andares e se localizava em uma área residencial na área ocidental da cidade. Ele já pensou em alugar aquele lugar enquanto viajava, mas não queria ver estranhos morando no lugar aonde ele passou boa parte da vida dele.
A casa, porém, estava mais viva do que já esteve á muitos anos. Pois, como o terreno era espaçoso, ele permitiu seus pokémon andassem pela casa livremente, desde que fossem comportados, e por sorte, eles não causaram nenhum problema (ao menos ele não viu nada).
Ele acorda e organiza a sua equipe, levando todos á cozinha para comerem um café da manhã reforçado, enquanto Alberto explicava a eles o que fariam hoje:
- Caso não saibam, estamos atualmente no inverno, e Hoenn é o local aonde as aves de outras regiões migram durante o inverno. O que quero dizer com isso é que há espécies estrangeiras por aí, então podemos encontrar pokémons fortes e raros. Vamos primeiro ao centro da cidade para ver se encontramos algum pokémon, mas, se não tivermos sucesso, tenho certeza que encontraremos algo na periferia, já que lá se encontram boa parte das plantações da cidade e deve atrair algum animal. Estão comigo?!
O treinador é respondido por uma confirmação sonora dos seus companheiros, que gostam do plano de seu treinador. Contente com isso, ele logo se arruma para explorar a cidade que viveu toda a sua vida.
O único pokémon que continuou liberado de sua pokéball foi San, o Furfrou, que Alberto manteve ao seu lado pois queria aumentar seu vinculo que aquele cachorro marrom. Então, ele segue para o centro, aonde os prédios mais importantes da cidade se localizavam.
OFF / Informações :
Olá querido narrador que virá a me narrar, espero que tenhamos uma rota legal. Para dar uma ideia do que pretendo fazer nessa rota, meus objetivos nessa rota são, em ordem de prioridade:
- Participar do Swarm e ver se acho um pokémon bacana;
- Treinar todo o time, menos o Chatot (ele está num nível muito alto em comparação ao resto do time).
No mais, tenho a cabeça aberta pra qualquer plot que elabore pra rota ^^
- Participar do Swarm e ver se acho um pokémon bacana;
- Treinar todo o time, menos o Chatot (ele está num nível muito alto em comparação ao resto do time).
No mais, tenho a cabeça aberta pra qualquer plot que elabore pra rota ^^
Não é Normal