Pokémon Mythology RPG
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[Capítulo Terceiro] O alpinista retorna á sua terra

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Um novo dia


Estava lá ele, Alberto Biya, o maior de todos os monotreinadores, escalando o que era para ele seu maior desafio até então: o Mt. Silver. As pedras daquela montanha eram extremamente perigosas, muitas vezes soltando e quase levando nosso treinador á uma queda livre de milhares de metros. Mas ele persevera mesmo durante o seu maior momento de aflição. Seu objetivo, o cume daquela montanha, estava cada vez mais perto. De passo em passo, ele olha para cima e vê que o paredão que escalava estava muito perto de acabar. Isso o inspira a criar energia extra para finalmente se aproximar da borda, até que, antes que percebesse, estava ali, de pé, no cume daquela enorme montanha.

Cansado, ele deita no chão nevado daquela montanha, mas em sua mente havia uma explosão de alegria, ele finalmente havia conseguido passar por aquele teste. Ele levanta a cabeça para contemplar toda aquele local, mas se depara com algo... incomum... Junto á ele, naquele cume, havia um Slowpoke. A presença daquela criatura acabou com todo o ânimo do treinador, como ela havia chegado ali? Ele se levanta, e tenta conversar com aquele pokémon, que sempre mantinha aquela expressão de um paciente em estado vegetativo, basicamente morto. Mas como se comunicar com aquele animal? Com dúvidas, Alberto tenta falar na língua dele:


- Humm... Sloooooow?

- Você completou seu desafio supremo, desde aquele acidente você sofreu, a todo o momento você ansiava por dar a volta por cima. A sua perseverança em seguir seu sonho foi tamanha, que atraiu minha atenção. - a criatura responde com uma voz grossa, talvez de forma telepática, já que seu corpo não se moveu- Eu venho o observando, senhor Biya.

- Mas quem é você?

- A muitos séculos eu e meu povo alcançamos o entendimento superior, desistimos de nosso primitivo sistema nervoso, mas obtivemos uma incrível capacidade cerebral e telepática. Venha Alberto, suba em cima de mim, lhe mostrarei todos os segredos do universo, pois você é merecedor.

Sem entender nada, o treinador nada mais podia fazer do que obedecer aquele Slowpoke. Montando nele, grande foi a sua surpresa ao ver que ele começou alçar voo. Logo ele estava nas nuvens, e não teve como não notar que o rastro que aquele animal deixava no céu eram folhas. As folhas eram longas, se originando do caule e cheias de "zig-zagues". O interessante é que a fumaça que era deixada também começou a deixar os olhos do treinador e do Slowpoke vermelhos. Ao ver essa cena, o homem de quarenta anos não pode se aguentar e disse:

- Nossa... Isso é muito "rock botânico"... Rock botânico?... O que que eu to falando?

Antes que pudesse entender o que acabou de falar, Alberto se vê deitado em sua cama, com um pequeno papagaio em cima dele, o bicando, no esforço de o acordar. Ele diz:

- ACORDA!! HOJE UM NOVO DIA UM NOVO TEMPO QUE COMEÇOU!!

- Hã? O quê?

Alberto passa a mão na cabeça e se levanta, obrigando o pássaro e sair de cima dele e pousar em seu ombro. Como o próprio Chatot havia dito, hoje era um novo dia, uma nova aventura, para aquele homem barbudo. O quarto de Alberto era cheio de pôsteres e capaz de revistas aonde ele os estrelava. Além disso, havia um armário de vidro, com uma quantidade considerável de troféus e medalhas que ele recebeu em sua época de esportista famoso.

A residência aonde ele se encontrava estava em seu nome, comprada pelo seu pai á muitos anos antes e deixada para ele como herança. Não era exatamente uma mansão, mas era espaçosa, possuía dois andares e se localizava em uma área residencial na área ocidental da cidade. Ele já pensou em alugar aquele lugar enquanto viajava, mas não queria ver estranhos morando no lugar aonde ele passou boa parte da vida dele.

A casa, porém, estava mais viva do que já esteve á muitos anos. Pois, como o terreno era espaçoso, ele permitiu seus pokémon andassem pela casa livremente, desde que fossem comportados, e por sorte, eles não causaram nenhum problema (ao menos ele não viu nada).

Ele acorda e organiza a sua equipe, levando todos á cozinha para comerem um café da manhã reforçado, enquanto Alberto explicava a eles o que fariam hoje:


- Caso não saibam, estamos atualmente no inverno, e Hoenn é o local aonde as aves de outras regiões migram durante o inverno. O que quero dizer com isso é que há espécies estrangeiras por aí, então podemos encontrar pokémons fortes e raros. Vamos primeiro ao centro da cidade para ver se encontramos algum pokémon, mas, se não tivermos sucesso, tenho certeza que encontraremos algo na periferia, já que lá se encontram boa parte das plantações da cidade e deve atrair algum animal. Estão comigo?!

O treinador é respondido por uma confirmação sonora dos seus companheiros, que gostam do plano de seu treinador. Contente com isso, ele logo se arruma para explorar a cidade que viveu toda a sua vida.

O único pokémon que continuou liberado de sua pokéball foi San, o Furfrou, que Alberto manteve ao seu lado pois queria aumentar seu vinculo que aquele cachorro marrom. Então, ele segue para o centro, aonde os prédios mais importantes da cidade se localizavam.


OFF / Informações :


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Off: Olá, Just! ^^ Que viagem sua narração no sonho. kkkkkkkkkkkkk Adorei.

Alias... Espero que nos divirtamos! ^^ Apenas talvez eu vá inverter um pouco as metas de seu personagem, mas te garanto que terá tudo que desejar. Kkkkkkkkkk


Depois de acordar de seu sonho - e que sonho... - e tomar um café da manha reforçado ao lado de seus pokémons na casa em que por tanto tempo morara em Fallarbor, Biya enfim retira-se do lugar, partindo para as já conhecidas ruas da cidade. Aquele era um lugar realmente interessante... Mesmo que o inverno não parecesse ser realmente drástico em Hoenn, não se distanciando muito de um dia quente de verão, a paisagem da cidade não se alterara tanto, mantendo sempre seu aspecto natural... Quer dizer, ver um campo gramado, ou um jardim verdejante, repleto de flores, não era algo realmente comum por ali, talvez por sua posição geográfica, perto demais da Meteor Falls, ou por sua proximidade com um vulcão que por muito tempo jogou suas cinzas próxima à cidade.

Mas, ainda assim, haviam pequenos campos de cultivos em cantos isolados da cidade. De alguma forma, aquela paisagem parecia refletir bem sobre Alberto - Pelo menos para mim. - o chão de terra batida sobre o qual várias casas sem muito luxo foram construídas, mas que ainda assim abrigavam e acolhiam diversas pessoas, que trabalhavam diariamente em seus campos, gerando suficiente lucro para se manterem e viverem tranquilamente, longe de todo o transito e loucura de grandes centros.

Esta era a paisagem que o homem de quarenta anos via ao seu redor. Via várias crianças correndo de suas casas sobre o sol da manha que acabara de se iniciar, algumas com mochilas em suas costas, prestes a ir para a escola, ou qualquer outro lugar que julgassem úteis tais mochilas. Outros, simplesmente corriam de um lado para outro em meio às calçadas da cidade, se divertindo. Mas, havia algo mais ao seu redor... Algo que o homem poderia não ter se atendado desde o início... Algo que talvez, muito provavelmente, mudaria boa parte de sua história. Mas, para isso, precisaríamos voltar um pouquinho no tempo... Que tal voltarmos, primeiramente à sua apresentação no Contest da cidade em questão?

-//-

O contest de Fallarbor... O primeiro Contest que ocorrera na terra do homem. O primeiro Contest em que Biya participara. Alguém estava alí. Alguém que o homem nem mesmo notara, afinal, haviam tantas pessoas ali presente, e ele tinha que se focar em sua apresentação... Mas a pessoa estava ali, entre a multidão que o observava. Tudo ocorrera relativamente bem em sua apresentação principal. Conseguira inclusive uma boa pontuação. Mas, quando chegara em sua apresentação de batalha, seu pokémon fora cruelmente derrotado por uma garota que sem entender muito das regras de um Contest, o derrotou logo em seus primeiros movimentos... Mas ainda assim, a pessoa continuava ali, talvez agora um pouco desanimada.

Entretanto... Adiantemos um pouco mais o relógio. Mais exatamente adiantemos o relógio para o exato momento em que Biya abria a porta de sua casa pela manha seguinte, atravessando-a junto a seu cão.

-//-

O rapaz estava ali, escorado em um poste em frente à casa de Alberto. Seu olhar um tanto baixo tentava focalizar na face de Alberto, sem que necessitasse chamar sua atenção. Seu corpo era alto, tanto quanto Alberto, e estava em forma. Vestia um chinelo em seus pés, uma bermuda khaki e uma camisa simples, nada diferente de uma vestimenta cotidiana. Seus cabelos eram castanhos, assim como seus olhos, e em seus lábios, havia um cigarro, levado até lá por sua mão, que não demorara muito para então afastá-lo de sua boca. Não parecia ter mais de seus 20 anos, e nenhum pelo facial.

E agora, enquanto Alberto Biya caminhava pela cidade, aquele rapaz o seguia, olhos fixos nas costas do homem. O que ele desejava?

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Um novo dia


Fallabor era um lugar muito confortável para Alberto. Ele gostava muito da cidade. Desde seus campos semi-áridos até as plantações que existiam próximas ao rio da rota 114. Ele não gostava de todos os habitantes daquela cidade - isso seria impossível - mas ele tinha amizade com quase todos os habitantes antigos da cidade. Até algumas jovens deveriam o conhecer, já que ele sempre contava suas histórias para os outros em festas que ele era convidado, e as crianças gostavam de seu bom humor e aventuras.

Então, um passeio pela cidade não parecia uma má ideia. Mas, logo que abriu a porta de sua casa, viu um homem encostado em um poste do lado de sua casa, o observando. Sua face era vergonhosamente pelada, mas o alpinista resolveu não julgar a falta de bom senso de um jovem, já que ele mesmo era sem juízo em sua juventude.

Porém, além de sua nudez facial, aquele rapaz ainda era um fumante. Alberto nunca se acostumou com o cheiro de cigarro, em sua casa ninguém possuía esse costume, mas isso não passava de um leve incômodo, afinal, ele não iria falar para aquele homem parar de fumar e criar vergonha na cara - vergonha que no caso seriam pelos faciais - ele não estava sendo incomodado, então não iria incomodar o próximo.

Tudo poderia ter sido deixado por isso se ele não o continuasse a seguir o treinador. Isso o deixou inquieto. "Quem é ele? Será que é um fã meu? Não, ele é muito novo para isso... O que será que ele quer?", pensa Alberto.

Numa situação como aquela, haviam duas opções: confrontar ele e saber o que ele queria, ou tentar despista-lo. Ele não poderia fazer nenhum mal para ele, pelo menos por enquanto, afinal, era de manhã, haviam pessoas na rua, ele não iria atacar alguém em plena luz do dia.

Estava decidido, Alberto coça a orelha de seu Furfrou, num simbolismo para fazê-lo ficar atento, e gira em 180 graus. De frente com o rapaz, ele fala em tom amigável:


- Oi, tudo bem? Eu te conheço por acaso? Desculpe, eu já não tenho uma memória tão boa quanto antes...

OFF :


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OFF: PERDÃO. PERDÃO. PERDÃO. PERDÃO. Tive problemas com a internet de casa. Juro que tentei entrar pela faculdade mas acabou não rolando. Mas, já resolvi o problema com a internet, então, cá estou eu uma vez mais.


Alberto parecia de fato irriado com a ousadia do rapaz em sair de casa sem uma bela e formosa barba adornando sua face, o que para Alberto era algo simplesmente vergonhoso. Onde já se viu, quanta idiotice. O jovem diminuia a cada instante em seus conceitos, já que até fumante ele era. No entanto, o fato dele seguí-lo despertava interesse em Alberto... Por que ele estaria o seguindo? O que ele realmente desejava? Bem, eram dúvidas normais, já que nunca sabemos quem as pessoas mais próximas realmente são, quem dirá aqueles que nos são estranhos.

Com a dúvida em sua mente, Alberto decidira então virar-se e encarar o rapaz, que por um momento encarou seus olhos, mas no momento seguinte, ele desviou o olhar, voltando sua atenção a um poste qualquer até que o homem lhe dirigisse algumas palavras, perguntando sobre quem ele era, acentuando sua falta de memória. Em resposta, o rapaz quase se engasgara com o cigarro em sua boca, o que o fez cuspí-lo a um canteiro da calçada, como se não esperasse por uma abordagem tão direta do homem. Na verdade, sabia que esta provavelmente seria a reação dele, mas o jovem simplesmente não estava preparado para isso.

Com um olhar constrangido ele então encarava Alberto. O que ele faria agora? Faria o que viera fazer? Contaria a ele o que tinha para lhe contar?

- Eu... Bem... Eu sou apenas um fã. Vi sua apresentação no Contest, sabe... - Dizia o jovem. - E... Queria saber se eu poderia... Se você poderia me ajudar a treinar, sabe? Alias... Meu nome é Arthur.

Qual seria a reação de Alberto diante de Arthur?

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Um novo dia


Ao se deparar com a expressão daquele jovem, ficou claro para Alberto que, ironicamente, a pessoa mais nervosa com aquele encontro era a pessoa que o seguia. Aquela situação não era tão anormal para Alberto, já que este tinha consigo anos de carreira e de abordagens na rua de fãs, mas nunca imaginou que iria ser abordado por alguém pelas coisas que fez como um treinador. Isso, claro, inflou o ego daquele homem, que se sentiu como um talento natural na arte do treino daquelas criaturas que nem os nomes conhecia.

Uma coisa que acontecia sempre que passava por algum centro pokémon, em suas viagens, era ouvir garotos de 10 anos falando que o objetivo principal de um treinador é virar um "mestre pokémon". Talvez fosse mais uma baboseira dessas crianças malucas que brigam porque o amigo não usa bermida, mas "mestre pokémon" era uma palavra estranha para o quarentão. A única coisa que conseguia pensar era em um Sensei, um mestre, que ensinava um pupilo a se tornar um treinador melhor. Isso deixou aquele treinador curioso. No final, ele próprio queria achar um pupilo para si e completar o objetivo de ser um "mestre pokémon". Talvez fosse isso que faltasse em seu time para que ele se tornasse imbatível. Ao menos era essa a sua conclusão a respeito disso.

Logo, ver que um fã o reconheceu e queria que o ajudasse a treinar parecia sua oportunidade perfeita de virar um "mestre pokémon", seja lá o que seria aquilo. Ele parecia muito nervoso, mas isso deve ser comum entre os jovens quando encontram seus ídolos. Como a pessoa à sua frente estava mais nervosa, era função de Alberto ser a pessoa extrovertida e tentar acalmar os ânimos.


- Ah, um admirador do meu trabalho? Que bom, é a primeira vez que alguém vem falar comigo por causa da minha apresentação. Prazer Arthur, meu nome é Alberto. Sobre esse seu pedido, se conhecer algum lugar aonde possamos fazer isso, não tenho nenhum problema em ajudar um colega. Pode ser divertido.

O barbudo havia retornado poucos dias atrás, logo, não conhecia os key spots para batalhas pokémon da cidade. Ele conseguiria ir vendado da sua casa até a padaria mais tradicional da cidade, mas nunca teve o interesse de saber sobre pokémons, logo seu conhecimento daquela cultura de batalha na cidade era bem pequeno.
OFF :


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Alberto de fato estranhava o desejo do rapaz... Já estava acostumado com o assédio de seus fãs, mas, aqueles que conseguira ainda em seu auge, quando estava em sua melhor forma, um grande aventureiro. Entretanto, supreendia-se quando aquele rapaz o seguia alegando fazê-lo por suas habilidades em batalhas, e olha que o homem nem mesmo se considerava um grande e experiente treinador, mas, com seu ego mais uma vez inflado, decidia então aceitar a proposta do garota, se imaginando por um momento como um sensei do rapaz. No entanto... O rapaz, por sua vez, realmente não parecia em sua melhor condição.

- Por sua apresentação? - Repetia o jovem em um sussurro inaudível para os ouvidos de Alberto, de forma que à distancia ele nem mesmo ouvira, como se não entendesse, mas, logo emitiu um som de concordância. - Obrigado por me ajudar então, Alberto... - Disse o rapaz, agora encarando ao seu redor, como se buscasse encontrar algo, o tal lugar para batalhar. Mas, não havia nada do tipo, não por ali.

Com um fino sorriso em sua face, como se estivesse um tanto aliviado que não houvesse nenhuma espécie de campo por alí, o rapaz voltou a emitir algumas palavras. - Bem, não sou nativo daqui... Na verdade, até nasci aqui, sabe, mas, hum... Tive que me mudar ainda bebê, junto à minha mãe. Meu pai, até onde eu fiquei sabendo, ainda mora por aqui... Então, não sei de nada por aqui, mas, podemos procurar pela cidade, talvez? - E assim, o rapaz pôs-se a caminhar na direção de Alberto, com a mão em seus bolsos, de onde ao se aproximar, retirou um isqueiro do bolso direito e o estendeu para Alberto. - Aceita um?

E agora? Por onde começariam a busca por um campo para o treino dos dois? E qual seria a reação de Alberto ao cigarro de Arthur?

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Um novo dia


Algo na fala daquele rapaz deixou Alberto um pouco confuso. Ele não parecia tão entusiasmado com a sua apresentação. Mas tudo bem, desde Forina, aonde encontrou um rapaz bem lerdo e seu Slowpoke, Alberto já estava acostumado com o envolvimento com malucos, ainda mais quando ele próprio era um, até certo nível. Mas, por via das dúvidas, olhou para os olhos de Arthur, para ver se estavam numa cor diferente do habitual.

Se esse fosse um comercial falando sobre o uso de drogas, esse seria o momento que um mascote - muito provavelmente um Pikachu - do tamanho de uma pessoa apareceria e diria que o uso de drogas leva a dependência, ao câncer e a morte. Logo em seguida, o fumante iria se arrepender e tudo ocorreria bem.

Porém, isso não era um comercial, na verdade, o quarentão achou engraçado aquele ato dele, ao oferecer um cigarro para o alpinista. Talvez fosse alguma forma de educação que recebeu na infância para sempre dividir as coisas com os outros, mas é provável que os pais dele queriam dizer apenas as coisas benéficas. Apesar que, na mentalidade dele, era provável que o cigarro fosse algo que faria bem, mesmo que não fosse para o corpo.

Isso era mais uma diferença entre Alberto e Arthur. Alberto também tinha um vício, porém ele tinha experiência o suficiente para saber que não queria que outro ficasse no mesmo estado que ele já ficou. Mas, por educação, ele decide dar uma resposta educada e direta, sem demonstrar interesse ou deixar uma brecha, como um bom adulto faria:


- Não, obrigado. Eu não fumo. De qualquer forma, podemos ver se perto do centro da cidade há algum daqueles campos de uso público, ou, se não se importar, podemos achar um campo aberto. Se minha memória não falha, deve haver alguns campos desse jeito aqui por perto, eu acho que consigo guiar a gente até lá.

Seguindo a dianteira, o monotreinador decide confiar em sua memória da cidade para encontrar algum local para treinarem.

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Mesmo que incomodado com o cigarro do rapaz, o homem lhe dá uma resposta educada, rejeitando tal oferecimento de Arthur, que mesmo com toda a educação do homem, sentia-se um tanto constrangido, de forma que de imediato guardou o isqueiro prateado, que reluzia à luz do sol que iluminava também suas cabeças, em seu bolso. Não desejava, afinal, passar uma imagem negativa para Alberto. Não demorava muito para que Alberto logo começasse novamente sua caminhada, desta vez tentando guiar-se por suas memórias pelas ruas da cidade... Memórias frias, antigas, que a muito o homem sequer pensava em reviver, não quando havia tantas outras coisas belas para se observar e guardar em suas lembranças mundo à fora. No entanto, conforme caminhavam, pequenos fragmentos de lembranças suas vinham à sua cabeça, eram coisas simples... Como por exemplo a casa onde um amigo costumava morar, a primeira Crush, a tal padaria para a qual o homem costumava ir, coisas simples que o ajudavam a se guiar, mesmo que um tanto precariamente, pela cidade.

O rapaz seguia Alberto de perto, mas em silencio. De alguma forma, o simples fato de estar próximo de Alberto já era o suficiente... Para que estragar ainda mais as coisas com suas palavras, isso depois do incidente com o cigarro. Não demorou muito, entretanto, para que Alberto finalmente encontrasse uma espécie de campo de batalha. Era feito de terra batida, suas demarcações já haviam sumido a muito tempo. Algumas ervas daninhas cresciam sobre a terra, "decorando" tanto o campo de batalha como o que o cercava. As ervas subiam pelas grades que cercavam o campo, que alias, já estavam rotas em sua maioria, com alguns fios inclusive cortados, outros corroídos, na verdade, estava tudo muito enferrujado.

- Bem... Esse campo não parece ser usado por muito tempo, mas... Deve bastar. - Disse o rapaz enfim enquanto se precipitava na direção do portão que dava passagem ao campo de batalha. No entanto, fora suas trancas estarem enferrujadas, o portão estava cadeado. Ele olhou para os lados, não avistou ninguém fora Alberto e então escalou a grade. Pulando para o outro lado com grande facilidade, caindo ainda com pose, talvez já estivesse acostumado a escalar grades e muros. - Vem ou não? - Dissera o jovem mais uma vez, enquanto já seguia caminho para o centro do campo. - Bem que Rhyhorn precisa de um treino... - Sussurrava o rapaz para si mesmo enquanto continuava a caminhar.

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Um novo dia


Era sempre ela. A grande inimiga de Alberto em sua jornada se mostrou novamente: Mais uma cerca. Já bastava em Forina aonde perdeu vários minutos para conseguir ultrapassa-la, agora ele se encontrou novamente com sua adversária. Porém, desta vez, ela não era nada mais que um problema pequeno. Alberto descobriu que a ovelha negra de seu grupo, o Teddiursa ladino, era um excelente arrombador de portas e cadeados, aprimorando sua malandragem ao compensá-la com seu tamanho.

Ele era, entretanto, um pokémon estranho. Ás vezes não obedece, outras segue o seu mestre, mesmo não sabendo exatamente se é por pura boa vontade ou por interesse próprio. Ele, porém, tinha um interesse não muito sadio de roubar comida. Mas o alpinista já havia feito tratos com ele antes, e parecia confiar mais no lado sádico de Alberto. Então, ele libera seu bandido de estimação e diz:


- Nid! E aí meu urso do crime! Ta gostando da cidade? Não vou te incomodar muito, mas teria como abrir esse cadeado rapidamente? Deixa que eu te seguro. Se eu achar uma árvore com berries aqui nesse terreno, você está liberado pra comer até inchar, só não saia da minha visão, ou vai entrar na Pokéball. O que acha? Você ganha, eu ganho. Trato feito?

Normalmente aquele glutão ouvia aos pedidos do seu treinador quando envolvia duas coisas: Comida e liberdade da pokéball, já que ele prefere ficar fora dela. Mas Alberto não poderia contar totalmente com ele, mesmo que já tivesse ganhado um pouco mais de confiança desde que foi capturado.

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Arthur já havia saltado a grade quando Alberto tivera uma ideia de forma diferente para passar aquele obstáculo... Fazer o uso de seu ursinho, Teddiursa, que apesar de sua aparência fofa e bonitinha, revelava-se como um verdadeiro ladrãozinho mirim, como alguém que de alguma forma estava sob os cuidados de Alberto. Por hora, ele se aproveitava das habilidades do pequenino... Mas, até quando? Até que ponto a personalidade do pequenino poderia chegar, e seria seu mestre capaz de saber equilibrar este ponto de sua personalidade? Talvez até quem sabe, convertê-la, ou, na minha singela opinião de narrador, aprimorá-la, destacar o que há de bom e "podá-lo" naquilo que poderia "apodrecê-lo"... Bem... Isso de fato não é algo que ocorrerá da noite para o dia. Demandará tempo. Muito tempo. Tempo demais para me preocupar em escrever muito mais sobre ele.

O ursinho examinou seu treinador com uma expressão que poderia ser chamada de neutra, mesmo que em seus pensamentos estivesse se questionando sobre o rapaz. Encarou a cerca por um momento, como se estivesse analizando a situação... Não havia muito com o que perder, pelo contrário, bastava abrir aquela coisa e logo iria poder passar um tempo fora daquela pokéball, e até, quem sabe, alimentar-se à sombra de alguma árvore local, então, não demorou muito para se adiantar na direção da grade e com um de seus "dedos" erguidos, uma de suas garras reluziram à luz do sol, aumentando um pouco de tamanho, enfiou-a na fenda do cadeado e alguns instantes depois, ele se destrancou, fazendo com que uma corrente despencasse ao chão de terra, destrancando o portão.

Teddiursa sem receber qualquer outro comando de seu treinador se pôs a correr para o interior daquele campo. Mesmo que ele fosse um ladrãozinho, ainda havia um lado engraçado no pequenino, que neste momento se colocava a correr pelo campo. Arthur sorria para Alberto, notando que ele decidira entrar no local, mas, ao mesmo tempo, estava um tanto decepcionando, e isso ficou evidente em seu sussurro liberado quando virava sua face para caminhar até um ponto do terreno que julgou ser o ideal para sua posição. - Era só pular a grade... - Ao virar-se, no entanto, para Alberto, já estava com uma pokéball em sua mão. Não demorou muito também para que um lampejo prateado irrompesse da mesma, voando para o chão, e ao se chocar com o mesmo, tomar forma de um quadrúpede de corpo rochoso, era Rhyhorn.

- Quando estiver pronto, velhote. - Seu sorriso no entanto se alargava bastante. Não julgava chamá-lo de velhote como algo positivo, e isso sequer soara negativamente em suas palavras, pelo contrário, isso o agradava, fazia com que sentisse que estava mais próximo de Alberto.

[Capítulo Terceiro] O alpinista retorna á sua terra Rhyhorn

Off: Perdão a demora, acabei esquecendo de postar aqui.

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