off :
Hey o/ post ficou um pouco extenso e.e
15:40
Venonat rodopiava no ar tentando alcançar a Koffing e o Gastly que flutuavam ao seu redor. O fantasma gargalhava toda vez que o inseto caia de cara no chão ou se chocava contra uma das várias árvores que cercavam o lugar. A Koffing mantinha a mesma expressão desde o dia que Vincent a conheceu. Às vezes o rapaz se perguntava se a sua adorável parceira era realmente tão feliz quando demonstrava ou se aqueles olhos alegres e sorriso largo não passavam de uma imagem fixa e falsa. Ah, minha amada Violeta... Será que algum dia eu irei compreendê-la?, ele pensou, fitando as travessuras do trio de companheiros sentado na grama baixa com as costas escoradas em uma árvore. Eles são jovens, não são como os outros, divagou enquanto girava uma esfera branca em sua mão direita.
Nidorino adormecera ao lado do monotreinador, o que foi uma surpresa. A cada dia que passava ele parecia se sentir mais confortável na presença do loiro. Hoje, bastara que Vincent arriscasse alguns afagos no seu rosto duro para que o mesmo deitasse próximo a ele, com a cabeça encostada em sua perna. Assim como o companheiro quadrupede, Ekans também aproveitava aquela tarde para relaxar, enrolando-se no galho de árvore sobre a cabeça do seu treinador.
Mas não foi apenas pela procura de sombra e ar fresco que o rapaz caminhara até essa rota naquela tarde, Vincent tinha planos: encarar o problema que vem adiando desde a época em que o seu antigo continente ainda não havia sido acometido pela catástrofe fluvial. Seviper!. A esfera branca em sua mão continha um dos seres mais ferozes, imprevisíveis e perigosos que o rapaz vira em sua frente em todos esses meses de viagem. Como alguém que se propõe a ser um grande treinador de pokémons venenosos, ele não quis deixar a fera solta à sua própria sorte. Agora, o problema estava todo com ele.
- Pessoal! - Ele chamou, levantando-se da grama e dando alguns passos em frente. - Alguns de vocês já a conhecem, mas ta na hora dela ser assimilada de vez pelo nosso time. - justificou-se enquanto o trio de pokémons que estava se divertindo se aproximava, começando a rodear o mesmo. Nidorindo ergueu as orelhas e só depois abriu os olhos; vacilando, o pokémon se pôs de pé ao mesmo tempo que a Ekans desceu da árvore, assim, ambos seguiram em direção do treinador. - Tentem não se apavorar com ela. - pediu, antes de respirar fundo e lançar a esfera branca pro ar.
A Serviper que se projetara sobre a bela grama verde era diferente das outras de sua espécie. Não era só a sua cor que era especial, esse fato passava despercebido diante do seu tamanho e de todos machucados que marcavam o grotesco corpo musculoso dela. Vincent engoliu em seco enquanto Venonat e Gastly recuavam alguns centímetros, assustados.
- Seviper... Eu... Eu sou o seu treina-treinador. - O loiro disse, dando alguns passos para frente e estendendo a sua mão direita com o intuito de tocá-la. - Esse é um novo começo. Espero que possamos nos...
E então tudo aconteceu muito rápido. Em um segundo Vincent estava sentindo a escama da serpente sob seus dedos, no outro se viu imóvel, envolvido até o peito pelo corpo pesado do pokémon. Não conseguia se mover mais que alguns centímetros, seus braços estavam colados ao corpo e quando tentou relutar, a ofídia o apertou mais ainda, fazendo com que o mesmo entendesse a sua mensagem. Por que ela está fazendo isso?, ele se perguntava, incrédulo.
- Se... Seviper por favor... - O loiro murmurou. Sentia o coração bater forte no peito e gotas de suor escorrer pelo seu rosto. Ao olhar para cima, encarou a face desconfigurada da serpente até que um liquido caiu sobre a sua bochecha, saliva. - Solte-me, eu... Seviper...
As palavras tinham dificuldade de sair assim como ar tinha dificuldade de entrar. Eu vou morrer aqui..., ele percebeu, e logo a visão ficou turva por causa das lágrimas que brotaram em seus olhos. Morto pelo próprio pokémon... É esse o meu fim? Que tipo de piada é essa?, quanto mais a pressão sobre os seus ossos aumentava, mais ele sentia dificuldades de respirar. Por que ainda não me matou?, o corpo esguio da serpente monstruosa subia cada vez mais em uma dança lenta e cruel, agora apenas o pescoço e a cabeça do treinador estavam livres do abraço dela. Vincent se perguntava do porquê ainda não ter sido picado e por que ela ainda não havia quebrado todos os ossos do seu corpo.
Ao lançar outro olhar para o alto numa tentativa desesperada de atrair a compaixão da ofídia, vira a mesma preparando o seu bote. É agora..., constatou, fechando os olhos enquanto a baba era derramada sobre a sua face. Quando teve coragem de abri-los novamente, poucos segundos depois que percebeu que ainda estava vivo, surpreendeu-se com a mesma tentando se livrar de uma bola de pelos que grudara em sua cara.
Venonat..., o monotreinador reconheceu, arregalando bem os olhos. Não... Pare, por favor...! Saia daí, fuja!, quis gritar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta.
Não demorou muito para que a Seviper se livrasse do inseto venenoso, lançando-a com tanta violência contra o Nidorino que os dois bolaram na grama. A mesma logo preparou outro ataque mas dessa vez foi interrompida por uma pancada dada por um vulto violeta. Minha Violeta!, Vincent quase se sentiu animado, mas a esfera gasosa flutuara em volta da imponente criatura por pouco tempo, sendo logo atingida por uma cabeçada poderosa que pelo barulho que o treinador ouviu, deve ter feito com que a sua sorridente companheira tenha se chocado contra uma árvore.
Gastly se moveu em direção dos dois, mas, de repente, algo o parou no caminho. Está paralisado, Vincent percebeu. Ou então está com medo... pobre pokémon. Fujam, vocês não podem detê-la, quis dizer. Foi então que a ofídia cansou de brincar.
Em um instante, a vista do rapaz escureceu e ele se deu conta de que havia sido completamente envolvido pelo abraço do próprio monstro que capturara. Ia morrer, mas tudo que pensava no momento era na segurança dos seus outros pokémons. Eles irão ficar bem... Serão libertos, doados a um orfanato ou entregues algum bom treinador. Melhor que eu, inclusive. Já não conseguia mais respirar, o corpo da criatura tampava a sua boca e nariz e se ela continuasse apertando, esse último logo seria quebrado. Talvez Victoria e Freddie possam ficar com eles..., ele especulava, entregue.
Mãe, pai. Eu... De repente o monotreinador sentiu tudo tremer. Falhei...
E então o laço da ofídia fora aberto. O loiro sentiu a areia em sua boca após cair de cara no chão. Ficou ali por alguns segundos, encarando a grama, zonzo, sem saber o que havia acontecido, até que enfim se ergueu, apoiando-se sobre o cotovelo, enchendo o pulmão de ar. Venonat foi a primeira de seus companheiros que ele viu, a inseto correra até onde estava e o ajudou a se sentar.
Logo em seguida, uma surpresa fez com que a boca do monoitreinador se abrisse e os seus olhos se arregalassem. Outra serpente enorme estava atrás dele, mas aquela tinha uma coloração roxa e uma espécie de capuz na região da cabeça. É uma... Arbok!.
A Arbok abaixou seu corpo esguio até Vincent e a Venonat até que a sua língua ficasse há poucos centímetros do rosto dele. É minha Ekans!, o rapaz percebeu, deixando escapar um suspiro.
- Ekans... Arbok você... - Começou a murmurar ainda confuso. - Obrigado.
O loiro olhou em volta para verificar se os seus demais pokémons estavam bem. Um a um, os venenosos foram se aproximando do mesmo. Todos... exceto um!.
- Onde ela está? - Vincent se levantou, nervoso. - Para onde ela foi? - perguntava, dando voltas com a esfera branca em mãos.
Devia se sentir aliviado por estar livre daquela criatura e nunca mais precisar vê-la, mas não podia. Aquela Seviper era de sua responsabilidade e ele precisaria encontrá-la antes que mais alguém fosse machucado.
Venonat começou a saltar e apontar para uma direção com suas pequenas mãozinhas. Vincent compreendeu a mensagem, retornou todos seus pokémons exceto ela e a parceira recém evoluída e partiu à procura da ofídia desaparecida.
Nidorino adormecera ao lado do monotreinador, o que foi uma surpresa. A cada dia que passava ele parecia se sentir mais confortável na presença do loiro. Hoje, bastara que Vincent arriscasse alguns afagos no seu rosto duro para que o mesmo deitasse próximo a ele, com a cabeça encostada em sua perna. Assim como o companheiro quadrupede, Ekans também aproveitava aquela tarde para relaxar, enrolando-se no galho de árvore sobre a cabeça do seu treinador.
Mas não foi apenas pela procura de sombra e ar fresco que o rapaz caminhara até essa rota naquela tarde, Vincent tinha planos: encarar o problema que vem adiando desde a época em que o seu antigo continente ainda não havia sido acometido pela catástrofe fluvial. Seviper!. A esfera branca em sua mão continha um dos seres mais ferozes, imprevisíveis e perigosos que o rapaz vira em sua frente em todos esses meses de viagem. Como alguém que se propõe a ser um grande treinador de pokémons venenosos, ele não quis deixar a fera solta à sua própria sorte. Agora, o problema estava todo com ele.
- Pessoal! - Ele chamou, levantando-se da grama e dando alguns passos em frente. - Alguns de vocês já a conhecem, mas ta na hora dela ser assimilada de vez pelo nosso time. - justificou-se enquanto o trio de pokémons que estava se divertindo se aproximava, começando a rodear o mesmo. Nidorindo ergueu as orelhas e só depois abriu os olhos; vacilando, o pokémon se pôs de pé ao mesmo tempo que a Ekans desceu da árvore, assim, ambos seguiram em direção do treinador. - Tentem não se apavorar com ela. - pediu, antes de respirar fundo e lançar a esfera branca pro ar.
A Serviper que se projetara sobre a bela grama verde era diferente das outras de sua espécie. Não era só a sua cor que era especial, esse fato passava despercebido diante do seu tamanho e de todos machucados que marcavam o grotesco corpo musculoso dela. Vincent engoliu em seco enquanto Venonat e Gastly recuavam alguns centímetros, assustados.
- Seviper... Eu... Eu sou o seu treina-treinador. - O loiro disse, dando alguns passos para frente e estendendo a sua mão direita com o intuito de tocá-la. - Esse é um novo começo. Espero que possamos nos...
E então tudo aconteceu muito rápido. Em um segundo Vincent estava sentindo a escama da serpente sob seus dedos, no outro se viu imóvel, envolvido até o peito pelo corpo pesado do pokémon. Não conseguia se mover mais que alguns centímetros, seus braços estavam colados ao corpo e quando tentou relutar, a ofídia o apertou mais ainda, fazendo com que o mesmo entendesse a sua mensagem. Por que ela está fazendo isso?, ele se perguntava, incrédulo.
- Se... Seviper por favor... - O loiro murmurou. Sentia o coração bater forte no peito e gotas de suor escorrer pelo seu rosto. Ao olhar para cima, encarou a face desconfigurada da serpente até que um liquido caiu sobre a sua bochecha, saliva. - Solte-me, eu... Seviper...
As palavras tinham dificuldade de sair assim como ar tinha dificuldade de entrar. Eu vou morrer aqui..., ele percebeu, e logo a visão ficou turva por causa das lágrimas que brotaram em seus olhos. Morto pelo próprio pokémon... É esse o meu fim? Que tipo de piada é essa?, quanto mais a pressão sobre os seus ossos aumentava, mais ele sentia dificuldades de respirar. Por que ainda não me matou?, o corpo esguio da serpente monstruosa subia cada vez mais em uma dança lenta e cruel, agora apenas o pescoço e a cabeça do treinador estavam livres do abraço dela. Vincent se perguntava do porquê ainda não ter sido picado e por que ela ainda não havia quebrado todos os ossos do seu corpo.
Ao lançar outro olhar para o alto numa tentativa desesperada de atrair a compaixão da ofídia, vira a mesma preparando o seu bote. É agora..., constatou, fechando os olhos enquanto a baba era derramada sobre a sua face. Quando teve coragem de abri-los novamente, poucos segundos depois que percebeu que ainda estava vivo, surpreendeu-se com a mesma tentando se livrar de uma bola de pelos que grudara em sua cara.
Venonat..., o monotreinador reconheceu, arregalando bem os olhos. Não... Pare, por favor...! Saia daí, fuja!, quis gritar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta.
Não demorou muito para que a Seviper se livrasse do inseto venenoso, lançando-a com tanta violência contra o Nidorino que os dois bolaram na grama. A mesma logo preparou outro ataque mas dessa vez foi interrompida por uma pancada dada por um vulto violeta. Minha Violeta!, Vincent quase se sentiu animado, mas a esfera gasosa flutuara em volta da imponente criatura por pouco tempo, sendo logo atingida por uma cabeçada poderosa que pelo barulho que o treinador ouviu, deve ter feito com que a sua sorridente companheira tenha se chocado contra uma árvore.
Gastly se moveu em direção dos dois, mas, de repente, algo o parou no caminho. Está paralisado, Vincent percebeu. Ou então está com medo... pobre pokémon. Fujam, vocês não podem detê-la, quis dizer. Foi então que a ofídia cansou de brincar.
Em um instante, a vista do rapaz escureceu e ele se deu conta de que havia sido completamente envolvido pelo abraço do próprio monstro que capturara. Ia morrer, mas tudo que pensava no momento era na segurança dos seus outros pokémons. Eles irão ficar bem... Serão libertos, doados a um orfanato ou entregues algum bom treinador. Melhor que eu, inclusive. Já não conseguia mais respirar, o corpo da criatura tampava a sua boca e nariz e se ela continuasse apertando, esse último logo seria quebrado. Talvez Victoria e Freddie possam ficar com eles..., ele especulava, entregue.
Mãe, pai. Eu... De repente o monotreinador sentiu tudo tremer. Falhei...
E então o laço da ofídia fora aberto. O loiro sentiu a areia em sua boca após cair de cara no chão. Ficou ali por alguns segundos, encarando a grama, zonzo, sem saber o que havia acontecido, até que enfim se ergueu, apoiando-se sobre o cotovelo, enchendo o pulmão de ar. Venonat foi a primeira de seus companheiros que ele viu, a inseto correra até onde estava e o ajudou a se sentar.
Logo em seguida, uma surpresa fez com que a boca do monoitreinador se abrisse e os seus olhos se arregalassem. Outra serpente enorme estava atrás dele, mas aquela tinha uma coloração roxa e uma espécie de capuz na região da cabeça. É uma... Arbok!.
A Arbok abaixou seu corpo esguio até Vincent e a Venonat até que a sua língua ficasse há poucos centímetros do rosto dele. É minha Ekans!, o rapaz percebeu, deixando escapar um suspiro.
- Ekans... Arbok você... - Começou a murmurar ainda confuso. - Obrigado.
O loiro olhou em volta para verificar se os seus demais pokémons estavam bem. Um a um, os venenosos foram se aproximando do mesmo. Todos... exceto um!.
- Onde ela está? - Vincent se levantou, nervoso. - Para onde ela foi? - perguntava, dando voltas com a esfera branca em mãos.
Devia se sentir aliviado por estar livre daquela criatura e nunca mais precisar vê-la, mas não podia. Aquela Seviper era de sua responsabilidade e ele precisaria encontrá-la antes que mais alguém fosse machucado.
Venonat começou a saltar e apontar para uma direção com suas pequenas mãozinhas. Vincent compreendeu a mensagem, retornou todos seus pokémons exceto ela e a parceira recém evoluída e partiu à procura da ofídia desaparecida.
off :
Evoluir Ekans para Arbok. Como ela é maior que o padrão, ficar com 3.7m de altura e 67kg. Depois ajeito a personalidade =x