As gigantescas feiras, as indústrias navais, as lindas praias e os bairros residenciais povoavam a movimentada e desenvolvida cidade, dona do maior porto de Hoenn. Logo depois de receber seu pokémon inicial de Alessandro, um amigo do professor Birch, Henri saiu da linda cafeteria onde lanchou em vez de almoçar. Realmente não estava com fome. O nome do estabelecimento era Café Rousseau, ou pelo menos era isso que o senhor havia lido na maioria dos cartazes e placas do local e nos crachás dos educados e eficientes funcionários.
O homem, novamente ao ar livre, inspirou o ar de Slateport e sentiu a poluição das fábricas voltadas ao transporte marítimo, mas isso não lhe preocupou. Isso era problema da prefeitura, e não dele. Ele tinha que se preocupar com outras coisas, como por exemplo o que fazer com um pokémon. Beaumont nunca havia imaginado que iria se tornar um treinador. Na verdade, lembra-se de em algum momento ter sentido nojo desses monstrinhos, inclusive. Não entendia porque as pessoas os tratavam tão bem. Não seria errado dizer que sua filha faleceu devido a eles, por mais que indiretamente. Porém, esse momento já havia passado e ele estava decidido a tentar ser amigável com seu companheiro.
Procurou pelo banco vago mais próximo. Devido ao fato de que a maioria deles estava lotado, teve de andar um pouquinho. Enquanto isso, quase se esqueceu de onde estava e porque estava lá, mas logo voltou a realidade. Em pouco tempo, encontrou um assento. Ele era desconfortável, mas isso era melhor do permanecer de pé, cansando desnecessariamente suas pernas e pés, que haviam lhe sustentado muito bem por mais de cinquenta anos.
Ao se acomodar naquela espécia de sofá, verificou seus bolsos, onde havia guardado seus pertences: sua carteira, as pokébolas, sua pokédex e as poções. Todos lhe seriam úteis futuramente. Nesse momento, percebeu que não havia trazido nenhuma bolsa ou mochila. Isso lhe deixou arrependido, mas conseguiu arranjar uma sacola plástica sem muita dificuldade.
Puxou as esferas coloridas de vermelho e branco com o objetivo de cumprimentar seu mais novo parceiro e amigo. Não soube muito bem como fazer para lhe retirar de lá de dentro, mas depois de algumas tentativas e de passar um pouco de raiva, o pequeno animalzinho surgiu, produzindo um ruído estranho. Os dois se encararam por alguns momentos, até que Beaumont tomou a iniciativa de se apresentar.
— É um prazer lhe conhecer. Meu nome é Henri. Henri Beaumont. Seu nome é Treecko, não é? — o bicho concordou movendo a cabeça de cima para baixo repetidas vezes. — Gostaria de um apelido? Desculpe-me pelas perguntas, é que não sei muito bem o que dizer. — com isso, os dois começaram a se aproximar. Parecia que Treecko preferia ser chamado de Treecko, sem adornos. A dupla gastou algum tempo conversando, e logo o novato treinador se deu conta de que havia se esquecido de sua bicicleta no local onde tomou aquele saboroso moca, mas deixou isso "para lá", afinal tinha alguma gordurinha para perder e a bicicleta parecia não lhe trazer muita sorte.
O homem, novamente ao ar livre, inspirou o ar de Slateport e sentiu a poluição das fábricas voltadas ao transporte marítimo, mas isso não lhe preocupou. Isso era problema da prefeitura, e não dele. Ele tinha que se preocupar com outras coisas, como por exemplo o que fazer com um pokémon. Beaumont nunca havia imaginado que iria se tornar um treinador. Na verdade, lembra-se de em algum momento ter sentido nojo desses monstrinhos, inclusive. Não entendia porque as pessoas os tratavam tão bem. Não seria errado dizer que sua filha faleceu devido a eles, por mais que indiretamente. Porém, esse momento já havia passado e ele estava decidido a tentar ser amigável com seu companheiro.
Procurou pelo banco vago mais próximo. Devido ao fato de que a maioria deles estava lotado, teve de andar um pouquinho. Enquanto isso, quase se esqueceu de onde estava e porque estava lá, mas logo voltou a realidade. Em pouco tempo, encontrou um assento. Ele era desconfortável, mas isso era melhor do permanecer de pé, cansando desnecessariamente suas pernas e pés, que haviam lhe sustentado muito bem por mais de cinquenta anos.
Ao se acomodar naquela espécia de sofá, verificou seus bolsos, onde havia guardado seus pertences: sua carteira, as pokébolas, sua pokédex e as poções. Todos lhe seriam úteis futuramente. Nesse momento, percebeu que não havia trazido nenhuma bolsa ou mochila. Isso lhe deixou arrependido, mas conseguiu arranjar uma sacola plástica sem muita dificuldade.
Puxou as esferas coloridas de vermelho e branco com o objetivo de cumprimentar seu mais novo parceiro e amigo. Não soube muito bem como fazer para lhe retirar de lá de dentro, mas depois de algumas tentativas e de passar um pouco de raiva, o pequeno animalzinho surgiu, produzindo um ruído estranho. Os dois se encararam por alguns momentos, até que Beaumont tomou a iniciativa de se apresentar.
— É um prazer lhe conhecer. Meu nome é Henri. Henri Beaumont. Seu nome é Treecko, não é? — o bicho concordou movendo a cabeça de cima para baixo repetidas vezes. — Gostaria de um apelido? Desculpe-me pelas perguntas, é que não sei muito bem o que dizer. — com isso, os dois começaram a se aproximar. Parecia que Treecko preferia ser chamado de Treecko, sem adornos. A dupla gastou algum tempo conversando, e logo o novato treinador se deu conta de que havia se esquecido de sua bicicleta no local onde tomou aquele saboroso moca, mas deixou isso "para lá", afinal tinha alguma gordurinha para perder e a bicicleta parecia não lhe trazer muita sorte.