Pokémon Mythology RPG
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Rua

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Com a decisão de seguir a indicação da mulher com quem falou mais cedo, Henri continuou andando pela avenida principal de Slateport. Não era a primeira vez que caminhava por essa rua, mas sempre se impressionava com a quantidade de estabelecimentos presentes nela. Povoavam esse movimentado polo comercial supermercados, armazéns, lojas de roupas, lojas de informática e tecnologia, lojas de bicicletas e vários outros, além de museus e aquários característicos da cidade. Haviam também as famosas feiras de artesanato, especiarias e lanches presentes lá. Mesmo com as chamativas fachadas, os letreiros de neon e o impressionante aroma produzido pelos bazares, nada convidava Beaumont a entrar. Nesse momento, percebeu que sua melhor opção ainda era aquela cafeteria.

Já passavam das três horas e trinta minutos da tarde; o sol começou a dar sinais de que era de seu desejo voltar a dormir. As praias, que naqueles dias estavam pouco movimentadas, chamavam a atenção do homem, que adoraria caminhar em suas areias fofinhas. Entretanto, treinar seu companheiro e prosseguir em sua viagem eram desejos mais fortes. Treecko continuava acomodado nos ombros de seu amigo.

Depois de andar por vários minutos, Henri chegou ao final da via. Com isso, virou o corpo a esquerda e viu-se em outra grande rua, essa que supostamente seria a dona do restaurante tratado pela senhorinha. Então, após alguns passos, percebeu uma enorme e moderna construção colorida de tons de azul e vermelho, algo quase futurista.

À porta do lugar estavam encostados dois homens altos e vestidos de preto. O treinador supôs que seriam os seguranças do local. Ambos seguravam em suas mãos pranchetas com listas, comandas e notas de dinheiro de Hoenn e de outros continentes. O senhor percebeu também moedas nos bolsos fundos de suas calças.

Como o prédio possuía uma arquitetura moderna, não poderiam faltar gigantescas paredes envidraçadas cobertas por lindas flores e folhas das mais diversas espécies. Devido a elas, Beaumont pôde enxergar, com ajuda de seus olhos cansados e castanhos, muitas e muitas pessoas dentro dele, desde adolescentes a adultos de idade semelhante a da mãe dos meninos da praça. Porém, seria provavelmente o mais velho dali caso entrasse. Presumiu, então, que assistir ao torneio que ocorria em Mu Island, o Battle Factory, seria uma das maiores atrações do dia. Henri se aproximou dos vigilantes e perguntou:

— Olá, senhores. — teve de olhar para cima para que encontrasse os olhos deles — Gostaria de adentrar a cafeteria. Há alguma taxa?

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Slateport City

Resolvera seguir em frente e explorar a arquitetura moderna do pokecafé local; tudo era completamente digital, menos as comandas, já haviam esgotado as máquinas por isso voltaram ao bom e velho papel:
- Pode sim senhor - Informou o segurança numero um, enquanto dava um papel para consumação - Não temos taxa alguma, porém pedimos uma consumação mínima de ao menos um drink no bar. Estamos com descontos em todas as bebidas dele, já que a cafeteria esta abarrotada de gente.

Assim que informado da situação, os dois engravatados andaram para o lado e abriram caminho para que o mais velho passasse. Ao entrar, daria de cara com um estabelecimento gigantesco! Tão grande que se dividia em três áreas: o Bar, a Cafeteria e o a Área do Pokemons. Os três tinham ambientes diferentes, mesmo mantendo a temática futurista. Todos com várias TV's, som impecável, mesas e cadeiras de sobre e garçons muito bem vestidos. A primeira área a se ver era a Cafeteria e, como dito, estava completamente lotada, e mesmo assim, o ambiente conseguira dar um jeito para comportar todos confortavelmente, menos os trabalhadores, claro! Que se casavam cada vez mais tentando cumprir a demanda; ao menos ganhariam uma gorda bonificação no final do dia.
A segunda parte consistia em um local onde o passei com os pokemons era livre; não que nas outras não fossem, porém nenhum treinador podia andar livremente pelo local com mais de um monstrinho fora da pokebola, evitando conflitos desnecessários. Nesta área havia dois campos artificiais pequenos que, no momento, estavam desocupados. Ao canto um cercadinho delimitava a áreas para os bebês, ao meio, em um carpete esverdeado, a área de vivência, onde pokemons de n tipos e lugares podiam brincar e ao canto, os tais campos neutros e pequenos. Havia apenas um juiz e uma máquina de descanso, talvez por isso a escassez de movimento na área.
Ao fim, o bar. Bem mais escuro que os outros locais, música ambiente e menos correria. O local comportava também várias TV's, mas quem estava lá não parecia muito interessado em assisti-la. Alguns se debruçavam sobre o balcão meio caídos, outros encaravam um ao outro em silêncio. Aquilo definitivamente não era um boteco, estava mais para algum bar gourmet que não acompanhava o ritmo de nenhuma das áreas do estabelecimento.

Mesmo que enorme, Henri não conseguira chegar em nenhum lugar sem ser interrompido por um homem com um aparelho tecnológico na mão; um dos muitos que tinham! Ao que parece, estavam interrompendo o andar de muitas pessoas e oferecendo o mesmo:
- Ainda há tempo de fazer uma aposta - Informou o funcionário, bastante teatral - Quem você acha que ganhará? Kaus ou Kiaro? Por uma taxa pequena você poderá concorrer a prêmios enormes - Replicou a fala gravada; caso algo saísse do script, provavelmente não saberia o que dizer.

Na TV mais próxima mostrava exatamente o torneio que o homem perguntara: Klaus vs Kiaro, Blissey vs Blissey. Mal havia começado porém já era certo de que a batalha B2 iria demorar bastante.


OFF: Desculpa a demora, hoje/ontem ta sendo um dia meio corrido... até domingo eu vou ter que diminuir um pouco os posts ):



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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Com a pergunta efetuada pelo senhor, os dois grandes seguranças se impressionaram, talvez por sua idade. Um deles se prontificou para responder a indagação, afirmando que a cafeteria não cobrava nenhuma taxa para entrada, mas que seria interessante se todos os que entravam lá consumissem ao menos uma bebida ou um prato. O de menor estatura dos três concordou e teve seu nome anotado em uma das listas que a dupla de vigilantes tinha em mãos. Recebeu uma comanda de papel que possuía em seu topo o logo do estabelecimento e outras informações como seu nome e seu endereço. Abaixo, havia uma tabela meio confusa, onde constavam os nomes dos copos de café, alguns tipos de sucos e outras bebidas e vários pratos, além de espaços em branco.

Após todas as formalidades, Henri adentrou a gigantesca cafeteria, com Treecko a seu lado, os dois observando o local. Pelo que entenderam, ele estava dividido em três partes, todas extremamente tecnológicas e equipadas com televisões e outros aparelhos do gênero. A primeira era uma área destinada a batalhas pokémon. Essa área comportava dois pequenos campos artificiais que, naquele instante, não estavam sendo utilizados, um cercadinho dedicado a bebês e uma ala de convivência para os monstrinhos. Um juiz descansava em uma cadeira ao canto, quase dormindo. A segunda zona era a cafeteria em si, a qual estava realmente abarrotada de pessoas, como descrito pelos guardas na entrada. Apesar da lotação, todos estavam confortáveis em seus lugares, a não ser os garçons e faxineiros, que se espremiam entre os espaços para poderem realizar seu trabalho e corriam de um lado para o outro para atender a demanda. O terceiro setor era o bar, que, assim como a região reservada a pokémons, não continha muitos indivíduos. Os poucos que estavam lá debruçavam-se sobre as mesas e sobre o balcão ou encaravam um ao outro, sem conversar, diferentemente dos da segunda parte, que faziam muito barulho.

Beaumont segurou a grande lagartixa pela barriga e a guardou em sua respectiva pokébola. Tinha medo de que algo pudesse machucar o bichinho. Com isso, começou a caminhar vagarosamente pelo prédio, sem chamar muita atenção. Apesar disso, vários funcionários, todos segurando instrumentos inteligentes, lhe interromperam, oferecendo várias coisas, desde comes e bebes até jogos. Um deles disse que Henri ainda tinha tempo de apostar em um dos treinadores que disputavam pelo título de vencedor da batalha B2 da Battle Factory. Segundo ele, que falava como um robô e iria se embaraçar completamente caso qualquer eventualidade acontecesse, a inscrição seria barata e os vencedores seriam premiados com muito dinheiro.

— Não — começou um rápido e educado retorno — Muito obrigado. — e prosseguiu, procurando pela área que desejava: a cafeteria. Já sentia um pouquinho de fome, afinal tinha tido seu café de manhã cedo e almoçado apenas um copo de moca. Assim que chegou lá, começou a procurar por um lugar para se sentar, encontrando muita dificuldade para isso. Pensou em pedir ajuda de Treecko e de seus atentos olhinhos amarelados, mas sentia muito receio em lhe liberar naquele local sabendo que a qualquer momento um talher pontudo poderia voar, ferindo o animal, ou que outro imprevisto ocorresse.



OFF: Sem problema.

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Slateport City

Caminhar por aquele lugar fora o mesmo que explorar uma selva de cabeças; pokemons grandes pequenos e médios. Alguns esquisitos outros fofos. Muitas variedades, porém poucos realmente falantes. Quem povoava o som do local era mesmo treinadores! Ficava quase impossível reconhecer uma ou outra fala solta, o coro de vozes abafava quase que todas as conversas paralelas, criando um ambiente onde o caos se auto-mantinha; era preciso falar cada vez mais alto para ser compreendido. Apenas o som das batalhas era destaque.

Henri se encontrava um pouco perdido ao meio de tantas cadeiras e corredores; não acharia nenhum local solitário para se sentar, mas poderia muito bem se alojar em algumas das mesas de seis pessoas, que sempre sobravam uma ou mais cadeiras. Estas viraram um ponto de encontro para treinadores solitários, que acabavam postos juntos por não haver mais como não compartilhar os espaços. Estas mesas, em geral, ficavam ao centro, bastante visíveis para os Garçons, mas passava despercebido para muitos que estava nas beiras.

Outra opção para Henri, era se juntar a uma mesa de pessoas que já vieram ali em grupos; jovens entre 20 à 25 anos andavam em bando por esta cidade; era fácil identificá-los, eram sempre as mesas mais movimentadas. Pessoas em pé, abraçando, beijando, conversando, rindo e esbanjando intimidade. Talvez a presença do homem pudesse constranger tanto a si quanto ao grupo, porém ainda era uma opção.

Enquanto decidia, algumas garçonetes bem vestidas fitavam o homem ainda indeciso, esperando que se sentasse para poder efetuar algum pedido ou, ao menos, olhar o cardápio sobre as mesas.



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Todas as várias mesas na área de cafeteria poderiam comportar confortavelmente seis pessoas. Porém, nenhuma delas se encontrava completamente vaga. Os únicos assentos que não estavam ocupados eram alguns que sobraram. Haviam vários grupos de amigos reunidos lá; alguns deles deviam ter colegas competindo por alguma premiação na Battle Factory, do outro lado do continente, em Mu Island. Nem todos os conjuntos eram formados por meia dúzia de sujeitos, o que deixava algumas poltronas sem ocupante. Henri poderia pedir licença e tentar se enturmar com os jovens, mas isso seria bem difícil, já que sua idade passa do dobro da deles e, portanto, seus interesses são bem diferentes.

Além disso, haviam algumas mesas preenchidas apenas por treinadores que chegaram lá sozinhos ou em duplas. Era quase como o canto dos "excluídos". O orgulho de Beaumont o impedia de tomar uma cadeira para si em alguma delas. Com isso, teve uma ideia que julgou excelente, considerando que preferia sentar-se sozinho, ou ao menos com alguém familiar. Já havia passado seu olhar por todos os clientes do estabelecimento e não encontrou nenhum conhecido. Entretanto, não poderia culpar ninguém a não ser ele mesmo por isso. Desde o falecimento de sua filha, Elizabeth, tornou-se ainda mais anti-social do que já era, apesar de estar se esforçando para melhorar isso com o início do que poderia chamar de sua "jornada", talvez.

Seu artifício consistiria em se acomodar no setor do bar, que com certeza lhe acolheria muito bem, sem ter de se espremer entre seres que nem mesmo havia ouvido falar sobre antes. Lá, poderia aproveitar a ótima música ambiente, além da calmaria, enquanto apreciava um saboroso copo de café da outra zona do local relacionada a comes e bebes. Porém, para isso, teria de falar com um dos funcionários e obter sua aprovação. O único problema que veio a sua mente além de ter de conseguir o apoio de um dos empregados foi que, sabendo que haviam muitos bêbados por lá, poderia arranjar uma briga por nada. Apesar disso, não se preocupou muito e se dedicou a pensar no que dizer. Depois de planejar sua fala, avançou até uma das lindas, magras e bem vestidas garçonetes, que também tinham em mãos aparatos extremamente tecnológicos, e explicou a ela:

— Boa tarde, moça. — segundo sua intuição, um relógio com os ponteiros corretos não marcaria mais do que cinco horas da tarde no momento — Gostaria de tomar uma bebida da cafeteria, mas, como pode ver, não há nenhuma mesa vazia. Pensei em aguardar a preparação de qualquer café na parede, encostado, e me sentar no bar. O que me diz? — e sorriu discretamente.

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Slateport City

Com a testa úmida de suor, respiração ofegante, vestido amarrotado e cabelos ao ar, a graciosa garçonete que, mesmo desengonçada, não perdera em nada sua beleza, virou a Henri coml um sorriso enorme, resultado de um dia cansativo de trabalho, e lhe disse:
- Eu levo lá! - Afirmou de forma bem simples, computando o pedido no aparelho eletrônico - Não vai ser difícil te achar, mas se fará você se sentir melhor, devo dizer que as seis horas a cafeteria fecha, então a maioria vai embora! Ficam só os mais velhos no bar e os treinadores.
Ao terminar a frase não ficou para a dialética, apenas deu de ombros, ajeitou a roupa e saiu. Andando bastante elegante, porém sem perder velocidade, deixando a cena um pouco contraditória.

O caminho ao bar estava livre, andar para lá significaria atravessar o mar de pessoas aberto e ir ao encontro do silencioso ambiente escuro, o único onde as TVs não eram o foco principal que o ouvido daria. Ao som de algum rock conhecido dos anos 80, os solitários se sentavam quase que completamente na bancada do barman, pedindo frequentemente suas cervejas e conversando baixo; a única coisa que quebrava o padrão do ambiente era um casal tímido, provavelmente recém se conheceram por algum aplicativo moderno; estes estavam mais longe que o resto das pessoas, sentados a quina do local, conversando de forma ampla e pouco discutida; não queriam discordar. Assuntos como política, gostos, pensamentos próprios passavam longe da mesa e apenas falavam sobre cachorros e o quanto o dia-a-dia fora corrido. A mulher parecia um pouco entediada, enquanto o homem? Bem, este parecia bastante nervoso dada a condição da mulher.

Haviam certa de dez mesas de quatro assentos livre, incontáveis de dois e alguns bancos solitários ainda restantes na bancada de atendimento. Talvez aqui Henri não fosse incomodar ninguém sentando sozinho em uma mesa para mais pessoas.



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A garçonete atacada pelo homem estava encostada no balcão de vidro polido da cafeteria. A caixa transparente em que se apoiava mostrava deliciosos e saudáveis sanduíches, recheados por folhas de alface, pequenos pedaços de tomate, vários tipos de queijos e hambúrgueres de frango e de carne, além de diversas tortas e bolos, todos muito bem decorados e com certeza saborosíssimos. Henri não entendia como poderiam os empregados desses lugares trabalharem sem sentirem água na boca.

Com a indagação do senhor, a mulher se virou para ele com um grande sorriso no rosto, que ia de uma orelha a outra. Respondeu a pergunta rapidamente, sem perder nada em graciosidade, apesar do suor e do cansaço aparentes. Afirmou que poderia acompanhá-lo até o bar se esse era seu desejo, enquanto anotava algumas coisas em seu pequeno aparelhinho. Adicionou a sua fala que às seis horas da tarde o estabelecimento fecharia e que apenas os mais velhos e os treinadores permaneceriam no local. Nesse momento, poderia arranjar uma oportunidade para testar as habilidades de seu pequeno monstrinho verde, no momento armazenado em sua pokébola, refletiu o mais velho.

Depois disso, deu as costas a Beaumont e rumou ao bar. Com isso, o quase idoso seguiu ao outro espaço do restaurante, mantendo uma distância de aproximadamente um metro e meio da funcionária. Os dois passaram pela área destinada a pokémons, que continuava vazia. Esperava que a zona que lhe lembrava uma taberna estivesse daquela forma também.

Ao chegar a área, verificou que ela ainda estava relativamente livre. Tomou para si uma das mesas com dois assentos, se acomodando na poltrona que lhe dava uma visão melhor do que estava a sua volta, inclusive da televisão, que transmitia uma batalha qualquer da competição que ocorria em Mu Island. A música ambiente era muito agradável, ao menos a si.

Agora, a garçonete deveria lhe dar as opções do que pedir e retornar a seu local de trabalho para informar aos cozinheiros da solicitação. Henri, depois disso tudo, provavelmente liberaria Treecko de sua pokébola para que os dois conversassem. Faria isso porque no bar os riscos de acidentes eram menores, tanto por haverem menos pessoas lá quanto por a maioria estar bebendo, a não ser por um casalzinho de jovens que tinham entre vinte e vinte e cinco anos sentados em um canto. Eles falavam baixinho sobre assuntos diversos, sem apreciar nenhum come ou bebe. Ao olhar para eles, Beaumont se lembrou de quando era mais novo, de Magda e até de sua filha.

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Slateport City

Relembrar um pouco de seu passado não deveria ser um problema; ai entra a diferença entre a nostalgia e a não superação dos fatos; olhar para aquele casal não devia ser um incomodo se, o que Henri sentisse, fosse uma saudade nostálgica e não obsessiva.  Ainda assim, aqui não pareceu lhe parar, inclusive, a moça nem sequer reparou diferença no comportamento do homem que, logo teria o cardápio colorido em mãos:
- Temos Frappuccinos, Cappuccinos, café expresso, forte e extra forte, chocolate quente, café com leite e café filtrado na xícara - Informou os nomes - Destes todos tem sabor e/ou adicional de Doce de Leite, Avelã ou Floresta Negra.

Com o cardápio em mãos, Henri podia ver que o mais barato era o café filtrado, seguido do café expresso, com leite, chocolate quente, cappuccino e, por último, o frappuccino; todos com tamanho P M e G e permitindo adicionar ou retirar a cafeina. Para o cardápio de comidas, a moça lhe estendeu um folheto menor, mas não por ter menos opções, e sim pela ausência de desenhos e fotos descritivas:
- Para comer tamos Cakes de diversos sabores, Mistos de peito de mussarela com peito de peru ou presunto, Cookies de Nutella e doce de leite, empadas de carne e frango e Muffins de Parmessão, Blueberry e Chocolate - Disse, indicando um a um no cardápio - Infelizmente nosso chá acabou e nossas mini-pizzas também. Além de algumas opções de salgados que só estavam na estufa.
Ao fim da explicação quase que desnecessária de tão completa, a moça apontou aos preços, indicando que quase tudo estava no mesmo valor, com exceção dos Cookies, que estavam quase a metade do preço.




Rota Trancada por Inatividade
Caso retorne, poste no SAM pedindo para a reabrir.

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Logo depois de se acomodar na mesa que escolhera, Henri percebeu dois jovens quase abraçadinhos no cantinho do bar falando sobre coisas quaisquer e então recordou-se de quando era mais novo. Sem perceber a divagação de seu cliente, a graciosa garçonete entregou a ele um colorido e gigantesco cardápio.

Passados poucos momentos, a moça citou os nomes de vários dos comes e bebes servidos na cafeteria. Lembrou ao senhor de diversos sabores de café, todos muito interessantes: expresso, forte, extra forte e filtrado, além de outras bebidas: cappuccino, frappuccino, chocolate quente e café com leite. Todos aceitavam adicional de doce de leite, floresta negra e avelã, eram servidos em tamanho pequeno, médio e grande e permitiam a adição ou exclusão da cafeína. Observando o menu, era fácil se dar conta de que o mais barato era o café filtrado e o mais caro era o frappuccino. Haviam várias fotos descritivas muito interessantes, deixando a ementa ainda mais elegante.

Após, Beaumont recebeu da funcionária outro cardápio, este que mostrava as comidas. A mulher deu pela segunda vez uma bem completa porém um tanto quanto desnecessária explicação. Uma das poucas informações realmente válidas foi que os cookies estavam pela metade do preço e que alguns dos comes presentes na lista, como as mini-pizzas, não estavam mais à venda por vários motivos. Mencionou como ainda disponíveis os bolos, os mistos, os muffins e alguns outros.

Ao fim da explanação, a gentil empregada se posicionou a frente do treinador, cruzando as mãos e colocando-as a frente de sua cintura, mostrando que aguardaria a decisão do homem. Rapidamente Henri decidiu que iria solicitar um copo grande de cappuccino com doce de leite, um misto quente de presunto e dois cookies. Informou isso à atendente, que provavelmente tomaria nota do pedido no dispositivo que pendia de seu cinto e depois deixaria o local, rumando em direção à cafeteria, onde providenciaria o lanche de Beaumont.



OFF: Desculpe-me pela mensagem menorzinha e um pouco confusa.

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Slateport City

A moça, ainda com o sorriso eterno, computou os pedidos na máquina e agradeceu ao senhor pela preferência, feito isso saiu. Agora o bar ficava vazio; as pessoas que estavam lá assim permaneceram, mas nada foi dito por muito tempo, com exceção do casal, tímido, que esporadicamente soltavam alguns elogios entre as mordidas no próprio petisco.

Cerveja ia e vinha, várias vezes, tanto para o balcão quanto para as pouquíssimas mesas ocupadas - que agora eram mais numerosas. Fora a meio desta confusão que uma nova figura resolve aparecer; chamativa e desacompanhada; uma moça, não! Uma belíssima moça. Salto alto preto, vestido azul, aberto nas pernas, decote razoável e costas abertas. Tinha o cabelo cacheado, volumoso, pra cima; quase um black power, se não fosse pela leve curva dos cachos para baixo. Na flor da idade, com seus vinte e cinco anos no rosto, sentou-se no balcão - já chegara meio alterada - e pediu um Martini duplo.
O drinque com três azeitonas foi preparado na hora, bem aos olhos da mulher, que virou como se fosse água. Após isso, pediu a cerveja mais cara do recinto, segurou-a firme, botou a bolsa lateral pendurada em um dos braços e, bastante segura, caminhou devagar em direção a segunda (e única) figura sentada sozinha no balcão. Puxou assunto; sem resposta. O homem que ali estava mal aparentava estar vivo; devia estar bebendo desde que o lugar abrira. A esta hora, já estava debruçado sobre a bancada, pregado num sono profundo, sem previsão para abrir os olhos, muito menos responde-la. Reparando no estado do homem, caminhou em direção a segunda figura sozinha no lugar e, para a surpresa do protagonista, era o próprio Henri.




Rota Bloqueada por Inatividade
Para retornar poste o SAM

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