04 - Rota 103 - Aqui vamos nós.

O momento me parecia um grande filme de terror, o que deixava minhas pernas bambas de certo modo, mas você nunca acha uma boa resposta se não usar uma pergunta, eu precisava me encorajar e começar a agir, chegar até tal mulher e tentar descobrir o que acontecia por ali.
-Ei você!-eu gritava de longe.
Após meu grito, já tinha mais coragem pra me aproximar, então eu começava a dar boas passadas até aquela mulher e o pokémon que a observava, mas ficava atento com qualquer coisa, tentando perceber qualquer ruído que houvesse por ali.

Agora eu ficava totalmente perdido e curioso, me perguntava se o rapaz que achamos ali teria caído na mesma armadilha.
-Você tinha encostado nisso aqui antes de chegarmos?
Após eu voltar ao meu normal e perguntar ao rapaz, levantava e começava a analisar aquele objeto, o que seria? Como produzia aquelas ilusões?
Fiquei logo atento observando se era uma armadilha de alguém, ficando atento a qualquer barulho no local através de alguma pista.

Uma situação estranha ao extremo era aquela que eu estava presenciando, não saberia como proceder por ali, mas por ser o único que vinha a minha mente, perguntei:
-Você sabe se estão procurando algo por aqui? Fazendo alguma escavação pelos arredores, algo desse tipo?
Caso houvesse, poderíamos procurar um responsável, mas se não, eu ficaria todo confuso em como proceder. O que fazer com aquilo?
Então comecei a olhar pro objeto que agora não estava em toda sua essência e antes de receber respostas, tentei tocar de novo para ver o que acontecia.

Off: Opa, curti a música em! Vamos ver o por que dela kkk.

Eu agradecia aos deuses, finalmente aparecia alguém que pudesse me dizer o que era aquilo, então curioso já perguntei:
-Olá. Quem é você? E o que é isso?
Com um grande sorriso no rosto eu analisava a mulher, olhava-a de cima pra baixo e após isso, estava pronto pra conversar.

-Vou te entregar, mas antes preciso de informações.-eu dizia com um tom meio de "detetive".
Checava a expressão da garota, queria ver se ela estava tranquila, nervosa, preocupada, assustada, aquilo serviria pra me mostrar um pouco o que estava acontecendo, se era ruim ou bom.
Eu começava a mover meu braço lentamente em direção a garota mas não o bambeava, mantinha minhas mãos apertando o objeto para que ela não tomasse de mim e logo perguntava:
-Você precisa disso rápido, eu preciso de alguma explicação rápida, que tal se nós dois colaborarmos pra que isso seja bem rápido?
Abria-se no canto de minha boca um pequeno sorriso, um sorriso de confiança, talvez pudesse ajudar na nossa conversa.