Pokémon Mythology RPG
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[Evento] Visita Especial

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O ontem era noite, mas para quem? Para mim? Não, não era isso, meus dias eram claros e vivos, não tinha com o que me procupar, meus amigos e parceiros eram alguém com quem eu podia contar. Mas se essa era a verdade, de quem eram esses dias que pareciam uma noite sem lua? Era tão óbvia a resposta: aquelas crianças sem esperança como ela fora um dia. A casa de crianças abandonadas onde quem lhes sustentava era uma idosa com seus dias contados, minha irmã puxou-me para a entrada daquele local na pacata cidade de Forina para que pudéssemos dar àquelas crianças algo que elas não pudessem se esquecer.

-Por favor, senhora, queremos dar a essas crianças o que elas merecem. Eu cresci da mesma maneira, mas não tive a chance de conhecer, de fato, a esperança nem o amor. Quero mostra a elas que há quem se importe e que elas também precisam se importar.

A senhora abriu um sorriso em seu rosto, parecia que há muito não ouvia alguém dizer aquelas doces palavras, nem que havia visto alguém desconhecido tomar tal atitude. É normal ex-moradores de um orfanato ajudar sua antiga casa, mas um estrangeiro fazer o mesmo parecia impossível pelo que ela conhecia. A resposta da senhora veio, e para Flora não havia nada que fosse melhor que esta:

-Minha querida e bondosa garota, você e seu irmão vieram cheios de bondade e amor pelas minhas crianças. Como negar um desejo puro e inocente como esse? Pois bem, as crianças chamarei e darei a notícia, mas só peço que tenham paciência, pois nem todas ainda mantêm a certeza de um futuro dentro de si.

Uma por uma chegavam as crianças, algumas sonolentas outras animadas. Haviam aquelas que nem ligavam, talvez fossem essas de quem a senhora falou, estas pequenas cuja esperança acabou. Fazia sentido, crescer como um excluído, não era qualquer um que superava. Nossa meta era reviver a alma dessas crianças, fazê-las reconquistarem suas emoções. Uma delas levantou a mão e a Flora fez uma pergunta.

-O que vamos fazer? Vamos brincar e ganhar presentes?

Sorri junto de Flora, o que os aguardava era melhor do que isso. Pelo menos era o que pensávamos, não sabíamos como reagiriam, mas tentaríamos fazer nosso melhor. Expliquei a eles nosso trabalho e o presente que iriam ganhar.

-Nós não queremos que pensem que o que podemos dar é algo físico, essas coisas não duram muito, mas que tal se dermos motivos para sorrirem? - As crianças confusas ficaram. Um motivo para sorrir? A esperança delas estava morta, o que poderias fazê-las sorrir? Logo expliquei que não se tratava de algo egocêntrico -Vamos ajudar o próximo, sair pelas ruas trazendo alegria. Façamos aos outros o que desejamos e mostremos a eles que vocês procuram alguém. Quando verem, pode ser que alguém veja que procuram um lar, mas não minto em dizer que pode não ocorrer. Pelo menos, dê a alguém o sorriso que vocês procuram, façam a eles o que querem que façam a vocês.

Dissemos a eles para que se preparassem, pois no dia seguinte começaríamos a nossas boas ações praticar. As crianças pareciam determinadas, até mesmo aquelas que de nada do mundo esperavam mostravam um pingo de entusiasmo.

O hoje nasceu como o amanhecer. Para nós? Não. Como dito, nossos dias são claros e vivos, mas o dessas crianças está começando a nascer. Em suas vidas está nascendo um sol que promete iluminar seus passos. Saímos do centro pokémon e fomos direto ao orfanato, as crianças esperavam com tudo o que elas podiam levar. As doações naquele final do ano não foram muitas, mas eles queriam entender o que era essa compaixão de que falávamos, e nós mostraríamos para elas. Flora foi à cozinha e eu fui com ela para ajudar. As crianças nos seguiram e lanches começamos a preparar. Partimos para as ruas e dissemos às crianças o que fazer.

"Mas e se não melhorar pra eles? Pra nós também não vai?" Essa dúvida vinha de uma das crianças ao longo do caminho. Elas tinham receio de que não desse certo, mas eu esperava que ocorresse tudo bem, crianças possuem uma capacidade incrível, todos sabemos disso. Nosso progresso estava indo bem, aos moradores de rua dávamos comida e cobertas para que passassem o natal alimentados e aquecidos. Para os que estavam em situação mais precária algumas peças de roupa entregávamos-lhes. As boas ações mudavam as crianças, ver alegria entre aqueles necessitados, que eram como eles, trazia uma sensação boa, mas não só em quem presenteava, mas em quem acompanhava. Um sorriso no rosto de alguém tinha o poder de mudar o mundo, eles estavam aprendendo o que queríamos ensinar.

-Crianças, eu sei o que você passam, por isso quero que tenham esperança como eu tenho hoje. Sei que será difícil, mas aguentem e acreditem. Se nada melhorar até vocês terem que ir embora, ainda podem construir um futuro só seus. Sigamos em frente, um sol brilha para nós hoje e para sempre. - Disse Flora com as crianças reunidas. Não tive muito o que dizer a elas, minha irmã sabia exatamente como era ser um deles e por isso me arrastou para aquele lugar, mas por isso agradeço, agora pude compreender um pouco mais sobre a parte da vida da qual ela nunca me quis falar.

Nossa lição não acabou por aí. Ajudar não era a única ação a se fazer. Em uma praça, resolvemos levar cultura à cidade que disso era cheia. Os garotos e garotas reuniram-se e no centro dela fizeram uma cantata. Um pouco desafinados, mas o que valia era a intenção. Ao final, os aplausos puderam ser ouvidos, o sorriso em seus rostos era visível e estava certo de que estava para melhorar. As surpresas não acabaram por aí, pois contavam histórias, faziam brincadeiras entre as crianças ali presentes e piqueniques para quem quisesse aproveitar. Crer na criatividade daquela garotada mostrou-se o melhor a se ter feito, Flora até derrubava uma lágrima de orgulho.

O dia estava acabando, voltamos ao orfanato. A senhora recebeu as crianças que tratava como se fosse suas próprias. Agradecidas, elas nos deram um lanche especial cuja receita era "Amor". Às escondidas aquilo havia sido feito, quiseram dar a nós um presente que nos fizesse satisfeitos. Mais um pouco ficamos, mas tudo chegava a um fim. Tivemos que ir e dar adeus às crianças que receberam novos sonhos para o futuro. Como dito, um sorriso muda o mundo, mas o delas mudou vidas, suas próprias estavam inclusas. Estávamos satisfeitos, ajudar o próximo foi um sucesso que cumpriram.

O amanhã tornou-se uma nova noite, mas não uma noite escura sem uma lua a guiar. Esta nasceu para elas, brilhando como uma estrela no céu sem cessar. Nessas noites não mais se perderiam, pelo menos era o que esperava. Nunca mais os vimos após aquilo, mas críamos que acabou com um final feliz, no fim não precisamos fazer muito, suas atitudes foram o que precisavam para que aquilo fosse seu sucesso. Um feliz natal a elas e a todos e que seu maior presente sejam seus sonhos.

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Era véspera de Natal, naquela noite, as estrelas brilhavam, a lua iluminava as ruas da cidade, e ali haviam as poucas nuvens que rodeavam aquela parte do céu. As ruas estavam todas bem enfeitadas, lindas, como era de se esperar. Todos os habitantes da ilha já estavam se preparando em suas casas, para enfim, celebrar mais um natal com a família toda reunida, mais um natal com bastante alegria.

Hayato, por estar muito longe de sua cidade natal, iria ter que passar mais um evento sem a sua família, iria ter apenas a companhia de seus parceiros, que ao ver do garoto, já era mais que o suficiente para tornar aquela noite especial.

-  Milo, vamos. – Chamou o jovem tomando rumo para a cidade.

As ruas da cidade se encontravam vazias, já que a maior parte das pessoas estariam a descansar em suas casas com o conforto necessário para passar uma noite tranquila. As pequenas correntes de vento gelado que haviam por ali, batiam na face do garoto, o fazendo sentir leves calafrios. Naquela noite, o jovem apenas gostaria de aproveitar o clima natalino, observa o lindo seu que tinha a vista, e apreciar as músicas de natal que vinha das casas mais próximas, apenas gostaria de se sentir em casa, mais uma vez.

Em seu caminho, o jovem poderia ver que até mesmo os Pokémons estavam aproveitando o clima natalino, já que ali, haviam alguns grupinhos, ajudando uns aos outros, cada um com um enorme sorriso estampado no rosto.

Não muito longe de onde o garoto estava, podia-se ver uma certa concentração de pessoas, alguns traziam pacotes com presentes, já outros carregavam algumas cestas com bolinhos natalinos. Aquele local que o jovem tinha tanta curiosidade em saber o que acontecia, era um hospital, e todas aquelas pessoas estavam ali fazendo alguma boa ação, uma caridade.

O jovem até poderia ajudar, mas ele não tinha muito para dar, mesmo assim, pensou bem em ir até lá, quem sabe para apenas desejar um feliz natal.

- O que acha? – Perguntou o jovem a sua raposa enquanto observava o movimento do local. – Não tenho nada para doar... Mas acho que minha presença lá pode ser útil... Não tenho nada para fazer mesmo, então pensei que poderíamos passar lá, nem que seja só para desejar uma “boa noite” ou um “feliz natal”... – Dizia o jovem enquanto passava a mão sob a cabeça de seu companheiro. – Bem... então vamos lá, pode ser divertido...

Era feriado, mas mesmo assim era incrível ver a quantidade de pessoas que haviam se candidatado para ajudar as pessoas que ali estavam internadas. Ainda mais que, nem todas as crianças ou até mesmo adultos por ali tinham algum parente próximo com eles naquela noite. A maioria das crianças que estavam passando o feriado natalino no local não tinham pais, ou até mesmo teriam sido abandonadas naquele prédio, isso era de partir o coração, ver crianças tão novas sofrendo por não poder passar uma data tão especial com a família.

Hayato, enxergava isso, não queria deixar aquele hospital sem ao menos receber um sorriso sincero de uma criança feliz. Então, tentou se animar, esquecer tudo o que lhe fazia mal, para tentar fazer alguém feliz.

- O-Olá... Eu meu chamo Hayato, iriei ficar um tempo aqui com vocês... Ah, e antes que me esqueça eu trouxe meu parceiro, tenho certeza que irão gostar da companhia dele! Podem o chamar de Milo! – Disse o jovem revelando a raposa que estava a olhar os pequenos com uma certa curiosidade. – Milo, quero que se divirta um pouco com eles, está bem? Vamos fazer alguém feliz essa noite, tenho certeza que não irá se arrepender! – Disse o jovem prevendo sua meta para aquele natal.

As criancinhas dali, pareciam estar muito felizes com a aparição do monstrinho, afinal, não era todo dia que elas tinham a oportunidade de ficar tão perto de um Pokémon, ainda mais um tão amigável como ele. Não tinha como não se emocionar ao ver tantos sorrisos de crianças que raramente demostravam essas atitudes, essas emoções que estavam presas dentro delas, transbordarem para fora com tudo, esbanjando a alegria que tinham ao estar ali, naquele exato momento.

Milo também demostrava estar bem feliz, até teria deixado os pequenos tocar em suas longas caldas, que até então só teriam sido tocadas pelas mãos do treinador. Era algo bem raro de se ver, isso demostrava que a raposa estava realmente gostando do tempo que estava passando junto dos pequenos, e no momento, nada poderia estragar aquela linda cena.

Depois de tanta brincadeira, o relógio o mostrava o quão tarde já era  estava, assim, o jovem precisaria voltar ao Centro Pokémon, se não quisesse dormir na rua. Então, infelizmente aquilo seria um adeus, mas, um dos mais emocionantes possíveis, recebendo a gratidão de vários funcionários que estavam ali no momento.

Assim, o jovem poderia ir embora satisfeito, e ainda com um belo sorriso na face, provavelmente nada poderia estragar aquela felicidade. Realmente, não tem nada melhor do que fazer alguém feliz.

- Hayato, certo? Muito obrigada por vim aqui hoje, essas crianças não tinham uma noite tão animada assim há algum tempo, geralmente só via tristeza nos rostinhos lindos desses pequenos, nada que eu fazia os alegrava, mas você os deixou felizes... Mas uma vez, Muito obrigada. – Disse a enfermeira que era responsável pelos cuidados dos pequenos. – Não precisa agradecer, eu também adorei passar um tempo aqui! – Disse o rapaz abrindo um sorriso em sua face.

Enfim, o jovem se despediu de todos, e assim, com o olhar focado nas lindas estrelas que enfeitavam o vasto céu, seguiria caminho para o Centro Pokémon.  

- Eu não disse que iria ser divertido?

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Uma Noite de Natal
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Aquele dia tinha sido atipico para Will. Onde normalmente acordaria cedo – junto com o despertar do sol - para seus exercícios matinais, tinha falhado, devido a um intenso treinamento no dia anterior. Estava fatigado e nem mesmo o seu despertador foi capaz de acordá-lo. No entanto, uma criaturinha que dormia no pé de sua cama acordou de um pulo. Cheia de energia ela correu para desligar o despertador e ligou a TV do quarto em que o treinador descansava.

A programação era especial devido a data comemorativa daquele dia, véspera de natal. Elekid animado, correu para as Pokébolas dos seus companheiros para despertá-los de seus sonhos. Um a um eles se juntaram em frente à TV para assistir os desenhos matinais sobre o bom velhinho. Eevee, Dewott, Meditite, Tyrogue, Charmeleon e é claro, Elekid, acompanhavam a programação com olhos encantados, contagiados pela magia do natal. Quando Will acordou já passava das dez horas da manhã e se viu rodeado por olhares cobiçosos. Seus Pokémon o cercavam, encarando-o cheios de desejo. Elekid trazia nas mãos um panfleto que explicava as intenções da Liga Pokémon de Hoenn em parceria com as ONGs.

- Parece que dormir demais... Me desculpe pessoal, esqueci completamente que hoje é Natal. Por favor me perdoem, eu não comprei nada para vocês. – A tristeza de Will era visível, ele queria presentear os seus amigos, mas sua mente ocupada o fez esquecer daquela data tão importante. Mas seu time era compreensivo e não se importaram com aquilo, pelo contrário, insistiram que Will lê-se o panfleto que Elekid tinha nas mãos.

- Vocês querem ajudar? Mas já é tão tarde, será que ainda conseguimos nos cadastrar? – Decidido, o treinador levantou da cama pronto para fazer o bem naquele dia. – Vamos então pessoal.


– x –
 

Uma pausa no treinamento, um dia para fazer o bem, era isso o que os Pokémon de Will desejavam, e de algum modo, a empolgação das criaturinhas contagiavam o carateca, deixando-o animado com a ideia de melhorar o dia de uma pessoa. Ainda não sabia bem o que faria, mas após se registrar, foi encaminhado até uma igreja na cidade. Junto dele caminhavam Elekid, Meditite e Eevee, o trio insistia em ficar fora das Pokébolas.

Os três Pokémon pareciam dar feliz Natal a qualquer criatura que viam pela frente, deixando Will inúmeras vezes constrangido. O pior caso foi o de uma bela jovem – com ar de atriz – que agarrou Eevee como se ele fosse um Pokémon de pelúcia. Quando o carateca foi se desculpar, pedindo que soltasse o seu Pokémon, ela o pediu, praticamente exigiu que lhe desse o Eevee como presente de natal, e Will, intimidado pela beleza natural da jovem, recusou formalmente, da forma mais educada que conseguiu. Mas a insistência da jovem fez o namorado dela aparecer, e por pura vingança, ela disse que o jovem Allstar estava flertando com ela. Depois de alguns bons minutos argumentando sobre o mal-entendido, foi Eevee que se libertou, fazendo cosquinha na garota folgada. Sem perder tempo Will e sua galerinha sumiu do local.

Depois dessa pequena confusão, Eevee parou de dar Feliz natal as jovens nas ruas, ignorando completamente qualquer menina que cruzasse o seu caminho. Mas Elekid e Meditite, continuaram o bom trabalho, sem discriminação.


– x –
 

A paróquia parecia estar caindo aos pedaços, a faixada praticamente não tinha embolso, e o teto do interior estava tomado por buracos tão grandes que uma bola de futebol não teria dificuldade em atravessar. Ali, a turminha encontrou o padre Matias, um senhorzinho alegre e de cara chupada, tão magro que um vento forte poderia levá-lo. Sua idade era avançada e Will imaginou que não faltava muito para ele ser levado para um retiro de padres ou qualquer coisa do tipo. Dois anos era o que o jovem dava para ele ainda estar de frente daquela igreja decadente.

- Olá! Você deve ser o padre Matias. Como prometido vim ajudá-lo a distribuir os alimentos.

O padre confirmou sua identidade e agradeceu pela presença de Will naquela dia tão importante, lamentando apenas o fato de ter tão poucos ajudantes. Além de Will, existiam mais dois treinadores no local. Um deles parecia bem comprometido com o que deveria fazer, já o outro, estava tão desinteressado quanto uma porta tinha interesse de sair da frente de alguém. Will imaginava qual seria o motivo de uma pessoa fazer algo como aquilo quando não tinha a mínima vontade de ajudar. Logo concluiu que tal jovem deveria se tratar de algum delinquente que precisava fazer serviços sociais como pena por alguma infração.

- Mas padre, me tira uma dúvida. Pelo que li, você faz isso todos os anos, mas porque gastar todos os fundos de sua igreja em tal missão, quando poderia usar o dinheiro para reparar o lugar?

O padre respirou fundo e pigarreou, respondendo calmamente o questionamento de Will. – Faço isso meu filho, porque não tem ninguém mais que o faça. As pessoas esquecem que no mundo não há somente vencedores. Existem aqueles que desistiram, aqueles que foram feridos pelo caminho e aqueles que apenas não encontraram o seu lugar. Ninguém repara no mendigo deitado na esquina, viram o rosto e seguem em frente... Mas não somos todos filhos do Senhor? Se eu posso lhes dar conforto nem que seja uma noite do ano, é o que farei. Mesmo que eu precise perder tudo que tenho.

Will abaixou a cabeça, intimidado pelas palavras de Matias. Nunca tinha visto um santo antes, mas se alguém estivesse próximo dessa condição, esse era o homem na sua frente. Olhou determinado para o padre e perguntou aonde iria começar.  


– x –
 

Já era mais de 20 horas quando eles começaram a chegar, moradores de ruas, adultos, crianças e Pokémon e pessoas carentes daquela vizinhança empobrecida. Will e os dois outros treinadores juntos de seus Pokémon, além de alguns funcionários da paróquia já trabalhavam desde a hora do almoço, organizando mesas, cadeiras e tendas, limpando a igreja e a área ao redor. Deixando o local propício para receber um pelotão de pessoas.

Logo na entrada da propriedade foi instalado banheiros públicos com a ajuda do governo, uma área de banhos, onde os moradores de rua poderiam se limpar caso desejassem. Assim que o mutirão chegou, Will e os demais ficaram responsáveis por distribuir sabão, toalha e roupas limpas como presente para aqueles que desejassem se limpar. Depois, quando já passava das 22 horas, a equipe se reuniu para começar a distribuir a comida. Panelas imensas continham sopas e outras refeições, cada treinador ficou responsável por encher os pratos das pessoas, que iam até a área da cozinha para serem servidas. Enquanto isso os Pokémon andavam em meio aquele número cada vez crescente de pessoas distribuindo bebidas, uma variedade de sucos e água.

Ninguém ficou parado, trabalhando até três horas da manhã, momento em que a comida acabou. Mas antes daquelas pessoas e Pokémon irem embora, foi lhes dado uma “quentinha”/berries (no caso de Pokémon) para que pudessem almoçar no dia seguinte. Pela primeira vez na vida Will tinha sentido o que era realmente a magia do natal. Cada “obrigado” que recebia era como se sentir mais vivo, mais completo de um sentimento inexplicável. Olhou para cada um daqueles que trabalhou duro naquele dia e teve plena certeza de que o que sentia era contagioso. Matias que apesar da idade não parou um segundo, realizando ainda uma missa assim que deu meia noite, olhou para Will satisfeito, como se perguntasse, “Entendeu o porquê de eu fazer o que eu faço?”

Will e seus Pokémon só retornaram para o Centro Pokémon às 7 horas da manhã, depois de limparem tudo na paróquia. E apesar de estarem tão cansados, foram dormir leves, sabendo que aquela noite tinha sido abençoada e de que ajudaram a entregar o melhor dos presentes. Esse não se tratava apenas de comida para os famintos, mas da esperança de um mundo melhor.


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TEAM

[Evento] Visita Especial - Página 2 Tyrogue [Evento] Visita Especial - Página 2 Meditite [Evento] Visita Especial - Página 2 Elekid [Evento] Visita Especial - Página 2 Charmeleon [Evento] Visita Especial - Página 2 Dewott [Evento] Visita Especial - Página 2 Eevee

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Quando eu era criança o Natal nunca foi minha época favorita do ano, não por não gostar, mas talvez seja por causa de papai, ele não via muita finalidade em tudo aquilo, então eu acabei não me pegando muito a essa data. Parando para pensar, ele nunca parou para comemorar qualquer coisa que fosse, as vezes esquecia até mesmo de meu aniversário, mas tudo bem, não ficava brava com ele nem nada, era apenas o jeito dele de ser.

Mas isso não significa que eu não tenha lembranças boas dessa época.

Era véspera de natal, eu havia fugido novamente de casa e havia ido para Lostlorn Forest que era do lado da minha cidade natal Nimbasa, minha segunda mãe (como assim gostava de pensar) morava lá, reclusa do movimento, apenas ela e os pokémons.

- Robin, é você? - Exclamou ela ao escutar o som de alguém se aproximando.
- Sim Mórion, sou eu, feliz natal, bem, eu acho. Como você está? - Perguntei.

Fazia algumas semanas que não conseguia visitar ela, papai esteve na minha cola o tempo todo, disse que queria fazer as coisas diferente dessa vez, que iriamos passar o natal juntos, porém eu não tinha muito interesse. Acabei contando isso para ela, ela parou um instante, um longo instante até que falou.

- Vamos, temos um lugar para visitar.
- Aonde vamos?
- Floccescy Town

Ela entrou em seu trailer antigo e de lá retirou uma grande sacola.  
- Sem perguntas - Disse ela e logo ela chamava um Salamance para fora de uma das caverna, ela era amiga de um salamance e eu não sabia disso.

Enquanto iamos para o nosso destino pensava sobre Mórion, ela não possuía família e os pokémons daquela floresta eram seus únicos amigos, além de mim, eu acho, começava a me sentir um pouco mal por deixar meu pai para trás.

Depois de um tempo voando finalmente chegamos, paramos em frente a um antigo prédio e na frente dele havia um jovem rapaz.
- Mórion, é muito bom ver você novamente, as crianças estavam a sua espera, animadas por sinal.   - Falou e depois se dirigiu a mim - Muito prazer, meu nome é Hernando
- Robin - Estendi a mão sem entender nada - O que estamos fazendo aqui Mórion?
- Estamos espalhando um pouco da alegria do natal minha querida.

Ao entrarmos no local eu comecei a entender o que estava acontece ali, haviam cerca de quinze crianças, de diversas idades e todas muito contentes ao ver aquela velha senhora passando pela porta

- Mórion Noel! - Gritavam todos - Seja bem-vinda!

Aquele lugar era um orfanato, diversas crianças, sem pai nem mães, dependendo muitas vezes de outras pessoas para que tudo aquilo ali continuasse funcionando.

- Toma, veste isso - Disse Mórion para mim - Hoje você será minha ajudante. Hohoho criançada, é uma grande felicidade ver vocês novamente esse ano, soube que todos foram boas crianças,  mesmo pisando na bola as vezes. Sabem crianças o Natal é uma época onde todas as pessoas se abraçam, se entendem, se cumprimentam e buscam por novos sonhos, para tentar descobrir a razão de ser feliz de verdade. É uma época de perdão e de renovação, então não desistam dos seus sonhos e continuem sempre acreditando, não importando com o que os outros dizem.  Logo, um novo ano estará aí e novas chances e oportunidades surgirão, então continuem sendo essas crianças maravilhosas que vocês todas são. Feliz Natal amiguinhos.

Com suas palavras, Mórion mostra para mim, uma pessoa que era desacreditada no natal,  uma nova visão, um tempo de perdão, renovação. Fazia sentido. Logo, vestido o gorro de duende que ela havia me dado comecei a ajudar ela a tirar daquele enorme saco vários presentes e entregando para as crianças, era tudo muito bonita.

- Nosso trabalho aqui esta feito Robin, já é hora de partir, chegaremos a tempo para a ceia com seu pai. - Exclamou ela.

Ouvir ela falando aqui me deixou um pouco insegura, mas sabia aonde ela queria chegar, e depois daquilo tudo, não havia por que fugir daquilo.

- Sim, vamos.

Vamos novamente para Nimbasa, já era noite quando chegamos, pela janela conseguia ver meu pai, sentado numa ponta da mesa, com um olhar vago e uma taça de vinho na mão.

- Agora é a sua vez - Dizia Mórion com um presente.

Peguei o presente e fui, por algum motivo estava nervosa, coisa que dificilmente acontecia.

- Pai?! - Falei estendendo o presente para ele - Feliz Natal?

O sorriso que ele abriu naquele momento, me pegou de surpresa, acredito que deva ser a demonstração mais sincera de afeto que ele já tenha tido comigo.

Na época em que tudo isso havia acontecido eu era pequena, não entendia o significado real do Natal e aquela noite acabou mudando minha forma de pensar, por mais que e e meu pai ainda não fossemos os melhores amigos do mundo, havíamos começado a ficar mais próximos.

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A cidade de Rinshin estava mais viva que nunca, transcendendo todas as expectativas que Aurora tinha para aquela época. A cidade brilhava ao longe e, de perto, expressava alegria e compaixão. Pessoas riam e andavam apressadas para chegarem a suas casas, para comemorarem com suas famílias e amigos; as árvores, luminosas, deixavam-na confortável e com os olhos brilhando, deleitando-se com a beleza; os prédios contavam com todos os adereços possíveis e, para completar, figuras luminosas de Delibirds e Stantlers acompanhados de Snorlax completavam o cenário.

A energia do Natal sempre deixara Aurora contente por poder passar com sua família essa época tão especial, porém não era o que aconteceria hoje. A criadora estava muito longe de casa e das pessoas que costumava estar nessa época do ano, mas em nada isso poderia afetá-la, pois estava convicta que ainda podia sentir e fazer outros experimentarem o espírito natalino que tanto compartilhara com sua família outrora.

Aurora trazia consigo um grande "peru" de ação de graças, com um pouco de dificuldade graças às suas mãos pequenas, mas ainda assim com firmeza. Estava em um vestidinho verde e vermelho acompanhado de um gorrinho de natal, adereço de tal importância para ela que fez questão de colocar em três de seus parceiros, cuja presença era indispensável para aquela noite: Bristle, o destemido e leal Piloswine, que, com o devido esforço, puxava um pequeno carrinho de rodinhas vermelho com vários presentes empilhados; Hermes, o confiante e sagaz Pidove, que voava ao redor de Aurora, olhando as luzes, maravilhado; e, por último, Berenice, a irritadiça Torchic, cujo a única coisa que fazia era colocar mais peso para o pobre Bristle levar, visto que sentava com a maior alegria em um dos presentes do carrinho. 

Berenice, seja educada e faça o favor de sair daí — disse a criadora Pokémon, repreensiva. 

A torchic não gostou nada disso e pôs-se a reclamar, do jeitinho especial dela que, de certa forma, Aurora adorava. 

E então Bristle bufou, cansado e um pouco irritado. 

Está vendo, Berenice? — questionou Aurora, metralhando a pequena ave com os olhos. — O pobre Bristle já está com trabalho de mais para arrastar esses presentes, o mínimo que você pode fazer por todos nós é sair já daí. Não se lembra do que vamos fazer hoje? 

A pequena arregalou os olhos para a sua treinadora com um pouco de culpa e pulou do carrinho, que já estava em movimento novamente, se atrapalhando na aterrissagem e escorregando na neve.

Os outros três não se seguraram e deram algumas risadinhas, o que deixou Berenice ainda mais envergonhada. 

Torchic! — gritou, irritada com as risadas e derretendo a neve ao seu redor. 

Não fique assim, querida — disse, com um olhar fraternal que seus pokémons conheciam bem. Notou logo a mudança na atitude da pequena Berenice. — Isso mesmo. Estamos chegando. 

Logo a frente, no final da rua, uma placa iluminada chamava a atenção. Estava frio e Aurora estava quase pegando um resfriado, mas não importava. Estava indo em direção ao Asilo de Rinshin, aquelas pessoas precisavam daquela companhia.  Companhia que a pequena garota não podia dar para os avós nesse ano, graças à terrível distância, mas o pequeno ato de partilhar daquele momento com aqueles senhores e senhoras. 

Já na frente da porta, parou para refletir um pouco. Estava perto da meia noite, mas a cidade ainda estava viva e aconchegante. Pensara, antes de bater, em tudo o que passara no último ano e no que estava por vir; sentia a saudade de sua casa, de sua família, mas ter seus pokémon a confortava e, para completar, tinha os gentis velhinhos da Casa de Repouso de Rinshin. 

Deu três batidas gentis na porta e ajeitou o gorro. 

Silenciosamente, uma mulher com uma aparência muito cansada abriu a porta, com um fraco sorriso no rosto. Aurora a respondeu com um sorriso grande e aberto. Haviam combinado de reunir-se naquela noite, graças à fala de visita de pessoas naquele local, justamente numa época tão importante do ano.

Estão todos lá na sala, vendo um especial de TV — disse, rouca, segurando o turbante que segurava a careca em sua cabeça. 

Aurora gesticulou para que os seus pokémons entrassem primeiro e, enquanto entravam, sussurrou:

Espero que esteja bem, Senhora Andréa. Arceus vai resolver tudo — sorrindo, estendeu suas mãos. — Trouxe-lhe um "peru". Eu mesma que preparei, sei que não há recursos para esse tipo de festa aqui. 

Oh, minha querida — os olhos dela lacrimejaram, mas segurou-se por um instante. — Muito obrigada.

É natal, não é?

Logo percorreram o corredor e chegaram à sala. Havia cerca de duas dezenas de idosos lá, sentados em mesas e com uma decoração mórbida. Aurora abriu um grande sorriso e chamou logo a atenção de todos gritando “Feliz Natal”. Os pokémons logo viraram o centro das atenções, recebendo muito carinho e brincando com eles. Com a ajuda da senhora Andréa, pôs os presentes no pé da árvore. 

Aurora parou um pouco e olhou em volta, com um sorrisinho leve no rosto. Pensou na sua família, pensou em Tyrant, pensou em todos aqueles que encontrara e desejou que todos estivessem sentindo o que ela estava sentindo agora — a mais pura essência da felicidade.

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Prólogo :


Arrecadações :


Conhecendo o Diretor do Orfanato :


Apresentações e as Primeiras Brincadeiras :


Mais Brincadeiras :


Ceia da noite e Promessas :

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Rankings Temp 4 :


[Evento] Visita Especial - Página 2 DdNi2Dl
Convidado, Clique Aqui :


NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.

description[Evento] Visita Especial - Página 2 EmptyRe: [Evento] Visita Especial

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Spoiler :


OFF: Letra grande e Arial pra ficar fácil de ler <3

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[Evento] Visita Especial - Página 2 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

description[Evento] Visita Especial - Página 2 EmptyRe: [Evento] Visita Especial

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Mais um dia começava, conseguia ouvir pequenos sons de Pokémon do lado de fora de onde estava, pareciam Taillow´s cantando de alegria, senti algo quente em meu rosto por um minuto... a janela estava aberta, abri os olhos e me retirei da cama indo fazer minhas higienes pessoais; ao voltar em seu pequeno travesseiro estava Treecko dormindo de uma forma tão tranquila, vou até ele passo a mão por sua cabeça e o mesmo acorda, sussurro algo em seu ouvido e ele se anima e se levanta, o pego na mão, Wurmple já estava acordado e fica me tocando, o pego também na mão e vou até a janela de meu quarto abrindo a cortina; aquela vista era linda, o sol não estava muito forte, as plantas cobertas por um branco lindo, a neve era algo tão bonito de se ver, principalmente em volta das árvores e Pokémon que tentavam se esquentar no frio.

- Vejam, este o Natal pessoal; vocês gostaram? Por que hoje vamos se divertir muito na neve - dei um leve sorriso e os dois me olharam acenando a cabeça e sorrindo também muito.

Vou no guarda roupa pegando um casaco branco, pego uma calça jeans e coloco em meus pés um tênis rosa; percebo que está frio e que deveria comprar algumas roupas para o frio, e também para os Pokémon, sendo assim íamos fazer algumas compras antes de brincar, pego ambos no colo e saímos do quarto, logo a seguir desejo um feliz natal a Enfermeira Joy e me despeço do Centro Pokémon por um tempo; nas ruas haviam diversas pessoas fazendo compras para este precioso dia; enquanto caminho para ir até a padaria, vejo uma menina olhando a vidraça, ao me ver ela se espanta e sai correndo, eu não entendi muito bem, mas continuei; ao adentrar comprei alguns pães, doces para Pokémon e alguns lanches; saindo dali continuo a caminhar mais um pouco até sentir um puxão em minha sacola de pães, e então ela não estava mais lá; só vi uma menina de vestido branco um pouco rasgado correndo os levando...

- Ei, este é o meu pão! - tentei correr atrás porém ela já havia sumido, uma senhora passa do meu lado e diz:

- Ela levou algo de você? - a senhora usava um vestido rosa com alguns detalhes brancos.

- Sim, ela levou minha sacola de pães.

- Entendo, aquela menina sempre faz isso... muitos a consideram como uma ladra, porém eu não a vejo assim.

- A chamam de ladra? Então quer dizer que ela já roubou mais coisas?

- Sim... bom o passado dela é muito complicado... prazer sou Ana.

- Entendi... prazer sou a Yui.

- Quer que eu compre seus pães?

- Não precisa, poderia me contar um pouco sobre a história dela?

- Claro, vamos até ali tomar um chá.

Fomos caminhando até ver uma casa bastante bonita e decorada com arranjos de natal, ela disse que era sua casa e entramos nela, ficamos conversando por um longo tempo sobre coisas aleatórias até por fim ela dizer:

- Bom... vou lhe contar a história desta garota; seu nome é Sofia, e ela vivia com os pais aqui em Hoenn, porém em uma de suas viagens aconteceu algo que não se esperava, o navio que a família estava teve alguns problemas então ele afundou no mar; diversos membros Rangers foram lá para salvar as pessoas que conseguiram, uma delas é a Sofia; eu disse que ela não era uma ladra, pois aquilo que ela rouba não é para ela...

- Não é ? E com quem ela vive ? - Eu perguntei bastante aflita por saber sobre a história de vida desta pequena garota.

- Ela vive só na rua, e ela rouba comida geralmente para dar aos pokémon faminto que temos na cidade.

- Entendo... ela é uma menina boa.

- Exatamente, bom querida eu queria ver o sorriso daquela menina mais uma vez... seus pais me conheciam e a traziam algumas vezes aqui em casa, o sorriso dela é bastante lindo.

- Obrigada por me contar sobre ela e pelo chá, agora tenho que ir, tenho algo super importante para fazer.

- Poderia saber?

- Na verdade a senhora poderia me ajudar. - contei para ela meu plano e a mesma consentiu e disse que me ajudaria.

Sai da casa da senhorita e caminhei mais um pouco na rua, retornando meus Pokémon; comecei a correr pela cidade a procura de algo e ali estava menina olhando a vidraça de uma loja de roupas... me aproximo dela e digo "olá", a mesma me encara e corre; a persigo até chegar em uma pequena cabana, ao entrar vejo diversos Pokémon pequenos e ela gritava para não machuca-los, para não levar ela a polícia, apenas digo que queria conversar com a mesma; ela se senta e conversamos um pouco, ela desabafou comigo de uma maneira que eu não esperava, seus olhos caiam lágrimas, não consigo comentar a expressões dela, eram fortes para um pequena menina de 9 anos; solto meus Pokémon e os mesmos fazem amizades com os outros que ela ajudava e brincavam; seguro em sua mão e a puxo para um pequeno parque cheio de neve, a nossa volta havia os Pokémon que ela cuidava.

- Sofia, vamos brincar? - ela assentiu com a cabeça e então puxei seu braço e começamos a brincar de pique pega, pique esconde, corremos muito e vi que ela esboçava um pequeno sorriso, mesmo brincando; faço uma sugestão de darmos algumas comidas para Pokémon, ela pega as comidas e começa a distribuir entre eles de uma maneira tão alegre.

- Você estava olhando a loja de roupas mais cedo, que tal passarmos nela?

- Eu adoraria - ela respondeu alegre.


Os Pokémon foram a casa enquanto eu e ela fomos em direção a loja, havia muitas roupas e diversos estilos da mesma, porém ela só encarava um belo vestido branco; peço para ela experimentar e ela ficou lindo nele, compro um vestido para mim de cor vermelho; já tinha passado a tarde e já estava anoitecendo; as pessoas da cidade estavam se juntando na cidade e levei ela para lá, chegando lá em destaque estava o prefeito da cidade e o mesmo anuncia que neste Natal iriam distribuir comida para todos os Pokémon, a pequena Sofia abriu um sorriso tão grande e me olhou:

- Você que fez isso?

- Eu tive uma ajuda.

- Olá pequena a quanto tempo - respondeu uma senhora

- Olá Dona Ana, a senhora que ajudou?

- A Yui disse para ajudar, e apenas fiz o meu trabalho.

A pequena Sofia olhou para nós duas e nos abraçou agradecendo muito por ter realizado seu desejo, então vemos uma estrela brilhar mais e então ela voa na direção de Sofia, era um pequeno Pokémon amarelo com branco, o mesmo tocou em seu pequeno nariz e se teleportou.

- Aquele era Jirachi, um Pokémon do desejo... obrigada por realizarem o meu - disse Sofia

Após todos os moradores ajudarem os Pokémon da cidade todos as meninas fomos a casa da Dona Ana para fazermos a ceia de natal, e notei o sorriso da pequena garota e como era belo, claro como a pureza, claro como a neve que rodeava a cidade, aquela foi uma noite longa e divertida; até porque agora Sofia mora com Dona Ana juntamente com os Pokémon que ela cuidava.

description[Evento] Visita Especial - Página 2 EmptyRe: [Evento] Visita Especial

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Spoiler :

_________________
Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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Agradecemos a todos que participaram do evento! Algumas histórias nos surpreenderam e vários jogadores mostraram não só muita criatividade como atenção e dedicação em suas escritas.

Esperamos que o Natal de vocês tenha sido maravilhoso e torcemos para que 2017 seja ainda melhor! Como prometido, todos os participantes estão ganhando esse kit de itens, já entregue em seus box:

- [Evento] Visita Especial - Página 2 Cherishball Cherish Ball x01
- [Evento] Visita Especial - Página 2 Premierball Premier Ball x01
- [Evento] Visita Especial - Página 2 Oranberry Oran Berry x01
- [Evento] Visita Especial - Página 2 Pechaberry Pecha Berry x01
- [Evento] Visita Especial - Página 2 Chestoberry Chesto Berry x01


Além disso, os participantes JustNorman, Anne e Tyrant se destacaram e ganharam um prêmio adicional:

- [Evento] Visita Especial - Página 2 Libertyticket Mystery Ticket


Qual é a função desse item? No momento é um mistério. Dentro de alguns dias os vencedores descobrirão!

Agradecemos a participação de todos e contamos com vocês em eventos futuros!

description[Evento] Visita Especial - Página 2 EmptyRe: [Evento] Visita Especial

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