Prólogo :
Sckar havia acabado de terminar sua 2º batalha na Battle Factory e ido para o Centro Pokémon, onde treinaria. Estava um tanto depressivo e apreensivo. Depressivo porque estava cansado de ser caçado por um assassino que não o deixava ser feliz ou viajar com sua família e amigos, assim como fazia no início de sua jornada. Desde um pouco antes de viajar para Hoenn, o pequeno garoto de Viridian City havia se separado de sua mãe e amigos, pois esses iam arrumar as coisas para a imigração enquanto o garoto tentou colecionar o máximo de insígnias que podia. Porém veio a Copa Hoenn e ele não foi encontrá-los como havia combinado, isso porque ao fim de sua participação no campeonato, fez uma amiga nova, a qual era uma fã dele (graças à exibição da Copa na TV), mas seu arqui-inimigo os atacou e matou a menina. Depois ainda matou uma mulher que o ajudava, pois esta o traiu para salvar o menino.
Desde então, o pequeno Sckar vem caindo num poço de areia movediça e sem fundo, de tão depressivo que a solidão e a culpa que sentia. Afastou-se de todos e vem dando desculpas à meses, para não se reencontrar com ninguém e nem fazer novas amizades. Pois não quer que Kamen Rocket machuque mais ninguém. Vem se fortalecendo como um louco, procurando cada vez se tornar mais e mais forte.
Mais recentemente, na Rota 115 em uma área rochosa, ele encontrou um bebê abandonado sendo criado por uma Graveler e um pequeno pokémon suíno com poderes psíquicos (os quais usava para criar esferas de água para afugentar o menino) e que carregava uma esfera rosa em cima da cabeça, o qual o garoto nunca conseguiu decorar o nome da espécie.
Imagens meramente ilustrativas.
Sckar apelidou a Graveler de "Dona Graveler" e convenceu-a à deixá-lo levar o bebê recém-nascido para a cidade mais próxima, onde seria tratado. Depois voltou, para procurar os pais do bebê, mas descobriu que estes estavam mortos e que haviam sido vítimas de experiências genéticas. E que fugiram para salvarem o filho. Mas a Oficial Jane entregou o bebê para alguém que disse ser o tio do bebê e levou-o para Mu Island. Agora Sckar estava na mesma ilha, procurando o bebê e investigando esse suposto tio. O qual já estava quase provado que não só não era tio, como provavelmente havia usado uma identidade falsa para reivindicar a guarda do bebê.
Imagem meramente ilustrativa.
Enfim, tudo isso deixava um menino de 10 anos, cada vez mais maduro de um jeito muito problemático e consideravelmente traumático. Por isso vinha sendo engolido pela depressão pouco à pouco, mesmo que não deixasse isso transparecer para ninguém, nem família, nem amigos e muito menos pokémons. Mas estes o conheciam melhor que ninguém, melhor até que ele mesmo e percebiam, sempre tentando obedecê-lo e apoiá-lo em tudo, para que ele ficasse mais feliz.
Sckar sabia de tamanha dedicação de seus pokémons, mas não percebia que eles vinham se esforçando muito mais nos últimos meses, para aliviarem-no de seus traumas. Agora, no Centro Pokémon, o garoto entrou e deu de cara com um cartaz anunciando o evento beneficente. Parou em frente à este e leu-o e pensou:
Pensando bem, eu sou órfão! Mas tive sorte da mãe me adotar quando meus pais morreram. Então não precisei ir para um orfanato. Dizem que a vida nos orfanatos é muito dura...
Ele se referia à sua mãe adotiva, Cindy Klaus, amiga de longa data da mãe biológica do garoto e após a morte desta e a suposta morte do marido (desaparecido), ela resolveu adotar o bebê e o criou como se fosse sua mãe biológica, mesmo nunca tendo escondido o triste passado do menino, pois ela não achava que era certo mentir. Independente da situação ou dos motivos.
Acho que seria interessante ir e ajudá-los à passar essa data de forma mais alegre.
...
À quem estou querendo enganar?
Eu não irei!
Não posso ir!
Se eu for... Kamen Rocket pode me encontrar e machucar as crianças e os funcionários, todos inocentes...
...
É uma pena, mas não irei!
Ele saiu e foi para seu quarto no dormitório do CP de Mu Island, onde deitou-se na cama para descansar após a árdua batalha que tinha tido. Enquanto isso, pensava no anúncio, não conseguira tirá-lo de sua cabeça:
O natal está chegando...
Lembro que a mãe fazia um verdadeiro banquete em casa, mesmo sendo só nós dois. Ela convidava alguns amigos nossos, mas no horário mais importante... à meia-noite, éramos só nós dois. Todos os outros passavam com suas famílias, em suas casas... creio eu.
Ela fazia panetone, chocotone, bolos, salgados e doces de diversos tipos... era tudo uma delícia... Esse será o primeiro natal que passamos longe um do outro...
...
Mas as crianças no orfanato... algumas nunca devem ter tido nem mesmo um único natal como os que eu sempre tive com ela. Eu tive muita sorte por ela me adotar. E infelizmente, nem todos tem essa sorte... Sinto muito por essas crianças... mas se eu for... talvez Kamen apareça e as machuque. Eu não posso ir!
...
Mas também, talvez ele nem apareça... talvez ele nem esteja por perto. Talvez ele também tenha família e esteja curtindo as festas com eles... Aí terei deixado de fazer o bem para aquelas crianças por nada.
...
Se tivesse um jeito de ir e não correr o risco de atrair o Kamen até lá....
...
...
Espere, tive uma ideia! Posso ir disfarçado, assim ele não me reconhecerá e as crianças não ficarão em perigo!
É um ótimo plano, mas como irei me disfarçar?
O garoto fechou a janela e a porta de seu quarto, depois começou à revirar sua mochila, separando algumas roupas novas que sua mãe havia mandado no último pacote que ele retirou no correio. Encontrou as roupas novas, vestiu a roupa bem colada ao corpo, preta e em duas peças, calça e camisa, parecia uma legging para o corpo todo , depois vestiu seu shorts bege - menor que as que costuma usar -, uma camiseta azul marinho, um casaco grosso e com capuz - que combinava com o shorts - e uma par de tênis - que também combinava. Mas só trocar de roupas não era um disfarce, era apenas uma muda de roupas. Então ele pegou seu óculos de aviador, tirando-o de sua testa e guardando-o na mochila novamente. Mas ainda faltava algo. Começou à revirar o quarto todo, pois nada em sua mochila parecia ser algo que pudesse ajudá-lo. Após alguns minutos de muita bagunça, ele encontrou embaixo da cama uma peruca preta esquecida ali. Era um penteado curto e liso, com franjas maiores do que as que ele tinha naturalmente. Ele colocou a peruca e logo se olhou no espelho, e percebeu que seu colar com a pokébola de Sckar entregaria sua identidade, então jogou a mesma pra dentro da camiseta, pegou sua mochila e à pôs nas costas, então olhou o próprio reflexo novamente. Agora sim, ficando satisfeito com o resultado - pois sua mochila era bem comum e simples, era apenas preta, não tinha nenhum detalhe, símbolo ou qualquer coisa, então julgou que não entregaria sua identidade -, ele saiu do quarto e foi até o saguão principal, acessar o seu Storage através de um dos PCs do estabelecimento.
Imagens meramente ilustrativas do antes de depois de Sckarshatallas Akuma.
Ao chegar no PC e acessar seu Storage, começou à pensar:
Mas quais pokémons levarei para visitar o orfanato? Provavelmente não terá um PC lá pra que eu acesse meu Storage, então melhor levar os 6 que mais terão chances de divertir as crianças!
Bem, meninos costumam gostar de poder e pokémons que ao menos, pareçam fortes.
Meninas devem gostar de coisas mais fofas.
Claro que há exceções, mas acho que posso me basear nesses dois perfis. Então levarei três pokémons pra alegrar os meninos e três pras meninas!
Mas quais?
Ele fazia uma pausa em seu pensamento e logo o retomava:
Bem, a maioria dos meus pokémons são de fora de Hoenn... o que torna a maioria deles em pokémons muito raros por aqui...
Acho que quando se fala em poder e aparentar ter poder... os meus três pokémons que mais se encaixam nisso, são: Sckar, Frogsauro e Bruce. Sckar é um Charizard - que além de ser um lagarto alado cuspidor de chamas -, é maior que os demais. Charizards costumam ter 1,7 m. Mas o Sckar têm 2 m. E também tem uma pinta no rosto, que não costuma existir.
O Bruce também é maior, Hitmonlees costumam ter 1,5 m mas tanto o Bruce quanto o Sckar tem o tamanho do Frogsauro, contando de seus pés até o topo de seu bulbo. Desses 3, só o Frogsauro tem o tamanho padrão de sua espécie, já que Venusaurs possuem 2 metros naturalmente.
Então está decidido, para divertir os meninos: Sckar, Frogsauro e Bruce serão ideais!
São pokémons raros, grandes, aparentam ser muito fortes (e realmente são muito fortes) e são muito obedientes à mim, o que me dá maior segurança para deixá-los se relacionarem com as crianças.
Sckar e Frogsauro já estão comigo, mas Bruce está no Storage... Então enviarei Salem, a Misdreavus e pegarei o Bruce.
...
Agora para as meninas...
...
Três Pokémons fofos, bonitos... Mas o que as meninas acham fofos e bonitos?
Talvez o Rosalgar... Parasects são insetos muito bonitos!
Hum... será?
Nunca vi uma pelúcia de Parasect...
...
Epa!
"Peraí"!
Agora que me lembrei... Quando éramos pequenos, apareceu um Parasect onde brincávamos na Rota 01, perto da entrada de Viridian City.
A Bel surtou, chamou o Parasect de feio e nojento!
Aiaiaiai... Acho que o Rosalgar está mesmo fora de questão! Pois se as meninas do orfanato reagirem como a Bel reagiu naquela época... Não só irei constranger e magoar o Rosalgar, como também será um tiro saído pela culatra, pois não animarei as meninas órfãs.
...
Então quem?
O garoto ia olhando seu Storage pelo PC, refletindo quais seriam as melhores opções e quais estavam fora de cogitação:
Toddynha é uma Croconaw muito bonita e diferente, pois é consideravelmente menor e suas escamas são um pouco mais escuras que os demais de sua espécie. E é bem rara por aqui... Porém, seu temperamento pode ser muito difícil de se lidar. Apesar de ser obediente, não me parece uma boa ideia levar uma pokémon tão violenta pra visitar crianças carentes. É capaz de eu traumatizá-las! Ou pior... deixá-las machucadas fisicamente. Então Toddynha... nem pensar!
Aqualad também é de Johto e por isso é raro aqui. É um pokémon fofo e bonito, muito alegre e animado. Acho que ele se dará bem com as crianças... Ficará na lista do "talvez"....
Tutle é um Wartotle ainda pior que a Toddynha, pois é violento e não é obediente... então, fora de questão! O que é uma pena, pois é raro por aqui e seria uma chance de mostrar o trio de iniciais de Kanto pras crianças do orfanato...
Starshock é uma Luxio Shiny, o que a torna ainda mais rara por aqui. Já que é um pokémon original de um lugar muito longe... se não me engano a terra natural dessa espécie é uma região conhecido como Chino... Sino... acho que era algo assim.... Ah, Sinnoh! E é bem longe daqui, pelo o que ouvi dizer.
Então é isso, Starshock virá!
Então ele trouxe a sua leoa shiny e enviou Horns, o Stantler para o Storage. E continuou olhando e pensando sobre cada pokémon, até que decidiu-se pelo 5º pokémon:
Hummm... é mesmo... essa Petilil roxa que me mandaram é rara não só por ser de uma região ainda mais longínqua que Sinnoh, mas também por ter uma coloração única e não ser Shiny. Essa Petilil do Holy Park deverá servir para animar as meninas... sempre ouvi dizer que garotas gostam de flores. Então um pokémon flor tão rara e bonita quanto essa... deverá animá-las bastante!
Para pegar essa pokémon, ele enviou Firestorm, a patinha de fogo e que era bem desanimada.
Firestorm é uma Magby e isso seria bem interessante pras crianças. Tanto meninos quanto meninas... Mas uma pokémon tão apática assim não seria um atrativo pros órfãos... então Petilil deverá se dar melhor! Assim espero...
Agora só falta pensar no último...
Voltava à olhar seus pokémons, procurando decidir-se quem seria o 6º e último do time que iria animar as crianças:
Hummm...
Espera!
É isso!
Morfo!!
Dittos são muito raros e seu poder de transformação é único... Isso deverá agradar e muito às crianças.
Então ele mandou o Egg de Torchic de volta pro Storage e pegou seu Ditto, Morfo. Para então deslogar sua conta no Storage e desligar o PC.
Agora que já escolhi o time... preciso decidir o que levar... a mãe deve saber me ajudar com isso!
Ele pensou, então afastou-se do PC e sentou-se num banco do salão de esperas, que estava vazio. Pegou seu celular e ligou para sua mãe. Preferiu ligar pelo celular ao invés do vídeo-fone porque tinha medo de estar sendo observado à distância e o reconhecerem pela imagem de sua mãe na tela do comunicador público. Já o celular parecia mais privativo e seguro.
- Alô mãe, tudo bem?
- Sim... Sckar?
Mas que visual é esse?
Seu cabelo...
Isso é uma peruca?
- Haahahahahah... sim, sim... Vou te explicar tudo
Fica calma e escute com atenção, pois precisarei de sua ajuda.
...
O garoto então explicou tudo para sua mãe e sua intenção de passar o natal com as crianças do orfanato, já que de qualquer jeito ele estava "preso" naquela ilha, devido à competição chamada Battle Factory. E sua mãe continuava "presa" à Rustboro City, arrumando sua nova casa, então ela teria que passar o natal sem seu filho pela primeira vez em 10 anos. Mas ela não passaria sozinha, já que Patrice - a ex-criminosa -, agora morava com ela. E também porque as famílias de Bel e Tarso passariam na casa dela, numa tentativa de ajudá-la à passar seu o filho. Todos entendiam que de todos eles, ele era o mais dedicado em alcançar seu sonho de ser o mais forte dos treinadores. Mas estavam errados, não era por isso que ele não voltava! Era por medo de envolvê-los numa batalha de vida ou morte contra um cruel psicopata que o perseguia e atendia pelo codinome de Kamen Rocket.
Após o garoto explicar tudo e fazer seu pedido, sua mãe concordou e disse que ajudaria-o e mandaria alguém entregar tudo o que ele pediu, diretamente no endereço do orfanato. Bastava ele passar o endereço do local quando pegasse com a Joy, ele concordou e disse que passaria por mensagem de texto do celular. Os dois se despediram melancólicos e desligaram.
Ele então caminhou até a Joy e se inscreveu no evento, pedindo o endereço de um orfanato, ela sorriu animada, pediu pra ele assinar um papel e ele a atendeu. Então ela anotou o endereço em um papel e entregou pro garoto, depois ambos se despediram e o rapaz saiu do CP, usando o celular para enviar o endereço para sua mãe, via mensagem de texto. Tudo isso havia demorado cerca de 1 hora e ainda faltava 2 horas para o horário do almoço. O garoto iria correr!
Desde então, o pequeno Sckar vem caindo num poço de areia movediça e sem fundo, de tão depressivo que a solidão e a culpa que sentia. Afastou-se de todos e vem dando desculpas à meses, para não se reencontrar com ninguém e nem fazer novas amizades. Pois não quer que Kamen Rocket machuque mais ninguém. Vem se fortalecendo como um louco, procurando cada vez se tornar mais e mais forte.
Mais recentemente, na Rota 115 em uma área rochosa, ele encontrou um bebê abandonado sendo criado por uma Graveler e um pequeno pokémon suíno com poderes psíquicos (os quais usava para criar esferas de água para afugentar o menino) e que carregava uma esfera rosa em cima da cabeça, o qual o garoto nunca conseguiu decorar o nome da espécie.
Imagens meramente ilustrativas.
Sckar apelidou a Graveler de "Dona Graveler" e convenceu-a à deixá-lo levar o bebê recém-nascido para a cidade mais próxima, onde seria tratado. Depois voltou, para procurar os pais do bebê, mas descobriu que estes estavam mortos e que haviam sido vítimas de experiências genéticas. E que fugiram para salvarem o filho. Mas a Oficial Jane entregou o bebê para alguém que disse ser o tio do bebê e levou-o para Mu Island. Agora Sckar estava na mesma ilha, procurando o bebê e investigando esse suposto tio. O qual já estava quase provado que não só não era tio, como provavelmente havia usado uma identidade falsa para reivindicar a guarda do bebê.
Imagem meramente ilustrativa.
Enfim, tudo isso deixava um menino de 10 anos, cada vez mais maduro de um jeito muito problemático e consideravelmente traumático. Por isso vinha sendo engolido pela depressão pouco à pouco, mesmo que não deixasse isso transparecer para ninguém, nem família, nem amigos e muito menos pokémons. Mas estes o conheciam melhor que ninguém, melhor até que ele mesmo e percebiam, sempre tentando obedecê-lo e apoiá-lo em tudo, para que ele ficasse mais feliz.
Sckar sabia de tamanha dedicação de seus pokémons, mas não percebia que eles vinham se esforçando muito mais nos últimos meses, para aliviarem-no de seus traumas. Agora, no Centro Pokémon, o garoto entrou e deu de cara com um cartaz anunciando o evento beneficente. Parou em frente à este e leu-o e pensou:
Pensando bem, eu sou órfão! Mas tive sorte da mãe me adotar quando meus pais morreram. Então não precisei ir para um orfanato. Dizem que a vida nos orfanatos é muito dura...
Ele se referia à sua mãe adotiva, Cindy Klaus, amiga de longa data da mãe biológica do garoto e após a morte desta e a suposta morte do marido (desaparecido), ela resolveu adotar o bebê e o criou como se fosse sua mãe biológica, mesmo nunca tendo escondido o triste passado do menino, pois ela não achava que era certo mentir. Independente da situação ou dos motivos.
Acho que seria interessante ir e ajudá-los à passar essa data de forma mais alegre.
...
À quem estou querendo enganar?
Eu não irei!
Não posso ir!
Se eu for... Kamen Rocket pode me encontrar e machucar as crianças e os funcionários, todos inocentes...
...
É uma pena, mas não irei!
Ele saiu e foi para seu quarto no dormitório do CP de Mu Island, onde deitou-se na cama para descansar após a árdua batalha que tinha tido. Enquanto isso, pensava no anúncio, não conseguira tirá-lo de sua cabeça:
O natal está chegando...
Lembro que a mãe fazia um verdadeiro banquete em casa, mesmo sendo só nós dois. Ela convidava alguns amigos nossos, mas no horário mais importante... à meia-noite, éramos só nós dois. Todos os outros passavam com suas famílias, em suas casas... creio eu.
Ela fazia panetone, chocotone, bolos, salgados e doces de diversos tipos... era tudo uma delícia... Esse será o primeiro natal que passamos longe um do outro...
...
Mas as crianças no orfanato... algumas nunca devem ter tido nem mesmo um único natal como os que eu sempre tive com ela. Eu tive muita sorte por ela me adotar. E infelizmente, nem todos tem essa sorte... Sinto muito por essas crianças... mas se eu for... talvez Kamen apareça e as machuque. Eu não posso ir!
...
Mas também, talvez ele nem apareça... talvez ele nem esteja por perto. Talvez ele também tenha família e esteja curtindo as festas com eles... Aí terei deixado de fazer o bem para aquelas crianças por nada.
...
Se tivesse um jeito de ir e não correr o risco de atrair o Kamen até lá....
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Espere, tive uma ideia! Posso ir disfarçado, assim ele não me reconhecerá e as crianças não ficarão em perigo!
É um ótimo plano, mas como irei me disfarçar?
O garoto fechou a janela e a porta de seu quarto, depois começou à revirar sua mochila, separando algumas roupas novas que sua mãe havia mandado no último pacote que ele retirou no correio. Encontrou as roupas novas, vestiu a roupa bem colada ao corpo, preta e em duas peças, calça e camisa, parecia uma legging para o corpo todo , depois vestiu seu shorts bege - menor que as que costuma usar -, uma camiseta azul marinho, um casaco grosso e com capuz - que combinava com o shorts - e uma par de tênis - que também combinava. Mas só trocar de roupas não era um disfarce, era apenas uma muda de roupas. Então ele pegou seu óculos de aviador, tirando-o de sua testa e guardando-o na mochila novamente. Mas ainda faltava algo. Começou à revirar o quarto todo, pois nada em sua mochila parecia ser algo que pudesse ajudá-lo. Após alguns minutos de muita bagunça, ele encontrou embaixo da cama uma peruca preta esquecida ali. Era um penteado curto e liso, com franjas maiores do que as que ele tinha naturalmente. Ele colocou a peruca e logo se olhou no espelho, e percebeu que seu colar com a pokébola de Sckar entregaria sua identidade, então jogou a mesma pra dentro da camiseta, pegou sua mochila e à pôs nas costas, então olhou o próprio reflexo novamente. Agora sim, ficando satisfeito com o resultado - pois sua mochila era bem comum e simples, era apenas preta, não tinha nenhum detalhe, símbolo ou qualquer coisa, então julgou que não entregaria sua identidade -, ele saiu do quarto e foi até o saguão principal, acessar o seu Storage através de um dos PCs do estabelecimento.
Imagens meramente ilustrativas do antes de depois de Sckarshatallas Akuma.
Ao chegar no PC e acessar seu Storage, começou à pensar:
Mas quais pokémons levarei para visitar o orfanato? Provavelmente não terá um PC lá pra que eu acesse meu Storage, então melhor levar os 6 que mais terão chances de divertir as crianças!
Bem, meninos costumam gostar de poder e pokémons que ao menos, pareçam fortes.
Meninas devem gostar de coisas mais fofas.
Claro que há exceções, mas acho que posso me basear nesses dois perfis. Então levarei três pokémons pra alegrar os meninos e três pras meninas!
Mas quais?
Ele fazia uma pausa em seu pensamento e logo o retomava:
Bem, a maioria dos meus pokémons são de fora de Hoenn... o que torna a maioria deles em pokémons muito raros por aqui...
Acho que quando se fala em poder e aparentar ter poder... os meus três pokémons que mais se encaixam nisso, são: Sckar, Frogsauro e Bruce. Sckar é um Charizard - que além de ser um lagarto alado cuspidor de chamas -, é maior que os demais. Charizards costumam ter 1,7 m. Mas o Sckar têm 2 m. E também tem uma pinta no rosto, que não costuma existir.
O Bruce também é maior, Hitmonlees costumam ter 1,5 m mas tanto o Bruce quanto o Sckar tem o tamanho do Frogsauro, contando de seus pés até o topo de seu bulbo. Desses 3, só o Frogsauro tem o tamanho padrão de sua espécie, já que Venusaurs possuem 2 metros naturalmente.
Então está decidido, para divertir os meninos: Sckar, Frogsauro e Bruce serão ideais!
São pokémons raros, grandes, aparentam ser muito fortes (e realmente são muito fortes) e são muito obedientes à mim, o que me dá maior segurança para deixá-los se relacionarem com as crianças.
Sckar e Frogsauro já estão comigo, mas Bruce está no Storage... Então enviarei Salem, a Misdreavus e pegarei o Bruce.
...
Agora para as meninas...
...
Três Pokémons fofos, bonitos... Mas o que as meninas acham fofos e bonitos?
Talvez o Rosalgar... Parasects são insetos muito bonitos!
Hum... será?
Nunca vi uma pelúcia de Parasect...
...
Epa!
"Peraí"!
Agora que me lembrei... Quando éramos pequenos, apareceu um Parasect onde brincávamos na Rota 01, perto da entrada de Viridian City.
A Bel surtou, chamou o Parasect de feio e nojento!
Aiaiaiai... Acho que o Rosalgar está mesmo fora de questão! Pois se as meninas do orfanato reagirem como a Bel reagiu naquela época... Não só irei constranger e magoar o Rosalgar, como também será um tiro saído pela culatra, pois não animarei as meninas órfãs.
...
Então quem?
O garoto ia olhando seu Storage pelo PC, refletindo quais seriam as melhores opções e quais estavam fora de cogitação:
Toddynha é uma Croconaw muito bonita e diferente, pois é consideravelmente menor e suas escamas são um pouco mais escuras que os demais de sua espécie. E é bem rara por aqui... Porém, seu temperamento pode ser muito difícil de se lidar. Apesar de ser obediente, não me parece uma boa ideia levar uma pokémon tão violenta pra visitar crianças carentes. É capaz de eu traumatizá-las! Ou pior... deixá-las machucadas fisicamente. Então Toddynha... nem pensar!
Aqualad também é de Johto e por isso é raro aqui. É um pokémon fofo e bonito, muito alegre e animado. Acho que ele se dará bem com as crianças... Ficará na lista do "talvez"....
Tutle é um Wartotle ainda pior que a Toddynha, pois é violento e não é obediente... então, fora de questão! O que é uma pena, pois é raro por aqui e seria uma chance de mostrar o trio de iniciais de Kanto pras crianças do orfanato...
Starshock é uma Luxio Shiny, o que a torna ainda mais rara por aqui. Já que é um pokémon original de um lugar muito longe... se não me engano a terra natural dessa espécie é uma região conhecido como Chino... Sino... acho que era algo assim.... Ah, Sinnoh! E é bem longe daqui, pelo o que ouvi dizer.
Então é isso, Starshock virá!
Então ele trouxe a sua leoa shiny e enviou Horns, o Stantler para o Storage. E continuou olhando e pensando sobre cada pokémon, até que decidiu-se pelo 5º pokémon:
Hummm... é mesmo... essa Petilil roxa que me mandaram é rara não só por ser de uma região ainda mais longínqua que Sinnoh, mas também por ter uma coloração única e não ser Shiny. Essa Petilil do Holy Park deverá servir para animar as meninas... sempre ouvi dizer que garotas gostam de flores. Então um pokémon flor tão rara e bonita quanto essa... deverá animá-las bastante!
Para pegar essa pokémon, ele enviou Firestorm, a patinha de fogo e que era bem desanimada.
Firestorm é uma Magby e isso seria bem interessante pras crianças. Tanto meninos quanto meninas... Mas uma pokémon tão apática assim não seria um atrativo pros órfãos... então Petilil deverá se dar melhor! Assim espero...
Agora só falta pensar no último...
Voltava à olhar seus pokémons, procurando decidir-se quem seria o 6º e último do time que iria animar as crianças:
Hummm...
Espera!
É isso!
Morfo!!
Dittos são muito raros e seu poder de transformação é único... Isso deverá agradar e muito às crianças.
Então ele mandou o Egg de Torchic de volta pro Storage e pegou seu Ditto, Morfo. Para então deslogar sua conta no Storage e desligar o PC.
Agora que já escolhi o time... preciso decidir o que levar... a mãe deve saber me ajudar com isso!
Ele pensou, então afastou-se do PC e sentou-se num banco do salão de esperas, que estava vazio. Pegou seu celular e ligou para sua mãe. Preferiu ligar pelo celular ao invés do vídeo-fone porque tinha medo de estar sendo observado à distância e o reconhecerem pela imagem de sua mãe na tela do comunicador público. Já o celular parecia mais privativo e seguro.
- Alô mãe, tudo bem?
- Sim... Sckar?
Mas que visual é esse?
Seu cabelo...
Isso é uma peruca?
- Haahahahahah... sim, sim... Vou te explicar tudo
Fica calma e escute com atenção, pois precisarei de sua ajuda.
...
O garoto então explicou tudo para sua mãe e sua intenção de passar o natal com as crianças do orfanato, já que de qualquer jeito ele estava "preso" naquela ilha, devido à competição chamada Battle Factory. E sua mãe continuava "presa" à Rustboro City, arrumando sua nova casa, então ela teria que passar o natal sem seu filho pela primeira vez em 10 anos. Mas ela não passaria sozinha, já que Patrice - a ex-criminosa -, agora morava com ela. E também porque as famílias de Bel e Tarso passariam na casa dela, numa tentativa de ajudá-la à passar seu o filho. Todos entendiam que de todos eles, ele era o mais dedicado em alcançar seu sonho de ser o mais forte dos treinadores. Mas estavam errados, não era por isso que ele não voltava! Era por medo de envolvê-los numa batalha de vida ou morte contra um cruel psicopata que o perseguia e atendia pelo codinome de Kamen Rocket.
Após o garoto explicar tudo e fazer seu pedido, sua mãe concordou e disse que ajudaria-o e mandaria alguém entregar tudo o que ele pediu, diretamente no endereço do orfanato. Bastava ele passar o endereço do local quando pegasse com a Joy, ele concordou e disse que passaria por mensagem de texto do celular. Os dois se despediram melancólicos e desligaram.
Ele então caminhou até a Joy e se inscreveu no evento, pedindo o endereço de um orfanato, ela sorriu animada, pediu pra ele assinar um papel e ele a atendeu. Então ela anotou o endereço em um papel e entregou pro garoto, depois ambos se despediram e o rapaz saiu do CP, usando o celular para enviar o endereço para sua mãe, via mensagem de texto. Tudo isso havia demorado cerca de 1 hora e ainda faltava 2 horas para o horário do almoço. O garoto iria correr!
Arrecadações :
Ao sair do CP, Sckar corria pelas ruas, batendo de porta em porta, explicando o que pretendia fazer e perguntando se a pessoa tinha alguma doação. Poderia ser qualquer coisa: roupas infantis, brinquedos, comida... Principalmente brinquedos e doces. Mas era difícil que o levassem à sério, pois era apenas um garoto de 10 anos, quase 11 e estava sozinho. As pessoas achavam que ele queria pegar as doações pra si mesmo. E sendo um garoto bem vestido e bem de saúde... as pessoas deduziam ser apenas um aproveitador e que não precisava de nenhuma doação.
Porém, haviam algumas pouquíssimas pessoas que o reconheciam, mesmo de peruca e roupas um tanto diferentes das habituais. O reconheciam como Sckar, um dos 16 melhores colocados na Copa Hoenn. Muitos desses diziam terem se tornado grandes fãs do garoto quando assistiram sua batalha contra Rosemary. Muitos pediam para verem Bruce pessoalmente. Mas como ele estava disfarçado e não queria revelar sua identidade para quem observasse de longe... ele mentia e dizia que Bruce não estava consigo. Então as pessoas pediam para tirarem uma foto com ele e por um autógrafo. Ele sentia-se um tanto incomodado e sem jeito. Mas aceitava animar as pessoas naquela época, não só por serem fãs e uma data especial, mas também porque esperava que se não dissesse não há eles, eles também não negariam doar algo para as crianças órfãs. Ele só não aceitava tirar sua peruca, mesmo as pessoas pedindo. Ele explicava que o disfarce servia para que ele não fosse interrompido por muitos fãs e assim pudesse concluir à que se propôs fazer pela crianças do orfanato. A maioria dos seus fãs achavam isso muito louvável, mas alguns achavam que era alguma desculpa e ficavam bravos, batendo a porta em sua cara. Ele não tinha tantos fãs quanto aqueles que foram melhor colocados. Mas sua pouca idade e o desempenho de Bruce, faziam-no se tornar algo similar à um "superstar". Ele sabia que as pessoas estavam mais impressionadas com esses dois fatores do que com seu desempenho no campeonato. Era de se esperar que as pessoas os subestimassem pela pouca idade e mais ainda, que após o subestimarem, o enaltecessem além da conta, após verem que haviam errado ao subestimá-lo. Alguns o tratavam como uma jovem promessa de prodígio futuro. Outros o tratavam como um dos melhores da atualidade. Mas o pequeno não deixava nada disso subir-lhe a cabeça, a única coisa que podia ter tal efeito nele era uma boa sequência de vitórias contra oponentes difíceis. Ele havia batido em cerca de 300 casas, apenas umas 40 haviam o reconhecido e destas apenas umas 5 não fizeram nenhuma doação. Porém um único casal sem filhos, prometeu que iria até o orfanato mais tarde e fariam uma grande ceia para as crianças. Sckar não botou muita fé, mas passou o endereço. Afinal, não custava nada tentar confiar, mesmo que estes não tivessem doado nada naquele momento, talvez fossem e fizessem algo muito bacana para as crianças.
No início o garoto carregava tudo sozinho, mas com o passar do tempo, as doações se acumularam à tal ponto que para carregar todos os sacos de comida, brinquedos, roupas, materiais escolares, kits de lápis de colorir e de canetinhas acompanhados de livrinhos também para colorir, kits de primeiros socorros e até produtos de limpeza (obviamente esses dois últimos grupos de doações eram para o orfanato em si e não para as crianças), ele precisou chamar o Frogsauro, afinal ele era de tamanho padrão. Mas suas cicatrizes poderiam entregar sua identidade. Percebendo isso o menino de Veridian o liberou num beco grande e vazio, ali ele pegou um pouco do esparadrapo que ele sempre carregava consigo para emergências - e não dos kits doados - e cobriu as cicatrizes, depois as pintou com uma canetinha verde clara, fazendo parecer que aquele Venusaur tinha mais "verrugas" do que de costume. Guardou a canetinha de volta no kit (que teve que abrir) e o seu esparadrapo de volta á sua mochila e esta às suas costas. Entregou algumas compras para que o seu pokémon carregasse com seus chicotes de cipó e voltaram à caminhar pelas ruas pedindo. Mas mais algum tempo depois, precisou chamar Morfo e pedir que este se transformasse no Frogsauro para também ajudar à carregar as doações. Porém, este não mudava sua força ao se transformar, então pode ajudar carregando menos do que o Frogsauro original. Quando acabaram de arrecadar tantas doações quantas poderiam carregar, já havia passado da hora do almoço, quando Sckar, Frogsauro e Morfo chegaram disfarçados ao orfanato.
Este ficava no centro da cidade e era um orfanato municipal e não uma ONG. O governo mantinha-o limpo e bem conservado, porém sua fachada com uma pintura velha de um estilo clássico e sóbrio davam um "ar" triste para o lugar e nada infantil. Suas janelas estavam bem conservadas, mas as paredes e o muro estavam pichados em todo canto, mas não havia nada quebrado - ao menos que pudesse ser visto de fora. O parquinho era pequeno, muito pequeno para o tamanho do casarão. O qual indicava que muitas crianças viviam ali para haverem apenas 2 gangorras e um escorregador que desembocava numa pequena caixa de areia. Haviam algumas árvores, mas nenhuma era bem cuidada ou podada. Pareciam serem deixadas à própria sorte e "boa vontade" do clima. Por isso algumas estavam mais secas e outras estavam com os galhos grandes e desordenados demais, era quase como na natureza, em um bosque qualquer. Nem parecia um jardim.
Sckar tomou fôlego para respirar fundo e então tocou o interfone. Quando o atenderam e perguntaram quem era e o que queria, ele respondeu:
- Sou um treinador pokémon que veio prestar alguma ajuda nessa data tão comemorada. A enfermeira Joy me mandou para cá. E eu me chamo Sckarshantallas Akuma.
Então aguardou alguns minutos até que uma senhora bem alta e gorda abriu o portão e olhando para o garoto comentou sem nem cumprimentá-lo:
- Mas é só um garotinho...
Sckar apenas sorriu e a cumprimentou com um aceno de sua cabeça, então parou e apontou pro Frogsauro e para Morfo que o seguiam, entrando no jardim:
- Trouxemos todas essas doações. Onde podemos deixá-las?
A senhora se espantou com um pequeno grito, Sckar não sabia se ela havia se assustado com dois Venusaurs no jardim ou com o tanto de pacotes que estes carregavam. Talvez ela tenha se assustado com ambas as coisas...
Porém, haviam algumas pouquíssimas pessoas que o reconheciam, mesmo de peruca e roupas um tanto diferentes das habituais. O reconheciam como Sckar, um dos 16 melhores colocados na Copa Hoenn. Muitos desses diziam terem se tornado grandes fãs do garoto quando assistiram sua batalha contra Rosemary. Muitos pediam para verem Bruce pessoalmente. Mas como ele estava disfarçado e não queria revelar sua identidade para quem observasse de longe... ele mentia e dizia que Bruce não estava consigo. Então as pessoas pediam para tirarem uma foto com ele e por um autógrafo. Ele sentia-se um tanto incomodado e sem jeito. Mas aceitava animar as pessoas naquela época, não só por serem fãs e uma data especial, mas também porque esperava que se não dissesse não há eles, eles também não negariam doar algo para as crianças órfãs. Ele só não aceitava tirar sua peruca, mesmo as pessoas pedindo. Ele explicava que o disfarce servia para que ele não fosse interrompido por muitos fãs e assim pudesse concluir à que se propôs fazer pela crianças do orfanato. A maioria dos seus fãs achavam isso muito louvável, mas alguns achavam que era alguma desculpa e ficavam bravos, batendo a porta em sua cara. Ele não tinha tantos fãs quanto aqueles que foram melhor colocados. Mas sua pouca idade e o desempenho de Bruce, faziam-no se tornar algo similar à um "superstar". Ele sabia que as pessoas estavam mais impressionadas com esses dois fatores do que com seu desempenho no campeonato. Era de se esperar que as pessoas os subestimassem pela pouca idade e mais ainda, que após o subestimarem, o enaltecessem além da conta, após verem que haviam errado ao subestimá-lo. Alguns o tratavam como uma jovem promessa de prodígio futuro. Outros o tratavam como um dos melhores da atualidade. Mas o pequeno não deixava nada disso subir-lhe a cabeça, a única coisa que podia ter tal efeito nele era uma boa sequência de vitórias contra oponentes difíceis. Ele havia batido em cerca de 300 casas, apenas umas 40 haviam o reconhecido e destas apenas umas 5 não fizeram nenhuma doação. Porém um único casal sem filhos, prometeu que iria até o orfanato mais tarde e fariam uma grande ceia para as crianças. Sckar não botou muita fé, mas passou o endereço. Afinal, não custava nada tentar confiar, mesmo que estes não tivessem doado nada naquele momento, talvez fossem e fizessem algo muito bacana para as crianças.
No início o garoto carregava tudo sozinho, mas com o passar do tempo, as doações se acumularam à tal ponto que para carregar todos os sacos de comida, brinquedos, roupas, materiais escolares, kits de lápis de colorir e de canetinhas acompanhados de livrinhos também para colorir, kits de primeiros socorros e até produtos de limpeza (obviamente esses dois últimos grupos de doações eram para o orfanato em si e não para as crianças), ele precisou chamar o Frogsauro, afinal ele era de tamanho padrão. Mas suas cicatrizes poderiam entregar sua identidade. Percebendo isso o menino de Veridian o liberou num beco grande e vazio, ali ele pegou um pouco do esparadrapo que ele sempre carregava consigo para emergências - e não dos kits doados - e cobriu as cicatrizes, depois as pintou com uma canetinha verde clara, fazendo parecer que aquele Venusaur tinha mais "verrugas" do que de costume. Guardou a canetinha de volta no kit (que teve que abrir) e o seu esparadrapo de volta á sua mochila e esta às suas costas. Entregou algumas compras para que o seu pokémon carregasse com seus chicotes de cipó e voltaram à caminhar pelas ruas pedindo. Mas mais algum tempo depois, precisou chamar Morfo e pedir que este se transformasse no Frogsauro para também ajudar à carregar as doações. Porém, este não mudava sua força ao se transformar, então pode ajudar carregando menos do que o Frogsauro original. Quando acabaram de arrecadar tantas doações quantas poderiam carregar, já havia passado da hora do almoço, quando Sckar, Frogsauro e Morfo chegaram disfarçados ao orfanato.
Este ficava no centro da cidade e era um orfanato municipal e não uma ONG. O governo mantinha-o limpo e bem conservado, porém sua fachada com uma pintura velha de um estilo clássico e sóbrio davam um "ar" triste para o lugar e nada infantil. Suas janelas estavam bem conservadas, mas as paredes e o muro estavam pichados em todo canto, mas não havia nada quebrado - ao menos que pudesse ser visto de fora. O parquinho era pequeno, muito pequeno para o tamanho do casarão. O qual indicava que muitas crianças viviam ali para haverem apenas 2 gangorras e um escorregador que desembocava numa pequena caixa de areia. Haviam algumas árvores, mas nenhuma era bem cuidada ou podada. Pareciam serem deixadas à própria sorte e "boa vontade" do clima. Por isso algumas estavam mais secas e outras estavam com os galhos grandes e desordenados demais, era quase como na natureza, em um bosque qualquer. Nem parecia um jardim.
Sckar tomou fôlego para respirar fundo e então tocou o interfone. Quando o atenderam e perguntaram quem era e o que queria, ele respondeu:
- Sou um treinador pokémon que veio prestar alguma ajuda nessa data tão comemorada. A enfermeira Joy me mandou para cá. E eu me chamo Sckarshantallas Akuma.
Então aguardou alguns minutos até que uma senhora bem alta e gorda abriu o portão e olhando para o garoto comentou sem nem cumprimentá-lo:
- Mas é só um garotinho...
Sckar apenas sorriu e a cumprimentou com um aceno de sua cabeça, então parou e apontou pro Frogsauro e para Morfo que o seguiam, entrando no jardim:
- Trouxemos todas essas doações. Onde podemos deixá-las?
A senhora se espantou com um pequeno grito, Sckar não sabia se ela havia se assustado com dois Venusaurs no jardim ou com o tanto de pacotes que estes carregavam. Talvez ela tenha se assustado com ambas as coisas...
Conhecendo o Diretor do Orfanato :
A senhora se chamava Clementina e mostrou-se bastante simpática - apesar da impressão inicial -, ela disse para deixarem as doações na entrada do casarão e mandou o menino ir falar com o diretor no andar de cima. Ele mandou seus pokémons deixarem as coisas ali, com cuidado e depois os recolheu e dirigiu-se o andar superior. Olhando para trás, viu que Clementina chamava duas pessoas, dois homens e eles alegremente começaram à carregar todas as doações para dentro do orfanato. Sckar sorriu e continuou caminhando até a escada de madeira. Mas agora, olhando para frente.
Imagem meramente ilustrativa.
Era uma escada velha, mas em bom estado. Não era luxuosa, mas não estava podre e nem sofria com cupins ou qualquer outra praga. Ao menos não para os olhos de uma criança que não entendia nada daquilo, como Sckar. Não tinha fiapos e nem lascas, não tinha nenhuma ponta quebrada ou coisa parecida, mas era cheia de manchas. E apenas na parte da frente dos degraus, é que tinham alguns buracos, mas nada que ameaçasse a saúde e o bem estar de alguém.
Sckar estava estranhando não ter visto nenhuma criança, quando viu uma menininha de uns 4 anos, vestido rosa e uma pelúcia de um pokémon pintinho. Sckar já havia o visto num cartaz quando mudou-se pra Hoenn, mas nunca havia visto um de verdade e nem sabia o nome daquele pokémon. Só sabia que era o inicial de fogo daquela região.
Imagem meramente ilustrativa.
Ele sorriu pra ela enquanto ainda subia o segundo lance de degraus da escada, mas ela virou-se e saiu correndo antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Isso o abalou um pouco, pois esperava uma recepção mais calorosa. Mas depois, pensou um pouco e chegou à conclusão que a menina poderia ser tímida e ter fugido dele por ser um desconhecido. Então ele chegou ao último degrau e sorriu com tal pensamento. Olhou para os dois lados do corredor e viu a menininha entrando correndo numa porta. Provavelmente era algum quarto, pensou o treinador. Mas primeiro ele teria que ir falar com o diretor e à esquerda, quase em frente à escada, tinha uma porta que tinha uma placa escrita: "Diretor William Sceptile".
Sckar não conhecia aquele pokémon, então nem percebeu que aquele sobrenome era um nome de pokémon. Apenas caminhou e bateu na porta. Alguém gritou para esperar um pouco. Era uma voz grossa e rouca, provavelmente alguém de idade, pensou o garoto. E quando a porta se abriu, tinha um homem negro, careca e de terno. Bem mais jovem do que a voz sugeria. Ele abre um grande sorriso e diz:
- Oh, você é o garoto que Joy enviou para nos ajudar hoje? Você se chama Sckáshanti Alma, né? Realmente é bem jovem. Você entende a responsabilidade do que está se comprometendo?
Imagem meramente ilustrativa.
Dizia o homem dando espaço para Sckar entrar e apontando para uma cadeira, para que se sentasse. Depois fechou a porta e sentou-se do outro lado da mesa, de frente pro menino de Viridian, que antes mesmo do homem se sentar, já estava respondendo-o com um sorriso no rosto, controlando pra não rir do como o homem havia pronunciado seu nome e tentando não ser grosseiro ao corrigi-lo:
- Sim, sou eu, Sckarshantallas Akuma. Mas pode me chamar apenas de Sckar, é mais fácil e é o como todo mundo me chama.
E eu tenho noção. Já estou viajando como treinador há quase 1 ano e nos últimos meses tenho viajado sozinho. Desde que as chuvas começaram em Kanto e minha mãe começou à ajeitar nossa imigração para Hoenn. Continuei viajando por Kanto e Johto sozinho até não ter mais condição de ficar por lá. Aí vim pra cá e estou sozinho aqui desde então.
- Oh, desculpe... Errei seu nome, sinto muito. Então o chamarei de Sckar, se não se importa...
Mas a responsabilidade de lidar com essas crianças é bem maior do que se virar sozinho numa jornada pokémon. Na verdade, todas as crianças que não são adotadas até o 10º aniversário, recebem um pokémon inicial do Prof. Birch, uma pokédex e 5 pokébolas, então são expulsas. Isso me dói muito todas as vezes, mas é a lei de Hoenn e não podemos manter crianças com tal idade ou mais velhas. Temos que focar nossos recursos nas menores e que não podem ficar sozinhas na rua.
- Eu não sabia que as crianças que não eram adotadas eram forçadas à seguirem numa jornada pokémon...
- Sim, é uma pena... Mas é a lei e assim poupamos recursos para cuidarmos das que precisam mais de nós! E também, algumas crianças conseguem sucesso nessa carreira, outras conseguem outras carreiras graças ao que lucram com essa jornada.
- Mas alguns não devem ter sucesso, certo?
- Infelizmente você está certo. Alguns caem na miséria, no crime... São muitas tragédias...
- Pode ter certeza que serei responsável!
- Ok, então... Não que eu esteja convencido, mas não custa nada tentar...
Você disse ser de Kanto, né?
- Sim, nasci e cresci em Viridian City. Também sou órfão. Meus pais morreram num deslizamento de terra... se bem me lembro....
Ao ver que o diretor estranhou o garoto dizer "se bem me lembro", este logo se explicou:
- É que eu ainda era um bebê recém-nascido. Se minha mãe não tivesse sempre me contado que eu era filho de uma amiga dela e que meus pais haviam morrido... eu jamais desconfiaria ter sido adotado. Então nunca prestei tanta atenção nessa história, pois minha mãe não é quem me gerou, mas quem me criou. Não que eu seja ingrato... pelo contrário. Parece que ela me protegeu e hoje estou vivo apenas porque minha mãe biológica deu sua vida pra me salvar... Mas infelizmente, ela não me parece real... é como se fosse uma personagem de uma história muito querida. Mas não alguém com quem vivemos e amamos. Entende?
- Claro que sim. Não perfeitamente, pois nunca passei por essa situação... então não entendo direito os seus sentimentos, mas entendo o que quer dizer e fico muito orgulhoso. Acho que você é mesmo responsável o bastante para participar desse evento e lidar com as crianças. Meus parabéns!
Sckar corou e o diretor William se esticou sobre a mesa e cumprimentou-o com um aperto de mãos, logo voltou à falar:
- Algumas de nossas crianças são de Kanto e Johto, refugiadas do cataclismo climático que assolou aquelas regiões... Elas perderam suas famílias e algumas... até mais do que isso...
Ao perceber que Sckar estranhou o final da fala dele, William se explicou:
- Algumas se machucaram demais... mutilações, cegueiras, queimaduras e assim por diante... Você está pronto pra lidar com isso, né? Tem mesmo certeza?
Sckar pareceu aterrorizado, até o momento nunca tinha percebido o risco que ele, sua mãe e seus amigos (e familiares destes) haviam corrido e o quão sortudos eram por nada de ruim ter-lhes acontecido fisicamente. Mas logo suspirou e olhando firme nos olhos do diretor, confirmou positivamente a última pergunta:
- Sim, estou pronto! Ao menos agora eu estou... com toda a certeza!
- Que bom! Então podemos ir ver as crianças.
Disse William com um enorme sorriso no rosto, levantando-se e guiando o garoto pela porta e gritando:
- Crianças, venham pra sala de estar! Rápido!!!
Imagem meramente ilustrativa.
Era uma escada velha, mas em bom estado. Não era luxuosa, mas não estava podre e nem sofria com cupins ou qualquer outra praga. Ao menos não para os olhos de uma criança que não entendia nada daquilo, como Sckar. Não tinha fiapos e nem lascas, não tinha nenhuma ponta quebrada ou coisa parecida, mas era cheia de manchas. E apenas na parte da frente dos degraus, é que tinham alguns buracos, mas nada que ameaçasse a saúde e o bem estar de alguém.
Sckar estava estranhando não ter visto nenhuma criança, quando viu uma menininha de uns 4 anos, vestido rosa e uma pelúcia de um pokémon pintinho. Sckar já havia o visto num cartaz quando mudou-se pra Hoenn, mas nunca havia visto um de verdade e nem sabia o nome daquele pokémon. Só sabia que era o inicial de fogo daquela região.
Imagem meramente ilustrativa.
Ele sorriu pra ela enquanto ainda subia o segundo lance de degraus da escada, mas ela virou-se e saiu correndo antes que ele pudesse dizer qualquer coisa. Isso o abalou um pouco, pois esperava uma recepção mais calorosa. Mas depois, pensou um pouco e chegou à conclusão que a menina poderia ser tímida e ter fugido dele por ser um desconhecido. Então ele chegou ao último degrau e sorriu com tal pensamento. Olhou para os dois lados do corredor e viu a menininha entrando correndo numa porta. Provavelmente era algum quarto, pensou o treinador. Mas primeiro ele teria que ir falar com o diretor e à esquerda, quase em frente à escada, tinha uma porta que tinha uma placa escrita: "Diretor William Sceptile".
Sckar não conhecia aquele pokémon, então nem percebeu que aquele sobrenome era um nome de pokémon. Apenas caminhou e bateu na porta. Alguém gritou para esperar um pouco. Era uma voz grossa e rouca, provavelmente alguém de idade, pensou o garoto. E quando a porta se abriu, tinha um homem negro, careca e de terno. Bem mais jovem do que a voz sugeria. Ele abre um grande sorriso e diz:
- Oh, você é o garoto que Joy enviou para nos ajudar hoje? Você se chama Sckáshanti Alma, né? Realmente é bem jovem. Você entende a responsabilidade do que está se comprometendo?
Imagem meramente ilustrativa.
Dizia o homem dando espaço para Sckar entrar e apontando para uma cadeira, para que se sentasse. Depois fechou a porta e sentou-se do outro lado da mesa, de frente pro menino de Viridian, que antes mesmo do homem se sentar, já estava respondendo-o com um sorriso no rosto, controlando pra não rir do como o homem havia pronunciado seu nome e tentando não ser grosseiro ao corrigi-lo:
- Sim, sou eu, Sckarshantallas Akuma. Mas pode me chamar apenas de Sckar, é mais fácil e é o como todo mundo me chama.
E eu tenho noção. Já estou viajando como treinador há quase 1 ano e nos últimos meses tenho viajado sozinho. Desde que as chuvas começaram em Kanto e minha mãe começou à ajeitar nossa imigração para Hoenn. Continuei viajando por Kanto e Johto sozinho até não ter mais condição de ficar por lá. Aí vim pra cá e estou sozinho aqui desde então.
- Oh, desculpe... Errei seu nome, sinto muito. Então o chamarei de Sckar, se não se importa...
Mas a responsabilidade de lidar com essas crianças é bem maior do que se virar sozinho numa jornada pokémon. Na verdade, todas as crianças que não são adotadas até o 10º aniversário, recebem um pokémon inicial do Prof. Birch, uma pokédex e 5 pokébolas, então são expulsas. Isso me dói muito todas as vezes, mas é a lei de Hoenn e não podemos manter crianças com tal idade ou mais velhas. Temos que focar nossos recursos nas menores e que não podem ficar sozinhas na rua.
- Eu não sabia que as crianças que não eram adotadas eram forçadas à seguirem numa jornada pokémon...
- Sim, é uma pena... Mas é a lei e assim poupamos recursos para cuidarmos das que precisam mais de nós! E também, algumas crianças conseguem sucesso nessa carreira, outras conseguem outras carreiras graças ao que lucram com essa jornada.
- Mas alguns não devem ter sucesso, certo?
- Infelizmente você está certo. Alguns caem na miséria, no crime... São muitas tragédias...
- Pode ter certeza que serei responsável!
- Ok, então... Não que eu esteja convencido, mas não custa nada tentar...
Você disse ser de Kanto, né?
- Sim, nasci e cresci em Viridian City. Também sou órfão. Meus pais morreram num deslizamento de terra... se bem me lembro....
Ao ver que o diretor estranhou o garoto dizer "se bem me lembro", este logo se explicou:
- É que eu ainda era um bebê recém-nascido. Se minha mãe não tivesse sempre me contado que eu era filho de uma amiga dela e que meus pais haviam morrido... eu jamais desconfiaria ter sido adotado. Então nunca prestei tanta atenção nessa história, pois minha mãe não é quem me gerou, mas quem me criou. Não que eu seja ingrato... pelo contrário. Parece que ela me protegeu e hoje estou vivo apenas porque minha mãe biológica deu sua vida pra me salvar... Mas infelizmente, ela não me parece real... é como se fosse uma personagem de uma história muito querida. Mas não alguém com quem vivemos e amamos. Entende?
- Claro que sim. Não perfeitamente, pois nunca passei por essa situação... então não entendo direito os seus sentimentos, mas entendo o que quer dizer e fico muito orgulhoso. Acho que você é mesmo responsável o bastante para participar desse evento e lidar com as crianças. Meus parabéns!
Sckar corou e o diretor William se esticou sobre a mesa e cumprimentou-o com um aperto de mãos, logo voltou à falar:
- Algumas de nossas crianças são de Kanto e Johto, refugiadas do cataclismo climático que assolou aquelas regiões... Elas perderam suas famílias e algumas... até mais do que isso...
Ao perceber que Sckar estranhou o final da fala dele, William se explicou:
- Algumas se machucaram demais... mutilações, cegueiras, queimaduras e assim por diante... Você está pronto pra lidar com isso, né? Tem mesmo certeza?
Sckar pareceu aterrorizado, até o momento nunca tinha percebido o risco que ele, sua mãe e seus amigos (e familiares destes) haviam corrido e o quão sortudos eram por nada de ruim ter-lhes acontecido fisicamente. Mas logo suspirou e olhando firme nos olhos do diretor, confirmou positivamente a última pergunta:
- Sim, estou pronto! Ao menos agora eu estou... com toda a certeza!
- Que bom! Então podemos ir ver as crianças.
Disse William com um enorme sorriso no rosto, levantando-se e guiando o garoto pela porta e gritando:
- Crianças, venham pra sala de estar! Rápido!!!
Apresentações e as Primeiras Brincadeiras :
Sckar e William desciam a escada e logo o garoto viam uma "pequena multidão" de crianças os acompanhando, Julgava que tinham umas 100 crianças. Ao terminarem de descer e chegarem à sala de estar, William puxava Sckar pro seu lado e com ambos de frente pra todas aquelas crianças que se amontoavam, ele dizia:
- Este garoto é um treinador pokémon, ele tem 10 anos... não é muito mais velho que vocês... E é de Kanto. Ele veio passar o natal com vocês, espero que todos se divirtam. Seu nome é Sckarshantas Atuma. Mas de acordo com ele, podem chamá-lo apenas de Sckar.
O diretor errou seu nome mais uma vez, Sckar apenas sorriu e permaneceu em silêncio, cumprimentando as crianças com um aceno de sua mão direita aberta. O direto então se despediu do garoto formalmente e retirou-se, subindo as escadas, de volta para seu escritório. Assim que ele sumiu de vista as crianças começaram à gritar e correram pra cima do garoto, abraçando-o, apertando-o e gritando muito. Sckar jamais havia imaginado, mas ele era um símbolo pra crianças como aquelas. Ele havia se tornado um ídolo. Não por ser órfão, afinal ela nem sabiam disso. Mas uma criança de 10 anos ficar tão bem colocado num campeonato do nível da Copa Hoenn era um feito e tanto. Algo que não acontecia há tantos anos, que sua mãe ainda era uma criança começando sua jornada quando isso havia acontecido pela última vez. Não, não foi Cindy Klaus, ela só conseguiu algum destaque após certa idade. Mas agora, era a vez de Sckar, um garoto de 10 anos vindo de Viridian, Kanto. Assim como diversas daquelas crianças haviam vindo daquela região, algumas talvez até da mesma cidade. E como todos seriam obrigados à seguirem alguma carreira envolvendo uma jornada pokémon caso não fossem adotados antes de completarem 10 anos, eles se espelhavam no sucesso do menino que viam na frente.
As crianças eram atentas e logo perceberam a peruca e pediram-no pra tirá-la, mas ele se recusou, assim como fizera antes. Outras perguntaram o motivo e se ele havia ficado careca. Ele riu e disse que não era esse o motivo, mas que não queria que outros fãs interrompessem seu dia com elas. Mas um menino mais levado arrancou a peruca e saiu correndo, balançando-a e provocando Sckar. Todas as crianças riram e entraram na brincadeira que não divertia o treinador. As crianças passavam a peruca de mão em mão, jogavam, corriam... Sckar as perseguia, mas eram muitas e o espaço era grande. Ele não conseguia recuperar sua peruca. Até que ficou exausto após quase meia hora correndo de um lado pro outro, mesmo também sendo criança. Estar sozinho num jogo de "bobinho" contra cerca de 1 centena de crianças, era algo que parecia impossível. Sckar apenas desistiu e sentou-se na beirada da escada para pegar fôlego.
Então, as outras crianças se cansaram também e desistiram, o menino devolveu a peruca e perguntou o que fariam agora. Sckar a vestiu e disse:00]- Querem ir lá fora pra verem meus pokémons?
As crianças entraram em êxtase e correram na frente, rumo ao jardim pelo qual Sckar havia entrado com seus pokémons e as doações. Já o jovem treinador caminhava quase rastejando...
Ao chegarem no jardim, Sckar liberou seu sexteto atual, tirando das crianças vários gritos de êxtase e animação. Como previsto por ele, os meninos adoraram Sckar, o Charizard; Frogsauro, o Venusaur; e Bruce, o Hitmonlee. Este último era o favorito deles, pois havia vencido dois pokémons fortes na Copa Hoenn, praticamente sozinho. E diziam que Sckar e Bruce eram ainda maiores do que imaginavam. E também que nunca haviam visto nenhuma das três espécies antes de assistirem às batalhas dele na televisão. Já as meninas ficaram encantadas com Starshock, a Luxio Shiny; Petilil roxa do Holy Park e todas as crianças se impressionaram com as transformações de Morfo, o Ditto.
Sckar prestava atenção nos rostos das crianças e em seus ferimentos. Um menino não tinha a mão esquerda, outro o braço direito, três meninas e dois meninos usavam cadeiras de rodas, alguns outros estavam de muletas e pinos nas pernas, e alguns sem muletas, tinham pinos nos braços. Um outro menino usava um tapa-olho no olho esquerdo e tinha um que tinha o roto parcialmente queimado. Havia também uma menina surta e aquela que fugiu dele, ele descobriu ter ficado tão traumatizada com o incidente em Cinnabar, Kanto, que deste que viu os pai morrerem nas lavas do vulcão, nunca mais falou. Eram muitas histórias tristes, mas a maioria das crianças pareciam felizes na maior parte do tempo. Isso era algo à se pensar...
- Este garoto é um treinador pokémon, ele tem 10 anos... não é muito mais velho que vocês... E é de Kanto. Ele veio passar o natal com vocês, espero que todos se divirtam. Seu nome é Sckarshantas Atuma. Mas de acordo com ele, podem chamá-lo apenas de Sckar.
O diretor errou seu nome mais uma vez, Sckar apenas sorriu e permaneceu em silêncio, cumprimentando as crianças com um aceno de sua mão direita aberta. O direto então se despediu do garoto formalmente e retirou-se, subindo as escadas, de volta para seu escritório. Assim que ele sumiu de vista as crianças começaram à gritar e correram pra cima do garoto, abraçando-o, apertando-o e gritando muito. Sckar jamais havia imaginado, mas ele era um símbolo pra crianças como aquelas. Ele havia se tornado um ídolo. Não por ser órfão, afinal ela nem sabiam disso. Mas uma criança de 10 anos ficar tão bem colocado num campeonato do nível da Copa Hoenn era um feito e tanto. Algo que não acontecia há tantos anos, que sua mãe ainda era uma criança começando sua jornada quando isso havia acontecido pela última vez. Não, não foi Cindy Klaus, ela só conseguiu algum destaque após certa idade. Mas agora, era a vez de Sckar, um garoto de 10 anos vindo de Viridian, Kanto. Assim como diversas daquelas crianças haviam vindo daquela região, algumas talvez até da mesma cidade. E como todos seriam obrigados à seguirem alguma carreira envolvendo uma jornada pokémon caso não fossem adotados antes de completarem 10 anos, eles se espelhavam no sucesso do menino que viam na frente.
As crianças eram atentas e logo perceberam a peruca e pediram-no pra tirá-la, mas ele se recusou, assim como fizera antes. Outras perguntaram o motivo e se ele havia ficado careca. Ele riu e disse que não era esse o motivo, mas que não queria que outros fãs interrompessem seu dia com elas. Mas um menino mais levado arrancou a peruca e saiu correndo, balançando-a e provocando Sckar. Todas as crianças riram e entraram na brincadeira que não divertia o treinador. As crianças passavam a peruca de mão em mão, jogavam, corriam... Sckar as perseguia, mas eram muitas e o espaço era grande. Ele não conseguia recuperar sua peruca. Até que ficou exausto após quase meia hora correndo de um lado pro outro, mesmo também sendo criança. Estar sozinho num jogo de "bobinho" contra cerca de 1 centena de crianças, era algo que parecia impossível. Sckar apenas desistiu e sentou-se na beirada da escada para pegar fôlego.
Então, as outras crianças se cansaram também e desistiram, o menino devolveu a peruca e perguntou o que fariam agora. Sckar a vestiu e disse:00]- Querem ir lá fora pra verem meus pokémons?
As crianças entraram em êxtase e correram na frente, rumo ao jardim pelo qual Sckar havia entrado com seus pokémons e as doações. Já o jovem treinador caminhava quase rastejando...
Ao chegarem no jardim, Sckar liberou seu sexteto atual, tirando das crianças vários gritos de êxtase e animação. Como previsto por ele, os meninos adoraram Sckar, o Charizard; Frogsauro, o Venusaur; e Bruce, o Hitmonlee. Este último era o favorito deles, pois havia vencido dois pokémons fortes na Copa Hoenn, praticamente sozinho. E diziam que Sckar e Bruce eram ainda maiores do que imaginavam. E também que nunca haviam visto nenhuma das três espécies antes de assistirem às batalhas dele na televisão. Já as meninas ficaram encantadas com Starshock, a Luxio Shiny; Petilil roxa do Holy Park e todas as crianças se impressionaram com as transformações de Morfo, o Ditto.
Sckar prestava atenção nos rostos das crianças e em seus ferimentos. Um menino não tinha a mão esquerda, outro o braço direito, três meninas e dois meninos usavam cadeiras de rodas, alguns outros estavam de muletas e pinos nas pernas, e alguns sem muletas, tinham pinos nos braços. Um outro menino usava um tapa-olho no olho esquerdo e tinha um que tinha o roto parcialmente queimado. Havia também uma menina surta e aquela que fugiu dele, ele descobriu ter ficado tão traumatizada com o incidente em Cinnabar, Kanto, que deste que viu os pai morrerem nas lavas do vulcão, nunca mais falou. Eram muitas histórias tristes, mas a maioria das crianças pareciam felizes na maior parte do tempo. Isso era algo à se pensar...
Mais Brincadeiras :
Haviam formado uma roda e Sckar estava conversando com as crianças, as quais - agora ele sabia - eram 84 ao todo. Sendo 25 refugiadas de Kanto e 13 de Johto. O orfanato parecia ser muito bom, mas tinha pouca verba, quase nada de dinheiro público era investido ali para cuidar daquelas crianças. Não faltava nada de essencial, como comida ou roupas. Mas tinham poucos brinquedos, a pintura estava precisando ser refeita, a geladeira vazava água, tinha infiltração em quase todas as paredes e quando chovia forte, havia goteiras nos quartos, o que obrigava que todos dormissem na sala de estar. O porão estava cheio de mofo e o sótão também. As crianças comiam sempre as mesmas coisas e quase nunca tinham sobremesas. Nunca saíam, já que estudavam e moravam no mesmo lugar. E poucas crianças eram adotadas entre longos períodos entre uma adoção e outra. E todas as adoções eram cheias de burocracia, o que não só aumentava a angustia dos futuros pais, como também das crianças que esperam um lar afetuoso para crescerem. O que fazia com que algumas crianças não conseguissem ser adotadas antes de serem expulsas dali para seguirem em suas jornadas pokémon.
Sckar contou que também era um órfão e quão boa era sua mãe adotiva e também o quanto adorava ser um treinador pokémon. As crianças se impressionavam e gostavam dele cada vez mais. Ele contou cada uma de suas principais aventuras. Quando iniciou sua jornada pela rota 01, saindo de Pallet com um Charmander e capturando um casal de Rattatas. Depois indo pra Cinnabar, onde enfrentou uma criminosa e capturou uma Girafarig Shiny. Depois quando esta mesma criminosa se tornou uma de suas melhores amigas. Como encontrou Frogsauro (ainda um pequeno Bulbasaur) ferido no meio da rua à noite, assustado e fugindo de Sckar, com tanto medo que machucou-se ainda mais. Também contou sobre o pesadelo que teve induzido pelo poder psíquico de algum pokémon e como capturou Tutle, o Squirtle rebelde, que hoje era um Wartortle. Mas continuava quase tão rebelde quanto no dia em que se conheceram. Alguma pessoas dizia que aquele portal levava pra um "Limbo", mas Sckar nunca acreditou nisso, pra ele foi apenas uma ilusão provocada pelo poder psíquico de algum pokémon que ele não conseguiu encontrar naquela ocasião e foi isso o que ele contou pras crianças, que se impressionavam cada vez mais.
Contou sobre sua participação na Copa União, a evolução do trio de iniciais de Kanto, como capturou a Luxio Shiny, que tinha sido "entregue" para ele pela mãe desta, antes de morrer. Ou seja, Starshock também era uma órfã e isso fez as crianças gostarem ainda mais da leoa dourada. Também contou sobre a vez suas batalhas de ginásio, tanto as que venceu, quanto as que perdeu. Principalmente no Dojo de Lutadores em Saffron, onde não ganhou uma insígnia, mas sim o Bruce. Contou sobre as últimas evoluções de Sckar e Frogsauro. E muito mais. Todas as histórias foram contadas em cerca de umas 2 horas e meia. As crianças riram em alguns momentos, choraram em outros, mas na maior parte do tempo, ficaram absortas nas histórias, apenas ouvindo e com seus olhos brilhando de admiração.
Assim que acabou, Sckar já estava bastante descansado e resolveu brincar com as crianças de novo. Pediu para que Frogsauro usasse seus cipós para levantar as crianças o mais alto que conseguisse e depois as descesse, quase como um brinquedo de parque de diversão ou um bungee jump, Starshock deixava as crianças montarem nela, e então corria o mais rápido que podia. Petilil encantava as crianças, principalmente as meninas, que brincavam a acariciando. Bruce se mostrava acertando uma pilha de rochas, partindo-as ao meio com seu Brick Break. A dupla de Sckars levavam as crianças para um voo, com o treinador montado na frente, "pilotando" o lagarto voador. E atrás, alguma criança agarrada à cintura do outro menino. Morfo ficava fazendo shows com sua transformação e as vezes, se transformava num dos outros e ajudava à aliviar aquela fila. Menos Sckar, Morfo não tinha sido autorizado à se transformar em Sckar e levar as crianças num voo. Isso porque ele não tinha experiência com isso e o garoto preferiu não arriscar a saúde dos órfãos que procurava entreter.
Depois de tantas brincadeiras, viram um Pidgeot chegando pelo céu, com um homem montado e um enorme cesto sendo carregado nas garras do pássaro...
Sckar contou que também era um órfão e quão boa era sua mãe adotiva e também o quanto adorava ser um treinador pokémon. As crianças se impressionavam e gostavam dele cada vez mais. Ele contou cada uma de suas principais aventuras. Quando iniciou sua jornada pela rota 01, saindo de Pallet com um Charmander e capturando um casal de Rattatas. Depois indo pra Cinnabar, onde enfrentou uma criminosa e capturou uma Girafarig Shiny. Depois quando esta mesma criminosa se tornou uma de suas melhores amigas. Como encontrou Frogsauro (ainda um pequeno Bulbasaur) ferido no meio da rua à noite, assustado e fugindo de Sckar, com tanto medo que machucou-se ainda mais. Também contou sobre o pesadelo que teve induzido pelo poder psíquico de algum pokémon e como capturou Tutle, o Squirtle rebelde, que hoje era um Wartortle. Mas continuava quase tão rebelde quanto no dia em que se conheceram. Alguma pessoas dizia que aquele portal levava pra um "Limbo", mas Sckar nunca acreditou nisso, pra ele foi apenas uma ilusão provocada pelo poder psíquico de algum pokémon que ele não conseguiu encontrar naquela ocasião e foi isso o que ele contou pras crianças, que se impressionavam cada vez mais.
Contou sobre sua participação na Copa União, a evolução do trio de iniciais de Kanto, como capturou a Luxio Shiny, que tinha sido "entregue" para ele pela mãe desta, antes de morrer. Ou seja, Starshock também era uma órfã e isso fez as crianças gostarem ainda mais da leoa dourada. Também contou sobre a vez suas batalhas de ginásio, tanto as que venceu, quanto as que perdeu. Principalmente no Dojo de Lutadores em Saffron, onde não ganhou uma insígnia, mas sim o Bruce. Contou sobre as últimas evoluções de Sckar e Frogsauro. E muito mais. Todas as histórias foram contadas em cerca de umas 2 horas e meia. As crianças riram em alguns momentos, choraram em outros, mas na maior parte do tempo, ficaram absortas nas histórias, apenas ouvindo e com seus olhos brilhando de admiração.
Assim que acabou, Sckar já estava bastante descansado e resolveu brincar com as crianças de novo. Pediu para que Frogsauro usasse seus cipós para levantar as crianças o mais alto que conseguisse e depois as descesse, quase como um brinquedo de parque de diversão ou um bungee jump, Starshock deixava as crianças montarem nela, e então corria o mais rápido que podia. Petilil encantava as crianças, principalmente as meninas, que brincavam a acariciando. Bruce se mostrava acertando uma pilha de rochas, partindo-as ao meio com seu Brick Break. A dupla de Sckars levavam as crianças para um voo, com o treinador montado na frente, "pilotando" o lagarto voador. E atrás, alguma criança agarrada à cintura do outro menino. Morfo ficava fazendo shows com sua transformação e as vezes, se transformava num dos outros e ajudava à aliviar aquela fila. Menos Sckar, Morfo não tinha sido autorizado à se transformar em Sckar e levar as crianças num voo. Isso porque ele não tinha experiência com isso e o garoto preferiu não arriscar a saúde dos órfãos que procurava entreter.
Depois de tantas brincadeiras, viram um Pidgeot chegando pelo céu, com um homem montado e um enorme cesto sendo carregado nas garras do pássaro...
Ceia da noite e Promessas :
O Pidgeot e aquele que o montava, eram entregadores. Estavam trazendo o que Sckar pediu pra sua mãe, Cindy enviar. Eram panetones e chocotones caseiros, feitos por ela. As crianças adoraram e já queriam comer, mas Clementine não permitiu, disse que aquilo só poderia ser comido depois da comida e agradeceu ao menino pelos doces.
A campainha tocou, era aquele casal que havia prometido aparecer e fazer a ceia das crianças. Eles estavam trazendo muita coisa já pronta e outras pra fazerem ali. Cumprimentaram Sckar de longe e depois conversaram com o Diretor William e por fim, ganharam a autorização de se apresentarem para as crianças e usarem a cozinha pra prepararem a ceia. A qual já vinha sendo preparada pela cozinheira local, Joana. Mas os 3 se ajudaram e fizeram muito mais comida.
Quando tudo ficou pronto, todos comeram e se fartaram, ainda assim, sobrou muita coisa, que seria consumida pelas crianças nos próximos dias. O casal se afeiçoou com a menina muda e prometeram pedi-la em adoção assim que o cartório e a assistência social voltassem à trabalhar, depois das festas de fim de ano. E que até lá, a visitariam todos os dias. E que mesmo depois que ela fosse adotada, voltariam sempre pra ela visitar seus amigos e eles ajudarem no que o orfanato precisasse. A menina não respondeu com palavras, mas suas lágrimas falaram muito mais do que ela conseguia dizer. Quem sabe um dia, ela voltaria à falar?
O menino caolho, era Rick e ele disse que completaria 10 anos no mês seguinte e ninguém havia o adotado. Mas não via problema nisso, pois seu sonhos era ser um treinador. E que seria rival de Sckar e o superaria. Sckar sorriu e o desafiou. Após terminarem de comer, se abraçaram e desejaram "Feliz Natal" uns pros outros. Depois entregaram os presentes das crianças, os quais não tinham embrulhos, mas não eram necessários. O que valia eram os sorrisos ao verem seus presentes. Não poderiam ficar acordadas até a meia noite e era hora de encerrar toda a festa. Os anfitriões agradeceram aos visitantes e estes aos anteriores. Depois se despediram e cada um seguiu seu caminho.
Sckar voltava para o Centro Pokémon, pensando em tudo que tinha vivenciado, na felicidade que proporcionou às crianças e que talvez, aquele casal não tivesse ido fazer a ceia se ele não tivesse batido na porta deles, pedindo por doações. E se isso não tivesse acontecido, eles talvez não tivessem prometido adotar a menina muda. Então, sentiu-se feliz consigo mesmo, sorriu e ao chegar no CP, desfez seu disfarce e guardou tudo na mochila, até mesma a peruca que havia encontrado ali. E só então a "ficha caiu":
Se algumas pessoas me reconheceram mesmo disfarçado... Será que Kamen também teria reconhecido? Bem, creio que ele não esteja por aqui, ou provavelmente não deixaria de me atacar com a guarda tão baixa. Mas por que será que ele não estava me seguindo? Será que até um psicopata como aquele, vai passar o natal com a família? Isso é algo à se refletir...
Então vestiu sua roupa costumeira e saiu do quarto, ia treinar mais um pouco...
Realmente estou com saudade de todos... da minha mãe, da Patrice, da Bel e do Tarso... Mas antes de revê-los, tenho que derrotar o Kamen! E pra isso, eu preciso ficar ainda mais forte!
E num último pensamento sobre o dia que havia passado...
E quando o Kamen for detido, fundarei meu próprio orfanato e ajudarei à todos os órfãos do mundo! Ou melhor... ajudarei TODAS as pessoas do mundo no que precisarem! É isso! Aprendi muito hoje, sou abençoado de muitas formas... não no sentido religioso, mas sim por ter uma família amorosa que não é definida apenas por laços de sangue. Meus amigos também são minha família! E farei o melhor possível pra que nunca mais alguém seja machucado ou morto na minha frente! Eu estava perdendo tempo e o foco deixando os fracassos me abaterem, mas devo usá-los para me inspirarem à me esforçar mais! Devo procurar ser cada vez melhor e mais forte! Só assim poderei vingar todas as pessoas que são vítimas de criminosos como o Kamen.
A campainha tocou, era aquele casal que havia prometido aparecer e fazer a ceia das crianças. Eles estavam trazendo muita coisa já pronta e outras pra fazerem ali. Cumprimentaram Sckar de longe e depois conversaram com o Diretor William e por fim, ganharam a autorização de se apresentarem para as crianças e usarem a cozinha pra prepararem a ceia. A qual já vinha sendo preparada pela cozinheira local, Joana. Mas os 3 se ajudaram e fizeram muito mais comida.
Quando tudo ficou pronto, todos comeram e se fartaram, ainda assim, sobrou muita coisa, que seria consumida pelas crianças nos próximos dias. O casal se afeiçoou com a menina muda e prometeram pedi-la em adoção assim que o cartório e a assistência social voltassem à trabalhar, depois das festas de fim de ano. E que até lá, a visitariam todos os dias. E que mesmo depois que ela fosse adotada, voltariam sempre pra ela visitar seus amigos e eles ajudarem no que o orfanato precisasse. A menina não respondeu com palavras, mas suas lágrimas falaram muito mais do que ela conseguia dizer. Quem sabe um dia, ela voltaria à falar?
O menino caolho, era Rick e ele disse que completaria 10 anos no mês seguinte e ninguém havia o adotado. Mas não via problema nisso, pois seu sonhos era ser um treinador. E que seria rival de Sckar e o superaria. Sckar sorriu e o desafiou. Após terminarem de comer, se abraçaram e desejaram "Feliz Natal" uns pros outros. Depois entregaram os presentes das crianças, os quais não tinham embrulhos, mas não eram necessários. O que valia eram os sorrisos ao verem seus presentes. Não poderiam ficar acordadas até a meia noite e era hora de encerrar toda a festa. Os anfitriões agradeceram aos visitantes e estes aos anteriores. Depois se despediram e cada um seguiu seu caminho.
Sckar voltava para o Centro Pokémon, pensando em tudo que tinha vivenciado, na felicidade que proporcionou às crianças e que talvez, aquele casal não tivesse ido fazer a ceia se ele não tivesse batido na porta deles, pedindo por doações. E se isso não tivesse acontecido, eles talvez não tivessem prometido adotar a menina muda. Então, sentiu-se feliz consigo mesmo, sorriu e ao chegar no CP, desfez seu disfarce e guardou tudo na mochila, até mesma a peruca que havia encontrado ali. E só então a "ficha caiu":
Se algumas pessoas me reconheceram mesmo disfarçado... Será que Kamen também teria reconhecido? Bem, creio que ele não esteja por aqui, ou provavelmente não deixaria de me atacar com a guarda tão baixa. Mas por que será que ele não estava me seguindo? Será que até um psicopata como aquele, vai passar o natal com a família? Isso é algo à se refletir...
Então vestiu sua roupa costumeira e saiu do quarto, ia treinar mais um pouco...
Realmente estou com saudade de todos... da minha mãe, da Patrice, da Bel e do Tarso... Mas antes de revê-los, tenho que derrotar o Kamen! E pra isso, eu preciso ficar ainda mais forte!
E num último pensamento sobre o dia que havia passado...
E quando o Kamen for detido, fundarei meu próprio orfanato e ajudarei à todos os órfãos do mundo! Ou melhor... ajudarei TODAS as pessoas do mundo no que precisarem! É isso! Aprendi muito hoje, sou abençoado de muitas formas... não no sentido religioso, mas sim por ter uma família amorosa que não é definida apenas por laços de sangue. Meus amigos também são minha família! E farei o melhor possível pra que nunca mais alguém seja machucado ou morto na minha frente! Eu estava perdendo tempo e o foco deixando os fracassos me abaterem, mas devo usá-los para me inspirarem à me esforçar mais! Devo procurar ser cada vez melhor e mais forte! Só assim poderei vingar todas as pessoas que são vítimas de criminosos como o Kamen.
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NÃO NARRO INFOS DE POKÉDEX, APENAS CORRIJO SE VC NARRAR ALGO ERRADO. E nem espero que meus narradores narrem as infos da pokédex.