Ficha - Zachary Scamander

No geral, apresenta um estilo despojado, que se configurava em uma calça preta suavemente apertada, uma camisa verde musgo de manga longa com estampa floral por todo o tecido e que tem os três primeiros botões abertos, mostrando além de um pouco do seu peitoral magro, o pingente da correntinha que rodeia seu pescoço: um grão de arroz dentro de pequeno recipiente de vidro que se assimila à uma pílula. Algo está escrito, porém é incompreensível devido a letra cursiva minúscula. Sua camisa finaliza com parte da beira para dentro de sua calça, deixando a mostra um cinto marrom escuro. Na cabeça geralmente usa um chapéu preto que contrasta com a cor de seu cabelo, que é liso, porém com algumas ondulações aqui e ali e que se fosse devidamente penteado um dia, repousaria sereno um pouco abaixo de seus ombros. Usa um bota também preta, que, por isso, parece uma extensão de sua calça.

Nas costas carrega seu violão dentro de uma capa de couro marrom escura, que além de abrigar o instrumento preto, agora serve também para guardar outros utensílios como roupas, livros, seu laptop e afins.



Personalidade: É geralmente calado e extremamente observador – o que o faz ir para o mundo da lua, como diz sua avó –, mas ainda assim é amigável e receptivo com todos. Tem a música como sua maior paixão, tanto que toca violão, guitarra e piano com maetria, e também compõe. Compor, aliás, é uma das suas coisas favoritas compor, já que é através de suas composições que exorciza seus demônios e glorifica seus anjos, porém não costuma as mostrar para ninguém, guarda-as para si mesmo ou simplesmente as rasga depois de prontas. Não consegue viver sem seus fones de ouvido, um bom livro e um copo de chá, sua bebida favorita.  


Biografia: Nascido em Forina City e criado pelos avós – já que seus pais, dois pesquisadors, vivem viajando pelo mundo Pokémon – na pacata Verdanturf Town desde os seis anos, Zachary nunca se mostrou muito interessado em sair em jornada como Treinador, Coordenador Pokémon ou algo parecido. Seu sonho era outro: viver de música. Desde pequeno, por ter nascido e passado parte de sua infância em uma cidade tão culturalmente rica como Forina, fora apaixonado pela “primeira arte” e por isso, aprendeu sozinho a tocar violão e piano, e futuramente a compor.

Quando completou dezesseis anos, se colocou no caminho do seu verdadeiro sonho ao montar uma banda com seus amigos. “Synergía” era o seu nome, que significava algo como “união de forças em prol de um objetivo maior”, o que era um tanto quanto irônico, já que não havia união ou nada parecido para fazer a banda ir para frente. Ao contrário de Zachary, os outros quatro integrantes não possuíam tal vontade, a presença deles era um por mero passa tempo, uma maneira de irritar os pais que queriam que eles saíssem em uma jornada Pokémon e trouxessem glória para o nome da família. A rebeldia não demorou muito a se findar e logo eles estavam saindo em jornada, sem darem a mínima para o compromisso que haviam assumido outrora.

No primeiro momento, o garoto tentou seguir em frente, se arriscar sozinho no mundo da música, porém não era a mesma coisa e, por mais que não admitisse, se sentia incompleto, perdido e inseguro sem os seus antigos companheiros. Reflexo disso era o bloqueio criativo que vinha sofrendo em relação às suas composições desde o término do grupo. Não conseguia rascunhar mais do que um primeiro verso sem sentindo e apenas dedilhava o seu violão ou piano sem conseguir criar qualquer melodia.

Em meio à tal crise, o garoto – graças aos conselhos e histórias de sua avó – tomou um decisão um tanto quanto surpreendente, reencontrar sua inspiração por meio de algo que para ele sempre fora improvável: uma jornada Pokémon.