Pokémon Mythology RPG
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02 - Um vulpix tem dentro de si uma chama que nunca se apaga

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Off :


Deixando a floresta e a Rota 112 para trás, Erica se deu conta que nunca esteve tão longe de casa antes. O frio na barriga era ambíguo. Era instigante e meio assustador. Não havia voltar atrás agora. Ela já podia ver as luzes de Mauville, apesar de serem poucas e bem distantes. Sua primeira parada importante antes de Slateport, onde estaria um passo mais perto de achar informações obre seus irmãos. Não tinha ideia de como encontraria Marcelino, mas talvez se seguisse pistas sobre a Equipe Aqua, conseguiria chegar mais perto de Clarice. Iria trazer ambos de volta para casa, nem que fosse a força.

Sua pokédex apontava que eram pouco depois das oito da noite. Ela passou tempo demais naquela floresta, fugindo e lutando contra Kurama. Erica sentiu o peso da adrenalina baixando quando saiu da Rota 112 e percebeu que não aguentaria muito tempo percorrendo a rota atual. Talvez mais uma ou duas horas no máximo e precisaria parar e dormir. Não tinha certeza como faria isso, mas tentaria sair da trilha principal e se enfiar atrás de alguma árvore ou rochedo. Talvez deixasse Frida de guarda durante a noite, mas ela ainda estava enfraquecida do combate. Sabia que o vulpix ainda era fraco demais e meio medroso para ficar acordado sozinho. Inclusive, era hora de apresentar Frida e ele. Pegou as pokébolas de ambos e soltou-os.

- Frida, esse aqui o nosso novo amigo! Naquele rochedo que a gente lutou contra o ninetales, tava esse vulpix! - anunciou para Frida, que chegou mais perto do pokémon novo. Ela agia mais de curiosidade, dando uma olhada nele todo. Vulpix, por sua vez, começou a se encolher de medo e soltou umas brasas acidentais, que Frida escapou por pouco. Erica se aproximou do vulpix, pegando-o no colo - Eita, calma pequeno. Frida é nossa amiga! Ela não te quer mal, só tá curiosa...

O vulpix pareceu se acalmar. Aproximando-o mais perto de Frida, o vulpix a farejou e pareceu ficar mais tranquilo, menos tenso. Frida pareceu ficar contente e deu um pequeno salto no lugar - Isso, legal! Acho que vocês vão se dar bem! Alias, a gente tem que te dar um nome. E se fosse... Ezra? Acho que pode ser um nome legal, você gosta?

Ezra não pareceu dizer nem que sim, nem que não, mas lambeu a mão de Erica e ela se deu por satisfeita. Colocou o pokémon não chão e chamou ambos para seguirem com ela. Frida, mais corajosa e curiosa, ia saltitando a frente deles, enquanto Ezra acompanhava Erica de perto, andando junto a suas pernas. Ela estava com medo de tropeçar nele, mas estavam fazendo um bom progresso.


Última edição por Laycos em Sáb 16 Set - 22:15, editado 1 vez(es)

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Rota 111 - Laycos



Batalhar com um fantasma, já não era uma das melhores opções para iniciantes, muito menos com uma aparição de Ninetales. Porém isso teria de ser página virada para a garota. Embora não quisesse esse tipo de aventura nem tão cedo, arriscava mais uma jornada ao anoitecer.

Porém a rota 112 era tão famosa quanto todas as outras. E era um destino dos viajantes que passavam entre as cidade de Mauville, e pela diversidade de biomas. Pradaria, Floresta, Lago e Rochedo. E também pela incrível Shimmer Desert. Em que poucos aventureiros arriscava a explorar, afinal era um deserto que representava a agressividade de todos os desertos não existentes de Hoenn. Porém cabia ali uma ótima experiencia, afinal, Pokémons diferentes habitavam ali.

Embora essa não fosse a situação atual de Erica, era preciso decidir para que ambiente ela gostaria de ir ou ser carregada. Uma rota noturna não havia muitas opções visuais a serem classificadas como boa ou ruim, mas teria de confiar em seus sentidos e principalmente instintos. Ou nos de seus Pokémons.

De um ponto principal, sendo este onde Erica permanecia (dentro do caminho principal), á esquerda (oeste) ela podia observar apenas uma floresta, parecia ser vasta demais para seus olhos alcançar algo a mais do que apenas escuridão, porém. à direita (leste) além da floresta, era possível ver o início de uma montanha, e dentro dessa floresta algumas luzes acendiam e apagavam. Poderia ser fantasma? Claro que poderia, Erica já teve uma experiencia assim logo após e poderia constatar que fantasmas existiam. Mas será mesmo que seriam fantasmas? Duas vezes seguidas?

A parte de rocha se estendia por toda parte leste, até onde a vista alcançava. Porém mais à frente, ao noroeste era possível ver um grande brilho. Na verdade era somente o reflexo da lua sobre um lago, mas que causava uma iluminação natural muito bonita.

Aí estava um dilema para a viajante. Teria de decidir qual aventura lhe renderia melhor experiencia e recompensas. Tinha opções, e talvez escolher uma fosse abdicar totalmente de uma outra oportunidade. Talvez desse tempo de estudar todas as opções e visitá-las e aproveitar tudo. Talvez fosse possível ignorar.

Seria interessante ver o que ela escolheria.

Olá, serei seu narrador nesta aventura. Espero que goste. Vou ressaltar algumas coisas que acho importante:
Primeiro, tomei a liberdade de alterar sua box acrescentando o apelido ao Vulpix.
Segundo, li toda sua proposta, e muitíssimo obrigado por dar uma síntese da aventura anterior, costumo fazer isso para poupar os narradores. Muito obrigado.
Referente à isso, pretendo encaixar situações de sua proposta de personagem às escolhas da mesma. Então, boa sorte.
Qualquer dúvida pode falar em off aqui ou por PM.


Progresso referente à Erica Fonseca :



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Off :


Erica ainda estava suja. Ela estava cheia de cortes e suas roupas estavam cheias de de terra, marcas de queimado e de sua própria urina. A batalha com Kurama havia terminado, mas Erica ainda carregava várias marcas do confronto. A maioria físicas, mas algumas com certeza psicológicas. A ideia de ter que lidar com fantasmas no futuro era péssima e ela sabia que cedo ou tarde encontraria algum. Teria de se preparar para esse encontro. Talvez pudesse capturar algum pokémon do tipo dark, mas não tinha certeza com qual facilidade que encontraria ele no seu trajeto até Slateport, mesmo sabendo que poochyenas não eram pokémons raros.

A diversidade da Rota 111 era bem vasta, mais ainda do que a da Rota anterior. Além do Deserto de Shimmer, que ela de jeito nenhum iria se aventurar, havia um conjunto grande de biomas ao longo do caminho. Erica tentaria evitar ao máximo voltar a entrar na floresta. Estava escuro e ela não tinha nenhum equipamento adequado para andar com segurança. Era absurdo como ela podia ter se esquecido de trazer uma lanterna, sendo limítrofe de burrice. Não tinha certeza quais pokémons poderia encontrar lá e quais deles gostariam de tratá-la como caça. Erica queria se manter no caminho principal, seguindo o brilho de Mauville, mas a ideia de poder se limpar no lago e trocar para a outra única muda de roupas era atraente.

Resolveu que iria a caminho do lago, evitando a todo custo entrar na floresta ou se afastar demais da rota. Se sentisse que estava ficando perdida ou que então algum perigo se espreitava, voltaria correndo para o trajeto principal. Chamou seus pokémons e indicou o caminho que seguiriam. Talvez eles já pudessem parar e descansar por ali, ganhando algumas horas de sono. Frida estava ficando com bastante sono, andando mais lentamente e mais perto de Erica, enquanto Ezra parecia ter um pouco mais de energia, mas nem tanto também.

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Rota 111 - Laycos



Não era muito dificil achar o pequeno lago da rota. A lua encobria o papel do sol de iluminar a rota. A paisagem tinha seus encantos principalmente ao perceber o reflexo do satélite natural sendo refletido pela água e rebatido para os arredores. Era quase mágico. Uma maravilha desse mundo era essas paisagens em que o homem pouco destruía.

Na outra extremidade do lago, iniciava uma montanha, já em sua beirada de direção à rota, apenas grama baixa cobria. O ar era úmido e o solo era fofo. Não tinha nenhuma preocupação até o momento. Dentro do grande lago, tinha poucas plantas na superfície boiando. Podia se relaxar tranquilamente ali, banhar-se, ou aventurar.

Só que na verdade, não parecia que Erica estava sozinha ali. Uma outra garota estava nadando por ali. Na verdade ela apenas boiada perto da borda, vestida de um maiô, e uma touca em sua cabeça. Sobre seu corpo à deriva estava um pequeno Seedot descansando.

Progresso referente à Erica Fonseca :



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Off :


De longe não dava nada, mas chegando mais perto Erica percebia o quão lindo aquele lugar era. A lua, grande no céu, brilhava com esplendor no lago, que refletia de volta a luz, gracioso. Era uma mudança mais que bem vinda de ambiente. A terra era macia no pisar e as montanhas davam um ar de privacidade, fazendo dali um pequeno paraíso escondido do resto do mundo. Ela relaxava e percebia que podia descansar um pouco, considerando todo o estresse anterior. Ela estava pronta para tirar as roupas e tomar um banho, sabendo que era uma das poucas oportunidades de tentar ficar limpa antes de chegar em Mauville.

Um pouco daquele paraíso morreu quando se viu na companhia de outra pessoa. A magia estava numa delicada suspensão da realidade, onde podia esquecer onde estava e o porque havia chegado ali. Havia entrado num quadro detalhado, onde podia interagir com cada árvore e pedra e, ao mesmo tempo, pensar que era tudo imaculado. Tudo o que fizesse ali era fictício, a presença de Erica ali era tão sútil como se fosse um sonho. Mas aquela pessoa de maiô, boiando no seu pedaço de maravilha a trazia à tona de volta, arrancando o brilho do lago e ofuscando o luar. Tudo continuava lindo, mas um pouco mais mundano.

Um pouco a contragosto, Erica continuou se aproximando, fazendo o máximo de barulho possível, querendo ser notada. Não tinha intenção de ser incômoda, apenas de tirar aquela intrusa do descanso em que estava. Era injusto que a outra estivesse na tranquilidade que Erica queria estar, com seus próprios pokémons descansando à borda do lago. Contentaria-se em tentar achar um ponto mais afastado e discreto do lago para tentar tomar banho e mudar de roupas. E, quem sabe, conseguiria achar alguma informação sobre qualquer coisa que a banhista pudesse dividir.

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Rota 111 - Laycos



A outra garota permanecia quieta, parada, sem nenhum movimento. Talvez estivesse até morta. O mesmo podia se dizer do Seedot que estava sentado de olhos fechados, repousando na barriga da menina que flutuava. Não havia se sentido incomodada e nem iria incomodar Erica.

No outro ponto do lago era mais igualmente tranquilo. Vulpix havia se sentido confortável perto da montanha, assim como Wooper que não podia ver a hora de entrar no lago e manter sua pele úmida.

Por um tempo, era como se estivesse realmente sozinha. Erica poderia desfrutar da lagoa e ser banhada pela luz do luar. Era incrível ter um momento de privacidade e aproveitar a natureza em cem por cento do que ela oferecia.

Wooper mergulhava e voltava a superfície, enquanto Vulpix apenas descansava à margem, não arriscaria um mergulho. Logo, alguns minutos depois, uma presença de aproximava pela margem. Não podia ver o que era. Era pequeno e redondo. E dava caminhadas lentas e curtas. Até a lua iluminar ele à alguns passos de Vulpix. Era apenas Seedot cumprimentando o Pokémon com um olhar amistoso. A treinadora dele permanecia imóvel e calada na superfície.

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Esquisita... Mesmo Erica tentando chamar atenção, a treinadora não se mexia. Ou estava morta ou caíra num sono tão profundo que barulho algum a acordaria. Erica tentou se certificar que não estava realmente morta, mas não parou muito tempo tentando observar. Foi para o outro lado do lago, longe dela e do seedot. Aquilo era um perigo. Se estivesse dormindo, um pokémon selvagem poderia vir atacá-la, pegando-a desprevenida, ou até pior, alguém mal intencionado ou um abusador. Se estivesse morta... Mas não, não deveria estar. Erica ficaria mais ou menos de olho na banhista, a postos para tomar alguma atitude, se fosse preciso. Colocou a mala no chão e chamou seus pokémon para perto.

- Galera, é isso aí. Hora de descansar. Frida, pode entrar no lago, se hidrata e curte. Ezra, não sei se você pode entrar na água, mas como você não tá sujo, você que escolhe se prefere ficar dentro ou fora da água, tudo bem? - Os pokémons soltaram grunhidos contentes. Frida logo pulou na água e nadou contente, recuperando a energia gasta no último confronto. Já Ezra explorou um pouco a região entre o lago e a montanha, não se distanciando muito do grupo. Erica, contando que a outra treinadora estava realmente dormindo, despiu-se e entrou na água. Estava morna, talvez por conta da região, não tão distante do vulcão, e ideal para tomar um bom banho. Aproveitou e lavou as roupas que puderam ser salvas. Sua calça estava pedindo arrego, mas a blusa ainda era usável. Guardaria ambas até poder comprar novas em Mauville.

Saiu e tentou se secar o quanto deu, usando a pequena toalha que carregava consigo. Ainda olhando para a treinadora, percebia que ela não se mexia. Que estivesse dormindo, então. Vestiu as roupas reservas, um jeans e uma camiseta vermelha. Ficaram um pouco úmidas, mas nada que realmente incomodasse. Pensou em acender uma fogueira, mas não estava uma noite fria e ela não precisava mais luz do que a que o luar proporcionava. Era incrível, talvez fosse uma das maiores luas que ela já tivesse visto. A primeira noite fora de casa, a sensação de que era um dos momentos mais adultos que já vivera, mesmo não se sentindo tão adulta assim.

Seus pais e seus irmãos todos saíram de casa para serem treinadores quando tinham 18 anos, e cada um seguiu um rumo diferente. A mãe foi uma criadora e o pai assistente de ginásio. Lavaridge foi uma escolha óbvia, quando pensaram em se mudar e criar um lar. A mãe sabia administrar bem empreendimentos e o pai conseguiu alguns favores com a liderança do ginásio, atraindo clientes com isso. Seus irmãos ganharam o mundo, mas se perderam nele. O seedot cumprimentando Ezra trouxe Erica de volta de seus pensamentos. Era fofo, uma noz gigante de meio metro de altura.

- Ei, simpático! Tudo bem, aí? - cumprimentou Erica. Ela olhou para a treinadora, que ainda não havia se mexido. Acho que talvez fosse hora de falar com ela, estando já há mais de meia hora ambas no mesmo espaço sem terem trocado um diálogo que fosse. Não era um lago especialmente grande, então não tentou se aproximar quando gritou para a banhista. - Ei, tudo bem? Bem gracinha seu pokémon!

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Rota 111 - Laycos



A garota ao ser tirada de seu transe se assusta. Nota a ausência de seu Pokémon sobre si e logo o procura com um olhar assustado. Até se aliviar ao vê-lo amigavelmente com uma Vulpix e um Wooper. Respirou aliviada, e saiu da água de maneira desajeitada e tímida.

— Me desculpe, eu não percebi sua presença, acabaram de chegar? - Olhou para Seedot e já o chamou. - Ei, vem aqui, não incomode os outros. - Sorriu de maneira estranha e preocupada. - Meu nome é Maulina, mas me chamam de maumau... - Um silencio constrangedor. Não iria comentar sobre o seu traje, o que claramente tentava disfarçar.

Seedot se aproximava contente, era um Pokémon recém chocado, muito alheio a tudo, inocente. Maulina pegou-o no colo e comentou com a garota.

— Então, o que procura nessa rota?

Neste momento Wooper começa a nadar em circulos de maneira desesperada. Sendo seguido por um vulto branco e laranja. Vulpix se aproxima da borda da água mas parece ter medo de fazer algo. Por mais que o Pokémon tivesse acabado de passar po um grande trauma, uma situação como essa o deixou desesperado. Seedot também tinha medo de entrar na água. E Maulina ficou aterrorizada, porém parecia que algo a impedia de ir salvar o Pokémon da nova colega.

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Erica segurou o riso quando Maumau se assustou. Ela não costuma rir das pessoas, mas estava cansada e foi muito genuíno de ambas, a confusão e a risada. Ficou também aliviada, sabendo que tomou banho sem ter sido vista. Pelo menos um pouco de privacidade Erica conseguiu ter e agora conseguia olhar Maumau no rosto sem muita vergonha.

- Ah, a gente tá aqui há uma meia hora, acho... Mas nem esquenta, cê parecia tão concentrada, não quis te acordar - mentiu descaradamente. Que fosse melhor que Maumau não soubesse que erica tentara acordá-la e ela nem havia se mexido. - O meu nome é Erica e esses aqui são Frida e Ezra. Ezra acabou de entrar pra equipe, né menino? - Ezra levantou e foi se roçar na perna de Erica, afetuoso.

Ficou no ar aquele silêncio que ninguém sabia responder ou ocupar. Ficaram ouvindo os pokémons andando ou nadando, deixando a situação constrangedora. Pareceu demorar todo o trajeto do seedot chegar até Maumau. A luz do luar não permitia que ela enxergasse as cores e Erica ficou curiosa em saber melhor como era o seedot. Já tinha visto treinadores antes, sendo um pokémon bastante comum de florestas, mas conhecia bem pouco sobre ele. Pegou na mala a pokédex e puxou as informações. Leu em voz baixa, aproveitando que deixava sempre no modo mudo a pokédex: "Seedot. Gosta de fincar-se em galhos de árvores usando o gancho em sua cabeça. Ele absorve os nutrientes da árvore por esse gancho, até ficar pesado demais e cair. Ele assusta muitos pokémons que o confundem com uma noz. Uma vez por dia, ele se limpa usando folhas".

- Ah, então... - começou, mas foi interrompida pelo barulho de Frida no lago. Ela nadava em círculos, tentando fugir de algum pokémon selvagem que a perseguia. Erica ficou paralisada por um segundo, chocada com a mudança drástica de ambiente. Puxou a pokébola de Frida do cinto e chamou-a e volta, tirando-a do lago. Emendou que estava com a pokédex em mãos e aproveitou para identificar o selvagem. Dependendo do que fosse, talvez fosse um bom treinamento para Ezra. Mas ainda assim, era impressionante como não conseguia ter um momento de descanso.

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Rota 111 - Laycos



Wooper foi retirado do lago a força. Erica usou sua Pokébola e retirou o pequeno aquático, recolhendo-o. Maulina observava com uma mão na boca enquanto Seedot parecia se esconder atrás das pernas da garota e espiava as vezes.

A água de calma parecia meio turbulenta. Algumas vitórias-régias pareciam se afastar até que bolhas se formavam próximo a Erica, e finalmente, o que perseguia Wooper surgia.

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— Oh, é um Goldeen. - Aliviou-se.

Apesar de um Goldeen ser um Pokémon considerado pacífico, aquele parecia estar bem agressivo. E agora encarava Erica, como se ela tivesse sido responsável por tirar o oponente dela da briga.

O Pokémon era majestoso, movia-se na água com leveza e maestria. Mas parecia muito irritado com algo.

— Eu tenho um pouco de medo de água. - Desabafou quase inaudível, enquanto observava a reação de Erica, se encararia a briga, ou deixaria o Pokémon dentro da água ignorando-o...

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