Após se despedir das mulheres uma maravilhosa sensação de liberdade tomava conta de seu ser. Veja bem: O rapaz, lá no fundo, apesar de suas atitudes questionáveis, jamais negaria ajuda a qualquer um que lhe pedisse, mesmo que aquilo fosse contra todos seus princípios, pela simples razão de acreditar ser a coisa certa a se fazer. Porém, quando estava a simplesmente agir por si só, sem impedimentos... Estes eram os melhores momentos possíveis, em sua imaginação. Poder aproveitar aquela maravilhosa paisagem que se formava diante de seus olhos o fazia se sentir de volta a casa, de volta ao paradisíaco Arquipélago Laranja. Sua alegria era tanta que nem mesmo conseguira conter uma forte gargalhada que surgira em si, ignorando completamente todos os sentimentos negativos que trazia consigo em seu coraçãozinho frágil. Como em resposta, a Sharpedo revirava seus olhos, mas não podia esconder que também se sentia melhor naquele ambiente, e claro, longe de qualquer outro que os atrapalhasse. Luvdisc, por sua vez, se limitava a realizar belíssimos saltos bem executados, que espirravam gotículas de água ao ar, cintilando quando em contato com os raios de sol, "abrilhantando" seu visual.
- Oh! - Suspirou o rapaz, enquanto fechava seus olhos e abria seus braços para que pudesse sentir a fria brisa invernal a tocar toda a extensão de seu corpo, revirando seu cabelo ao ar. - Não há nada como... - Como um tombo? Bem, fora o que acontecera, vez que ao soltar suas mãos acabara ficando sem apoio, o que o fizera desequilibrar e então cair para trás, para o mar. Ressurgira à superfície após alguns instantes, a encarar Sharpedo, mais uma vez revirando seus olhos, como se já esperava aquilo, ao lado de Luvdisc, preocupada, mas que parecia feliz em ver que o rapaz parecia bem e sorrindo. - Isso. - Completara enfim, batendo seus braços como uma criança, muito se parecendo a Pancham, que até então surgira apenas no início desta aventura. Bem... Era um tanto raro ver o rapaz se comportar assim. Absolutamente raro. Simplesmente podia agir assim por que ali, em pleno alto mar, agora longe daquelas mulheres, e de qualquer outro, podia simplesmente fazer o que lhe viesse a mente. Se quisesse se despir ali mesmo, nada o impediria. Claro que não o faria nem em seus piores devaneios.
- Que tal um mergulho? Da última vez vimos belas paisagens, não, Éris? - A tubaroa parecera um tanto relutante diante das palavras do rapaz... Mero charme. Na realidade, estava ansiosa para isso, tanto quanto seu treinador. - Contudo... Precisamos rever algo primeiro... Seus comandos... Espero não precisar usá-los, mas... Só por precaução... Lá não conseguiremos manter uma comunicação muito boa, então... Acho que a melhor solução seria ensaiar alguns gestos que indicassem qual movimento usar...- - E desta forma o rapaz apresentara a seus parceiros alguns gestos, e explicara a que movimento eles estavam a representar. Após certificar-se de que haviam entendido a forma que lá usaria para comandá-los, aproximou-se da parceira, e agarrando-se à coisa no topo de seu corpo, que não sabia como nomear, foi então puxado para o mar em sua profundidade. Claro que não se aventurariam pela Zona Abyssal, afinal, perigos se mostravam lá presentes. Mas, um inocente mergulho não faria mal a ninguém. Continuavam a rumar ao norte, aos comandos de Lysander, pois assim não fugiriam da rota a qual tinham estabelecido, mas ao menos poderiam observar com maiores detalhes tudo aquilo que muitos outros treinadores apenas passavam superficialmente. E bem. Quem sabe o que ainda lhe aguardaria... Esperava que nada muito exagerado. E pelo menos ali as chances de pessoas a lhe irritar seriam bem menores. A vista era o seu único foco ali. A máscara de mergulho estava posta frente a sua face, permitindo-lhe então que avistasse tudo em nível bem nítido e claro, e que, essencialmente, lhe permitira a "respirar' e manter-se em mergulho por um bom tempo. Por vezes, questionava a si mesmo se a compra daquele equipamento de mergulho lhe havia sido de alguma vantagem... E era em momentos assim que agradecia pelo investimento.
Off
Bom. Se assim deseja. ^^ Estará preso a mim. Kkkkkk Alias. Sorry por não aceitar a carona. É que foi a única escolha que o Lys podia ter feito. Kkkk Acredito ter justificado bem a razão no post anterior. Kkkkkkkk Ele nunca aceitaria a carona, assim como eu também nunca teria aceitado.
Sei que ficará sem muito nexo, mas... Em minha ultima rota, em que cumpri a missão dos Luvdisc, narrei como se a roupa de mergulho tivesse algum tipo de comunicador que então transmitia suas falas aos pokémons... Mas, francamente, achei que ficou muito, MUITO, forçado. Então, acho que isto de trocar as ordens faladas por gestos, trouxe um pouco mais naturalidade e humanidade a este aspecto.