Pokémon Mythology RPG
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XIX - Intervalos

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O velho finalmente resolvia colaborar com Chris, contando toda a hostoria por trás do sumiço de seu pokémon. Chris descobria que ele era amigo do Illumise sumido. Outras informaçôes pareciam interessantes para Chris que anotava tudo. Ao fim ainda curou os ferimentos de Kraken.

-Muito obrigado por tudo. Tudo mesmo hehe. Vou perguntar no resto da rua, mas suas informações serão muito úteis. Espero vê-lo novamente!

Assim Chris saía da loja de pesca rumo à próxima loja.
O qie sua investigação lhe traria?

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Treinamento entre Combates

Depois de conseguir informações importantíssimas do velho pescador, Chris sentia que seu trabalho por ali tinha acabado. Ao menos por enquanto... Restava apenas seguir em frente e averiguar as próximas lojas, sendo a seguinte um estabelecimento de um Letreirista, ou seja, um profissional que faz letreiros artesanalmente. Considerando que essa região de Sootopolis não era tão entusiasmada em abraçar a modernidade, era esperado que ele tivesse muito trabalho para fazer, pois todas as lojas da rua tinham seus banners feitos inteiramente à mão.

Entretanto, além de não ter quase placas ou banners em exposição do lado de fora, o lugar parecia estar fechado. Sinceramente, era a única loja que não tinha vida por ali. Até mesmo a Loja de Pesca do amargurado vendedor, parecia mais "viva". Estaria abandonada? Pois antes que Chris pudesse pensar em pular o estabelecimento e ir adiante, uma movimentação foi vista pela janela suja e embaçada do Letreirista. Certamente tinha alguém lá.

— Está procurando o cara que faz os letreiros da cidade? Ih, ele anda meio "lelé da cuca". Nem trabalha mais direito... Tu vai ter que bater bastante na porta se quiser ser atendido. Depois que a Illumise sumiu todo mundo parece que ficou estranho. Eu hein... Enfim. Boa sorte!  — Dizia um rapaz ao passar, segurando uma vara de pescar e um barril que deveria ter iscas. Ele terminou de dar uma explicação sobre o que havia ali e depois seguiu na direção da loja que Chris tinha acabado de deixar. Ao que tudo indicava, o responsável pelo segundo estabelecimento não andava nada bem. O que Chris faria? Insistiria em tentar ser atendido ou partiria para a próxima loja?

Progresso da Rota :

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Chris ainda acenava para o velho quando se pegou pensando na peculiaridade da próxima loja. Era um estabelecimento que fazia letreiros para outros estabelecimentos, e que parecia ter uma boa clientela naquela região. O treinador se perguntava como seria o lado de dentro daquela loja.

Entretanto, ninguém atendia seu chamado. Aliás, a loja parecia estar abandonada há algum tempo. Não fosse por uma movimentação dentro da mesma, vista através de uma janela que não via um pano há algum tempo. Um transeunte avisava que o proprietária não andava muito bem da cabeça, o que poderia dificultar o interrogatório, embora nada devesse ser desconsiderado numa investigação. Assim, bateu mais incisivamente na porta, esperando alguma resposta:


-Senhor, eu sei que está aí. Só quero lhe fazer algumas perguntas. É sobre o sumiço da Illumise. Poderia me atender?

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Treinamento entre Combates

Mesmo com toda a explicação dada pelo transeunte, Chris não se intimidou em ir investigar mais de perto a Loja de Letreiros. Se o homem realmente estava com algum problema mental ou abalo psicológico, talvez fosse um fato importante para a própria investigação e pensando nisso, o treinador aproximou-se e começou a bater na porta insistentemente, avisando que estava ali para saber mais sobre o sumiço de Illumise. Apesar de ser óbvio que tinha alguém no interior, assim que Chris começou a chamar e bater, a pessoa ou as pessoas presentes ficaram em extremo silêncio, claramente de propósito.

Chris insistiu ainda mais, batendo de forma mais incisiva. Nesse momento, uma figura do lado de dentro da Loja, entendendo que o rapaz não sairia tão cedo dali, aproximou-se do vidro embaçado e ficou observando, inicialmente em silêncio e segurando a maçaneta. Depois arriscando-se a falar, mas com alguma coisa muito estranha em sua voz, que parecia ser de uma pessoa idosa — Eu nem sei o que é uma Illumise, o que é? Enfim, se a perdeu, espero que consiga recuperar. Eu tenho... muito trabalho, sabe? Eu tenho... Faixas e Letras para fazer. Quer encomendar algo? Eu acho que fica pronto em uma semana... Cof... Cof... — Terminou a pessoa, que segurava a porta com força. Se Chris observasse com cuidado através do vidro poderia ver um vulto acinzentado, que parecia um pano envolvendo a cabeça da tal pessoa, além de muitos pelos que deveriam ser de uma grande barba grisalha encostada no vidro. O que o treinador faria então?

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Finalmente Chris obtia uma resposta, ando que sua insistência valia a pena. Entretanto, não era uma resposta muito positiva e de nada o ajudava. O homem também não estava diaposto a ajudá-lo.

-Illumise, um pokemon inseto arroxeado... Elas voam também e... - Chris buscava a a imagem do pokemon em sua pokédex - essa aqui ó - em seguida mudava o assunto - bem, se o senhor não a viu, poderia me deixar entrar? Eu sempre achei a sua arte muito interessante. Adoraria ver o ateliê.

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Treinamento entre Combates

Apesar de ter sido atendido pelo estranho letrista, Chris ainda não havia recebido alguma informação útil. Ou será que sim? A única coisa que o velho dizia era não conhecer o tal Pokémon Illumise, além de tentar empurrar alguns produtos para o treinador, mesmo que estes ficassem prontos em uma semana. Chris resolveu focar em mostrar a foto do inseto para o homem e depois lhe perguntou se haveria algum problema nele entrar na loja para ver os trabalhos maravilhosos de letreiros e faixas, dizendo ser um "fã" do trabalho do homem. Houveram duas reações, primeiro em relação à foto, o homem não demonstrava conhecimento:

— Realmente nunca vi mais gorda. Mas é bonitinha, espero que encontre sua "Ilumina". — E já se afastava da entrada quando disfarçadamente o treinador tocou no outro assunto de entrar, tendo que voltar a encostar seu corpo na vidraça para ouvir e falar melhor — Entrar? Não... É que, está um tanto... — Tentava explicar o vendedor, fazendo algumas pausas, como se precisasse pensar. Então, do nada, o homem sumiu para o interior da loja e alguns barulhos de objetos sendo arrastados, jogados e batendo uns nos outros foi ouvido. Certamente algo muito estranho e inesperado, mas que logo cessou com a reaproximação do letrista e um curioso barulho de destravamento da maçaneta, seguido de um ranger de porta há muito tempo sem abrir — Ok... Você pode entrar, se assim desejar... — Finalizou, abrindo caminho para Chris e apontando o interior com a mão esticada.

Dali de fora mesmo, o treinador conseguia ver o ambiente externo. Era escuro e parecia estar carregado de poeira no ar. Haviam placas, como as placas das fachadas das lojas lá de fora, todas empilhadas. Ao lado dessas pilhas, algumas latas de tinta de várias cores e tamanhos, acompanhadas de pincéis e brochas. Na parte mais reservada à pintura mesmo do ateliê, havia uma placa pendurada sobre um grande cavalete e nela, uma repetição de letras com tipografias e tamanhos variados, como se alguém estivesse treinando. Era notável uma diferença absurda de qualidade da primeira tentativa para a última, começando como um desenho de criança e já se aproximando do tipo de caligrafia vista nos letreiros da cidade. — Não repare a bagunça... Cof... Cof... — Disse o homem, colocando a mão na boca em seguida para tossir. Diante do cenário, o que Chris faria?  

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O velho continuava resistente, continuava dizendo que não conhecia o pokémon em questão, entretanto, apesar de realmente não aparentar estar muito bem da cabeça, parecia ainda um tanto vaidoso quando Chris mencionava estar interessado naquela arte. O que não era exatamente uma mentira.

Ao adentrar o recinto Chris examinava o ambiente minuciosamente, tentando encontrar alguma pista, entretanto, por algum motivo, a saúde do velho chamava um pouco mais a sua atenção.


-Perdão pela intromissão, mas o senhor vive aqui? Sozinho? Não existe ninguém que lhe ajude com o serviço ou com seus afazeres do dia a dia? Digo, o senhor não parece muito bem de saúde. Talvez uma companhia lhe fizesse bem... Sabe, pokémons podem ser uma boa companhia nesse sentido, inclusive, alguns conseguem até ajudar nos afazeres domésticos. Por algum acaso o senhor também não tem nenhum?

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Treinamento entre Combates

Chris adentra o ambiente e começa a olhar tudo ao redor, mas o que mais lhe chamava a atenção era o estado de saúde do homem, ainda mais vivendo tão sozinho por ali, num ambiente empoeirado. O treinador sugere ao senhor arranjar algum Pokémon para lhe fazer companhia, afinal eram realmente criaturas agradáveis para tal. Contudo, o letrista parecia bem incomodado com esse tipo de conversa e ficava andando pelo recinto, mancando. O tempo todo ele segurava um pano ao redor da própria cabeça, que só permitia ao rapaz notar seu nariz protuberante e uma gigantesca barba grisalha, que lembrava um espanador — Pokémon dão trabalho, eu me viro sozinho... Estou vivo.. cof... cof... há tantos anos sozinho, não vai ser agora que vou precisar de alguém!  — Explicou o homem, virando-se de costas ao chegar perto do cavalete, retirando a placa de teste e guardando-a rapidamente.

Enquanto isso, Chris poderia notar mais alguns detalhes do local. Havia uma pilha de placas usadas, tão alta quanto a própria altura do treinador. Ao lado havia uma escrivaninha com algumas folhas espalhadas e bem bagunçadas, mas o que mais chamava a atenção era um porta-retrato virado de cabeça para baixo, de tal modo que não era possível ver o que estava estampado. E por falar em fotos, uma coisa levava a outra e ao olhar para as paredes, era notável que realmente não haviam fotos penduradas em lugar nenhum, apesar de existirem pregos espalhados por todo lugar e uma certa diferença de "empoeiramento", onde já existiram porta-retratos.

— Erm.. Cof... Fique a vontade... Cof... Eu vou ali dentro de já volto, meu filho...  — E depois disso, o homem simplesmente saiu por uma porta que deveria levar para a cozinha ou quarto dos fundos daquele estabelecimento. Agora que Chris estava sozinho ali poderia até investigar melhor a situação e quem sabe achar pistas interessantes em algum lugar. No momento em que ficou sozinho, algo já lhe chamou a atenção. Eram batidas ritmadas, mas abafadas. É como se o som estivesse "preso" dentro de uma caixa. Era difícil ter certeza da origem, mas parecia vir ou do chão ou da pilha de placas velhas, o que talvez não fizesse sentido. Ao fazer mais silêncio, era possível ouvir algo junto das batidas, mas era extremamente baixo e quase inaudível. — Hm. Hm. Hm.  — Era mais ou menos como soava. O que Chris faria?

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De fato o letrista era um homem solitário por mais que Chris tentasse se aproximar ou tirar uma informação dele. Chris reparava no pano da cabeça do homem, sem conseguir identificar sua funcionalidade. A casa não parecia ter nada de anormal, com exceção de um porta-retrato virado para baixo e a ausência de outras fotos. Finalmente, o homem o deixou sozinho por alguns momentos, e o jovem não poderia deixar passar a oportunidade de investigar. Principalmente depois que começou a ouvir uns barulhos estranhos.

Liberou Flu, seu Swinub o mais silenciosamente possível, e falou baixinho:


-Flu, vigie o local enquanto eu investigo, faça o mínimo de barulho.

Do sexteto de Chris, Flu provavelmente era o mais discreto, até sua pelugem se confudiria com a madeira do local, de modo a camuflá-lo. A primeira coisa que faria seria desvirar o porta-retrato para descobrir logo o que o homem escondia. Em seguida, após a descoberta, trataria imediatamente de tentar seguir o barulho e descobrir sua fonte

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Treinamento entre Combates

Com a saída do velho letrista do ambiente, Chris sentiu-se bem mais a vontade para investigar o local. Porém, antes de qualquer coisa, tratou de mandar para fora da Pokébola o seu Pokémon Swinub, para que vigiasse a retaguarda ao mesmo tempo que passaria despercebido, graças ao tamanho reduzido. O peludo Pokémon de gelo então partiu para a exploração do cômodo, entrando debaixo de um armário de pés mais altos. Já o treinador tinha duas metas mais claras em um primeiro momento, investigar o porta-retrato tombado e depois ir atrás da origem daquele som suspeito, isso tudo antes do homem voltar. Era necessário ser rápido!

Primeiro o treinador aproximou-se do porta-retrato e o levantou, revelando uma foto bem antiga e em tons de sépia que mostravam um adulto por volta de seus trinta e poucos anos abraçado a um Smeargle. Ao fundo, a entrada da mesma loja em seus dias de glória. Talvez essa imagem fosse do dono do estabelecimento em seus melhores dias com o companheiro Pokémon dele, mas o que teria acontecido com o tal Smeargle? Talvez a investigação do barulho estranho resolvesse esse mistério. Chris então começou a seguir o som abafado, até decidir que ele muito provavelmente vinha da pilha de placas velhas e apagadas, encostada próximo de uma janela do estabelecimento. Entretanto, ao aproximar-se das placas e simplesmente tocar a do topo, um som detrás de si lhe chamou ainda mais a atenção.

Swiiiiiiiiiiiiiiii! Gritava o pequeno Swinub, enquanto lançava o mais forte possível um golpe Powder Snow na direção do Letrista, que erguia um pedaço de madeira para golpear Chris por trás. Um pouco do frio chegava até o treinador também, congelando parte de sua roupa, mas era bem menos efetivo do que aquele que chegava no homem, congelando completamente grande parte de sua barba e do seu capuz improvisado, fazendo-o cair para trás e largar a arma do quase crime. Flu tentou avançar novamente sobre o vendedor, mas a própria barba do suspeito descongelou-se e recompôs-se na forma de uma geleia cor-de-rosa, que atracou-se com o Pokémon de Chris, jogando-o longe. Diante dessa surpresa, o que o treinador faria?

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