[OO2] ANU'DORINI TALAH: AS AVENTURAS DE UM MESTRE DRACONÍDEO

Visenya foi rápida no encalço da moça e a derrubou, enquanto isso Kaldr rosnava para um arbusto, tirando a atenção do treinador para ela.

Não é hora de ficar rosnando para o nada, amigona! Temos uma moça para questionar, preciso de respostas! rapidamente sacou a pokebola e voltou a pokemon hiena, não poderia se dar o luxo de distrair agora que estava tão perto de respostas.

A doida se levantava e começava a correr, mas parecia ter sentido a investida da Trapinch, não indo tão rapidamente. Katakuri então se aproveitou de seu porte meio atlético e seu tamanho para tentar chegar rapidamente na garota e também indicou para sua Trapinch não deixar ela escapar, tentando se arremessar novamente no corpo da moça. Ela não podia fugir!

Quando estava indo na direção da moça, algo inesperado acontece: Kaldr sai da pokebola e começa a ir atrás da doida e fareja-la a todo vapor: -- Ta louca, garota? disse pra tu ficar na pokebola! Parece que você não é muito de obedecer hein... vamos ter que trabalhar isso! Mas agora eu quero muito pegar essa maluca e fazer ela falar, então foda-se sua desobediência... por enquanto, mas vamos conversar mais depois. Kaldr era bastante rápido, até mais que seu treinador, indo na frente... porém Visenya era muito devagar e estava tento dificuldades em alcançar os outros dois, então Katakuri logo se desculpou e e pensou em chamar a futura pokemon dragão para a pokebola, mas lembrou que ela tinha fobia de ficar só e em lugares fechados, então voltou e pegou ela, botando-a em seu cachecol grande, pelo seu ombro e disse para ela se segurar que ele iria correr muito agora.

Quando Katakuri começou a correr, Kaldr já estava muito na frente, mas pelos latidos, o treinador pôde acompanhar seu pokemon e eventualmente alcança-lo. Ao chegar onde os latidos estavam, percebeu que a moça louca estava parada, olhando fixamente para um ponto, enquanto Kaldr latia... para uma menina aos prantos.

Mas o que ta acontecendo aqui?!?! Katakuri não estava entendendo nada, mas aproveitou a deixa para cumprir seu objetivo inicial, e logo chegou na moça e a segurou para que não fugi-se, ordenando que Visenya ficasse no chão e não deixasse a moça tentar escapar também, era para ficar de guarda!

Enquanto segurava a moça com força: -- Kaldr... o que... você esta fazendo?!?!? Latindo... para uma pobre... menina! Katakuri estava cansado da corrida e da força exercida para segurar a doida, com a respiração ofegante e suado, tendo sua fala afetada e tendo que falar pausadamente.

O jovem tentava observar o que poderia ter provocado o latido de seu pokemon, mas não conseguia ver nada... entretanto estava determinado a não deixar a moça fugir mais!

A moça parecia querer se fazer de difícil e quando katakuri foi tentar segurar ela, a mesma afastou seu braço e começou a falar de um pokemon lendário que katakuri não conseguia ver.

Oh sua filha de uma quenga, eu to pouco me fudendo pra pokemon lendário! Eu quero saber sobre meu pai! Eu vou atrás do que a Kaldr tá latindo depois da minha resposta! Desembucha logo, sua vaca! o treinador estava com bastante raiva já da moça e não conseguia se conter mais, utilizando diversas palavras de baixo calão para a mulher.

Katakuri voltou a tentar segurar seu braço, com força agora para que ela não se soltasse. Se a mesma não respondesse, o treinador iria ficar cada vez mais puto, podendo chegar até a bater nela...

Katakuri estava crente que  a garota agora estava sem saída e iria contar tudo....como diz o ditado, as vontades dos homens são meros caprichos para os deuses, e tudo saiu errado. A louca começava a gritar que estava sendo assediada.

Largando a moça e botando as mãos no ouvido, irritado pelo grito: -- cala a boca filhote de Trubbish! Eu to te assediando? ta louca? se relacionar com deficiente mental é crime, sua escrota. Se afastando do grito, Katakuri volta a vociferar para a moça: --Já entendi, sua desmiolada. Eu queria saber do meu pai visto que sei muito pouco sobre ele e você pareceu saber muito, mas já que não vai me contar e fica inventando inúmeros empecilhos para desembuchar, não quero mais saber! Quero mais que tu se foda, vire comida de Ferrow e se exploda junto com um Voltorb! Já pode parar de gritar, desgraça! Vou te ignorar e prestar atenção na minha jornada agora! Povo doente mental me irrita! Katakauri se irritava tanto com a moça quanto com a garota chorando.

Katakuri logo parou de dar moral para a moça e o choro da garota, além de ligar o "foda-se" para eventuais pessoas que olharam a cena dela gritando e foi cuidar de Kaldr que estava bem machucado, usando sua Potion nela.

Desculpem amigonas passando a mão nas garotas, uma de cada vez. Passando sinceridade e calma no olhar, apesar do rebuliço ao redor. Exaltei-me pois queria muito as respostas, mas vi que não vou encontrar o que procuro por aqui. Queria bastante saber mais sobre meus pais, é uma questão cara e preciosa para mim... espero que entendam. Mil perdões, vou compensar, prometo! Vamos atrás desse pokemon "lendário" que a maluca disse que viu? Kaldr, fareje o pokemon misterioso e vamos ao encontro dele!

Passada toda a bagunça e a moça ido embora, katakuri pôde voltar a se concentrar em sua jornada, ainda bastante frustrado por não ter obtido as respostas que queria... mas era da vida, uma hora ele ficaria bem.

Kaldr farejava bem o local mas o rastro do pokemon parecia ter se perdido na confusão. Katakuri então, exausto de tudo, se senta com suas pokemons e brinca com elas, fazendo bastante carinho: --Não se preocupe Kaldr, você fez tudo o que pôde para encontrar bicho, mas parece que não deu certo. A culpa foi minha, estava tão obcecado com a questão de meu pai que nem liguei para seus avisos e ai foi tarde hehehe. Vivendo e aprendendo. O trajeto de um treinador é cheio de obstáculos e frustrações, mas o importante é nunca desistir e ir sempre em frente! ahhhh abraçava seus pokemons com bastante carinho que era correspondido, elas pareciam entender que tudo aquilo já era águas passadas.

Bom, vamos procurar mais um pouco aqui por essas bandas. Vocês tentem achar algum rastro ou ver se encontram ele. Eu vou perguntar para a garota chorona, se ela não estiver com medo de mim, é claro. Me exaltei muito e não me ofenderia se ela não quisesse falar, mas não custa nada tentar. Se depois de tudo não acharmos, vamos voltar para o evento de gelo e aprender mais sobre pokemon!