[OO2] ANU'DORINI TALAH: AS AVENTURAS DE UM MESTRE DRACONÍDEO

Como Katakuri esperava, a batalha estava tensa e Visenya, pela primeira vez, estava tendo dificuldades em uma batalha. O poder de um pokemon lendário é surreal, como esperado pensava o treinador, que já estava suando frio e tremendo um pouco vendo sua sina... não parecia acabar bem essa batalha.

Visenya, se continuar essa trocação entre vocês, você inevitavelmente será derrotada, pois ele é mais rápido... então vamos ter que tentar uma estratégia diferente Katakuri estava com raiva por ter que usar tal estratégia de "covarde" mas estava contra um pokemon lendário e queria a vitória!

Katakuri pensava bem em seu próximo movimento, observando também Bloom, que parecia sem saber para quem torcer... ele pensara que ia mostrar toda sua força e no final estava perdendo a luta, se sentia humilhado, mas não poderia demonstrar isso para a garota.

Volte, Visenya retornando a mesma para a pokebola, mesmo a trapinch não gostando. Kaldr, sua vez! lançando a pokemon hiena para a luta... mesmo que isto pudesse custar um turno dele. Utilize o Sand-Attack duas vezes seguidas, vamos minar a visão dele! Confio em você amigona! Vamos trabalhar juntos!


Com essa estratégia, Katakuri iria tentar minar a visão do pokemon até ele derrotar Kaldr e então arriscar com Visenya.

Droga! Esse cara é fora de série! Como posso vencer isso??!! O treinador estava bastante aflito com a situação em que se encontrava, apesar de ter previsto isso, quando acontece é bem pior que em pensamento.

Katakuri tirava o grande cachecol com tinha sobre os ombros e pescoço e botava ao lado de sua mochila... agora ele estava bastante sério e queria uma ajuda do senhor Rayquaza para vencer esse batalha.

Rayquaza, meu avô acreditava em você e sua lenda atravessa gerações em minha família. Se você de fato for o protetor e ajudante dos draconídeos, me dê sua força! Permita-me vencer este poderoso adversário!


Desculpa, Kaldr! Sei que esta batalha é muito complicada para você, mas vamos dar o nosso máximo! Utilize mais uma vez o Sand Attack duas vezes! Resista a esse poderoso inimigo! Conto com você!


A batalha estava bastante complicada para o treinador, mas ele ainda assim acreditava. Desistir era para os fracos!

Katakuri via sua companheira deitada no chão, toda machucada, de forma bem triste. O treinador estava experienciando pelo primeira vez o sabor da derrota, algo que Rayleigh dissera que ele iria passar... todo bom treinador já foi derrotado alguma vez.

Tenho que ficar firme e não me deixar levar... vou repetir: perder é normal, perder é normal, serve para crescermos... AFF mas eu odeio isso! O treinador tentava controlar sua reação de ódio de si mesmo, tinha que manter a calma... e então começava a respirar, antes de ir ver sua pokemon.

Katakuri se aproximava de sua amiga e a abraçava forte, mas não a ponto de machuca-la mais ainda... era uma abraço de amor e compaixão pela brava guerreira.
falando bem baixo para Kaldr: -- Você foi ótima, amigona... fez jus ao nome que lhe coloquei. Muito obrigado por me emprestar seu poder. Tenho certeza que fez a diferença!


O treinador retornava Kaldr para a pokebola e prontamente voltava Visenya. Esta na hora amigona, é tudo ou nada agora! Sua irmã criou a oportunidade que podemos ter de derrotar ele. Agora é a hora, Rayquaza, nos ajude! Conceda-me a benção do senhor dos dragões Katakuri erguia o braço, com o punho fechado, como se estivesse esperando a benção dos céus!

Visenya, utilize o Bulldoze duas vezes! Vamos finalizar essa luta. Alea Jacta Est!

Erguendo os braços o mais alto que podia e com muita felicidade: -- AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. Conseguimos, Visenya! Você foi maravilhosa! Sabia que o esforço de Kaldr não seria em vão! Vocês duas foram ótimas.


Após a breve catarse, descarregando toda aquela pressão que estava sobre seus ombros, o treinador para, por um ínfimo momento, para agradecer ao seu padroeiro, fechando os olhos: Mesmo se você não existir, que é algo que não acredito, você me ajudou bastante, sei disso. Apelar para você deu certo, muito obrigado, de coração. Conseguiu mais um adepto do rayquazanismo ehehe Katakuri tinha um sorriso bobo no rosto ao final de seu agradecimento para si, o que seria algo estranho de se ver, mas todo mundo ali estava ocupado com outras coisas.

Após seu momento, o jovem treinador retomava seu cachecol de volta ao ombro e ia na direção de sua amiga, no chão, bem cansada. Passava a mão carinhosamente por seu pokemon, observando todo o corpo da "formiga"... aquele pokemon que ele escolheu e que também foi escolhido por ela. O laço improvável entre um "gigante" e uma "formiga" era algo peculiar e ímpar. Aquele momento de intensa compaixão entre os dois era algo bonito de se ver.

Katakuri ergue sua amiga bem devagar e a coloca em seu canto favorito, seu largo ombro, sobre a pluma inspirada na de uma Altaria que o jovem usava. Punha sua fiel amiga ali para que pudesse descansar: -- Você foi realmente incrível, derrotou um pokemon lendário, algo que poucos conseguem. Você deve ficar bastante orgulhosa de si mesmo, assim como eu estou. Nosso caminho, apesar de estar só começando, esta cheio de triunfos e maravilhas e quase tudo graças a você, muito obrigado o treinador falava tudo isso bem baixo, somente para a Trapinch ouvir e esta, apesar de feliz, estava bem cansada, só conseguindo esboçar um pequeno cry de felicidade e então capotar de sono, fazendo seu treinador ficar com uma expressão de alegria no rosto e esboçar um sincero e breve sorriso.

Agora, faltava prestar seu respeito para seu adversário formidável, se aproximando da dupla, repousando uma mão levemente em Bloom, que cuidava do pokemon mítico. Ele é um pokemon formidável hein? A batalha mais complexa que já tive. Nunca vou me esquecer de você, Meltan e muito menos de você, Bloom heheh. Espero que você alcance seus sonhos, garotinha, você merece muito katakuri fala tais palavras gentis para a garota de forma tranquila e amigável.

Katakuri então, retira uma pokebola da sua bag e oferece a Meltan: Tome, companheiro, você merece um lanche após tão intensa batalha e não se preocupe, eu irei comprar mais depois para mim hehhe, então pode ficar com essa sem remorso algum.

O jovem então pediu para Bloom se poderia ajudar a cuidar do antes rival, agora companheiro, que estava bem cansado. O treinador mal se lembrava que tinha apostado com Meltan e iria ganhar até um item. Sua preocupação mesmo era cuidar do colega, sem segundas inteções

Meltan havia entregue um frasco marrom, com um adesivo em forma de uma seta para cima verde no frasco e uma tampa também marrom... o treinador observava o item com uma expressão de estranhamento, nunca havia visto nada como aquilo ou muito menos sabia para o que servia... mas como diz o ditado, Mudsdale dado não se olha os dentes. O treinador agradeceu o Meltan. Bloom também não sabia o que era, como pôde constatar o treinador ao perguntar para a garota, todavia ela sugeriu que fosse um item raro, pelo que parecia.

Katakuri restara olhando o frasco ainda por algum tempo, mas definitivamente não saberia dizer o que era e então guardou na bag, algum dia quem sabe iria encontrar sua resposta.

Bloom então chamava a atenção de Katakuri, pois seus pokemons estavam feridos e ele devia leva-los até o Centro Pokemon urgente, algo que o treinador já planejara fazer, mas estava apreciando o tempo com o pokemon mítico.

Ao se virarem para ver o estado de Meltan, o mesmo havia desaparecido, como se nunca estivesse lá... algo bem estranho que deixara Bloom triste: -- Não se preocupe Bloom fazendo um afago em sua cabeça acho que ele pensou que eu fosse querer capturar ele ou algo do tipo... sendo que eu so quero capturar um pokemon lendário na vida e é o Rayquaza, o resto deixo livre, esses tipos de pokemons muito raros não merecem pertencer a ninguém... eles tem um papel importante no equilíbrio da vida no mundo, ou pelo menos isso que tava no livro de lendas pokemon que meu pai me deu quando era mais novo hehehhe. Ele também pode ter ido pois pokemons míticos são muito raros e chamam muita atenção, se fossemos leva-los até o Centro Pokemon, muitas pessoas poderiam querer capturá-lo etc.


As palavras do treinador, apesar de lógicas, não conseguiam penetrar na tristeza de sua companheira humana, então ele tentou novamente, visto o fracasso da forma racional: -- Bloom, não fique triste... se você gostava mesmo dele, tem que aprender a deixa-lo ir. Faz parte da vida, as pessoas e os pokemons veem e vão, às vezes sem o nosso querer, por conta de fatos da vida. Mas todos eles nos deixam suas marcas Katakuri pensava em seus avós ao proferir tais palavras do fundo de seu coração e nós deixamos as nossas neles. Tenho certeza que ele nunca irá esquecer você, assim como você também não esquecerá dele. A vida é feita de encontros e desencontros.


As palavras mais sensíveis do futuro mestre de dragões pareciam tocar a menina dessa vez... e surpreenderam até mesmo o treinador, que não sabia desse seu lado mais sensível, o jovem pensava que a imagem de seus avós, longe e que ele sentia muita saudade o fizeram entender melhor a situação da garota.

Katakuri se ofereceu para deixar Bloom em casa novamente e ratificou a promessa de lhe trazer uma Rosélia ou um Gloom. Após se despedirem amigavelmente, Katakuri estava de volta a sua jornada de ir até Meteor Falls... mas antes precisava cuidar de seus pokemons e prontamente se dirigiu ao Centro Pokemon para cura-los e também para comprar 10 Potion e 1 Pokebola.

Após terminar de fazer o que tinha para ser feito no Centro Pokemon, iria para a cidade, precisava ainda enfrentar adversários e conseguir uma grana... a viagem até Meteor Falls era cara e poderiam haver imprevistos