Pokémon Mythology RPG
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[EVENTO]A Dama do Lago

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Essa é uma história real, aconteceu com um amigo de um amigo meu. É a história de um encontro que ele diz ter acontecido, mas que para muitos outros é impossível. O que aconteceu, você se peegunta? Pois eu lhe direi.

Ele estava ainda começando sua jornada na região de Johto, com seu único companheiro de curta data, Magikarp, nadando naquele lago que não tinha um histórico muito bom devido a acontecimentos passados causados por uma equipe que hoje vive uma crise. Bem, vamos voltar ao que interessa, esse meu amigo nadava feliz com seu pokémon até que algo estranho aconteceu, algo parecia brilhar á distância no centro do lago. Seu pokémon era curioso e logo foi bisbilhotar.

"Magikarp!" gritou ele, queria que seu pokémon tomasse cuidado, não era um grande lutador, portanto qualquer perigo poderia ser o fim para ele, principalmente relacionado a Pidgeottos. A carpa se aproximou cada vez mais do ponto brilhoso e, ao estar perto o suficiente, deu um salto que logo o levou ao fundo da água após a queda, ocasionando no desaparecimento do brilho.

Ele esperou e esperou e nada de seu pequeno companheiro retornar, preocupado com o que poderia ter acontecido, nadou em direção ao local onde a frágil criatura desapareceu. Mergulhou e nada de vê-la. O desespero começou a bater e pensamentos da possibilidade de o peixe já não estar mais com ele o assomravam. Não zabendo o que fazer, resolveu dar meia volta e buscar ajuda na cidade.

Não aconteceu. Antes que pudesse se afastar, um círculo luminoso foi formado nas águas à sua frente e dele surgia uma mulher como se fosse um espírito vindo ao nosso mundo de seu próprio. Ela fixava seu olhar no jovem que, assustado, não tinha reação, nenhuma até ela falar.

-Jovem treinador, pude ver que você esteve em desespero buscando por seu amigo. Encontrei alguém que também parecia estar perdido.
Diga-me, é este aquele por quem você procura?

Do mesmo modo que ela surgiu, assim se fez um Magikarp, mas não era qualquer deste pokémon, era um com escamas douradas como aqueles chamados shiny. Os olhos do treinador brilharam, estava à frente de um pokémon shiny logo no começo de sua aventura, não é mesmo? Esqueceu completamente do que estava procurando após seu coração se encher de avareza e, sem raciocinar, respondeu.

-Sim , é ele.

Estava com um sorriso no rosto, este que se desfez logo após o que aconteceu a seguir.

-Por meio dessa resposta posso ver quem realmente você é. Apenas um garoto que negou tudo aquilo que construiu com aquele que começou uma vida nova contigo apenas por uma cor diferente. Ele não merece estar com alguém como você, pequeno mentiroso.

Dito isto, ela retornava ao fundo do lago da mesma forma que dele saiu, junto dela ia o Magikarp dourado. O garoto ficou desesperado, mergulhou e tentou encontrá-la, mas ela não estava em lugar nenhum para ser achada no fundo daquele lago. Ele não desistiu, mas seu corpo sim. Perdeu a consciência após acabar o fôlego, mas não morreu, acordou na margem do lago como seaguém o tivesse levado até la.

Desde aquele dia, ele não vê mais seu Magikarp. Portanto, eu.... ele suplica, se verem aquela mulher, sejam sinceros com ela.





-Para participar, o jogador deverá escrever neste tópico uma história referente à história acima, como sendo uma aventura em off.
-Um ou mais de seus pokémons deverão, de alguma maneira, parar no fundo de qualquer lago existente em qualquer região do mundo Pokémon.
-Ser sincero ou não é uma decisão do jogador, tendo prêmios diferenciados dependendo de qual escolha tomar.
-Claro, aqueles que forem honestos e mantiverem seu pokémon poderão usufruir da cor especial que ele adquiriu.
-Os jogadores que postarem suas histórias receberão um dos itens aleatoriamente de sua respectiva lista encontrada abaixo.

-Lista de prêmios aos sinceros:
Key Stone
Golden Lucky Egg
Shiny Rayquaza 6 IVs Mystery Egg
30 Rainbow Shards
Azure Flute
20 Master Balls
3 TM por 10 à escolha
10 de cada Berry existente
Estrela de Bom Cidadão no Trainer Card

-Lista de prêmios às falsianes:
Mega Ring
Broken Lucky Egg
Bad Egg
No Ability Capsule
MissingNo
Rota em Lavender com o tema da Creepypasta
Mudança de classe aleatória
Convite para entrar pros Rockets
Virar estagiário de narração

-As histórias poderão ser enviadas até 07/04
-Os prêmios serão distribuídos ate 10/04

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OFF :

Estava um dia bastante chuvoso na rota 201, com pouco sol, mas podia perceber que ainda era manhã. Katakuri estava em Sinnoh explorando um boato que muito o alegrava: Um Dragonite havia parado na região do Lake Verity e deixado ovos por lá, oportunidade única de se obter dratinis. Tinha saído de Sandgem Town, uma pacata cidade, alugando por lá um um veículo apropriado para andar pela região do lago e um guia para me levar até lá... apesar de achar este último prescindível, ele fizera um ótimo desconto, então aceitei sua companhia.

Por agora Katakuri estava sentado no banco do carona, encostado com sua cabeça no vidro, observando o forte cair da chuva, imaginando ter a chance de encontrar um Dragonite ou conseguir um ovo de dratini, qualquer das opções estava maravilhosa, mas Katakuri era obstinado e iria lutar para conseguir as duas. Enquanto o treinador estava nefelibata, o guia confabulava com ele, tentando fazer valer o seu preço ao comentar coisas da região e ou falar de seus feitos passados... coisas que não importavam ao treinador naquele momento.

Quando já estava quase dormindo com a cabeça no vidro, o guia freava fortemente na pista, fazendo o treinador quase sacar para frente, se não fosse o cinto, e bater a cabeça no teto do carro, pois o mesmo era baixo comparado à altura de Katakuri. – Perdão senhor! A visibilidade estava ruim e eu não vi estes dois troncos de madeira que nos impedem de adentar mais na floresta... deve ter sido algum raio que os derrubou! Desculpe-me! – o guia estava bastante nervoso e agitado, tentando se explicar e ver se o treinador não tinha se ferido gravemente. Katakuri estava meio zonzo da forte pancada, mas logo despreocupou o guia sobre sua situação – Não se preocupe... – o treinador percebia que nem o nome do guia havia decorado – senhor guia. Estes imprevistos... acontecem mesmo...- Katakuri estava com dor da batida e ainda meio grogue para falar normalmente.

O jovem de cabelos cor de vinho, após se recuperar mais, observara que o relato do guia era verídico. Havia dois grandes troncos no meio da passagem, não sendo possível continuar de carro pela floresta até o lago. Todavia, agora que haviam entrado nela, a força da chuva era mitigada pelas grossas e grandes árvores, sendo possível caminhar pelo local, apesar dos barulhos de trovões serem assustadores. Para pôr fim à situação com o guia, Katakuri conversou com ele – Senhor... vamos fazer o seguinte, primeiro pode se acalmar já, eu não sou fraco para ser derrubado por uma freada hahaha – com isto o treinador tentava tranquilizar seu guia, deixando a situação mais palatável –Vamos fazer o seguinte agora que o senhor está mais calmo, eu vou andando até o lago, com o mapa que o senhor tem aí, e você me espera aqui, não posso deixar o carro sem ninguém, então seu papel é protege-lo de eventuais pessoas de má índole.
 
O guia prontamente aceitou, vendo que seu cliente não estava zangado nem nada. Prontamente deu-lhe o mapa e explicou os meandros para se chegar ao lago. Katakuri então verificou sua mochila de aventureiro, se estava tudo lá, ajeitou suas roupas, verificou suas pokebolas e partiu rumo ao lago. O caminho era tortuoso e a vegetação bem alta... parecia que não haviam humanos que iam para este lugar, fazendo Katakuri começar a duvidar da veracidade do que o guia lhe falara, que era um lugar fácil de se chegar com as informações certas. A chuva implacável não dava trégua e muito menos iria o treinador. Ter dragões eram seu objetivo, ser o maior de todos e para isso não existiam obstáculos... como dizia seu pai, “o vento sopra na direção de quem sabe o quer”... o que parecia cair muito bem no momento, pois o vento também estava bem forte, tentando impulsionar o jovem para frente. Ao chegar no local indicado pelo mapa... descobriu que era furada e não tinha nada lá além de grama. Aquilo deixou Katakuri enfurecido, amassando completamente o mapa e jogando lá mesmo. Sentou-se então com as costas em um tronco de árvore, com algumas gostas de água caindo em seu cabelo, e raciocinava também que havia perdido o jipe e provavelmente o guia iria assalta-lo ao chegar muito longe... ou talvez ele mesmo tivesse derrubado as árvores antes e este fosse um golpe corriqueiro que aprontava com viajantes. Katakuri nunca saberia e divagar sobre tais hipóteses não ajudaria em nada a chegar no lago.

Perto de perder as esperanças e começar a voltar de onde veio, Katakuri ouvia e via um rebuliço na mata baixa da floresta. Observava atentamente e via o que parecia uma cauda saindo do mato... era a mais estranho que havia visto até hoje, com a ponta parecendo uma folha cinza. O treinador não teve muito tempo para admirar o que parecia ser a cauda, o ser pareceu perceber que estava sendo observado e não tardou em correr pela mata. Katakuri logo o acompanhava, nunca havia visto aquilo e gostaria de saber o que poderia ser. O ser parecia ser baixo, visto que ficava sempre escondido pelo mato, só manifestando o movimento que fazia ao passar... mas isto era suficiente para o jovem conseguir acompanha-lo, pois era alto e jovem, possuindo bastante vigor físico para corridas. Durante mais ou menos 15 minutos de perseguição, Katakuri perdeu de vista o pokemon. Ele simplesmente desaparecera, uma hora estava não muito distante e no piscar de olhos do jovem, sumiu.
Porém não foi de todo em vão a perseguição. 

O cenário estava bem alterado, quando Katakuri parara para respirar percebeu, ... as árvores haviam diminuído e a grama avançado bastante, o que parecia significar que ele estava saindo da área da floresta. O treinador então pegou suas 3 pokebolas e liberou seus 3 pokemons: Visenya, sua trapinch; Kaldr, sua Mightyena e Linfócito, seu dito. Os 3 pokemons estavam contentes de finalmente estarem livres, com Visenya reparando bem tudo ao redor e por fim se aproximando de seu treinador; Kaldr corria pela região um pouco, sem se afastar muito do treinador e por fim pulava neste, tentando lambe-lo. Linfócito se agarrava às pernas do treinador, não gostando do ambiente muito úmido, visto que as árvores iam diminuindo e com isso a chuva era mais impactante, e nem dos trovões. – Bom pessoal, vou precisa da ajuda de vocês – Katakuri falava alto para poder ser ouvido e vencer o barulho da chuva interminável – Nós devemos estar perto de um lago por agora e quero a ajuda de vocês para acharem. Kaldr, você vai com Linfócito em seu lombo e procure pelo lado direito e eu vou com Visenya pelo lado esquerdo, entendido? – Os pokemons pareciam compreender bem o seu treinador, então Katakuri logo botou Ditto no lombo do pokemon hiena, lhe dando um beijo na “testa” e o acalmando, e depois foi com sua formiga dos olhos estrelados, sua principal pokemon e melhor amiga, pelo seu caminho.

Após mais alguns minutos andando, a dupla não havia achado nada, restando a sentar com sua amiga, a abraçando fofamente, e esperar algum sinal de Kaldr. Enquanto a dupla brincava, Katakuri pôde ouvir dois latidos que se distinguiam do barulho constante da chuva. Logo pegou sua trapinch, botou no ombro e correu... estava preocupado de Kaldr ter encontrado outro pokemon e os latidos fossem de um eventual confronto. Para sua surpresa, chegou no local e viu dois Mightyenas se dando muito bem, logo chegando à conclusão que Ditto havia se transformado, fazendo o treinador rir bastante – Linfócito, você é demais hahahahaha – se aproximando das duas hienas e as afagando. As duas iam na frente, com o treinador acompanhando atrás e vendo que possivelmente o caminho era este, pois a chuva ficava cada vez mais intensa, tendo Katakuri que carregar Visenya e segurando por dentro da jaqueta, pois como um bom pokemon de terra, não gostava muito de água forte daquele jeito. Andando o que pareciam ser os últimos minutos, assim esperava o jovem, pois já estava cansado, a chuva ia diminuindo também, até restar apenas um chuvisco, momento em que Kaldr se remexia todo, retirando o excesso de água do pelo, sendo imitado por Ditto que pareceu gostar do ato, o repetindo mais vezes, para o riso de seu treinador.

Então o treinador estava enfim na região do lago! A chuva também havia diminuído ao ponto de quase extinta, quando o treinador retirou uma toalha da bolsa e se enxugou, fazendo o mesmo com Visenya. O lago era de porte mediano, mas a caverna ao meio era algo que o intrigava... nos relatos que havia obtido dos moradores de Sandgem, não parecia haver uma caverna tão grande assim, eles apenas falaram de rochas pelo lago. O latido de Kaldr fez o jovem se espantar... estando absorto em olhar a caverna. Kaldr parecia apontar para uma outra formação rochosa, mais à direita da central caverna... e lá estava vários ovos restando em um bonito ninho feito de lascas de madeira. Katakuri ficou mais maravilhado ainda ao ver um pequeno dratini se movendo morosamente pelo ninho... ver pokemons dragão fazia o jovem se excitar, ficando arrepiado de ver tamanha beleza: - Olha só pessoal!!! Um fofo dratini, vamos lá busca-lo para entrar na família, vamos?!! – As duas hienas pareciam contente coma fala de seu treinador, pulando e correndo de alegria pela margem do lago onde estavam. Visenya, já colocada no chão, estava diferente... parecia estranha, caminhando na direção do lago, algo parecia atrai-la para lá. Katakuri logo pensou que ela queria conhecer dratini mais de perto, apesar de não gostar de água – Você quer ir lá amigona? Já que é seu desejo, vamos todos então hein? – Olhando para suas duas hienas, alegres para nadarem no lago também – Visenya, você se segura firme na minha cabeça, que vou nadando devagar até lá, ok? – A pokemon parecia absorta olha para o lago, mas como ela era meio quieta e calada, Katakuri pensou que ela concordava, a pegando e colocando na cabeça, iria nadar o famoso “cachorrinho” até as pedras onde estavam os ovos e o dratini... tendo esquecido, o treinador, que havia também um dragonite na história contada.

Então o grupo foi nadando bem devagar até o recinto almejado... porém, de repente, Ditto afunda no lago, parecendo ter sido puxado por algo. Katakuri logo se enervou ao ver aquilo, pois estava nadando atrás da dupla de hienas – Não! Não! O QUE É ISSO! Kaldr, fique perto de mim! Vamos voltar, tem algo aqui! O treinador, angustiado, vociferava para Mightyena. Antes que a hiena pudesse chegar, contudo, ela também fora puxada, fazendo o treinador ficar mais angustiado ainda, fazendo até sua pressão cair e se tremer bastante. Visenya porém estava calma par a situação, e então aconteceu: a pokemon pulava na direção do lago, como se pressentisse algo a chamando, fazendo seu treinador entrar em desespero ao ver que sua pokemon especial estava sendo puxada por algo para o fundo do lago...
 
O treinador mergulhava diversas vezes, à procura de seus pokemons... não conseguia imaginar o que poderia ter acontecido! Seria o ser que perseguira antes? Estava zangado por ter sido perseguido e quis se vingar? Seria o protetor do lago, que cuidava dos dratinis? Então o treinador se lembrou do resto da história... havia um dragonite também! Lembrar de tal informação foi dolorosa, desejando o treinador nunca tê-la obtido. Estava desesperado, quase histérico, nadando sem parar até quase ficar sem fôlego e sem forças, gritando bastante, em vão para que alguém o ajudasse. Por fim começou a chorar. Em um dos mergulhos que o treinador fizera, viu uma luz brilhar e nadou na direção dela, não importando o que fosse, iria ter seus pokemons de volta!

Não se lembrava como, mas tinha certeza que havia se afogado, ao abrir os olhos e perceber o inexplicável: estava dentro d’água, isso tinha certeza, pois a sentia. O ao redor estava diferente, tudo muito brilhoso, fazendo o jovem tomar um tempo para se acostumar. Olhava ao redor e não conseguia distinguir nada... chegara a cogitar até se não estava no céu: Esse é um céu muito... chato... não tem um dragão! Pensava o treinador, ainda bastante lerdo, tentando se acostumar ao novo ambiente. Após pensar que estava morto, fechou os olhos... queria imaginar o paraíso antes de realmente vê-lo.

- Katakuri- uma voz suave e doce chamava seu nome: Será um dragão? Tomara que seja, quero que o paraíso seja repleto de dragões... essa deve ser a voz de um lindo Dragonair... já consigo até vê-lo o jovem parecia realmente acreditar que estava morto e no paraíso com esse pensamento esperançoso. – Abra os olhos – a voz continuava, outrossim o treinador, em seus pensamentos: Abra? Não! Quero um pokemon dragão, Abra não, por favor! O treinador franzia o cenho, de olhos fechados, imaginando que não iria ter o dragão que sonhava, até que se tocou do resto da frase e entendeu tudo, abrindo seus olhos devagar, que estavam fechados quando o treinador pensou estar morto. Katakuri viu claramente uma mulher, parecia sua mãe, com o cabelo branco como a neve e os olhos claros... estava trajando um vestido verde como uma esmeralda: - Mãe? A senhora veio me visitar no paraíso também? Vem mãe, quero te mostrar minha coleção de dragões! -. A mulher respondia – Olhe para o lado direito, e me diga se esses são os pokemons que procura. Katakuri, ainda meio lento, obedeceu a mulher... e visualizou seus 3 companheiros, recebendo uma descarga de adrenalina ao vê-los e logo voltou ao normal, nadando até eles, que estavam inconscientes e coma coloração mudada: Mightyena estava dourado, Trapinch estava com a coloração ciano, a mesma do Ditto, o que estranhou o treinador que logo fora interrompido pela fala da moça mais uma vez –Estes eram os pokemons que você tinha antes de entrar no lago? O jovem, olhando bem, logo respondia – Olha, a Mightyena não é dessa cor, apesar de, para ser honesto, ela fica muito linda nela; Trapinch também não... mas esta magistral nessa coloração – o treinador passava a mão na formiga agora ciano, estava tão linda que Katakuri lacrimejava –Creio que era o desejo dela ficar nesta cor... por isso estava estranho ao chegar no lago, tinha sentido que poderia evoluir e ficar com essa beleza exuberante! Todavia, não é minha... a que eu possuo como amiga é laranja e muito bela também – voltando-se, por último para o Ditto – Bom... esse aqui eu não sei, ele muda de forma e cor bastante, acho que poderia ser ele sim, mas não tenho certeza... como ele gosta de mudar de forma, acho que deve ser ele mesmo!
 
A mulher então, observando o jeito e as respostas do treinador, proferiu sua palavra final: - Vejo que és justo e uma benevolente pessoa para seus pokemons... apesar de não conseguir distinguir corretamente todos eles, mostrou confiança e principalmente sinceridade, não mentindo sobre seus companheiros. Acredito que eles estejam em boas mãos... vá em paz, nobre treinador e de repente tudo ficou negro mais uma vez.
 
O treinador acordava com o barulho de pessoas passeando e conversando, um sol imponente pairava no céu claro e azul. A temperatura era alta, mas a umidade era boa, fazendo um lugar suportável de se estar. Katakuri acordava mais uma vez lento e parecendo que havia passado horas utilizando entorpecentes... mas claro que não poderia ter sido, pois ele não usava esse tipo de coisa. O treinador tateava ao redor para saber se estava sonhando... mas sobre o que mesmo? Não se lembrava de nada, não sabia nem o porquê de estar ali, naquela aparentemente pacata cidade... Sandgem! Lembrou o nome. Aparentemente estava de férias ou algo assim em Sinnoh. Após restar sentado, de costa no prédio do Centro Pokemon, Katakuri levantava, olhando atentamente ao redor, recobrando as funções mentais e motoras gradativamente. De súbito, lembrou de seus pokemons e que por algum motivo deveria libera-los, retirando-os de suas pokebollas: um Mightyena negro e muito alegre, um Ditto rosáceo e um pouco medroso e um Trapinch ciano, mais lindo que qualquer coisa no planeta. Katakuri se divertia com seus amigos, afagando todos e por fim segurando Visenya, sua trapinch, e levantando-a para admira-la melhor... sua beleza era surreal desde a época que a pegou, com aquele azul... o treinador começou a ficar confuso sobre duas cores, laranja em sua cabeça e o ciano que via com os olhos. Passados alguns segundos da confusão mental, o treinador rira para si da bobagem que pensou, afinal seu Trapinch sem fora ciano.
 
Desta forma o treinador e sua trupe continuaram a aproveitar as férias em Sinnoh


Última edição por Katakuri em Seg 1 Abr 2019 - 18:49, editado 2 vez(es)

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Off: :


Eu estava andando bem ao lado do lago da rota 102, apreciando a vista do céu e da vegetação abundante. O dia parecia bastante aconchegante, e o sol brilhava intensamente. Liberei Dragoon de sua esfera para ele aproveitar um pouco lago, e ele ficou bastante feliz. A serpente marinha tentava sorrir com aquela sua grande e estranha bocarra cheia de dentes pontiagudos, uma cena que não ficou nada bonita.

Depois de um tempo aproveitando aquilo, ele acabou tendo sua atenção chamada para algo no fundo do lago. A serpente repentinamente mergulhou e foi atrás do que tinha visto. - Dragoon! Onde você vai? – Eu gritei olhando para onde ele tinha mergulhado. Foi aí que percebi uma estranha luminescência vinda do fundo do lago, que desaparecia juntamente com a sombra de meu companheiro. - Dragoon! Onde você foi? - Eu chamei por ele novamente.

Sem receber nenhuma resposta, eu joguei meus pertences na margem e saltei para dentro da água. Nadei o mais rápido que consegui mas não alcancei nada. Tentei mergulhar e fui interrompido por uma nova luz que surgia do mesmo lugar. Eu me espantei com o que vi. Uma mulher com a pele pálida surgia de dentro da luz, que mais parecia um portal, e a luz desaparecia a deixando ali na minha frente.

- Perdeu alguma coisa? – Ela perguntou. - Acho que a encontrei, você só precisa me dizer se realmente era o que estava procurando. – Ela continuou sem me dar tempo para responder. Ela parecia levitar por cima da água e fazia gestos suaves em direção a uma nova luz que surgia. Dessa nova luz surgia um belo e imponente Gyarados vermelho. Suas escamas eram tão brilhantes que refletiam a luz do sol fazendo meus olhos arderem.

- Esse não é o Dragoon! – Eu disse firme. Ela pareceu se decepcionar.

- Peço desculpas então por tomar o seu tempo. Boa sorte em sua procura! - Ela disse antes de mergulhar e desaparecer novamente em um brilho reluzente. Depois que ela foi embora eu continuei a procurar por meu pokémon, e fui surpreendido por ele me levantando para fora da água. Não tinha entendido muito bem o que tinha acontecido ali, mas me pareceu que ela estava tentando me testar. Depois disso, saímos do lago e continuamos nosso caminho.




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off: :




Nossa segunda visita a Meteors falls estava tão tranquila que eu poderia dizer que estávamos em outra caverna, mesmo que fosse apenas uma outra parte, acessível por uma entrada diferente. Estar com pokemon mais treinados também ajudava a me sentir melhor, enquanto fazia uma nova curva no túnel, com a lanterna iluminando o caminho e Hierós, meu Yamask, levitando ao meu lado. Tantos mistérios rondavam esse lugar que eu não podia imaginar o que poderia surgir,então quando nos deparamos com um lago, numa parte bem ampla da caverna, eu só consegui ficar encantada.

Pedras cintilantes refletiam a luz da lanterna, mas de algum modo aquele lugar já era bem claro. Demorei um tempo para ver uma pequena abertura no teto, que deixava a luz do sol entrar e com tantos cristais e a água refletindo, eu nem precisava mais da lanterna para iluminar o ambiente. Hierós também ficava impressionado com o nosso achado, indo logo olhar de perto as pedras e depois a água do lago, que refletia sua imagem e o deixava feliz.

- Hierós, não se afaste muito! - Falei para ele, enquanto aproveitava para colocar minha mochila no chão e sentar um pouco para poder descansar, sem falar de também aproveitar um pouco aquela linda visão. Tinha esperança de acabar encontrando algum pokemon na água ou talvez algum que chegasse para beber água, mas antes que pudesse terminar de me acomodar, vi meu pokemon se aproximando de um brilho bem no meio do lago.

Fiquei observando a distância, imaginando ser só um reflexo do sol ou algo parecido, mesmo sendo estranho que aquilo tivesse aparecido do nada. De inicio nada aconteceu, Hierós apenas foi flutuando até o local, mas guando chegou perto do brilho, este se intensificou e quando eu consegui olhar de novo para o lago, Hierós tinha desparecido!

- Hierós! - Gritei, quase tropeçando nas minhas próprias pernas tentando levantar de qualquer jeito. - Hierós! Se isso for uma brincadeira, não tem graça! - Falei, ainda olhando para todos os lados, esperando que ele aparecesse a qualquer momento. Mas ele nunca foi de fazer brincadeiras assim e duvidava muito que escolheria esse momento para começar, então depois de chamar por ele mais algumas vezes, sem conseguir respostas, eu logo pulei no lago.

Nunca fui a melhor das nadadoras, mas ainda assim dei o meu melhor para chegar na parte onde antes estava o brilho, também olhando em volta, tentando ver se ele não estava na água. Chegando no lugar, era mais fundo do que parecia e mesmo depois de olhar,  mergulhar um pouco, não conseguia ver nenhuma pista do meu pokemon, o que me fez gritar chamando ele mais algumas vezes. Sem conseguir nenhuma resposta ou pista do Hierós, decidi voltar para a margem e chamar meus outros pokemon para ajudar. Ele tinha que estar por perto!

Quando comecei a me afastar, o brilho voltou, o que me fez para e olhar em volta, esperando ver meu pokemon, mas ao invés disso, me deparei com uma mulher levitando suavemente sobre o lago, completamente pálida e vestindo um vestido azulado, que parecia já ter tido dias melhores. Ela olhava fixamente na minha direção e tudo o que eu consegui fazer foi ficar olhando de volta, esperando para ver o que aconteceria. Não seria a primeira vez que lidaria com algo sobrenatural ou com espíritos, mas não podia negar que estava sentindo um frio passar pela minha espinha enquanto encarava aqueles olhos vazios.

- Minha jovem, você parece perdida ou que perdeu algo. - Ela falou, me assustando depois daqueles momentos de silêncio. - Eu encontrei alguém que também estava perdido, será que é ele que você procura? - Ela perguntou, indicando a sua direita com a mão, o que me fez perceber só naquele momento um Yamask nos observando. Pôr um momento me senti aliviada, mas assim que olhei direito para aquele pokemon, consegui ver que a cor dele era diferente, quase dando a impressão que também brilhava em meio a toda aquela luz. Era um shiny, assim como o meu Poliwag. Olhei para o pokemon, admirando um pouco sua coloração diferente, e depois para a mulher, ainda um pouco perdida com tudo o que estava acontecendo.

- Não. Desculpe, eu realmente estou procurando pelo Hierós, meu Yamask, mas ele não é shiny. - Respondi, esperando que talvez ela indicasse onde estava o Hierós, mas em vez disso ela sorriu e então disse:

- Você tem um vinculo forte com os seus pokemon e realmente se importa com eles. Mesmo com a oportunidade de conseguir algo que tanto admira, você se manteve fiel aos seus princípios. Continue assim. - Isso foi tudo o que ela disse, antes de desaparecer junto com a luz e o Yamask shiny, me deixando ali, ainda tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Não sei quanto tempo fiquei nadando no mesmo lugar, olhando para onde a mulher estava, esperando algo acontecer, quando Hierós apareceu flutuando bem do meu lado, quase me fazendo afundar por causa do susto.

- Hierós, que susto! Também estou feliz em te ver, mas não faça mais isso, eu fiquei muito preocupada. - Comentei, já voltando a nadar para a margem onde estava a minha mochila, enquanto Hierós só me acompanhou, como se nada de estranho tivesse acontecido. Saindo do lago nenhuma surpresa, estava completamente encharcada e até começando a sentir um pouco de frio. Ainda fiquei um pouco mais naquele lugar, observando o lago, mas assim que consegui fazer minhas roupas pararem de pingar tanto, peguei minha mochila com uma mão e a lanterna com a outra, pronta pra achar a saída daquele lugar e o caminho mais rápido para o centro pokemon de Mountrock.

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Off :


Era mais um dia belo e calmo onde se dava para aprecia o vento e as belezas das flores da 117 e o dia era tão perfeito que resolvi explorar bastante aquele local, mais longo depois de um tempo o sol já começavam ir embora para descaça e a lua já se revelavam que naquela noite seria bastante bela e cheia.

- Pelo visto hoje a noite vamos ter uma lua cheia e é melhor eu já começa a arrumar o acampamento para passa a noite.

Então acabo escolhendo fazer o meu acampamento perto um dos lagos que existe naquela rota e aproveito para deixa de foram minha bela garota Cristal que para mim era a mais linda Gyarados que já vir. O restante da minha equipe já se encontravam dormindo de tanto explora aquela rota, mas também com um dia tão e perfeito a animação deles foram para mil.

- Cristal você não precisa volta para sua pokebola hoje a noite, pois você deve aproveita essa noite já que merece muito e também com essa lua bela no céu.

Cristal acaba sorrido e pelo visto ela gostou da ideia e como já passavam das nove da noite resolvi ir dormir para acorda no dia seguinte bem descaçado a fim de chega no meu destino, mas durante a noite Cristal acaba me acordado para me mostra algo e logo vejo no meu celula a hora.

- O que foi minha bela? O que lhe faz você me acorda as três e quinze da manhã?

Então saio da minha barraca e assim que olho para o lago levo um susto.

- Que negocio é esse?

Bem no centro do lago algo emanavam uma luz e logo eu pego um pouco de água da minha garrafa e jogo no rosto a fim de ver se aquilo era por eu ainda está sonolento ou não e quando volto a olha o brilho ainda continuavam a vir do fundo.

- Que negocio é esse? Nunca vir nada disso em toda a minha vida.

Cristal ao ver minha curiosidade resolve ir até aquele brilho e logo aquela luz que vinha do fundo desaparece e aquilo me deixa com uma pulga atrás da orelha e log fico esperado o retorno da minha bela, mas passado cinco minutos sem um sinal da minha garoto eu começo a chama por ela pelo lago e logo pego minha lanterna a fim de ilumina o caminho enquanto dava a volta.

- Cristal cadê você minha bela?

Aquilo me deixavam bem preocupado e logo chamo Navi e Lef para me ajuda na procuro e assim que explico para eles o que aconteceu meu inseto voador começa a sobrevoa o lago e o Lef começa a procura pelas brodas e eu pulo na água a fim de a encontra-la no fundo.

- Navi viu ela? Lef e você?

Ambos acaba balançado a cabeça e eu vou para a margem recupera as forças e assim que saio da água aparece uma mulher muito estranha na qual me faz a seguinte pergunta.

- Jovem treinador, pude ver que você está em desespero o que aconteceu?

- Minha garota, a Gyarados sumiu depois que ela foi ver uma luz que vinha do fundo desse lago.

Aquela mulher olha para mim e nesse momento que noto que ela estavam em pé na água e então ela volta a fala.

- Encontrei alguém que também que parecia está perdido. Diga-me, é este aquele por quem você procura?

Nesse momento sair da água um gyarados e meu coração parecia aliviado, mas assim que a luz da lanterna bate no corpo é que noto que a cor daquele gyarados era vermelha.

- Minha jovem esse não é a minha bela Cristal..., minha garota tem escamas bem brilhantes, tem uma calda bem cuidada, seus dentes são bem branca já que eu escovo os dentes dela todo o dia...

Então rapidamente dou uma atenção aquele gyrados ali e continuo a fala.

- Olha você é belo mas..., você é menino ou menina? Tanto faz a minha garota é muito mais bela...

Então volto minha atenção para aquela jovem e continuo.

- Olha eu conheço a minha garota e não a trocaria por nada desse mundo e eu preciso volta a procura-la.

Então aquela jovem abre um leve sorriso e fala.

- Vejo que tem um coração justo e sincero e que valoriza muito seus parceiros e não troca sua amizade por ofertas que o mundo lhe oferece e por isso que seu laço a vai fazer vocês se encontrarem novamente.

Então aquela mulher começa a entra dentro da água e logo desaparece ficando apenas o reflexo da lua na água do lago e quando menos espero Cristal começa a sair da água bem na margem onde estavam e assim que a vejo pulo nela e dou um abraço bem forte.

- Nunca mais faça isso Cristal.

Navi e Lef parecia deixa escorre uma lagrima e a Cristal ficavam sem entende o que estava rolado ali, mas ela se sentia bem confrontável com aquele abraço. Assim que meu coração se acalma levanto todo o acampamento e trago todos de volta para suas esfera e saio daquele local o mais rápido possível.

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Local dos segredos Lupinos :


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A Dama do Lago



Off :

Procurando o tal torneio na entrada de Oldale acabei me perdendo de Tábata, a jovem treinadora que me acompanha em jornada. Sabe-se lá o porquê de estar tendo uma briga no meio da praça principal da cidade, onde uma gigante explosão ocasionou com que eu perdesse a garota de vista, junto com meu Abra que fielmente me acompanha em qualquer lugar que eu vá. Com Ralts no colo, decidi andar em volta da cidade na tentativa de contornar toda aquela confusão e encontrar todos novamente.

Os arredores da cidade Oldale não se pareciam nada com a pacata cidade, um clima esquisito tomava conta da floresta que caminhava e o vento gelado chegava a arrepiar todos os pelos do meu corpo. O sol parecia desaparecer por alguns minutos, a copa das árvores por algum motivo formavam uma espécie de arranha-céu que tornava todo aquele ambiente escuro e tenebroso. Mochi se encolhia cada vez mais nos meus braços, claramente com medo da sensação que o ambiente transmitia; eu o abraçava de volta, repetindo diversas vezes que estava tudo bem, na tentativa de convencer também a mim mesma. Meus longos cabelos loiros agora eram levados por uma forte brisa, que agora se misturava a diversas folhas secas caídas no chão que voavam em minha direção, fazendo com que eu tampasse brevemente meus olhos para protegê-los de um possível cisco.

— Mas... Como? — com a voz falha, abri os olhos lentamente com um grande lago agora projetado em minha frente — Isso não estava aqui antes.

Parece que os poucos segundos que havia fechado os olhos fora suficientes para o ambiente ao meu redor mudar totalmente, como se eu tivesse sido teletransportada para outro local. A sensação continuava a mesma, o clima sombrio e o medo começaram levemente a tomar conta do meu ser. Nunca fui muito boa em lidar com emoções à flor da pele, vide o acontecimento com o Zangoose que capturei por pura vingança, então começava me preocupar que a Karinna tão diferente porém tão intrínseca a minha essência fosse tomar a frente da situação.

Não havia muito o que fazer, então comecei a caminhar em volta do lago sem saber em qual direção seguir. A adrenalina e o cortisol tomavam conta das minhas veias; meus sentidos agora estavam aguçados devido o estresse e o ambiente hostil, tão quanto de um animal que se encontra acoado em perigo. Foi quando pensei que mesmo sem estar com Abra por perto, eu ainda possuía outro Pokémon que poderia me auxiliar com suas habilidades: Zangoose e eu possuíamos apenas rancor um do outro, sem qualquer ínfima porcentagem de amizade ou companheirismo. Talvez o mangusto se recusasse a me ajudar, já que sua captura foi feita com o intuito único de punição, mas não custava tentar. Procurei a esfera metálica dele em minha bolsa, jogando-a levemente para frente e esperando a materialização de Zangoose.

O animal me fitava com desprezo, com a mesma intensidade que sei que sinto pelo mesmo. Nunca imaginei na minha vida que teria uma péssima relação com algum monstro de bolso, visto que cresci nas ruas praticamente junto com vários Pokémons nas rotas 39 e 40. Mochi tentava se esconder atrás do meu moletom, seu medo do ambiente agora se mesclava ao terror em relação ao mangusto, já que o grande desentendimento que eu possuía com Zangoose era por conta do mal que o mesmo tentou causar à Ralts no caminho até Oldale.

— Vamos, fareje por aí e veja por onde podemos voltar para a cidade. — o Pokémon deu de ombros, me ignorando completamente — Vai mesmo continuar sendo assim?

E mais uma vez Zangoose não ligava para o que eu falava, me deixando ainda mais irritada do que o costume. Olhei para o mesmo com raiva, cerrando meus olhos e apertando Ralts com força, o Pokémon estava nessa situação tanto quanto nós, o que custava ajudar? Finalmente ignorei-o, olhando novamente em volta do lago para procurar qualquer sinal de civilização. Por alguns segundos, era possível ver um grande brilho bem no meio do recente lago formado, me deixando um pouco suspeita. Minha relação com Pokémon do tipo psíquico era enorme, o que fazia com que talvez eu fosse mais suscetível a pressentir situações desfavoráveis; bom, ao menos é ao que eu me convenço para ter ao menos um propósito na vida.

Mochi assim como eu observava aquele brilho com curiosidade, mas sentindo dentro de si que não valia a pena bisbilhotar. Zangoose, por outro lado, já mergulhava no lago atrás daquele possível item valioso. Pensei em avisá-lo sobre o perigo, porém dando de ombros logo em seguida já que no fim das contas ele me desobedeceria de qualquer maneira. Continuei observando o mangusto nadando com dificuldade atrás do brilho, mas assim que chegou no centro do lago, foi surpreendentemente sugado para dentro do mesmo. Após alguns segundos comecei a engolir seco, será que algum Pokémon de grande porte teria agarrado o mangusto? Talvez um Sharpedo? Não poderia deixar que Zangoose fosse engolido e morresse ali mesmo, já que apesar das desavenças não fazia parte da minha índole deixá-lo morrer daquela maneira.

— Quer dizer que além de assassino essa peste é também avarenta? — coloquei Ralts no chão, tirando meu moletom cor-de-rosa junto com minhas meias, sapatos e saia — Vou ter que ir lá e você fica aqui, Mochi. Qualquer coisa use seu Confusion para me tirar de lá rapidamente, por favor.

O pequenino psíquico consentiu, me observando com bastante atenção. Entrei lentamente na água, sua temperatura era gelada com neve, o que fez com que eu desse vários pulinhos na tentativa de me acostumar com o frio. Logo mergulhei e comecei a nadar na direção que Zangoose havia desaparecido. A brisa tão gelada quanto o lago deixava tudo ainda mais temível, algumas algas espalhadas pelo mesmo me davam alguns sustos, porém eu contava com Mochi para que me salvasse de qualquer terrível situação que viesse a acontecer.

Chegando ao centro, mergulhei para tentar procurar o mangusto, sem muito sucesso. O fundo parecia não acabar, algo estranho demais para um lago, principalmente um não tão grande assim. No meio do caminho acabei ficando sem ar e voltei à superfície para recuperar um pouco do mesmo. Assim que subi senti uma presença não tão agradável assim e limpei lentamente as gotículas de água que escorriam da minha franja até meus olhos, abrindo-os devagar com medo do que pudesse estar a minha frente. Em meio ao embaçado causado por uma recém criada névoa, pude ver um estranha mulher, que não parecia pertencer ao mesmo plano espiritual que o nosso.

— Qu-Quem é vo-você? — tentei falar porém as palavras estavam paralisadas pelo terror e gaguejei aos poucos — O qu-que quer de-de mim?

A mulher me encarava com uma expressão intimidadora e ao olhar para os lados não pude ver Ralts e acredito que nem ele a mim, impossibilitando que o mesmo pudesse me salvar daquela situação. Só me restava encarar a situação de frente, aguardando até que a mulher proferisse alguma palavra. Não demorou muito para que a mesma falasse.

— Jovem loira, essa expressão em seu rosto não combina muito com tamanha beleza que possui. — disse calmamente com uma voz serena que parecia não pertencê-la — Parece que você está em desespero buscando por um amigo seu... — continuou olhando fixamente para mim — Acho que encontrei alguém tão perdido quanto a senhorita.

O possível espírito erguia suas mãos levemente translúcidas de dentro do d'água e trazia um Zangoose desacordado em seus braços, porém com cores completamente diferentes do que eu possuía. Olhei atentamente para o Pokémon e vi que claramente não se tratava do mangusto que conhecia. Minha expressão mudava da água para o vinho, um leve sorriso sarcástico tomava minha feição e meu medo era deixado de imediato. Percebi que seria uma ótima oportunidade de conseguir me livrar do assassino monstro de bolso que havia capturado por puro espírito de vingança.

— Diga-me, menina, é este o que você procura? — indagou o espírito, entortando um pouco a cabeça e claramente se surpreendendo com o sorriso estampado em meu rosto.

— É sim. — menti com frieza, fitando a mulher "materializada" em minha frente.

A mulher olhou atentamente dentro dos meus olhos, como quem observasse até mesmo porções da minha alma e meu corpo se arrepiou por inteiro: àquela altura, se esse ser de outro mundo quisesse me matar pela mentira contada, teria toda oportunidade do mundo de fazê-lo. Afogada, asfixiada... Todas as formas de morte iminente passaram pela minha cabeça como um flash, em poucos milissegundos. O desespero tomou conta de mim, sendo surpreendida pela verbalização totalmente descontrolada do espírito.

— Por meio dessa resposta posso ver quem realmente você é, garota. — exclamou o espírito com outra voz completamente diferente da anterior, talvez aquela fosse sua verdadeira face — Vocês não são amigos e sequer merecem a companhia um do outro.

O espírito começava a descer para o fundo do lago de onde claramente havia saído e levando consigo o Zangoose de cores diferentes. Um suspiro de alívio saiu involuntariamente da minha boca e antes que desaparecesse, ela ressurgia atrás de mim encostando o que seria sua mão direita em meu ombro.

— Não adianta ter o exterior magnífico se por dentro você não aceita quem realmente é. — sussurrou ao pé do meu ouvido, arregalando meus olhos imediatamente — Toda essa beleza não vale de nada se o interior continuar podre como uma maçã arenosa repleta de vermes.

Antes que pudesse me virar para respondê-la, a mulher desaparecia completamente, juntamente com a névoa que misteriosamente tinha tomado conta do lago. Sendo assim, Ralts conseguia me avistar pela primeira vez em minutos e logo usou seu Confusion para me tirar dali e levar-me à margem.

Agora ao lado do Pokémon, minha expressão era de pleno terror. Meus anteriormente pulsos machucados na rota 101 ardiam e minhas pernas tremiam, não só pelo frio. Mochi tentava me animar e compreender o que estava acontecendo, porém sem muito sucesso. Sequei-me com uma toalha que carregava na mochila e vesti minhas roupas novamente, pegando Ralts no colo e correndo em uma direção aleatória. Meus pensamentos continuavam enublados e a frase da tenebrosa mulher ecoava várias vezes na minha cabeça.

Depois de alguns minutos caminhando novamente por dentro da floresta, cheguei em Oldale, procurando incessantemente por meus companheiros. Fitei rapidamente a esfera metálica que pertencia a Zangoose e meu coração apertou por um segundo: Será que mentir foi a opção errada? Ou será que o espírito estava certo e aquela resposta foi uma consequência de quem realmente sou de verdade?

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Lake Valor, 8:23am

Após uma longa jornada em Hoenn, Tábata decidiu que precisaria de férias em Sinnoh, sua terra natal, seu coração partia um pouco por ter que deixar Karinna em Hoenn, mas não podia deixar de viajar para se distrair, sua amiga ficaria bem por algum tempo sem a menina, ela tinha certeza disso.

O dia estava maravilhoso no Lake Valor, seu local favorito da região, o lago era enorme e misterioso, muitos mitos eram contados pelos pescadores da região e as senhoras que viviam no mercado da cidadela próxima. Ao se aproximar da margem, Tábata logo liberou Khaki de sua pokébola, o pokémon montinho de areia simplesmente amava estar perto de corpos d'água, talvez por ser um pokémon tropical que vivia na orla das praias de Alola.

Ao se materializar o fantasminha logo expressou sua felicidade para com sua treinadora, Tábata caia na risada, o laço afetivo entre os dois estava cada dia maior e mais forte.

— Você é demais, Khaki! — a menina dizia enquanto agarrava seu pokémon no colo e fazia cócegas no corpo arenoso do pokémon — Já sei o que deveríamos fazer, você vai gostar!

Logo mais estava um pescador que vendia passagens de barco para mais além da orla do lago, uma espécie de ilhota esverdeada ficava exatamente no centro do lago e era pra lá que a menina queria levar o pokémon fantasmagórico.

— Tudo certo? — perguntou a menina ao homem que assentia com a cabeça, a viagem estava para começar, mal sabia ela o que estava a aguardando.

Depois de alguns minutos no barco, Sandygast parecia incrivelmente curioso com algo no lago, Tábata não percebeu de primeira, estava tão encantada quanto ele com a beleza do lugar, mas Khaki não tinha noção, ou controle de seus movimentos, num piscar de olhos o pokémon caiu dentro das águas, desaparecendo quase instantaneamente; não era claro se era pelo seu corpo arenoso em contato com a água ou se ele tinha afundado tão rapidamente, mas o desespero tomou conta da menina que saltou para dentro da água atrás do seu amado fantasma.

A água não estava gelada como de esperado, as águas cristalinas do lago ajudavam a menina a ter uma visão melhor do que estava acontecendo mas nenhum sinal de Sandygast pôde ser visto, o tempo estava passando e ela já conseguia sentir o peso de estar sem respirar tomar conta de seus pulmões.

De repente uma luz começou a emanar de um certo ponto do lago, Tábata não sabia o que era, mas poderia ser Sandygast tentando sinalizar sua localização, como um último recurso, começou a nadar nervosamente na direção da luz, o que encontrou não fora seu pokémon, mas uma bela donzela.

A mulher não era humana, aquilo era certo, seu corpo translúcido se movia conforme as pequenas correntezas que haviam no lago, seu vestido brilhava como a água refletindo os raios solares na superfície do lugar, seus cabelos se moviam tão graciosamente que pareciam um só com as águas.

— O que te aflitas, pequena? — perguntou a donzela com uma voz doce que ecoava pelo lago, a menina não sabia como, mas ela estava falando através da água.
— Meu pokémon, meu Sandygast desapareceu nas águas! — ela respondeu, ignorando completamente seu fôlego, ela precisava saber se Khaki estava vivo.
— Não temas — a voz doce continuava, a ternura quase confortava a menina naquela situação — É este?

Ela perguntava materializando um pokémon idêntico a Khaki, mas com uma diferença, sua coloração estava diferente, as areias antes pálidas do fantasma agora eram num tom róseo, quase como algodão doce, a beleza do pokémon era incontestável, mas aquele não era seu Sandygast.

— Não, esse não é o Khaki, muito bonito por sinal, mas não é o meu pokémon... — a decepção era visível na voz da menina, apesar da brincadeira que ela tinha feito.
— Eu sei que não é — A mulher parecia contente com aquilo, Tábata arqueou as sobrancelhas, não entendendo muito bem o que a mulher queria dizer com aquilo. — Sua sinceridade será recompensada em breve. Apesar de eu te apresentar um belíssimo pokémon você se manteve fiel ao seu parceiro, isso é raro nesse mundo...

A mulher dizia enquanto gesticulava nas águas do lago, como se estivesse contando uma bela história para uma criança encantada, e assim como apareceu, ela desapareceu, um brilho emanou de dentro de seu peito e ela se dissolveu com a água. Tábata agora sentia o seu fôlego completamente ir embora, ela precisava subir à superfície ou estaria em apuros.

Como um canhão a menina disparou seu corpo para cima, ela precisava de ar, ou senão poderia morrer ali mesmo. Enquanto subia, parecia que um filme passava em sua cabeça, todas as aventuras que tivera com o fantasminha, todas as que ela poderia ter. Seu coração apertava cada vez mais, não sabia se era pela falta de ar ou o pensamento de ter perdido seu pokémon para sempre.

Ao chegar na superfície, como um torpedo irrompeu as águas e buscou o ar do lugar, seus pulmões finalmente encheram-se de oxigênio e a menina conseguia respirar, procurou o barco e então como mágica conseguiu enxergar seu pequeno montinho de areia acenando de lá, com a pazinhas em mãos, ele parecia tão preocupado quanto a menina, o que tinha acontecido ali? Será que sua aventura seria sempre assim? Sempre envolvida em algum mistério, em algum conto sobrenatural, alguma coisa além de sua concepção mexendo os fios do destino?

Nada aquilo importava, pois Khaki estava seguro, após alguns segundos a menina voltou a nadar na direção do barco, tudo que ela queria naquele momento era abraçar o seu fantasma e nunca mais o soltar. Ela não conseguia se ver sem o seu montinho de areia brincalhão.

ϟ- FG

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Já fazia muito tempo que havia deixado Verdanturf em busca de uma aventura pela Região de Hoenn, mas jamais tive tempo suficiente de dar uma pausa e retornar para casa... Entretanto, como havia alterado totalmente meu planejamento incial da jornada para participar do Grande Contest conhecido como Wallace Cup em Sootopolis, resolvi que era mais do que necessário dar alguns passos para trás e retornar para casa, assim poderia fazer uma visita aos meus pais. Como estava buscando economizar uma graninha, decidi que não tomaria qualquer transporte público até lá, mesmo sendo um longo caminho a trilhar, principalmente “à pé”. Contudo, aproveitei a ocasião sofrida de caminhada para estabelecer novas capturas e viver novas emoções em Rotas nunca antes visitadas, além é claro de regozijar-me coma nostalgia das Rotas já trilhadas... Uma dessas, a primeira de todas por onde segui como treinador, era a Rota 117 que separava Verdanturf de Mauville. Era exatamente nesta Rota que me encontrava no momento.

Para completar o tom saudoso, quem me acompanhava fora da cápsula no momento era Buddy, meu Roselia. Este Pokémon tinha tudo a ver com a Rota 117, pois foi exatamente nela que o encontrei e capturei. Na ocasião ele ainda era um bebê  Budew, que sofria com o bullying de suas formas evoluídas por não saber dançar. Ao longo de nossa jornada eu o incentivei e treinei para que usasse de suas habilidades próprias para desenvolver uma forma de dança única e que certamente traria inveja aos seus colegas de espécie. Então, nada melhor do que aproveitar a ocasião para leva-lo até seu lugar de origem, às margens de um dos lagos que completavam o bioma.

— Buddy! Aqui estamos, esse é o lugar onde você possivelmente nasceu, onde nos encontramos lembra? — Questionei o Roselia, que respondeu afirmativamente com o agitar de suas pétalas e um rodopio cheio de pose, algo próprio de sua personalidade ao evoluir. O Pokémon também resolveu partir na frente e caminhar no meio de muitas flores que se encontravam próximas de uma pedra, a mesma onde ele estava escondido, observando outros Roselia dançarem quando o encontrei. Estava calor e eu não queria atrapalhar sua “visita” ao lar, por isso resolvi que me refrescaria com um banho no Lago atrás de mim. Para isso, retirei minhas roupas, ficando apenas com a roupa de baixo e mergulhei, nadando braçada após braçada até o mais próximo do centro daquele corpo d’água.

Era cedo, um pouco depois do meio-dia, portanto o Sol brilhava com força! A superfície da água brilhava com os raios de Sol refletidos e causava um belo efeito, digno de uma foto. Entretanto, o que mais chamava atenção não era o brilho natural da superfície da água e sim um brilho mais forte do que o normal, exatamente no centro daquele lugar. Fiquei curioso e até mesmo olhei para trás, buscando averiguar se Roselia estava bem e se também tinha visto o que eu vi. Contudo, o Pokémon encontrava-se distraído e um tanto longe para que eu gritasse. Como não queria atrapalhá-lo, continuei nadando na direção do tal brilho diferente e notei o momento em que a tal “coisa” mergulhou.

Mergulhei atrás é claro, esticando meu braço para pegar o objeto, afinal podia ser um Nugget, Big Nugget ou algo mais valioso. Entretanto, por mais que eu nadasse, não conseguia chegar até o tal item. Meus braços e pernas ficavam cansados e a pressão sobre meu corpo só aumentava. Não entendia muito bem o que havia, mas segundos depois, com muito esforço, havia alcançado o tal brilho, que tentei segurar em mãos, fechando os dedos com força. Meu corpo pedia desesperado por ar e para isso tratei de agitar braços e pernas, buscando a superfície rapidamente. Contudo, uma espécie de energia parecia me envolver e me manter exatamente onde estava. O cansaço deu lugar ao desespero e quando dei por mim... ... ... ... ...

Voltando à superfície, quem ainda estava por lá era Roselia. O Pokémon cheirava as flores e ensaiava alguns passos de dança, reprisando o que havia feito no Contest de Sootopolis. Os segundos foram se passando, transformando-se em minutos e Buddy finalmente deu falta de mim, seu treinador. Ele vasculhou toda a margem e não me encontrou, mas ao avistar minhas roupas entendeu que eu deveria estar nadando. Passou então a observar o Lago, mas ao não me encontrar, desesperou-se. Agitando suas pétalas com força no ar, começou a gritar por mim no seu próprio idioma, mas nem um pingo d’água surgiu do lago. Buddy então entristeceu-se, caindo “de joelhos” bem próximo da água e observando seu próprio reflexo na superfície. Foi aí que algo realmente mágico aconteceu!

De dentro do Lago um brilho fenomenal surgiu, atravessando o corpo d’água até chegar bem perto da margem. Buddy surpreendeu-se e ergue-se do chão, passando de curiosidade para temor. Roselia então preparou um golpe de Esporos Paralisantes para o caso de algo ameaçador surgir, mas o que saiu de lá não era uma ameaça e sim a figura de uma belíssima mulher. Ela flutuava e brilhava como um espírito ou algo de fora desse mundo, reluzindo sobre os olhos de Buddy, que não conseguia tirar o olhar dela. Por alguns segundos ela se manteve em silêncio, apenas encarando o Pokémon, mas após analisa-lo detalhadamente, desatou-se a falar:

Não temas meu jovem... Vejo que tens buscado em desespero alguém que sumiste. Saiba que este alguém também desesperadamente tentou retornar ao seu convívio, mas apenas a mim encontrou. Seria este a quem procura? Questionou a mulher etérea, fazendo surgir da água... Eu mesmo! Era como se eu houvesse acordado antes e despertado só agora. Meu corpo, tão claro e desbotado por não pegar Sol, agora estampava um bronzeado invejável e erguia-se da água em uma pose deslumbrante, com os braços abertos, rosto inclinado para trás e peito estufado para frente. Além disso, faíscas como flashes de câmera fotográfica surgiam ao meu redor. Eu estava de fato reluzente! Era brilhante!

Roselia me observou com uma expressão extremamente feliz, com os olhos brilhando de alegria e alívio. O Pokémon ouviu atentamente a pergunta da Dama do Lago e analisou a mim detalhadamente ali, flutuando magicamente. Alternou seu olhar então entre a mulher e meu corpo modificado mais algumas vezes e passou de “deslumbrado” a “confuso” em dois tempos. Após preciosos segundos, assumiu uma postura decidida e respondeu negativamente com a cabeça para a Dama sobre a pergunta recebida. Como assim? Ele não me reconhecia? Só por um ou outro bronzeado? Indignei-me e agitei meus braços e pernas, reclamando em alto e bom som para Buddy. Como ele podia me abandonar? A Dama do Lago, entristecida pela resposta, passou a me arrastar até as águas novamente, mesmo diante de minhas reclamações.

— EI BUDDY! SOU EU! LUCH! NÃO ME DEIXE! AAAAAAAA! EEEEI! — Eu gritava até a água novamente cobrir minha boca e em pouco tempo, começar a enxergar apenas o fundo do Lago. O frio passava a tomar conta de mim e a respiração ficava difícil, até que enfim, começava a me afogar. A sensação era mais angustiante que dolorosa. Afinal, eu nem sabia dizer se sentia dor, mas sabia que estava morrendo. A escuridão envolveu-me por completo e passei a não sentir mais meu corpo. Estaria fora dele? Entendi então que estava de olhos fechados e resolvi abrí-los. Com dificuldade a luz foi voltando de forma dolorosa a alcançar meus olhos e clarear minha visão. Quando passei a enxergar melhor, notei que meus outros Pokémon estavam ao meu redor, inclusive Lira e Meo-Mey. Mas quem mais me chamou a atenção era Buddy, com os olhos cheios de lágrimas e me abraçando. Retribuí o abraço e finalmente pude ver meu próprio corpo. Mas o que? Eu estava com um bronzeado feio e laranja? Eu sempre estive assim? Como era possível — NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! — Gritei aos quatro ventos, assustando meus Pokémon e os selvagens ao redor.

Pois bem... E foi assim crianças, de forma tão mágica que eu assumi de vez esse meu bronzeado. Essa minha Cor do Pecado... Até a próxima história!

FIM.

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OFF :


Após viver altas confusões num clima de muita azaração na Granite Cave, Chris curtia um merecido descanso, juntamente com Volcano na cidade de Sootopolis. A dupla procurava um lugar mais afastado na cidade nos arredores do lago de onde a cidade se desenvolvia, quando acharam tal lugar, Chri retirou sua jaqueta e seu gorro, ficando apenas de camiseta e calça e refestelou-se sobre as margens do lago, enquanto Volcano achou por bem levantar voo e fazer um pouco de exercício. contrariando completamente o objetivo daquela pequena pausa.

O conforto proporcionado pelo clima da cidade era tanto, que o treinador nem percebeu o momento que caiu no sono, apenas quando, após uma quantidade incalculável de minutos, ao longe, ouviu o que parecia ser o grito de seu lagarto de fogo, seguido por um estrondo causado por algo pesado chocando-se contra as águas do lago, o deixando literalmente banhado, foi que despertou, assustado.

Olhou ao redor, mas não avistou seu inicial. A conclusão era clara: algo ou alguém derrubara o Charizard que agora estava dentro do lago. Havia pouco tempo para decidir o que fazer. A chama de Volcano logo se apagaria no ambiente submerso. Assim, sem pensar duas vezes, retirou o resto das roupas e pulou no lago.

Entretanto, não havia sinal de seu parceiro em parte alguma. E não deveria ser algo difícil de encontrar, posto que o mesmo era completamente destoante da fauna local. foi quando, perdido em seus pensamento, ele percebeu que não podia ficar muito tempo de baixo d'água, posto que ali não havia oxigênio, gás fundamental à respiração de um ser humano, como ele era. Ainda perdido em um confuso diálogo imaginário consigo mesmo, Chris desmaiou.

Pela segunda vez naquele dia, Chris abriu os olhos, sem saber quanto tempo havia se passado depois de fechá-los. Via uma jovem ajoelhada próximo a ele, dando-lhe o que parecia ser um beijo. Seu coração disparou.


-Moça! Eu estava guardando meus lábios para alguém especial. E agora, o que eu faço?

Antes que a misteriosa donzela pudesse responder o óbvio - aquilo se tratava de uma mera respiração boca a boca, e os lábios do garoto permaneciam virgens (carece de fontes) - uma outra figura parada e observando a cena, chamou-lhe a atenção.

-VOLCANO! É você mesmo amigo?

Porém, logo que seus olhos se acostumaram com a funcionalidade de enxergar novamente, voltou atrás em suas palavras. Era um Charizard, sem dúvidas, mas aquele espécime era negro como a noite. Um belo espécime, claro, mas não se tratava de Volcano. Chris baixou a cabeça pronto para chorar.

-E então - disse a garota com alguma felicidade em seu timbre - ele é seu Charizard? Eu o encontrei perto de você no lago, ele deve ter ido lhe salvar.

-Não! - Chris cortou a fala da jovem - Não é o meu Charizard. E fui eu que saltei no lago para salvá-lo. Tem certeza que esse era o único Charizard lá dentro?

-Que conversa esquisita. Eu já não sei o que um Charizard faria dentro de um lago, o que dirá dois. Claramente esse é o seu Charizard. Está tentando se livrar de seu pokémon, garoto? - dizia em reprimenda.

-Você não entende. Volcano não poderá sobreviver muito tempo dentro do lago, temos que ser rápidos. Por favor, mergulhe comigo e vamos achar o meu amigo. Ele é igual a esse Charizard, porém sua cor é um laranja comum. Eu entendo que pokémon Shiny são raros, mas esse aí não é o meu parceiro, e eu jamais trocaria Volcano por nenhum outro Charizard no mundo, está entendendo?

A jovem gargalhava por alguns segundos, deixando Chris um tanto quanto desconfortável. O Charizard negro repentinamente sumia, como uma miragem que jamais estivera ali. A jovem então, entrega a Chris uma pokébola, o que fez o garoto instititvamente tocar o próprio cinto e oerceber que apenas carregava cinco esferas, mas ele tinha certeza que saíra do Centro Pokémon com um time completo. A jovem então explicava:

-Você passou no teste. Parabéns pela sinceridade. Seu Charizard, "Volcano", está em boas mãos. Tome a sua pokébola, ele está aí dentro. Por quê não o chama para fora e veja como ele está?

A garota então sumia, da mesma forma que o Charizard shiny. Chris jogava a pokébola para o alto e aguardava para ver o que havia acontecido com seu pokémon inicial.

Porém, ele abriu os olhos.

Sonho estranho.

Ou será que não foi um sonho?

Parece que nunca saberemos...

(Ou pelo menos até o fim do evento).

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Mais uma vez caminhava na direção de um pequeno lago da rota 102, que parecia o mesmo desde a ultima vez que estive aqui, mas o lugar ainda mantinha uma sensação acolhedora e agradável, estava tão silencioso que quase nem percebi a presença de alguns Lotads que pareciam se camuflar com algumas vitórias régias que tinha no lago. Assim que cheguei na borda do lago, e soltei meu Horsea que estava carregando comigo durante o caminho, e logo que entrou na água, duas das folhas se levantaram, o que revelou dois Lotads, que pareciam curiosos com a presença de outro Pokémon na água, mas pareciam não se incomodar muito pois logo estava brincando com o pequeno cavalo marinho, nadando em volta dele, ou mesmo tirando ele um pouco da água com a folha de sua cabeça.

 Passamos várias horas perto daquele pequeno lago, onde pudemos ficar sem problemas nos divertindo, até notar que estava para escurecer, sem contar que já estávamos ficando cansados, e eu teria que voltar todo caminho que levei para chegar ai, então avisei o Horsea que estaria arrumando as coisas para voltarmos para a cidade, e que era para ele se despedir se seus amiguinhos. Depois de colocar tudo de volta na bolsa, e arrumar minha Bicycle, estava pronta para voltar a cidade.

- Vamos lá Horsea, já arrumei tudo. - Disse olhando para o lago tentando localizar ele, o que não deveria ser difícil, pois o lago não era tão grande, mas pareceu uma tarefa mais difícil do que imaginava, pois não estava vendo nem os Lotads de antes, muito menos o Horsea. - Sem brincadeiras Horsea, temos que ir. - Reclamava olhando para o lago ainda esperando que aparece-se meu pequeno Pokémon na água, mas nada acontecia, não tinha nenhum movimento na água.

 Passei um tempo olhando para o lago esperando ver ele aparecendo, porém nada acontecia, o que já estava ficando preocupada, só faltava os Lotads terem levado ele, ou ser apenas uma brincadeira de mau gosto dos três, mas como não tinha movimento nenhum, apenas apoiei a bike em uma arvore que estava perto, e entrei na água, para ver se não estava apenas submerso na água, mas assim que entrei pude notar um pequeno ponto brilhante mais ao fundo do lago, na parte mais funda que tinha no lago todo, nesse momento já estava ficando mais preocupada do que com raiva, pois sabia que o Horsea não era de fazer esse tipo de brincadeira, talvez o Vaporeon, mas não ele.

 Então como não tinha mais onde olhar, decidi mergulhar para ver o que era, mas quanto mais me aproximava, menos conseguia enxergar, e como não sentia nada a frente desisti e voltei para a superfície sem saber o que fazer, já estava sentindo minha garganta fechando, quando ouvi uma vós atrás de mim, era uma vós calma e suave, que quase me fazia esquecer da tristeza.

- Jovem treinadora, percebo uma grande tristeza e desespero vindo de você, parece que perdeu alguém. - Dizia a mulher com sua voz calma, que prendia minha atenção em cada palavra, mas antes mesmo de ter a chance de dizer qualquer coisa, ela voltou a falar. - Por coincidência encontrei esse pequeno aqui, seria esse aquele que você procura?

 Quando ela me mostrou o que tinha encontrado, quase pulei de alegria, mas não o fiz por ainda estar na água, e que também não tinha energias para isso, ao lado dela estava um pequeno Hosea como o meu, o que já me fez soltar um suspiro de alivio por ter encontrado ele, mas o que é bom durou pouco, pois olhando mais atentamente para o Horsea, notei que estava um pouco diferente, era quase nada de diferente, porém sua cor parecia estar mais escura, não saberia dizer se era ele mesmo e só parecia diferente por estar escuro, ou se era um outro. Passei um bom tempo olhando, até que notei que a moça que estava do lado dele, parecia iluminar a área de alguma forma, o que deixou mais claro que ele não era o meu Horsea, era um outro com um tom mais escuro.

- Esse não é meu Horsea, tenho um mais claro. - Disse extremamente deprimida, sem qualquer esperança de ver meu Pokémon de novo.

- É uma pena mesmo, mas vejo que a amizade de você e seu Pokémon é forte, acredite nela e poderá reencontrar com seu amigo. - Dizia a moça que tinha sua voz mais baixa e suave, me deixando com muito sono, e tornando tudo mais escuro.

 Quando me dei conta, estava deitada ao lado do lago junto com os dois Lotads que me encaravam preocupados para ver se eu estava bem mesmo, e para minha alegria e surpresa, no meu colo estava o Horsea soltando algumas pequenas bolhas na minha cara para ver se eu acordava, no mesmo instante que vi ele ali, peguei ele nos meus braços dando um grande abraço, o que deixou ele sem entender direito o que estava acontecendo, mas pareceu não se incomodar.

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