Pokémon Mythology RPG
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Capítulo 22 - A Rotina no Campo

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Thomas parecia muito interessado no cotidiano e nas tarefas da fazenda, então Blake aproveitou o momento para explicar algumas coisas para o treinador. Por mais que ele não fosse qualificado como um professor da UCR, a ideia de lecionar e ajudar os outros lhe agradava.

- Um dos maiores atrativos de você ter sua própria fazenda é o fato de que pode fazer suas próprias plantações de berries. Ter pokémons desses tipos são uma boa pedida para que eles ajudem a preservar as condições ideais. Pokémons grass e ground são capazes de cuidar do solo. Já os pokémons do tipo water garantem que nunca falte água para as árvores!

Enquanto o treinador caminhava, ele ia se reencontrando com alguns de seus pokémons pelo caminho. A Steenee que haviam visto mais cedo sorria para o jovem e começava a acompanhá-lo. O Stunfisk estava meio soterrado em um canto e quase deu um choque em Blake quando este quase pisou nele por acidente. Constrangido, apenas disse rapidamente para Thomas "ele é irritadinho assim mesmo" e, por último, um Corphish levemente mal humorado estava ao lado de uma árvore de Apicot.

- Olá, Lobstar! Como estão as coisas por aqui? - A lagosta resmungou por alguns instantes, mas o treinador sabia que aquilo era da natureza dela. - Estou muito orgulhoso do seu trabalho por aqui, ok? A árvore está belíssima!

O Corphish sorriu pro alguns instantes, mas logo fechou a cara e se retirou. Ele não queria dar o braço a torcer e continuou insistindo em mostrar seu lado rabugento. Aproveitando a calmaria, Blake logo abriu as pokébolas que carregava e o quarteto de pedra e o pequeno Mimikyu foram liberados.

- É bom ver vocês novamente, pessoal! Quero que vocês daqui em diante passem a considerar este aqui o lar de vocês. O espaço é bem amplo e eu sempre deixarei diversas árvores plantadas por aqui para garantir sombra, ar fresco e boa alimentação para todos. A única coisa que eu peço é que me ajudem a cuidar das árvores, ok?

A equipe de pokémon Rock parecia um pouco confusa a princípio, mas a Mimikyu já conhecia bem McBride e tratou de impor sua liderança. Ela dialogou rapidamente com o quarteto e no fim das contas eles aceitaram de bom grado ficarem na fazenda para auxiliar o treinador. Satisfeito em ver aquela cena, o criador então chamou seu amigo novamente.

- Obrigado por ter me esperado um pouco, Thomas. Eu precisava ter esse diálogo com eles. Mas sim... Gostaria de te mostrar um pouco algumas coisas sobre o solo e a irrigação.

O criador então colocou suas luvas de jardinagem e começou a manusear o solo, mostrando alguns detalhes dele. Deixou bem claro sobre a determinação da umidade e como aquilo garantia o bom crescimento das berries. Assim que as explicações chegassem ao fim, a colheira poderia começar. Bruce e Pichu assistiam tudo aquilo com certa curiosidade, mas seus olhos iam para as berries próximas dali. Todas estavam bem maduras e pareciam apetitosas. Mesmo que tivessem acabado de comer, não se importariam de fazer outra pausa para um lanche.

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Blake era um bom professor. O criador era acima de tudo calmo, um cara que parecia viver a vida um dia de cada vez e tinha paciência pra ensinar as técnicas de plantio para um iniciante. Entretanto, ele tinha algo diferente. Blake gostava do que fazia e eu enxergava uma certa felicidade ao me explicar as utilidades de cada Pokémon na sua fazenda.

- Poxa, isso é bem legal. Assim quando seus Pokémon não estão batalhando eles estão fazendo algo de útil, não trancados em uma Pokébola.

Respirei fundo aquele ar puro da fazenda. Longe de fábricas e casas, aquele lugar era muito diferente de cidades como Mu Island onde a poluição era inalada indiscriminadamente. Toda a minha vontade de ser um criador e ter uma fazenda aumentava quando ia ali. Ter a possibilidade de um local para voltar após minhas aventuras. De fato um lar.

O treinador ia em direção dos campos e passava pelos seus Pokémon enquanto isso. A Pokémon de grama que havia me recepcionado mais cedo nos acompanhava, apontei a Pokédex que me indicou o nome da sua espécie como Steenee. Também me era apresentado o tal do Stunfisk, também nomeado pela Dex, mas que era um dos bichos mais bizarros que eu já havia visto.

- Ele parecer ser um tipo Water, talvez seja esse o motivo da sua irritação. - Brinquei.

Por último dei de cara com seu Corphish, que parecia meio teimoso e mal-humorado. Mal-humor... Isso me lembrava bastante uma outra Pokémon.

Aron estava ao meu lado e me seguiu todo o percurso, porém não interagiu com nenhum dos monstrinhos do criador. Pensei que ao menos com a Stenee ele fosse capaz de conversar, afinal ela parecia bastante descontraída e legal, porém Alfredo continuava fechado e tímido. Quer dizer, até o momento que Graveler apareceu. Ao liberar o grande Pokémon rochoso e seus dois seguidores, pude enxergar os olhos do pequeno metálico brilharem. Aron parou em frente a evolução de Geodude e observou-o, tentando sacar qual era a dele. De início estranhei, mas depois me dei conta dos motivos. Havia encontrado ele acompanhado de outros Gravelers, porém nunca me toquei que poderia ser esse o motivo de sua tristeza, a saudade de seus companheiros.

Decidi que seria bom para o metálico interagir com outros Pokémon e por isso não intervi. Deixei Alfredo ali, ao alcance dos meus olhos, mas solto. Decidi me focar em Blake, que colocava suas luvas de jardinagem e começava a mexer na terra enquanto agradecia por ter esperado ali.

- Tudo bem, eu só espero que ele se divirta também.

Apontei o dedo indicador para meu parceiro. Voltei minha atenção ao solo.

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Rinshin - Blake & Thomas



Blake dividia o foco entre os cuidados com sua terra, e aos ensinamentos de Thomas. O engraçado era que, o jovem estava tendo aulas particulares na prática de como viver com base no oferecimento de colaboração humano e Pokémons, para ter um proveito melhor de coisas naturais.

As plantações tinham diversas finalidades que não só encher a barriga. Muitas dela eram medicinais, resolvendo inúmeros problemas de saúde de Pokémons. Thomas tinha então, umas ideias, e antes de entrar nesse ramo, tinha uns planos à se fazer, principalmente quais Pokémons iria manter em sua casa, cuidando do lar, e quais seriam indispensável em seu time de batalha.

Progresso referente à Blake :


Progresso referente à Thomas :




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Após Blake ensinar um pouco sobre a questão do solo e da irrigação das berries, havia chegado o momento tão esperado: a colheita. McBride logo explicou os cuidados que deveriam ser tomados.

- Thomas, as árvores de berries costumam dar mais frutas do que as de apricorn. Mas, por alguma razão, após as colheitas de berries, as árvores morrem. Já as de apricorn ainda ficam de pé quando recolhemos apenas um fruto por vez... Portanto, gostaria de pedir sua ajuda para pegar as frutas. Você poderia começar colhendo algumas berries enquanto eu pego os apricorns? As árvores de Oran parecem estar no ponto.

McBride logo começou a colheita das árvores de Apricorn. Como os frutos estavam um pouco elevados, o criador precisou contar com o auxílio de Bruce. Atencioso, o Golbat voou até os galhos mais altos e pegou uma bolota verde e outra azul, entregando-as nas mãos de seu treinador.

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Blake me explicou um pouco mais sobre a colheita, enfatizando a diferença entre as berries e as apricorns. No futuro seria uma informação realmente útil, pois até então eu não tinha ideia de que haviam diferenças na colheita de cada uma das frutas. Fui até a árvore de Oran mais próxima e com os frutos em galhos um pouco altos decidi seguir fazer o mesmo que Blake.

Liberei Proxy em campo, o pato virtual logo estava em frente a mim e aguardava minhas ordens.

- Proxy preciso de um favor. Use seu Psychic para colher as frutas daquela árvore. - Falei enquanto apontava para as Oran Berries.

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A colheita seguia bem e Thomas havia feito uma escolha interessante para lhe auxiliar a coletar as Oran Berries. Proxy, seu Porygon2, usava o Psychic para retirar as frutas mais altas das árvores com muito cuidado. Blake observava aquilo com certa curiosidade e fascínio, elogiando o pokémon do treinador.

- Proxy é mesmo um pokémon incrível, Thomas! Desde a vez que batalhamos tempos atrás até a forma como ele nos salvou na caverna... Espero capturar um Porygon algum dia!

Mas o criador não podia ficar parado. Seu amigo estava terminando de colher as Oran Berries. Com isso restavam apenas as Apicot Berries. O criador logo começou a colheita e seu Golbat mais uma vez demonstrou pro-atividade, auxiliando-o a pegar as frutas dos galhos mais altos. Não demorou muito para que as árvores começassem a se murchar. Ao mesmo tempo que era uma cena triste, era também interessante. Enquanto observava aquilo, McBride explicava o fenômeno para seu amigo:

- Infelizmente as árvores não duram muito tempo depois de perderem seus frutos. Mas elas auxiliam o solo a permanecer fértil! Vamos esperar os galhos e folhas murcharem mais um pouco e então começar um plantio novo de berries, ok?

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Rinshin - Blake & Thomas



A colheira seguia normalmente, a fazenda de Blake era com certeza muito bem tratada, pois as frutíferas davam muito mais recompensas que o usual. Os Pokémons demonstravam sua competência fazendo uma ótima manutenção do solo. Os frutos pareciam deliciosos e de primeiras, todos mantinham uma cor viva e aspecto suculento. Entre Orans e Apicots, tinham também os famosos Apricorns, que conseguiam ser transformados em Pokébolas com aspectos especiais.

Entre as interações, o Pokémon tecnológico ajudava na colheita, assim como Geodude e Graveler acompanhava o apanhamento de frutos.

Gente... Primeiro que a ciência de Pokémon é alienígena pra transformar apricorn em Pokébola.
Segundo que eu não sei atualizar a fazenda, estou procurando como fazer isso, mas está anotado que será devidamente atualizado q
Terceiro, apesar disso, foi colocado os frutos na box.
Quarto, notei a interação sim Lix, só que como o plot é feito por vocês, não sei muito como interferir. q


Progresso referente à Blake :


Progresso referente à Thomas :




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- Proxy é realmente incrível, esse cara passou por muita coisa antes de se juntar a mim. Pode ter certeza que caso eu tivesse a possibilidade faria um ovo de Porygon para você Blake. - Falei enquanto acariciava a cabeça do Pokémon virtual, que retribuía fazendo um som bizarro, mas que eu sabia significar carinho.

A colheita era feita com sucesso enquanto conversávamos, com Golbat e Porygon2 auxiliando ao alcançar os pontos mais altos das árvores. Berries e Apricorns colhidas Blake explicava o próximo passo, agora as árvores dos frutos iriam murchar e faríamos um novo plantio.

- Certo, o que fazemos agora? - Perguntei.

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Thomas demonstrava ser um ótimo parceiro. Sua pro-atividade tornou toda a atividade de plantio mais rápida e fácil. Com a colheita pronta, havia chegado a hora de um novo plantio. Enquanto Blake esperava as árvores estarem no ponto certo de serem retirados, ele aproveitava para falar sobre negócios com Thomas.

- Você aceitaria fazer um ovo de Porygon? Seria uma ótima oportunidade de demonstrar pra você como se prepara um criadouro pro breeding! - Respondeu o criador, empolgado. - Obviamente não vou aceitar este ovo de graça. Tenho alguns ovos de pokémons aqui, talvez algum seja de seu interesse. Conversamos depois, pode ser?

Logo as árvores haviam murchado o suficiente para serem retiradas. O criador instruiu o seu amigo como arrancá-las. O criador então pegou duas ferramentas essenciais para o plantio: uma foice e uma enxada. Blake mostrou as ferramentas para seus colegas e então explicou a próxima tarefa.

- Precisamos fazer duas coisas: a primeira é arrancar o que sobrou das árvores de berries e cortá-las em pedaços menores. Esses pedaços serão enterrados e utilizados como adubo natural. Já ouviu falar sobre compostagem? O funcionamento é basicamente esse. A segunda tarefa é usar a enxada para manusear o solo. O simples ato de manusear a terra melhora a aeração do solo e descompacta a terra, permitindo um crescimento saudável das árvores novas.

Blake então fez uma breve demonstração de como as ferramentas deveriam ser manuseadas. Para ganhar tempo, um dos dois iria manusear a foice e o outro iria manusear a enxada.

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Blake fazia uma proposta que me deixava bastante interessado. Na verdade eu já imaginava que ele teria interesse e por isso falei sobre o ovo, entretanto eu não tinha nem ideia de como Proxy poderia fazer isso.

Eu gostaria sim. Porém como produziríamos ele? Porygon2 é um Pokémon assexuado e eu não tenho nem ideia de como se reproduz. Bom, podemos tratar disso depois, mas eu gosto da ideia.

Enquanto isso as árvores de berries terminavam de murchar, o que me deixava bastante pensativo na biologia daquelas plantas. Mas em um mundo onde nossos companheiros cabem dentro de Pokébolas, isso era até possível. Apenas ouvi Blake dar as ordens do que deveríamos fazer, ouvi com atenção as instruções sobre cortar as árvores em pequenos pedaços e depois fazer a compostagem. O criador estendia a mão com as ferramentas que usaríamos e eu pegava a foice, apenas para começar a trabalhar logo em seguida.

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