Pokémon Mythology RPG
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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

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Após passar por enormes pesares em sua rota passada, Dominic se encontrava como havia terminado sua breve aventura anterior, totalmente desanimado. O jovem havia se metido em diversas confusões e dramas familiares que não eram pertencentes a ele, e no fim, não valeu de nada.

O garoto zumbi perambulava pela rota 101 com a cara apática de sempre, andava lentamente, um andar arrastado exalando toda sua vontade de viver – ou não - . Chutando pedras e folhas, o garoto via a cidade de Oldale bem próxima, ate o fluxo de pessoas já era mais intenso do que no meio da rota, com vários transeuntes passando de lá para cá.

- Mas que porra eu tô fazendo aqui..? Eu passei a porra da rota toda e não fiz nada. Nem uma misera batalha. Puta que pariu. Tudo pra ajudar uma retardada com problemas.. Ainda matei o El Cholo, uma grande sequencia de merda.

O jovem Baresi passava a mão sobre sua testa e ia descendo-a pensando em cada instante do seu precioso tempo gasto naquela causa inútil. Terminando com sua mão em seu queixo, ele subitamente para e se autoflagela com três fortes tapas no rosto. Com a cidade em sua frente, ele vira e volta o caminho para mais adentro da Rota 101 liberando sua símia da pokebola.

- Agora eu tô puto, pelo menos uma! Pelo menos uma batalha descente eu vou ter que ter. Ta ouvindo, garota? Vamos destruir uns selvagens por ai, nos só apanhamos ate agora. Precisamos ficar fortes garota, nesse mundo só esses sobrevivem.

A dupla seguia mais adentro da Rota, procurando nas partes arbóreas, bem atentos aos sinais como: barulhos, grunhidos, odores diferentes, pegadas, etc. Quaisquer indicadores que as criaturinhas selvagens costumam deixar.
Ao Narrador :

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OFF: Olá jovem o/. Pelo que vi tua rota inicial nao deu pra tu pegar muito do que é o RPG. Vou tentar usar essa rota aqui meio que uma inicial pra te mostrar mais ou menos como funciona, principalmente em termos de batalha. Espero que possamos nos divertir! Qualquer dúvida, fala no Discord ou por Mensagem mesmo. Boa sorte



02 - Lá e de Volta Outra Vez

08:25| 26o


O jovem Baresi, com seu estilo apático para tudo e todos praticamente, voltava para a rota 101. Sua experiência anterior fora muito ruim, tendo passado por maus bocados e não tendo conseguido experimentar de forma satisfatória nenhuma aventura interessante. Com sua Aipom, uma macaca com uma cauda em forma de “mão”, o jovem voltava para a rota, determinado em encontrar as aventuras tão faladas que os jovens treinadores conseguiam ter.
 
A rota estava com novos ares, diferentes daquele que o rapaz havia presenciado outrora. A estrada de terra batida, ladeada por árvores grandes que deixavam espaços de sombra para os que queria se proteger do forte sol de Hoen, de um lado da rota, o esquerdo, passando as poucas árvores podia-se seguir por uma área de planície, com relva baixa e arbustos. Pelo lado direito, passadas as árvores que ladeavam a rota também, via-se uma área de grama mais alta e mais árvores, com mata mais fechada, apenas de não tanto.
 
Pela estrada de terra, além do sol muito forte, havia algumas pessoas, várias no sentido contrário ao que Dominic estava, ou seja, indo para a cidade. Muitos de bicicleta, outros a pé. Todos com seus objetivos em mente. Todavia, além dos corriqueiros, haviam pessoas que preferiam ficar na rota. Se reparasse bem, poderia ver um casal de meninas conversando em baixo de uma árvore, parecendo conversar sobre pokemons e o que esperar sobre o futuro na região. Pareciam duas garotas sonhadoras, o oposto de Dominic que parecia não ter objetivo em sua jornada. Um pouco mais à frente, próximos à estrada de terra, havia duas pessoas com seus pokemons liberados e pareciam não estar com muita vontade de fazer amizades... muito pelo contrário.
 
Por fim, na área de planície, Aipom apontava, com sua cauda, para um dos arbustos que se mexia e de repente um focinho negro aparece e morde uma berry que havia lá, voltando-se para dentro do arbusto.
 
Diante de tais possibilidades, o que faria Barasi? Também tinha a opção de ignorar tudo e apenas seguir pela rota de volta a Littleroot. As possibilidades eram infinitas!

(C) Ross


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O sol não dava trégua, permanecendo escaldante nesta retomada de rota. Seguindo contrario ao fluxo, o garoto via diversas pessoas seguindo sua rotina. Cada um deveria ter seu próprio proposito, e que propósitos tinham a dupla? O garoto seguia pensando nisso, o que tinha muito haver com o seu “andar em círculos” nesta Rota 101. Com Rocky em sua cabeça e o rosto apático de sempre, sua cabeça seguia a milhão com duvidas e indagações. Andando calmamente passando a mão sobre as gramíneas ali presentes, Dominic avista algumas figuras interessantes no seu caminho.

Um casal de meninas um pouco mais a frente conversando sob a sombra da copa das arvores, algo que o jovem estava abominando atualmente, meninas só trouxeram problemas no decorrer de sua jornada. Dominic apertava mais o passo e se distanciava da dupla, mais um pouco a frente duas pessoas com seus pokemons a mostra e uma feição bem mal encarada.

- Ala, bons senhores prontos para me ajudar nessa jornada KEKEKEK. Não é, garota? – o treinador ria para sua parceira e começava a ir na direção deles.

Seu instinto e mente extremamente refinados para confusões iam guiando-o para a dupla de possíveis malfeitores, mas o destino parecia tocar suas cordas em outras sintonias. A símia detecta um barulho em um arbusto próximo, sendo possível ver apenas um focinho negro mordendo uma berry e voltando rapidamente para seu abrigozinho.

- Viiiish. Muito boa, garota. Avistou o vermezinho de longe. Fique preparada.  – O treinador dava um high five com a mão da cauda de Rocky.

O garoto zumbi seguia para o arbusto então, indo vagarosamente para que a presa não fugisse de medo com algum movimento brusco da dupla.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

08:45| 26o


Dominic via todas aquelas pessoas na rota, com sonhos e objetivos a alcançarem... e se indagava sobre qual seria o seu propósito. Havia fugido de uma família de gangsters, seu pai morrido. O rapaz se encontrava perdido, apesar de saber que estava na rota 101, não sabia qual seu papel no mundo. Com a ajuda de Rocky, a Aipom fêmea, esperava encontrar seu papel no mundo.
 
Diante das inúmeras possibilidades na região, uma delas era certeza que o garoto não iria querer. Conversar com as duas garotas...da última vez não fora uma opção muito boa para o garoto, logo, passou correndo pelas duas que também ignorava o rapaz, estando focadas em seus sonhos... ou pelo menos debater sobre eles. De outro modo, ao avistar os dois treinadores com animosidade entre si, sua de encontrar confusão era mais uma vez posta em jogo e o rapaz logo se aproximava da dupla.
 
Todavia, Rocky avistava um ser por entre os arbustos, avisando seu treinador com sua terceira mão. Dominic parecia empolgado com a descoberta de um possível pokemon selvagem, agradecendo Rocky com um cumprimento de mãos amistoso conhecido como “high five”. Assim, Baresi, com seu jeito “morto” e displicente, se aproximava devagar do arbusto, não queria assustar o pokemon.
 
Porém, o rapaz subestimava o pokemon que ali estava. Quando se aproximava do arbusto, o pokemon pulava lá de dentro, passando pelo meio dos dois. Com a surpresa e o impacto do choque com o pokemon, Dominic caia no chão. Parecia um cachorro cinza com preto, que ia correndo até a área da selva, com a mata mais alta e as árvores mais juntas, atravessando a estrada de terra batida, visto que o pokemon estava na área de planície. O pokemon ia com a berry semiacabada na boca, veloz como um raio.
 
O que faria Dominic? Iria atrás dele ou ligaria o foda-se e deixaria de mão?

(C) Ross


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A dupla seguia se aproximando do arbusto pela planície, quase que na ponta dos pés. Dominic dava um sinal para Rocky e a símia executava o movimento, indo pelo solo, cada um de um lado para cercar a criaturinha. Mas o plano acaba falhando, o canídeo cinza era bem veloz e passava em meio a dupla, e acertava com uma leve investida, derrubando o garoto zumbi no chão.

- Arrrgh! Que filho da putinha ligeiro KK. Não perca tempo Rocky! Alcance ele, garota! – dava o comando a sua parceira ainda no chão enquanto tentava levantar rapidamente.

Já de pé, o jovem Baresi se recompunha e partida na direção que a símia o guiava. O cãozinho corria feito um louco, cruzando a estrada de terra batida e adentrando numa área de mata mais fechada. Dominic e sua parceira não perdiam tempo e mergulhavam de vez na selva caçando o cão fujão. A símia talvez tivesse mais facilidade em rastrear naquele terreno por estar em seu habitat natural, apostando nisso, o garoto seguia sua parceirinha pra onde ela fosse.

- Dentro da mata tenha cuidado Rocky, seus sentidos funcionaram muito melhores que os meus. Siga sua intuição, vamos achar essa criatura. Confio em você.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

09:25| 29o


A investida da Poochyena e queda de Dominic haviam chamado a atenção dos presentes, que paravam alguns instantes para apreciar o ocorrido. O rapaz desleixado havia encontrado um desafio aparentemente, pois queria encontrar aquele pokemon fujão. Diferente de sua atitude normal, de não dar importância, Baresi parecia bem estimulado a pegar o pokemon e logo mandava Aipom atrás dele. Todavia, apesar do símio não ser lento, o pokemon fujão conhecia o terreno e conseguia se distanciar, apesar dos esforços.
 
Dominic, logo levantando e limpando a terra que estava em seu corpo da queda, ia ao encalço do canino... entretanto, aquela cena havia chamado a atenção da dupla de treinadores que estavam se encarando antes. Um deles, que era gêmeo do outro, falava – Olha só! Tive uma ideia, para decidir quem será o líder de nós dois, vamos fazer uma disputa melhor do que batalha entre si, o que iria apenas afetar nossos pokemons. Quem capturar o Poochyena que foi para a selva, irá se provar o melhor treinador e será o líder! Que tal? – O outro garoto, pensou um pouco e pareceu gostar da ideia, aceitando o desafio.
 
Os dois rapazes, que apesar de serem gêmeos, se vestiam bem diferentes, com um deles trajando um short comum e uma blusa simples de manga com um tênis. Já o outro, usava um estilo mais “tropical”, com uma bermuda mais longa, chinela e camisa regata, além de um cordão. Ao se juntarem à empreitada, o que se vestia mais simples falava – Ow garoto, foi mal ai, mas vamos entrar nessa disputa com você, todos nós atrás do pokemon. Espero que não se importe de um pouco de concorrência hehehehe – cada um seguia por um caminho, liberando seus pokemons. O de bermuda de praia liberava um pokemon verde que parecia um cachorro também, mas soltava eletricidade pelo corpo. O pokemon do mais simples era uma ovelha de pelagem amarela. Cada um seguia seu caminho, parecendo gostar de uma disputa também.
 
Dominic, interagindo ou não com os dois, também seguia o seu, guiado pelo seu símio. De fato, Rockie era muito bom de explorar na mata, principalmente sobre as árvores. Todavia, depois de quase 30 minutos procurando, Dominic havia cansado. O calor estava de matar e o rapaz estava ofegante, apesar de seu pokemon estar bem. Enquanto pensava se era melhor descansar agora ou continuar, podendo piorar depois, Rockie pulava com sua terceira mão em um galho, apontando para um local, parecia ter achado algo... de repente, Baresi ouvia um grito estridente que parecia de um ser humano, do mesmo local em que Rockie apontava. O que faria o rapaz?

(C) Ross


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Rapazes :

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O canino era rápido, demasiadamente rápido. Como uma flecha adentrava em meio aos matagais deixando a dupla às cegas. Em meio aquilo tudo, os dois homens que estavam ali parados se encarando na rota viam toda a cena e decidem ir atrás da criaturinha também. Eram uma dupla de gêmeos bem diferentes em relação a estilo, um trajava roupas “normais” e o outro com roupas mais casuais.  Com uma breve troca de palavras, os gêmeos decidem criar uma mini competição entre si e incluem Dominic no jogo, atribuindo o Poochyena como premio ao campeão. O garoto via todo aquele desenrolar com sua cara apática e com os pokemons para fora, os gêmeos entravam na floresta.

- Bla bla bla bla, o melhor treinador fica com o Poochyena.. cu cu cu. O melhor treinador vai é chupar meu pau, rapá. – Resmungava para si mesmo enquanto apertava a própria genitália.

Dominic não sabia se os gêmeos haviam ouvido seu insulto, pois era mais uma lamentação do que propriamente uma ofensa, mas isso pouco o importava. O canino estava no mundo e com concorrência ou não, apenas o melhor treinador consegue a conquista, o garoto zumbi sabia disso muito bem.

- Vamos nos concentrar no que viemos fazer, Rockie. Se a gente trombar com eles vemos o que acontece, o objetivo é o Poochyena. Certamente levaríamos uma surra desses dois KK. – Rockie balançava a cabeça resmungando, a símia possuía uma extrema autoconfiança.

Meia hora se passava e a dupla de heróis não encontrava nada. Facilmente se perde a noção de tempo durante uma busca na selva fechada. Pulando e esquivando de galhos, subindo e descendo barrancos, tentando encontrar o mínimo de vestígio para rastrear, era um cansaço físico e mental sentido pelo nosso herói zumbi. Enquanto descansava poucos segundos numa copa de arvore aproveitando uma sombra, Rockie avista algo do alto de um galho. Ela novamente apontava uma direção animando seu treinador. Mas no mesmo instante, um grito bem alto era ouvido numa outra parte da floresta. O garoto ficava tentado em saber a origem daquele barulho mais por curiosidade do que por caridade, contudo opta por seguir os instintos de sua parceira e, com um sinal, indica que seguirão para o ponto indicado pela símia.

- Tomara que acerte dessa vez hien. Nunca vi isso, uma macacona tomando olé na floresta pra porra de um lobinho, caralho HAHHA.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

10:25| 29o


O garoto restava quase catatônico diante da proposta dos gêmeos... mas no fundo parecia motivado por tudo aquilo. Respondia aos rapazes com palavrões e gestos pouco civilizados. Mas não importava, a pergunta dos gêmeos era retórica, não esperando rapaz responder, um aviso para Dominic que ele não estaria mais sós na busca. O treinador também viu que eles tinham pokemons fortes e provavelmente não conseguiria vencê-los. Assim, seus palavrões serviam mais como uma forma de mostrar sua decepção com a concorrência do que um xingamento ofensivo.
 
Depois do grande desgaste da caminhada, Baresi encontrava para si uma sombra para descansar. Tinha procurado o Poochyena mas os vestígios eram difíceis de seguir, mesmo para Rockie. Diante dos eventos, a animação da macaca e o grito, que ao contrário do que o treinador pensava, vinham do mesmo local. Como eram o mesmo local, Dominic acompanhou a símia. Ia mais por curiosidade do que havia acontecido do que para prestar eventual ajuda caso fosse um acidente. Dominic de fato se mostrava egoísta.... Um fato que poderia lhe render muitas coisas boas, outras nem tanto.
 
Baresi seguia sua macaca, esperando agora que esta acertasse o alvo e encontrasse o canino. Porém, alguns minutos andando na mata natural, com obstáculos e passagens pouco seguras, O rapaz com rosto de zumbi encontrava uma cena peculiar. O gêmeo de roupa mais simples havia caído em um buraco..., mas ele e seu pokemon verde estavam desmaiados. O garoto estava bem machucado também e provavelmente era o responsável pelo grito. Era uma situação bem peculiar.
 
Antes que o rapaz pudesse analisar melhor o que parecia ser uma armadilha, ouviu o grito de sua símia, sendo capturada por uma rede enquanto gritava. O jovem estava pronto para agir, mas de repente levou um golpe na nuca e tudo ficou escuro!
.
.
.
 
Ao acordar, Dominic sente uma leve dor na nuca e vê seu pokemon em cima dele. Aparentemente estava batendo na face do treinador com sua terceira mão para o mesmo acordar. Depois de se recuperar do ocorrido, percebe algumas coisas: havia uma placa de madeira com os dizeres “Levante-se, mas não saia do seu lugar”. Notou também que os competidores de antes estavam no mesmo local, mas um pouco afastados dele e uns dos outros, com as mesmas placas onde eles se encontravam. Os dois possuíam tornozeleiras eletrônicas em sua perna... logo Dominic olhou para a sua: o aparelho também estava lá, com uma luz azul clara piscando dele.
 
De repente, uma voz que parecia vir do alto começava a falar. Vinha de um dos 6 drones que estavam voando acima dos rapazes. Antes de falar, todavia, um dos gêmeos, de roupa de praia, vociferava -  Que porra é essa? Seus lixos! Tirem essa coisa de mim agora! Sheep, eletrocute este ... – o rapaz era severamente interrompido, recebendo algo como um choque e caindo no chão novamente. Então a voz pôde finalmente falar – Vocês foram pegos para fazer parte de um experimento de sobrevivência. Esta selva, no sentido norte, leva a um desfiladeiro. O primeiro de vocês a chegar lá sobrevive e ganha um presente. O resto morre.
O drone ficava em silêncio, para suas palavras serem absorvidas e continuava – O objetivo do experimento é testar se você realmente tem o que é necessário para serem treinadores, passando por objetivos difíceis e chegando ao final. A floresta possui diversas armadilhas, algumas mortais e outras nem tanto. Além disso, diversos pokemons habitam a parte mais profunda do local e por fim... terão uma surpresinha, se conseguirem chegar lá, é claro.
 
Por fim, as regras: Na perna de vocês existem tornozeleiras de choque, se descumprirem as regras, irão levar choque, se tentarem fugir, a carga será mortal, se tentarem atacar os drones que irão filmar tudo, recebem cargas progressivas até uma mortal, caso danifiquem severamente algum deles. As regras principais são simples, vocês têm que chegar até o penhasco. Podem usar seus pokemons e encontraram itens para lhes ajudar, se procurarem bem. Podem seguir em grupo ou separados... mas se mais de um de vocês chegar ao final juntos, terão que decidir em batalha qual o vencedor. Não pode atacar seu companheiro antes disso. Não podem seguir para o Sul, voltando para a rota, mas o caminho de vocês para chegar até o desfiladeiro é com cada um. Boa Sorte!
 
Os drones se mantinham lá, esperando os jovens. O rapaz de bermuda estava mais irado ainda, xingando o drone de vários nomes baixos. Todavia, logo seu irmão o acalmava e os dois iam no sentido de Dominic. O mais simples que iniciava a fala – Pelo visto aquele Poochyena era uma armadilha e nós caímos direitinho. A propósito, sou Killua e este é Zoldyck. Nós vamos juntos e estávamos pensando, no caso eu porque meu irmão está bem zangado, se gostaria de ir conosco ou sozinho. Pela forma como foi falada, este projeto ai parece ser coisa de alguns psicopatas seria melhor irmos juntos, o que acha?
 
Rockie olhava com medo para o treinador. Tudo aquilo acontecia tão rápido.... A dupla não sabia muito o que pensar e teria que absorver a nova realidade em que se encontravam. Se vacilassem, poderiam morrer!

(C) Ross


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Seguindo os instintos da símia, Dominic chega ao local que sua parceira havia apontado. Naquele local era possível ver um dos gêmeos de outrora caído num grande buraco com sua criaturinha, ambos inconscientes. Apesar de trágica, o garoto leva por um lado ate que cômico, apesar de sentir compaixão naquele momento pelo pokemon do rapaz.

- AHHAHA Olha la, Rockie. Olha o exímio compeditor KK. É só uma pena pela criaturinha verde, será que esta muito machucada? Poderíamos tentar.. – O som da símia gritando cortava todo seu raciocínio.

Dominic, ao ouvir os gritos, virava pra trás rapidamente e a única visão que obterá era de sua macaca se engalfinhando com uma forte rede. O garoto parecia se preocupar mais com Rockie do que com a própria vida, ver aquela cena de pura maldade realmente mexia com sua emoção, o fazendo reagir rapidamente para salvar sua parceira.

- Já to indo! Calma, garot.. – Novamente um som, desta vez o último. Deixando tudo negro, apenas um vazio que engolia a mente do garoto zumbi cada vez mais.

Não se sabe quanto tempo havia passado, mas como alguém que regressa de um afogamento, Dominic subitamente abre seus olhos e respira de maneira intensa. Parecia que estava engasgado, o ar saía e entrava de seus pulmões com grande velocidade e sua cabeça doída, doía como nunca. Dando de cara com uma placa com ordens estranhas, o garoto olha ao seu redor antes de levantar e avistava os dois jovens rapazes, os gêmeos estavam de volta. Ambos portavam tornozeleiras, item também compartilhado pelo jovem Baresi que seguia sem entender o que acontecera, foi tudo muito de repente.

- Mas que caralhos.. só faltava essa. Não cometi crime nenhum ate agora. Pelo menos você ta bem, parceira. – Acariciava Rockie, que parecia não gostar muito do afeto.

Exatamente no mesmo momento que o jovem parecia entrar em desespero, pequenos drones apareciam no local e começavam a dar instruções. Durante as intruções, um dos gêmeos em questão acaba confrontando seja lá quem que esteja dando as ordens e recebe uma poderosa carga de eletricidade. A falação chegava ao fim, com todas as instruções dadas, Dominic tentava raciocinar rapidamente, assimilando tudo o que estava acontecendo.

- Já sabemos que os choques são de verdade então.. Tamo fudido Rockie. Essas cargas elétricas realmente podem matar dependendo da intensidade, então não temos muitas escolhas no momento, garota. É melhor ir ao norte, ate o tal desfiladeiro e ver o que tem la. Mas desfiladeiro? Porque após testes e mais testes de sobrevivência, o objetivo final se encontra num desfiladeiro? Estranho..

O gêmeo que havia tomado o choque ainda urrava e esperneava com todo furor, parecia ser bastante enérgico. Dominic ficava observando ainda calado, ate que um dos irmãos vinha em sua direção. Ainda neste momento, a mente do jovem Baresi confabulava diversas situações em relação ao “jogo” que estavam sendo obrigados a participar. Ao se aproximarem o suficiente começavam a conversar, ate sobre uma possível aliança.

- Olha eles aí, o Patati e o Patata HAHAHA. Olha que porra que nos metemos por conta do lobinho. Ou então, é só mais um jogo de vocês? Espero que não ne KK, seu irmao tomou um choque bem forte. Já ia me esquecendo, prazer, me chamo Dominic. Com todas as condições impostas, não temos muitas alternativas, certo? É melhor seguirmos juntos, temos mais chance de sobreviver a isso tudo. Rumo ao norte.

Aparentemente a dupla de gêmeos parecia querer cooperar, e o garoto zumbi ia seguindo o fluxo ainda com suas duvidas. Não se sabia nada sobre esse experimento. Porque apenas os três foram escolhidos? Os gêmeos seriam confiáveis ate o final? Como já visto, a dupla possuía um espirito bem competitivo e ao chegar no final do “jogo”, Dominic poderia ser passado para trás. Mas aquilo tudo parecia estar apenas no começo a principio, pouco a pouco, o garoto iria mudando sua estratégia conforme as coisas fossem acontecendo. Seus olhos apáticos, como sempre, camuflavam a mente astuta do treinador que avaliaria, passo a passo percorrido, se poderia confiar nos rapazes que acabava de conhecer.

- Bom, o primeiro passo, ir ao norte. Só temos essa direção. Com nossos parceiros pokemons a postos podemos ter uma maior sensibilidade na floresta, para achar pistas, farejas coisas etc. Vamos prosseguindo.

Tomando a rédea do grupo, Dominic iniciava a caminhada ao norte e fazia um movimento de mãos chamando os gêmeos para seguirem com ele. Com Rockie no topo de sua cabeça, ainda com passos lentos devido ao desmaio, a dupla fazia possiveis aliados, formando um time bem forte neste louco experimento.

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02 - Lá e de Volta Outra Vez

10:55| 30o


Diante de todos aqueles eventos, Dominic tentava processar tudo. Estava com raiva de ter sido pego no truque e ter que participar de um “evento” que poderia ser fatal. Mas como já estava lá, não tinha outra opção a não ser aprender a sobreviver. Com Rockie ao seu lado, o rapaz tentava pensar em diversas formas de escapar daquilo. Apesar de parecer um rapaz apático, quando estava pressionado da maneira certa, era sagaz e esperto. Se tinha uma coisa que poderia chamar de “pressionar da forma correta” era colocar a vida dele em perigo!
 
Com a aproximação dos jovens, Dominic interrompia seus pensamentos para dar atenção aos rapazes e ouvir a proposta. Apesar de aceitar, o rapaz mais calmo, de roupa simples, se incomodou em ser chamado de “patati e patata”. Olhando friamente para Dominic, apontava o dedo indicador quase na face do rapaz – Se vamos trabalhar juntos, acho bom tratarmos uns aos outros com respeito. Esse seu estilo debochado não me agrada, se continuar assim, vou te dar uma surra e te deixar vegetando aqui no chão. Mas se agirmos bem um com o outro, podemos chegar no final em segurança e lá decidimos o que fazer. Tudo certo? – Sem esperar a resposta, o outro irmão, Zoldyck, ia na frente, emburrado e puto, com seu pokemon. Seu irmão logo o acompanhou e assim pareceu ir também Dominic.
 
O grupo andava reto, sempre atento a tudo, visto que fora dito haver armadilhas no local. Os pokemons da dupla iam por terra, tentando farejar algo, enquanto Rockie ia pelos galhos, vendo por cima. Os drones acompanhavam o grupo do alto também. Depois de alguns minutos de uma lenta caminhada e sem encontrar nada. Zoldyck, antes emburrado, agora parecia melhor e falava com Dominic – Perdão por antes... isso aqui é simplesmente surreal demais, não soube como agir e o choque... bem doeu bastante, apesar de eu ser acostumado por ter pokemon elétrico. Deixe-me apresentar-me novamente. Sou Zoldyck, muito prazer. Este aqui – apontando para a ovelha de pelagem amarela que se enroscava em sua perna – É meu Mareep, chamo ele de Gon. Meu companheiro de vida e que gosta muito de passear.
 
Aproveitando o ensejo, Killua falava com Dominic também – Bom, já que paramos, vamos aproveitar para nos conhecermos melhor. Meu companheiro é o Meruen, esse Electrike aqui animado – o pokemon parecia liga no 220 o tempo todo, ficava sempre correndo, farejando algo – Nós somos treinadores de primeira viagem também e decidimos deixar a casa dos nossos pais para seguir caminho sozinhos. Lá tínhamos tudo que queríamos, nossos pais são ricos... mas aquilo tudo acabou ficando chato. Nós decidimos viver uma vida mais intrigante do que aquela que nos esperava como herdeiros de nossos pais. Nós sempre gostamos de competir e de dificuldade... então porque não pegarmos nossas tralhas e virarmos treinadores? Aí fugimos de casa, lá em Unova e viemos para cá, um local que diziam ser bom para iniciantes – Zoldyck dava uns risinhos e logo apoiava a mão no ombro do irmão, com um sorriso para ele e logo falava com Baresi – É isso ai. Infelizmente, para nossa primeira aventura, parece que nos demos mal... porém creio que iremos dar um jeito, se você nos ajudar é claro. Pode começar contando sobre você, se sabe algo sobre sobreviver na selva... nós não sabemos muito, mas víamos muita coisa na televisão heheheh. – Interrompendo o irmão, Killua complementava – Você poderia pedir para o seu pokemon subir até o topo das árvores para ver a extensão do que nos espera. Se for muito longe, talvez teremos que passar a noite, ai vamos ter que aprender a nos virar para achar comida e água hehehhe. Se quiser sugerir algo também, fique à vontade, eu achei que ir reto fosse a melhor opção... mas talvez eles tenham colocado mais armadilhas no caminho reto? Quem sabe.
 
Baresi parecia estar sendo entrevistado pela dupla. Assim como ele suspeitava dos dois gêmeos, os mesmos pareciam suspeitar do rapaz. Se conhecerem melhor seria uma forma de amenizar a situação e até deixa-la melhor, com cada um se conhecendo mais... o treinador poderia mentir também, eles nunca saberiam, assim como ele nunca saberia se a dupla estivesse mentindo.
 
Enquanto conversa seguia, um barulho de trovão podia ser ouvido, um pouco ao longe e Zoldyck logo comentava – Parece que a água não vai ser um problema para acharmos... inclusive vai sobrar bastante hehehehe. Temos que ver como guardar essa água toda...


(C) Ross


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