Pokémon Mythology RPG
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Desventuras #02 - Rota 101 - Lá e de volta outra vez

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A conversa seguia a prosa com Killua se abrindo um pouco, deixando o garoto zumbi conhecer mais alguns pontos de sua personalidade e de sua historia de vida. As manias de preparação e planejamento pareciam vir de berço e ainda existia alguma lacuna faltando com relação aos pais do gangster, mas já era um grande progresso para o entrosamento da dupla.  

Zoldyck fazia falta. Ate mesmo para Dominic que havia pouco convivido com o falecido gêmeo. A figura otimista e de coração puro funcionava como um complemento para o gêmeo restante. Em dado momento da madrugada, dormindo ao chão, o garoto de cabelos azuis acordava e via uma cena realmente tocante. O gangster sem emoções parecia cair em lagrimas enquanto se lamentava veementemente pela perda de seu ente querido. Dominic ouvia parte do monologo, mas acabava caindo ao sono pelo cansaço do dia anterior. Ainda durante a madrugada, um pequeno cutuque era sentido, ainda relutante o garoto zumbi negava o chamado algumas vezes mas enfim levantava. Meruem o havia chamado enquanto fazia suas rondas do perímetro.

- Awwwwwwwgh. Na floresta realmente faz mais frio ne. Puta que pariu, frio do caralho com essa chuva! Diminua um pouco o ritmo Meruem, agora podemos te ajudar. Vai Rockie, da uma moral porque ele ta nessa a noite toda.  – O garoto botava sua símia para o campo, a fim de ajudar Meruem nas rondas. Em seguida colocava sua mais nova aquisição tambem para fora. – E ae capetudo, agora você ta no time com o maior nível de demência do mundo Pokemon KK. Como se sente? Toma aqui. – Dominic dava ao Nincada duas das berries que havia recebido com o intuito de recuperar um pouco a saúde do inseto. Depois de alimentado, o garoto retornava Nincada para sua pokebola para um maior descanso do inseto.

Os primeiros raios de sol davam inicio da alvorada, o que sinalizava que era a hora dos aventureiros continuarem sua jornada. Dominic olhava para Killua dormindo e lembrava-se do drama que havia acontecido na madrugada. O garoto realmente se sentia mal pela situação, mas não encontrava nenhuma palavra de consolo para aquele momento. Perder um ente familiar nunca é fácil, ainda mais um irmão gêmeo com a ligação que eles possuíam. Se o garoto gangster preferia guardar esse sentimento, era isso que o garoto zumbi iria fazer. Respeitando o espaço de Killua e aguardando o possível momento em que ele quisesse desabafar toda a situação.

- Ééé irmão..não queria ter que fazer isso, mas é necessário. Bora levantar robozão. – Dominic cutucava o garoto de leve para acorda-lo sem estardalhaço, pois o dia anterior havia sido extremamente pesado. – Precisamos aproveitar todo momento que o sol nos proporciona. Vamos, Rockie. Rumo ao desfiladeira, rumo ao oeste. – Dominic apontava a direção sendo a oposta de onde o sol nascia e esperava seu parceiro para voltarem aquele jogo doentio.

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Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

05:50| 24o


Com as cutucadas do pokemon verde elétrico e o posterior levantar do treinador, Dominic resolvia ajudar Meruen que, segundo pensamento do jovem zumbi, estava acordado a noite toda. Todavia, o pokemon havia dormido junto com seu treinador, Killua, mas como é muito imperativo e tem muita energia, descansa por menos horas que um humano normal.
 
Rockie entrava em campo animado, o seu descanso havia sido proveitoso e agora estava pronto para “botar para quebrar” novamente. A símia logo se juntava a Electrike que parecia gostar da companhia... apesar de dar pequenos choques involuntários na Aipom sem intenção... é que como estava recém-desperto, sua energia acumulada emanava em forma de eletricidade. Rockie ficava um pouco “puta” com o pokemon, mas logo entendia que não era de propósito e a dupla passou a se dar bem quando a símia descobriu uma distância segura em que eles podiam andar juntos.
 
As rondas eram tranquilas e sem potenciais perigos por perto. Aproveitando o ensejo, Dominic retirava seu mais novo companheiro, Nincada! Todavia, o pokemon chegava ainda muito fraco, quase desmaiando, assim, Baresi logo lhe dava duas Oran berries para cura-lo. O efeito fora instantâneo! O pokemon inseto parecia revigorado e também pronto para um dia cheio de aventuras! Entretanto, o treinador voltava o inseto para a pokebola, achando que este precisava de mais descanso... então Nincada saia da pokebola, balançando a cabeça negativamente. Queria ser livre! O pokemon logo se juntava à dupla de pokemons, onde era bem recepcionado, principalmente por Rockie.
 
A alvorada chegava trazendo consigo o início de uma nova jornada para a dupla, afinal, eles tinham que sair dali. Todavia, antes de acordar Killua, o treinador zumbi refletia sobre tudo que acontecera com o jovem e tinha pena... sabia como era perder um familiar. Lembrando o que havia visto durante a noite, deixava Dominic ainda mais “comovido” pela dura jornada do rapaz de cabelos brancos. Espera que alguma hora ele fosse desabafar mais, caso quisesse.
 
Porém, eles tinham que continuar e Dominic sabia disso, tendo que acordar seu companheiro, apesar de não querer fazer aquilo. Quando o rapaz foi tentar cutucar Killua para acorda-lo, o rapaz se revirava rapidamente, segurando a mão de Dominic e com a outra, apertava seu pescoço. Seus olhos eram de um pavor profundo... este deveria ser seu estado de autopreservação! Vendo que era seu colega, Killua arregalava os olhos e logo retirava suas mãos, parando de sufocar Dominic.
 
- Desculpe, Dominic, eu tive que me treinar para não ser surpreendido, principalmente durante o sono, um estado onde as defesas são mais baixas. Espero que compreenda shishi – logo que terminava de se desculpar, Killua observava os raios solares e logo se levantava, fazendo uma série de alongamentos e se espreguiçando. Dominic, por outro lado, passava a mão pelo pescoço... a pegada de seu colega era de fato bem forte, mas logo a dor passava.
 
Você está certo, precisamos aproveitar o sol! Então, vamos indo! – Assim a dupla andava na direção contrária ao sol, tentando chegar no marco final... sem morrer, de preferência. Todos andavam com calma e tiveram uma surpresa... Nincada conversava com os outros pokemons que tratavam de explicar, por meio de mímicas, para seus respectivos treinadores: ele conhecia aquelas matas, pelo menos uma parte, bem e saberia guiar o grupo melhor. Assim, o pokemon inseto ia na frente, se ninguém contestasse, algo que Killua não tinha feito.
 
Nincada era realmente bom, avisou de algumas armadilhas que haviam sido colocadas na mata, fazendo o grupo conseguir escapar. Os drones que os estavam vigiando desde sempre, até quando Baresi estava no alto da árvore, continuavam por lá, atentos a tudo. O Nincada parecia ser algo que eles não esperariam que acontecesse!
 
O que era bom, não durava muito. Logo o grupo chegava em uma espécie de bifurcação, onde o pokemon inseto não parecia saber para onde ir. Era vez da dupla de humanos decidir. Um dos caminhos, o da direita, parecia tranquilo, com uma espécie de “trilha” já disposto sobre ele, ladeado por algumas árvores e grama baixa. O da esquerda, por outro lado, mostrava diversas placas de madeira com os escritos apagados... mas uma caveira negra poderia ser visto em todos. O caminho era mais difícil, com a grama mais alta e sem trilha... mas era uma clareira, ou seja, um espaço em que se podia ver o céu aberto, sem interferência das árvores.
(C) Ross


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Ao tentar guardar o Nincada na pokebola, o pokemon se recusava a voltar e se junta a turma de criaturas do bando. Dominic apenas ria baixinho e deixava o inseto seguir com o grupo enquanto o via se entrosando com os demais.

- KKKKK Que Nincada filho da puta. Se bem que ele no campo poderá ser uma grande ajuda. Vocês três ae! Bondezin do caralho, vê se não vão fazer nenhuma merda hien! KK – O treinador brincava com a situação.

Logo que tentava acordar seu parceiro, o garoto era recebido com um forte agarrar em seu braço e em seu pescoço de maneira extremamente forte. Seu olhar de pavor como um animal que quando acuado, não lhe resta outra opção senão atacar. Foram poucos e intensos segundos em que os garotos se encaravam e Dominic via mais uma vez a morte de perto. O garoto zumbi batia a mão três vezes em seu braço como um sinal de rendimento. Ate que Killua recobra a consciência e o solta daquele momento infernal. – Dominic apontava para o trio que parecia um bando de crianças fazendo varias brincadeiras e palhaçadas.

- Relaxa parça KKKK Eu ainda pensei em te chamar de longe com um graveto, ou só dar uma madeirada na tua cabeça, mas acho que tô ficando meio masoquista nessa aventura HAHA. Se liga na aquisição lá no templo dos insetão fudido, Nincadinha pai. Um pokemon de personalidade fenomenal que vai ajudar a gente nessa mata dos infernos.

Dominic seguia o caminho junto com todo o grupo e realmente, o inseto recém-chegado liderava o grupo fazendo com que evitassem diversas armadilhas. Rockie e Meruem tambem, que estavam trocando choques há pouco tempo atrás, se davam bem logo de inicio com Nincada. Após certo tempo, o time encontrava uma bifurcação bem capciosa que nem o inseto conseguia guia-los, ficando na mão dos treinadores decidirem o rumo tomando pra si mesmos a responsabilidade do erro. O garoto zumbi agachava com seus calcanhares ao chão e pensava naquilo tudo.

- Bom, temos duas opções bem distintas né? Uma, seria a mais logica no quesito segurança. O que me dá bastante nervoso também, pois nada disso aqui esta sendo logicamente seguro e ter a sensação de uma possível falsa segurança talvez amoleça nossos sentidos. E temos a outra com varias placas infernais, que me dá bastante vontade de arriscar por ser a menos logica. O único problema é essa grama alta conter algum tipo de armadilha, ai a gente se fode muito bonito. Então, optaria por arriscar o caminho sinalizado com as caveiras, já dei meus pontos, mas somos uma dupla. Me diz você, que caminho acha melhor?

Dominic expunha seus argumentos e aguardava a decisão de Killua que era mais experiente nesse quesito. O garoto tinha um senso critico e poder de decisão intrépido que raramente se deixava contrariar. Mesmo seguindo pelo caminho mais “perigoso” a dupla contava com suas criaturinhas que tinham um grande instinto e poderiam ajuda-los caso houvesse alguma dificuldade.

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Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

06:20| 27o


Quando chegavam até a bifurcação, onde Nincada, infelizmente, não saberia dizer com precisão o caminho a seguir, Killua olhava o inseto com um ar um tanto quanto “alegre”. O que era um bom sinal, dado tudo que acontecera com ele até o momento. – Você é muito bom mesmo hein, ajudou a gente bastante – virando-se para Dominic – Você deu um jeito de arranjar um pokemon interessante shishi. Acho que vocês vão se dar muito bem.
 
Diante da exposição do pensamento de seu companheiro Baresi, Killua colocava a mão no queixo, restando com um ar pensativo, enquanto Meruen continuava rodando a esmo pelo perímetro.... de fato era um pokemon com bastante energia! O sol já começava a aparecer mais, com diversos feixes de luz se misturando por entre as árvores. Com isso, a temperatura também aumentava, mas a brisa refrescante ajudava com o calor crescente.
 
Depois de um tempo pensando, Killua logo mostrava seu raciocínio afiado – Boa indicação, caro Dominic. Vamos aos fatos. Esse caminho mais “bonito” possui uma trilha, o que indica que teve gente que já o atravessou e não foi somente uma... ou pelo menos não somente uma vez. Se pessoas já passaram, significa que ele tem um final seguro, eu creio... todavia, como você disse, ele parece “seguro demais” o que pode nos fazer relaxar um pouco. Para isso, temos nossos pokemons e nosso instinto de sobrevivência. Resumindo, esse caminho é aceitável.
 
Dando uma pausa para seu pensamento poder ser analisado por Dominic, Killua voltava seu raciocínio – Este outro, por sua vez, tem todo o aspecto de perigoso, com a grama alta indicando que não é visitado regularmente e as placas com caveiras, o símbolo universal de “perigo”, mostra que alguma coisa deve ter ocorrido por lá. Por não ter trilha, vai ser um caminho em que estaremos expostos a maiores dificuldades e riscos de sermos pegos desprevenidos por meio da mata elevada. Todavia, tem um aspecto interessante nele que é a clareira. Normalmente estes lugares, pelo que descobri em meus estudos, são pontos de agrupamentos humanos, por facilitar a visão e o caminho ser mais aberto. Isso pode indicar que talvez este fosse o melhor para seguirmos, mas por alguma razão, deixou de ser e as pessoas criaram este outro aqui, com trilha.
 
O tempo passava, mas Killua não conseguia dar uma resposta definitiva. Então, virando-se para Dominic, o jovem de cabelos brancos dava de ombros, como se não soubesse o que escolher com precisão – Meu instinto diz para seguirmos por esse da trilha... mas tenho um pé atrás pelo que você escolheu. Como sugere então que possamos resolver o impasse? Se você optar por um deles, eu te sigo. Entretanto, acho melhor decidirmos primeiro. Pode ser até por meio de um “pedra-papel e tesoura”, conhece esse jogo? Shishi – Ele parecia animado agora, parece que realmente os caminhos não eram claros.
 
Antes que voltassem a discutir, Rockie chamava a atenção de seu treinador e apontava para as árvores com sua terceira mão. Parecia querer que o treinador a liberasse para ver por cima das árvores... será que era uma boa escolha? Killua parecia surpreso com a ideia de Rockie e até sugeriu que fizessem isso mesmo.

(C) Ross


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O inseto recém-adicionado do grupo dava conta de todo o trajeto ate então, ganhando ate mesmo a admiração de seu parceiro gangster que era de difícil agrado. Mas na bifurcação começavam as complicações. Killua apresentava seu ponto de vista mas não descartava totalmente a opinião do garoto zumbi, que por mais estranha que fosse tinha uma certa logica em relação a tudo que estavam vivendo, colocando uma pulga atrás da orelha do garoto de cabelos brancos.

- Bom, vamos decidir essa porra no jokenpo então KKK. É bem imbecil mas seria o mais justo a se fazer com opiniões divergentes. Vamos la!

Dominic já estava em posição para iniciar o famoso jogo de sorte quando Rockie, utilizando de sua cauda-mão, apontava para algum ponto nas arvores. A atitude surpreendia a todos ali presentes, não era uma ideia tola e não havia sido pensada pelos exímios treinadores. Don deixava de lado a pose habitual de jokenpo e se concentrava mais na nova alternativa que tinha o apoio de Killua.

- Deixaremos o jokenpo como ultima opção então, surgiu uma nova.Dominic dava o aval para sua símia subir na arvore. – Toma cuidado Rockie, sem se arriscar demais, vá ate la e veja o que mais a frente. Qualquer informação vai ser útil.

Pelo fato de todas as armadilhas, Don ficava receoso em deixar seu pokemon partir em incursões deste jeito. Todo o ambiente daquele experimento, e tudo que já haviam vivido, martelavam constantemente na cabeça de ambos treinadores. Era como um sensor de alerta, deixando-os com um pé atrás em qualquer novo terreno que adentravam, as experiências dos garotos nesse ambiente eram traumatizantes e certamente deixariam traumas para o resto de suas vidas.

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Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

09:30| 27o


Quando o grupo estava prestes a realizar sua rodada de jokenpo, a ideia de Rockie surgia, trazendo um misto de ânimo por ser uma excelente forma da dupla saber melhor qual caminho seguir... mas trazia também insegurança, pois a símia iria sozinha pelas árvores. Rockie acalmava seu treinador, demonstrando, por meio de sua cauda, que agora ela iria mais alto para não ter que encontrar pokemons e cair de novo. Com certa relutância, Dominic aceitava, afinal, era a única forma deles poderem antecipar os acontecimentos.
 
Aipom então ia pelo caminho mais tranquilo primeiro. Depois de quase 2h, o pokemon voltava com um rosto nada animado e com medo do que vira por lá... todavia, estava bem fisicamente, não sendo atacada desta vez. Após se recuperar um pouco, Rockie insistia em continuar, apesar da preocupação até mesmo de Killua desta vez. Dominic, entretanto, sabia como sua pokemon era teimosa e orgulhosa e apesar deixa, ao final.
 
Depois de vários minutos, Rockie voltava feliz, aparentemente tinha encontrado algo bom por lá! Logo chamava seu pessoal para ir rápido. Estava muito animada por ter sido de ajuda imprescindível para todos! (o resultado do jokepo tinha tido Dominic como vencedor, com uma incrível “pedra”, vencendo a “tesoura” de Killu. Assim, eles já iriam por lá de qualquer jeiti).
 
A símia guiava todos de forma vagarosa, já que a grama era alta, de difícil acesso para os humanos mais altos. Ela também realizava os percursos para “driblar” armadilhas que haviam por lá também. Killua e Dominic olhava horrorizados: Armadilhas de urso, fundos falsos, lâminas afiadas camufladas na mata etc. Quem tinha posto aquilo ali, era realmente sádico!
 
Chegando na clareira, o sol se mostrava imponente, podendo ser visto em todo o seu esplendor! Havia uma mediana quantidade de água por lá que formava um pequeno lago, onde Killua ia correndo, com seu cantil, pegar a fonte de vida, beber, e depois distribuir entre o grupo. Haviam pequenas plantas com frutinhas e Dominic, vendo que Killua foi atrás da água, ia pegar os frutinhos, já que os seus tinham acabado: Killua comeu todo o resto!
 
Tudo ali estava muito bem cuidado, não parecendo ser obra apenas da natureza.... e de fato não era. Enquanto o grupo terminava de pegar seus suprimentos. Uma mulher, aparentemente por causa do longo cabelo, aparecia, no caminho oposto ao que eles vieram, por dentro da mata. Ela utilizava um traje bem coberto de panos rasgados e velhos que deixavam basicamente uma parte de seu rosto, as mãos e os pés de fora.
 
Aquilo chocava o grupo, que parecia não saber o que fazer. Rapidamente ela fazia um longo assobio e diversos poke do tipo inseto apareciam. Eram tantos que cercavam totalmente todas as saídas que o grupo podia ter. Killua e Dominic logo tiravam suas Pokedex e analisavam aquele rico acervo: Caterpie, Metapod, Karrablast, Accelgor, Spewpa, Grubbin.

Aquela quantidade absurda de pokemons era impressionante! Todavia, o grupo não teve muito mais tempo para admira-los a mulher logo falava com eles – Quem são vocês e porque vieram para cá? Há diversas placas indicando que é perigoso! – Depois de olhar atentamente a dupla por alguns instantes, ela voltava a se comunicar – Vocês estão aqui pelo “Jogo”? – Ela falava, apontando para os drones no alto.
(C) Ross


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A ideia era boa, mas um tanto arriscada. Rockie segue pelo caminho mais tranquilo e demora bastante para retornar. A apreensão seguia a dupla de treinadores, ainda maior para Dominic que havia dado a ordem para sua parceira vasculhar o lugar que não era nada atrativo. A símia retornava de maneira fragilizada, bem temerosa, algo que era incomum para sua personalidade.

- Que que foi, Rockie? O que você viu la? Voce não é de ficar assim.. Caralho aconteceu algo com você? – O jovem Baresi ficava bastante preocupado com o estado de sua parceira, visto que tinha autorizado essa arriscada tarefa.

Rockie, mesmo temerosa, queria continuar com o outro caminho desta vez. Dominic ficava relutante mas era difícil converser a símia de fazer algo contrario a sua vontade. Mais uma vez o treinador dava o comando e a macaquinha seguia pelo caminho das placas de caveira dessa vez. O medo tomava conta dos que aguardavam mais uma vez, sendo cada uma minuto uma eternidade passada.

Desta vez a criaturinha voltava bem mais rápido e bem alegre, o que deveria ser um bom sinal.  Rockie sinalizava e guiava o grupo neste caminho. Durante a travessia, o time seguia vagarosamente desviando das armadilhas nos local. Eram muitas e de diferentes tipos, o que surpreendia ate mesmo o garoto gangster.


- Mas que caralho de lugar é esse?! – Indagava Dominic, totalmente abismado com o que via.

Chegando na clareira o time sentia ate um certo alivio. Receber a luz do sol diretamente na pele e sentir a brisa que pairava era revigorante. Killua corria para um pequeno lago para reabastecer o cantil que ambos usavam na jornada. Enquanto isso, Dominic seguia pegando mais algumas frutinhas ali presentes para garantirem o alimento de mais um dia de aventura. A dupla estava bem entrosada nesse ponto do experimento. As funções de cada um, assim como o relacionamento dentro do time, pareciam bem mais claras, os garoto nem sequer discutiam ou precisavam dar ordens um no outro, uma verdadeira sinergia unia aqueles dois.

- Rockie e Nincada, fiquem por perto. Podem brincar com o Meruem, mas não se distanciem da clareira. Essa área ta muito calma. Tem alguma coisa errada. – Aquela situação reconfortante não iludia a mente do garoto, que seguia focado no experimento e nas reviravoltas traiçoeiras que a vida dá.

Enquanto se reabasteciam surgia dentre o matagal uma figura feminina. A mulher em questão usava roupas de trapos, sujas e remendadas deixando apenas parte do seu rosto e extremidades dos membros de fora. Dominic tomava um susto, e ficava sem reação por alguns instantes enquanto tentava analisar toda a situação. Nesse momento em que pensavam, a mulher dava um longo assobio e diversos insetos surgiam travando todas as rotas de fuga possíveis. Eram muitas espécies diferentes e totalmente coordenadas com apenas um simples comando, deixando Dominic bem impressionado. Depois de cerca-los a mulher tentava um dialogo, o que era uma coisa boa, visto que ela parecia hábil o suficiente de lidar com os dois treinadores sozinha.

- Olha aí.. Parece que eu tava adivinhando, tava fácil demais KK. Apareceu uma capetuda do caralho, Kill. – Cercados, os garotos não tinham muitas opções a não ser responder as perguntas e tentar tirar o maior proveito possível no quesito informações sobre aqui ali. – Prazer, Dominic e esse é Killua, que recepção calorosa hien Hahhaha. Parece que meu instinto deve ter perseguido o seu, fiquei atraído por essa parte da rota, mas é tudo culpo da Rockie, ela que decidiu vir pra cá no fim das contas. Ne, garota? – Dominic passava a mão na cabeça da símia, em afeto. A conversa parecia saudável e seguia bem, ate a mulher falar a fatídica palavra “ Jogo “ e apontar para os drones no alto. Como um estalo, Don começa a ligar todos os fatos que tinha, com tudo o que aprendeu ate agora sobre esse maldito experimento. – Pera ai, pera ai.. – O jovem fazia um sinal com a palma da mão aberta apontado para o sexo oposto e sua outra mão alisava sua testa, como uma reflexão. – Você conhece o jogo, você ta vestida em trapos, você espalha armadilhas na floresta, você tem diversos parceiros do tipo inseto.. A quanto tempo você esta aqui? Você também foi escolhida pelo “ Experimento”, certo?

Certamente a cabeça da dupla parecia explodir naquele momento. Era como se estivesse tendo uma imagem do seu próprio futuro caso as respostas da mulher confirmasse o que Dominic estava pensando. Uma angustia fazia seu peito arder, ver aquela pessoa o fazia ter uma mistura de sensações, como se a frustação se ligasse à esperança em uma sequencia de clímax e anticlímax. Como uma roda gigante, o garoto não sabia nem mais o que sentir, so aguardando pelas respostas da nova figura encontrada.

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Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

10:00| 27o


Aquele paraíso em meio ao inferno realmente estava muito bom para ser real. Dominic já entendia mais claramente o Experimento e suspeitava bastante disto... mas no final, não teve escapatória. A mulher e seus pokemons cercaram o grupo. Eles eram dois e somente tinham 3 pokemons. Ela tinha 6! O jeito era obedecer e responder ao seu questionamento. O Experimento já poderia mata-los, não queriam aumentar ainda mais os meios deles morrerem ao desafiar a mulher.
 
Dominic se apresentava, assim como a seu pokemon e também Killua. O rapaz de cabelos brancos ficava calado, apenas fitando a mulher a qual não se conseguia ver os olhos, apenas uma boca e a pele calejada pelo tempo e o sol. Depois do grupo se apresentar, era a vez da mulher, sempre séria, fazer o mesmo – Sou Myu... geralmente não recebo visitantes, eles preferem o outro caminho e sempre morrem! Vocês foram bem doidos de vir por aqui... mas aparentemente deu certo, ainda conseguiram desviar das armadilhas que botei. Parabéns, poucos já conseguiram chegar aqui.
 
Depois de perguntar sobre o jogo e a resposta de Dominic, ainda com Killua calado, olhando para Myu, a mulher sorria alto com a ingenuidade de Baresi – Eles chamam de Experimento hoje em dia é? Kakaka. Criativos. Não garoto, eu cheguei aqui bem antes deles, vindo de um lugar que não te interessa. Vamos dizer que eu tive que ceder o lugar para ele ficar, já que fui derrotada em batalha. O chefe disso tudo é bem poderoso. Além de ceder o espaço, eu ofereci serviços para eles, que gostaram muito da ideia. Em troca, eu ganho o que precisar para cuidar da vida selvagem daqui.
 
A mulher então se aproximava dos dois, podendo-se ver claramente que ela já tinha certa idade, ou pelo menos a pele dela à mostra indicava isto. Ela retornava seus 6 insetos e voltava a se comunicar, depois de olhar melhor os dois rapazes – Eu sou uma espécie de “guia” para os que conseguem chegar aqui. Pensem nesse “jardim” com o único ponto seguro da jornada... por que quando saírem, as coisas vão ficar bem mais mortais até chegarem no desfiladeiro. Por enquanto estava fácil. Olhem ali – a mulher apontava para um caminho de trilha entre a vegetação alta – Ali é por onde vocês devem sair... mas eu sou toda ouvidos também, se quiserem fazer perguntas, essa é a hora... e se eu puder responder também.
 
Killua logo se prontificava e fazia algumas como “Quem são vocês” e “porque fazem esses experimentos? ”. A mulher logo respondia -  “Vocês” não, meu querido, “Eles”. Eu sou uma espécie de terceirizada kakaka. São uma instituição chamada “Valar Dohaeris”. O que eles fazem, eu não sei, mas de tempos em tempos alguns jovens aparecem nessa selva participando do... “Experimento”. Nenhum deles nunca chegou ao desfiladeiro. O líder deles se chama Yohma e é o treinador mais forte que eu já vi em vida por muito! Olha que eu tenho 65 anos já! Quanto ao “Jogo”... perdão, “Experimento”, ele parece querer buscar treinador com algumas características particulares para receberem algo... fora isso, não sei muito mais. Todavia, fiquem à vontade para perguntar... se quiserem duelar também, são poucos que chegam aqui, queria tirar a poeira dos ossos em uma batalha, se não se importarem kakakaka.


(C) Ross


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A mulher se aproxima dos jovens, mostrando que tinha uma idade bem avançada. Com a troca de informações inicias, os garotos aprendem bastante sobre o experimento, coisas que nem imaginavam. Aquele era o momento para aprender o que podiam pois a senhora estava sendo bastante solícita com os treinadores que estavam nadando em um oceano de mistérios ate então no fatídico jogo.

- Hummm.. são muitas coisas pra assimilar ate então. Menos mal saber que aqui é o ultimo check point antes da pica entrar de vez ne Hahahah. Tenho algumas duvidas, algumas ate pessoais, então se não quiser responder não se sinta obrigada, ok? Quanto tempo a senhora trabalha pra eles? Porque simplesmente não vai embora desse jogo doentio? O que você sabe em especifico sobre o Yohma e quais seus pokemons? Você disse que ninguém nunca chegou ao final do jogo, o desfiladeiro, então todos morreram tentando? Sobre os drones e as tornozeleiras, alguém já tentou se livrar deles? A partir daqui quanto teremos que seguir ate o final? Tem alguma dica pra dar pra gente nesse meio de caminho? Haha

Dominic enchia a mulher de perguntas, e contava que Killua também completasse com as deles. Muitas duvidas surgiam e sendo respondidas ou não, algumas questões certamente deveriam seguir em aberto. A cabeça do jovem Don fervilhava, era uma oportunidade única de sobrevivem por mais tempo no jogo doentio, os treinadores precisavam sugar tudo o que fosse de útil naquele momento.

- Uma batalha não cairia mal, né? A gente aquece e você avalia nosso nível no fim de combate. Seja sincera no fim de tudo, por favor. Poderia ser um 2x2? Rockie e Meruem contra uma dupla sua, pode ser? O que acha, Killua? – Dominic já dava a ideia e chamava Rockie para perto. A símia vinha correndo e estava realmente animada para mais uma batalha.

- E ai Kill? O que você acha? Da pra confiar nela? Caso ela fosse comer nosso cu aqui, já ia ter comido. Deve estar impressionada por chegarem ate aqui, não deve receber muitos visitantes. Temos que usar nosso tempo com ela pra aprender o máximo que podemos sobre essa merda toda. – Apos a troca de ideias, caso fossem realmente batalhar, Dominic chegaria para perto de seu parceiro para uma breve de ideais. Com um tom bem baixo, bem sussurrante.

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Ambientação
02 - Lá e de Volta Outra Vez

10:20| 27o


Diante da fala de Dominic, Myu olhava para ele com o cenho franzido e um semblante de “decepção” é o que seria mais próximo de explicar a realidade. Ela olhava o rapaz dos pés à cabeça e colocava a mão na boca, como se estivesse refletindo – Você tem um palavreado bem baixo em moleque? Mas eu meio que consigo entender como chegou aqui, parece um sobrevivente de verdade. Se você chegar até o final, cuidado ao falar com o Yohma, ele não gosta de gente sem educação – Ela tirava um pouco os panos de cima da face e mostrava uma cicatriz enorme e horrível, um corte lateral no olho direito que ia da testa até um pedaço da bochecha. Myu não tinha um olho!
 
Aquela cena chocava os rapazes que se sentia enojados com aquilo. Era de fato muito feia a cicatriz. Myu então ria da dupla – Isso aqui não foi feito por ele, estou só zuando vocês kakakaka. Ele não usa suas mãos para punir os inferiores... ele faz outras coisas que são bem piores que isso aqui... mas vamos deixar o passado enterrado. Quanto às suas perguntas, moleque sem educação, você fala muito, gosto disso, mostra que não é só um idiota, apesar de ser sem cultura.
 
Myu bufava antes de começar, vendo que ia ter que falar bastante... ou não – Eu trabalho com eles há 15 anos. Por que eu não vou embora? Achei que você fosse mais esperto que isso... Eu moro numa selva, com meus pokemons somente... será que eu realmente quero sair? Tenho tudo o que preciso e já vi demais desse mundo sombrio. Aqui sou feliz, a Valar me dá as coisas que não consigo encontrar por aqui e tenho permissão para fazer o que quiser nessas bandas, sem eles interferirem, é uma protocooperação muito satisfatória, eu diria.
 
Dominic ficava bastante atento à fala da mulher. Killua, por outro lado, estava sempre olhando em volta, apesar de prestar atenção também. Depois da primeira pausa, Myu continuava – Er... deixa eu lembrar do resto... sobre o Yohma, não sei nada, apesar que ele é o homem mais forte que eu já conheci e o mais terrível também. Se eu fosse você, não interromperia ele, nem falaria seus palavrões e sempre olhe-o nos olhos. Ele é cheio de frescuras, apenas aceite... caso chegue lá né. Sim, todos morrem. Como já disse, o percurso depois daqui é mais mortal... mas não resta muito até lá, alguns quilômetros apenas. Sério que você ainda está me perguntando sobre drones e a tornozeleira? Eles não explicam isso não? É aquilo que foi mostrado lá. – Myu parecia de saco cheio de algumas perguntas “bestas” de Dominic.
 
Enfim, é isso ai e cansei de responder perguntas, minha paciência com gente tem limites. Vão batalhar ou não? – Myu ficava esperando uma resposta definitiva partir da dupla. Dominic e Killua discutiam e logo o rapaz de cabelos brancos revirava os olhos para Baresi – Depois de todo esse tempo, você ainda não entendeu? Estamos lutando por sobrevivência aqui... se você quer lutar com uma doida no meio do mato, pelo menos se certifique de sua segurança primeiro
 
Killua então virava para Myu – Se nós lutarmos e perdermos, você vai curar nossos pokemons antes de sairmos? Se vencermos, ganhamos algo ou você irá nos curar? – Aquela pergunta parecia ter animado Myu, que dava um risinho para o jovem precavido.
Vejo que é esperto hein e gosta de sempre analisar o ao redor... devia ensinar um pouco para esse sem cultura ai kakakaka. Se vocês perderem...um de vocês morre aqui – Ela ficava calada por um tempo, deixando suas palavras fortes penetrarem na mente da dupla – Se ganharem, curo seus pokemons e lhe dou suprimentos para a viagem a seguir, além de algumas dicas.
 
O que Dominic iria decidir? Killua já acena negativamente com a cabeça...parecia não compensar o risco.
(C) Ross


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