Um Náufrago e um Detetive Juvenil na Era Vitoriana

Off: Sckar: 46 pontos. | Ranger: 48 pontos.

1 nocaute = +5 pontos a ambos. - Contabilizarei ao fim real da batalha.

Hey, Hey! ^^ Sorry, mas confirmei com a adm, e estratégias destas de: 'Deixe fulano atacar primeiro' não é permitido em eventos assim... Em uma batalha normal de rota não tem problema, mas como aqui é mais formal, para evitar disparidades, fica barrado. kkkk De qualquer forma, não houve prejuízo, por que o Mr. Mime ainda não caiu, e de qualquer forma, vocês já atingiram a pontuação máxima, já que em cima do que já tem ainda tem os +5 do primeiro nocaute, e +5 com o segundo kkkk

Uma vez que a Lebre já havia liberado a seu comando anteriormente, bastara que Ás e Trees liberassem seus comandos para que um novo turno do combate tivesse seu início. Mr. Mime, como já era esperado, continuava em seu sono profundo, assim abrindo a brecha perfeita para que seus oponentes emplacassem com tranquilidade seus respectivos golpes. Parasect, uma vez mais, se colocava a afiar suas garras, que a esta altura já aparentava demonstrar grande poderio; enquanto isto, seu parceiro âncora, voltava a girar pelo campo em alta velocidade, impactando Mr. Mime que mesmo a dormir era jogado para trás com força bruta. Contudo... Para a sorte do mímico, ao fim daquele golpe, o efeito da sonolência parecia cessar uma vez mais, já que estava a despertar, a tempo de ouvir a seus comandos. O que não era um ponto lá muito positivo para Parasect, vez que apesar de tê-lo paralisado, Mr. Mime continuava a ser o mais ágil em campo, podendo disparar contra o mesmo um poderoso lampejo de plasma psíquico que lhe atingia em cheio e terminava por causar novos danos.

O segundo mais veloz em campo era Dhelmise, que voltava a disparar seu Giga Drain em Mr. Mime, o que o levava a um estado crítico, porém ainda o suficiente para manter-se de pé... Isto é, até Parasect finalmente disparar um novo Spore contra o mesmo, causando o efeito de sonolência uma vez mais. A repetição de tal técnica parecia estar a frustrar a Lebre, que saltava compulsivamente em raiva e frustração. A batalha a este ponto parecia próxima a seu fim... Por quanto tempo mais seriam os rapazes capazes de prolongar a batalha?

Off: Sckar: 50 pontos. | Ranger: 50 pontos.

CALCULO DE EXP

GRAY:
7.975(Banette-MonoBoost) + 6.887(Dhelmise-MonoBoost) + 6.162(Parasect) = 21.029
21.029 / 3 = 7.008


SCKAR:
6.380(Banette) + 5.510(Dhelmise) + 6.162(Parasect) = 18.052
18.052 / 3 = 6.017

__ Banette recebeu 7.008 de EXP. Subiu ao lvl 37 e recebeu 5 pontos de felicidade.
Lv. 36 [6808/11268] > Lv. 37 [2548/12282]

__ Dhelmise recebeu 7.008 de EXP. Subiu ao lvl 37 e recebeu 5 pontos de felicidade.
Lv. 32 [6501/7427] > Lv. 33 [6082/8393]

__ Parasect recebeu 6.017 de EXP. Não upou.
Lv. 35 [3057/10338]] > Lv. 35 [9074/10338]

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Relaxa, Sckar. Eu entendi a estratégia a ser utilizada, dele entrar na frente do Rosalgar. A questão é... Essa coisa de entrar na frente e receber o golpe por outro,  ou tu atacar antes ou depois, é barrado em competições oficiais, sabe? Tá lá no tópico que as batalhas seguirão as demais regras de um ginásio. Então... Se tu é o alvo, sinto muito, mas nada impedirá que tu seja o alvo. A não ser que tenha algum golpe ou habilidade, como por exemplo o golpe Follow Me, que é próprio para tornar o pokémon o alvo, saca? Mais uma vez... Em rota normal? Rola tranquilamente estes tipos de estratégias. Mas aqui, não. Aqui tem de ser a regra ao pé da letra.

E sorry a demora. Meio que tava um padrão do Sckar ser o segundo a postar, daí fiquei esperando o Sckar postar depois do Ranger e não vi que ele já tinha postado. kkkkk

Assim que os comandos eram liberados, não demorou muito para que com um ligeiro movimento Dhelmise se colocasse na horizontal, de forma que agora sua âncora apontava diretamente a Mr. Mime, que por sua vez encontrava-se ainda em estado de sonolência, incapacitado de demonstrar qualquer reação imediata, seja de fuga ou defesa, ou mesmo espanto. Eis que, a cumprir seus comandos, o monstrinho disparou a âncora sobre Mr. Mime, que permanecia presa ao resto de seu "corpo" por uma extensa corrente extensível. A âncora atingia em cheio seu alvo, o lançando bruscamente ao ar, fazendo com que seu corpo já desacordado se chocasse com a falsa parede, que por pouco não desabava, para alívio daqueles envolvidos com a elaboração do cenário. Eis que, com isto já estava claro ao público, e também aos dois roedores, que Mr. Mime estava fora de combate. Dhelmise voltava a juntar-se com sua âncora, e retornava até seu mestre obedientemente.

- Mas... Mas... - Titubeava a lebre, a olhar para seu companheiro em busca de apoio. - Definitivamente... Definitivamente atrasados. - Proferia o coelho branco, desgostoso e desanimado. - Uma vergonha... Jamais me atrasei antes. - No entanto, para aumentar ainda mais o nível de surpresa dos personagens que haviam sido derrotados, o Detetive Trees parecia demonstrar um lado de sua personalidade que até então ainda não havia sido vista em palco. Era ameaçador, e deixava claro que buscava por respostas, mas desta vez, respostas verdadeiras acerca do paradeiro do chapeleiro, a quem buscavam. Assim, a notar o tom autoritário na voz do detetive, bem como convencidos de sua derrota, a lebre deu um passo a frente e voltou a guardar a espada em sua bainha, como se desse a entender que havia desistido de lutar contra os oponentes. - Não é necessário que nos ataque. É clara a distinção entre nossos níveis em batalha. - Disparava a lebre, sendo seguido pelo coelho branco, que saltitava até se colocar ao lado da lebre. - Sem mais batalhas, eu lhes garanto. - falara, desta vez, o coelho branco. - Mas, temo lhes dizer que definitivamente não sabemos o paradeiro do Chapeleiro, neste exato momento.

- De fato, não sabemos onde se encontra... Mas, sabemos que está sendo escoltado pela carruagem da Rainha de Copas... Ela... Ela nos obrigou a cooperar com ela, ou... Vocês sabem. - Prosseguira a lebre, a fazer um sinal de corte em seu pescoço. - CORTEM-LHES A CABEÇA! - Disparou a lebre em um forte e repentino brado, a agitar seus membros ao ar. - Sim, a cabeçuda... Ele está com ela. Mas, para onde foi... Não sabemos. Isto, pois... O Castelo da rainha fica ao norte, mas quando vimos a carruagem partir, ela seguia a sul. Então, meio que não tivemos acesso aos planos da rainha... Mas, se pretendem encontrá-lo e resgatá-lo, sigam ao sul. - Finalizava o Coelho Branco, a dar um último olhar a seu relógio. - Eu recomendaria que o fizessem com certa urgência... Não creio que tenham muito tempo. Em verdade... Já devem estar atrasados.

Os demais atores ficavam um tanto perplexos com a repentina improvisação de Ás e Trees, de forma que seus olhares de espanto condiziam bem com a situação própria em que os roedores se encontravam, dos jovens combatentes terem confiado em seus dizeres, e inclusive depositando ainda mais confiança nos mesmos para que assim pudessem uma vez mais voltar ao lado correto daquela guerra que estava a ser travada no mundo feérico do País das Maravilhas. - Ora... - Dissera o Dormidongo, a medir suas palavras diante de também estar a improvisar. - Agradecemos pelo voto de confiança, senhores... Prometo que não os desapontaremos! - Finalizara o camudongo, a desembainhar sua espada uma vez mais e a erguê-la aos céus. - Iremos agora mesmo em busca de reforços, e assim que possível, estaremos marchando contra a tropa da Rainha de Copas! - Prosseguia o coelho branco, a dar uma última verificada em seu relógio e então dar um saltinho confiante. Assim, ambas as "criaturas", agora libertados tanto pelo "roteiro" em si quanto pela improvisação, correndo pelo cenário de forma a se retirar da parte do palco que retratava a casa do chapeleiro, e também pela pequena parte que consistia a retratar o bosque, de forma que suas figuras logo desapareciam de cena.

Uma vez que também já não restava mais o que ser feito por ali, era a hora de seguir rumo ao sul, conforme apontado pelos roedores, de forma que seguindo o mesmo trajeto a ser realizado por Dormidongo e o Coelho Branco, as duas figuras também desapareciam de cena ao mesmo tempo em que as cortinas se fechavam, de forma a permitir uma nova troca de cenário pela equipe técnica. Além disso, aquilo daria início ao segundo ato da peça, a segunda parte da história a ser contada, de forma que este também era a pausa necessária aos atores para tomar um fôlego e descansarem um pouco.

No entanto, não demorara muito para que o chamado dos atores ocorresse, marcando o retorno de seus personagens ao palco. As cortinas se abriam e um novo cenário tomava conta do palco, muito semelhante ao bosque que já haviam se encontrado antes, porém desta vez o terreno gramíneo parecia ainda mais batido, como se intencionalmente aquele novo visual pretendesse transmitir um cenário um pouco mais rústico e menos tão "bosque encantado". As árvores também transmitiam tal sensação, de forma que muitas delas pareciam definitivamente secas e finas. Pequenos detalhes que certamente fariam diferença aos olhos do público. Ao fundo, uma vez mais surgia a casa do chapeleiro, mas apenas como uma longínqua imagem a ser retratada na tela de fundo, de forma a dizer que já estavam a caminhar rumo a sul. Ás e Tress surgiriam em cena, a caminhar por aquele cenário, de forma que não tardariam a encontrar algo que lhes chamara a atenção. Havia, por ali, um rastro de cartas, cujas figuras em sua superfície indicavam serem todas de copas. Um claro sinal de que a tropa de copas marchara por ali. Mas, nada em si podia lhes afirmar que de fato estavam a marchar para o atelier do Chapeleiro. Além disso, algo a mais em meio àquilo tudo lhes chamava a atenção... Havia um verdadeiro coral de choro a ecoar pelo salão... O que poderia ser?

Off: Sorry, gente. Ia postar durante o fim de semana, mas acabei tendo de acompanhar meu avô no hospital, e acabei ficando sem cabeça pra postar. Mas, prometo agilizar as postagens a vocês.

A dupla ficava um tanto apreensiva com o som a percorrer o espaço pelo qual se localizavam, de forma que Mr. Trees, como um verdadeiro detetive que o era, sem hesitar se prontificava a ajudar, seja lá quem, ou de onde, tal som viera verdadeiramente. Contudo, tal mistério, desta vez, não necessitaria grande esforço da dupla, vez que a fonte de tal choro logo se revelara. Um grupo de criaturas um tanto peculiares parecia invadir o palco, com um caminhar desengonçado e cômico, apesar de suas feições chorosas e por "rios" de lágrimas haverem sido pintadas sobre suas faces, de forma a retratar o choro que estavam a interpretar. Eram Sunfloras. Pokémons cuja cabeça era literalmente uma flor, um gira-sol, com diversas pétalas amarelas a adorná-la. Seus corpos não eram tão esguios como um Bellsprout, mas certamente seu caminhar era tão estranho quanto a de um.

- Sun... Floraaa! - Disparam as criaturas, em um canto choroso certamente indecifrável pela enorme quantidade de vozes fora de ritmo e sintonia. - Logo atrás das criaturinhas, vinham duas outras criaturas, também gramíneas e com o mesmo tema floral. Eram duas Vileplumes, que caminhavam uma frente a outra, com passadas laterais, de forma que sobre seus braços esticados, apoiava-se uma pequenina Bellossom. Todas as criaturas em cena pareciam feridas e exaustas, com a exceção de Bellossom, cujo estado era obviamente mais crítico que qualquer uma das outras. - Pobre Bellossom... Pobre Bellossom... - Continuavam as Sunfloras, a meio que criar um túnel para que as Vileplumes seguissem pelo palco a apoiar a terceira espécime. O túnel formado pelas Sunfloras guiavam o trio de flores maiores até Ás e Trees, disparando palavras de pesar por todo o percurso.

Assim que as Vileplumes se aproximaram o suficiente da dupla, baixaram o corpo de Bellossom, e os observaram, com olhares de pesar, mas ao mesmo tempo indignação. - Não há mais o que possa ser feito para ajudar nossa companheira... É tarde demais.... - Disparava a primeira, afirmando que mesmo tendo roubado o tempo, ainda assim a dupla parecia permanecer atrasada, como se de fato o tempo não corresse mais da forma que costumava. - Nós, flores, sempre somos as primeiras a serem desprezadas... Afinal, somos frágeis, não?- Continuava a segunda. Claramente, suas vozes não eram das próprias criaturas, sim de dubladores que faziam seus papeis apenas ao fundo do palco. - Mas... Se planeja nos ajudar de alguma forma, vingue-a... Vingue-a por nós! Os soldados da rainha acabam de passar por aqui, escoltando-a, foram eles que nos atacaram... Mas ouvimos também que em breve retornariam ao castelo assim que entregassem a rainha onde deveria estar... Derrote-os por nós! - Finalizava a flor, enquanto a dupla de treinadores já eram cercados por todas as bellossoms, que agora em sintonia cantavam. "Vença-os" repetidas vezes.

As Vileplumes voltavam a carregar Bellosom e com uma marcha funebre a ser cantada pelas Bellossoms, todas as flores se retiravam ao mesmo tempo que do outro lado do palco, mais sons eram ouvidos... Como uma verdadeira marcha imperial... Mas, desta vez, nada de suspense ou flores... Não demorara muito para que se vissem frente a dois soldados do reino de copas. Isto era evidente pois estavam metidos em uma fantasia de carta, cujo símbolo central era o de copas, e em suas mãos, lanças estavam a postos. Quais seriam suas primeiras reações?