Pokémon Mythology RPG
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A Gray Opening Wings

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stormy days


Não me olhe assim! Bem, vamos olhar pelo lado bom, ao menos você pode aprender algo novo e diferente, e elas certamente ficaram felizes em receber a boneca! Venha aqui, sabe que não precisa daquilo, e que pode brincar conosco! — disse o garoto, às risadas, quando Dandara começou a encará-lo. As duas garotas estavam com pressa, e saíram correndo, sem nem ao menos dizer seus nomes. Ahá, aparentemente, não era ele o mal-educado aqui! Mas logo a atenção de todos fora desviada para Ísis, que esplensdorosamente evoluíra, após tantos cuidados. Até mesmo Dandara acalmou-se, animada com o crescimento da amiga.

A fada florida estava mais madura, e era extremamente perceptível que não estava mais tão tímida e acanhada quanto outrora. Ela parecia mais aberta, disposta, cheia de si. Não procurava esconder-se atrás de Ren como antes, muito pelo contrário, ela voava livre e alegre pelas árvores. E por falar em árvores, já estavam todos os quatro presentes cansados daquele cenário, o treinador e seus pokémon queriam explorar e desbravar. Resolveriam por enfim deixar o treinamento, para então checar os resultados deste.

Hm... Hokori, o que acha de deixar nossas pequenas brilharem por enquanto? Já comandara o palco em Forina, deixemos este espetáculo para Ísis e Dandara. Assim sendo, por onde acham que devemos seguir? E por favor, para longe da floresta! — concluiu Ren, pedindo ao seu pokémon mímico a difícil tarefa de manter-se em segundo plano. Bem, seriam provações intensas para todos, até mesmo para aqueles que, aparentemente, não participariam tão ativamente nessa aventura. Ativamente. Hokori era uma peça essencial para que o treinador e seus pokémon não se molhassem, criando dois guarda-chuvas com sua habilidade especial. Um para o treinador, outro, para ele mesmo. Estavam prontos para encarar o que quer que viesse em frente.




@Carol

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O quarteto agora decidira por prosseguir na rota. Com Hokori criando placas-guarda-chuva-móveis para proteger o grupo da chuva, eles não tardaram em avançar pela faixa de terra com numeração cento e vinte um. Com Dandara no colo e Isis em sua cabeça, Ren desbravava a localidade prosseguindo as margens da vegetação de floresta. No entanto, o destino não era tão bom com o jovem, pois, enquanto a chuva ofuscava todo e qualquer indício de anomalidades, um som se destacava. A presença de inúmeros treinadores por ali não foi suficiente para dispersá-lo. Em meio a batalhas, gritaria, pingos de chuva e trovões, o som de uma gaita era alto por ali, ele irrompia o cenário das árvores e tomava para si o protagonismo numa forma nunca antes vista... Ou escutada.

Talvez ele não estivesse alto o suficiente ainda, mas, se caso demorasse demais para segui-lo, os outros treinadores ouviriam e seguiriam até o local. Ele precisava ser rápido. O cenário da floresta não era tão intimidador, na verdade, a chuva deixava todo aquele lugar bem vivo, era como se as plantas o convidassem para entrar, e, pelo fato de que as árvores por ali eram menores que as do entorno da pequena floresta, ela estava isenta de trovões. Um convite sem surpresas para Ren Hughes? Ou apenas uma armadilha?

Não era possível discernir o que ou quem estava emitindo aquele som, mas a única coisa que era clara é que ele vinha de dentro da floresta. E então, o jovem Ren iria evadir da floresta? Ou iria adentrá-la para uma nova aventura? Lembre-se de ser rápido e discreto, qualquer agitação excessiva pode chamar a atenção dos outros treinadores e gerar uma comoção generalizada...


...Ou uma disputa infernal.

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Em alguns poucos passos, orientado por seus pokémon, o jovem logo conseguiu sair de dentro da floresta, embora tivesse preferido manter-se próximo aos seus limites, tendo um mínimo senso de localização. Talvez não fora a melhor ideia. Saindo de sua bolha de paz e tranquilidade, o garoto deparou-se com um cenário de caos, que podia ser muito bem ouvido, e logo, visto, conforme fosse afastando-se das árvores. Aquela confusão incomodava o garoto um pouco. Veja bem, ele gostava de alguma agitação, ânimo e adrenalina, mas aqueles sons... Eram sons de lutas, discórdia, ira. E Ren Hughes abominava tais fatos. Ele não gostava muito de intrigas sérias, até brincava um pouco, fingindo que era bravo, mas nada passava de um faz-de-contas. Lutas muitas vezes eram desnecessárias, e causavam nada além de dor, conflitos e muita confusão. Era por este fato também que os contests pareciam atrair tanto o jovem, eram disputas de beleza, técnica e dedicação.

Claro, ele reconhecia que, em alguns momentos, lutas eram inevitáveis, mas procurava evitá-las ao máximo. Sabia também que existia uma grande diferença entre apenas sair batalhando com qualquer pokémon inocente e qualquer treinador avoado para lutas planejadas, competições, e claro, batalhas contra seres “maléficos”. Por isso, Ren já cogitava seriamente em voltar para a floresta quando subitamente ouvira aquela melodia, uma gaita, pôde ele dizer em voz baixa, lembrando-se de suas aulas de música. O som era encantador e estava acima de qualquer ruído, fossem ofegos batalhadores ou trovões furiosos. Além disso, a própria floresta parecia inclinada a abrigar o mono treinador e seus pokémon, bela e segura. O garoto não era idiota: sabia muito bem que havia algo de estranho ali. Mas qualquer coisa era melhor do que se enfiar em lutas, até mesmo a floresta que tanto queriam sair de dentro. Conferiu com seus pokémon, puxando-os para dentro de um mato alto, e explicou sua lógica, que logo foi apoiada pelos pokémon, embora Dandara tivesse ficado um tanto quanto emburrada, já que gostava das lutas, ao contrário do treinador.

A tempestade circulava, violenta, no céu acima de suas cabeças, e ainda ouviam os ruídos característicos de lutas quando pularam para dentro da mataais uma vez, o mais silenciosamente possível. Seguiriam o som por dentre a floresta, atentos, já que esta parecia ser a melhor opção que tinham no momento. Com toda a chuva, as árvores pareciam mais saudáveis e vivazes, embora houvesse a possibilidade de caírem com os raios, ou pegarem fogo. Hokori seguia na retaguarda, cauteloso, enquanto Ísis espremia-se nos cabelos de Ren e Dandara queria ir na frente, querendo mostrar toda sua bravura, embora continuasse no colo so treinador.


OFF: Poderia, por favor, substituir a personalidade de Floette por esta aqui?

“ Com sua evolução e amadurecimento, a pequena fada deixou de ser tão temerosa e tímida, parando de assustar-se com tudo e todos. Sua confiança em Ren é enorme, e o garoto sempre será seu porto seguro, um abrigo para situações difíceis, é leal e companheira. Mas é claro que Ísis não deixou de ser Ísis. Embora menos tímida e nervosa, ainda costuma mostrar-se um pouco acanhada quando muitos estranhos começam a reparar em si, mas procura disfarçar com sua vivacidade, embora até goste de receber um pouco de atenção. ”




@Carol



Última edição por Renzinho em Ter Dez 17 2019, 11:41, editado 3 vez(es)

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Ao optar por prosseguir floresta adentro, Hokori percebeu que a chuva não adentrava a copa das árvores e desfez suas placas-guarda-chuva. Enquanto caminhavam floresta adentro, foi possível perceber que o som da gaita ficava mais forte a cada segundo, e ele optou por segui-lo. A vegetação majestosa, outrora aconchegante, agora se tornava um matagal persistente e de difícil travessia, mas nada que pudesse evitar de seguir com sua decisão.

Alguns minutos de caminhada depois, o jovem treinador tropeça, e só não caiu de boca no chão porque Dandara escapou a tempo dos braços de Ren para usar sua barriga de travesseiro, se queixando um pouco que a pancada fez cócegas.

Mas graças a deus por isso, pois não fosse seu súbito tropeção, ele poderia ter atrapalhado um dos momentos mais belos de sua vida. Se olhasse para frente, veria um arbusto, e, por detrás dele, era possível ver uma clareira, tampada pelas copas das árvores. Em seu centro, apenas as raízes de uma árvore menor se projetavam para fora, e, nela, um bando de Pokémon teciam sons únicos soprando folhas. Um deles era um Kricketot que assoprava uma folha e reproduzia um belo som de gaita, juntamente com quatro outros Nuzleaf que estavam a sua volta e arquitetavam uma bela orquestra conjunta, sendo que, desses quatro, dois também sopravam folhas e reproduziam o som do mesmo instrumento, enquanto outros dois estavam sentados na árvore e batiam em sua perna, produzindo um som ritmado de tambor.

Uma bela orquestra no meio do nada, onde o protagonista era um incrível Pokémon raro. O que o jovem treinador fada faria? Tentaria uma aproximação modesta, arriscando espantar os Pokémon, ou apenas se ajeitaria para assistir um pouco mais do espetáculo?

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Aparentemente, tudo dera certo e eles conseguiram desviar das violentas lutas, de fato entrando novamente na densa floresta. O quarteto avançava pela mata, desviando as volumosas gramíneas, que ficavam cada vez menos voláteis e atrapalhadas. Tanto que o próprio Ren acabara por tropeçar em uma espessa raiz, escondida em meio aos matos, e cair seguramente sobre a barriga de uma agora risonha Dandara. Entretanto, talvez a queda não fora de toda ruim.

O mono treinador fez um sinal de silêncio com o dedo indicador, pedindo quietude para seus pokémon, e trazendo-os para perto. Por detrás de um grande arbusto, eles puderam ver uma clareira escondida em meio às árvores, não tão grande, mas de tamanho ideal para o fim desejado. E que fim seria esse? Simples. Uma mágica e encantadora performance orquestral. Pokémons a tocar improvisados instrumentos, em uma rústica, mas estonteante apresentação, repleta de musicalidade.

Ren estava atordoado com o impressionante espetáculo, incapaz de produzir o mínimo som ou movimento. Era incrível como os monstrinhos eram capazes de criar algo tão mágico ali, no meio do nada, mais uma bolha de calmaria em meio à tormenta. Chegava até mesmo a parecer como uma reunião de fadas, alegre e pura. E certamente, a performance atraía fadas. Enquanto Ren procurava manter-se super quieto, para aproveitar a apresentação de camarote, seus pokémon não pareciam ter tanta sorte neste quesito. Hokori e Dandara estavam sim, parados e quietos, mas a pequena Ísis levantou-se subitamente, ainda oculta da vista dos selvagens por conta da vegetação. A fada começou a cantar, voz doce e delicada, murmurando belas palavras, embora incompreensíveis para o humano. E ela entrou na clareira, atravessando as copas das árvores, flutuando e cantando. Hokori e Dandara encararam-se, animados, e foram atrás de fadinha, mesmo que tivessem certa dificuldade em fazer isso, uma vez que não conseguiam passar pelo arbusto, mas já dançavam, a roedora a rodopiar com seus mais novos passos de ballet, acompanhada pelo mímico. Logo conseguiriam passar, procurando dançar ao som da música dos selvagens, querendo alguma diversão.

Não tendo muito o que fazer já nesta altura, o mono treinador tentou seguir seus pokémon, ainda tentando ocultar-se, pois sabia que sua presença poderia ser não tão bem-vinda. Quem sabe a performance não ficaria ainda mais bela? Mas o que aconteceria agora, não cabia à Ren. Ele teria que esperar e ver o desenrolar de tudo.



@Carol


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A súbita aproximação de Floette não foi bem encarada pelo Kricketot, e, logo chegaram Dandara e Hokori dançando, o que deixou o inseto furioso, juntamente com os Nuzleaf, que não encaravam aquela invasão com bons olhos. Estavam arruinando seu espetáculo! Mas tudo bem, um maestro deve se organizar com as novas peças que tem, e, antes que seus amigos do tipo grama caíssem em cima dos "intrusos", o inseto correu até a frente deles e reorganizou o grupo.

Dessa forma, o simpático Kricketot organizou os Nuzleaf, Isis e ele mesmo em roda, e colocou Hokori e Dandara ao centro. Antes que as duas fadas começassem a dançar, o pequeno inseto pediu para seus amigos das gaitas enrolassem as folhas e fizessem pequenos furos nelas. Como eram de tamanho médios, as folhas ganhavam o aspecto de flauta, e os Nuzleaf não tardaram a tocar uma melodia leve e simples com suas folhas, enquanto eram acompanhadas por raras batidas no tambor e enfatizavam o tom mais leve. Isis conseguiu sacar o que pretendiam e encaixou sua voz perfeitamente com a melodia, tornando o som um perfeito convite para uma dança conjunta e ritmada entre Hokori e Dandara.

O Mr. Mime era meio atrapalhado, então pediu para que Dandara o ajudasse. Com muita dificuldade, eles dançavam como se estivessem encenando a icônica cena de a Bela e a Fera, dançando ao centro da roda com a melodia suave.

No entanto, nem tudo são flores. Enquanto esse grupo estava no canto esquerdo da clareira, uma batida estrondosa ecoou do outro lado direito, vindo diretamente da vegetação, e que chamou a atenção de todos ali. Eles subitamente pararam de cantar e tocar para ver o que acontecia do outro lado.

A batida que ficava cada vez mais forte revelava seus atores, quando um outro bando de quatro Nuzleafs saltavam dando mortais para frente e batiam em suas coxas, gerando sons muito parecidos com batidas de rap ritmadas. Eles abriam alas para uma Minccino que saía de dentro dos arbustos dançando e cantando como um verdadeiro rapper. Ela tinha em sua cabeça um boné de aba resta virado para trás e conseguia, aparentemente, provocar o Kricketot com uma maestria sem igual. Enquanto cantava seu rap, a chinchila executava passos de break e que eram acompanhados por seus comparsas Nuzleaf perfeitamente.

Todo o outro grupo ficou irritado, a exceção dos Pokémon de Ren, que não entendiam bulhufas do que estava acontecendo e tentavam articular entre si para descobrir.

Com a apresentação do grupo da chinchila finalizada, todos os outros Pokémon se colocaram numa fileira longitudinal de frente para o grupo de Minccino, onde se disporam da mesma maneira e se encaravam fortemente. Aparentemente um confronto iria começar.

Ren impediria o combate?

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A aparição de Ísis e companhia não fora exatamente bem vista aos olhos de Kricketot, e menos ainda dos Nuzleaf, que pareciam mais aliciados à hostilidade. Mas felizmente, o inseto parecia querer evitar demais intrigas, e logo acalmou os nervos dos tipo planta, organizando todos em uma nova performance, lenta, bela, calma e tranquila. Ren assistia tudo aquilo, já dentro da clareira, tentando esconder-se nos arbustos. A natureza podia ser incrível, e com ela, os pokémon.

Mas logo a dança calma seria interrompida. O motivo? Uma desafiante aproximava-se. Uma Minccino, muito estilosa, por assim dizer, invadiu o local, acompanhada por outros Nuzleaf. Em contraparte ao Kricketot, a chinchila cantava rapidamente, com sons semelhantes ao fim de cada frase, formando rimas. Por fim, ela deu um salto, executando rápidos e descolados passos de break. E claro, o boné virado para trás, na cabeça da pokémon apenas contribuía para o visual.

Era óbvio que havia uma tensão ali, entre as duas partes, tanto de Kricketot e Minccino quanto entre os Nuzleaf. Eles estavam prontos para luta, mas... Não parecia ser aquele tipo de luta. Algo dizia a Ren que ainda não era hora de sair, e que antes, deveria verificar se as coisas eram como o garoto estava entendendo. Os pokémon fada do rapaz afastaram-se, confusos, para poder ver melhor a cena e quem sabe, compreender completamente o que estava se passando. Ísis olhou em volta, à procura de seu treinador, e ficou mais tranquila ao vê-lo ali, tentando esconder-se, embora não tão bem-sucedido. O traseiro do rapaz escapava do arbusto, saliente, uma cena estranha. Um grande arbusto verde e duas formas esféricas saindo de lá, de cor preta, meio opaca. O que aconteceria?



@Carol

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Com a tensão se agravando na clareira, Ren ainda optava por tentar se manter escondido, e, ainda bem que o fizera, já que logo depois saíram dois treinadores de direção opostas, vindo um dos arbustos próximos de onde Kricketot organizava os Nuzleaf e outro de onde Minccino saltou. O primeiro vestia um traje de gala, como um maestro, enquanto o segundo parecia um rapper, e, logo que eles se encararam, a tensão começou.

- Ei, bro. Não tá vendo que ta atrapalhando? Preciso continuar dançando pra conseguir convencer essa Minccino, então, se me der licença... - Falou enquanto basicamente tentava girar o outro treinador e o levar a caminhar de volta de onde viera, mas ele rapidamente foi interrompido pela fala do outro.

- Com sua licença, mas é você quem está atrapalhando! Meus Nuzleaf demoraram dias para aprender como fazer esse truque, e agora que finalmente encontrei um Pokémon para me auxiliar como maestro, vossa mercê surge pedindo para que me retire? Não, não, não! Se retire você! - Falava em tom grosso.

De longe, com o tempo, a briga passou a ficar difícil de se entender. Mas ambos os treinadores brigavam pelo mesmo motivo: Os Pokémon raro. O que Ren faria? Tentaria mediar o conflito ou tentaria piorá-lo para pegar os Pokémon que eles estavam de olho?

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Bem, a tentativa de Ren de manter-se discreto aparentemente funcionara, mesmo que com algumas pequenas falhas. O único problema era que enquanto o mono treinador esforçava-se para não assustar e atrapalhar os selvagens, subitamente, outros dois garotos, também treinadores, como foi-se subtendido, surgiram na clareira, chamando atenção e provocando alguma confusão. Ambos pareciam almejar os monstrinhos, em especial Kricketot e Minccino, desejando colocá-los como um novo troféu em seu time. O único problema que Ren via era que os treinadores não haviam checado com os próprios pokémon se eles gostariam daquilo.

Prevendo que algo de ruim aconteceria, o almejante a coordenador chamou para perto a atenta Ísis, com um sinal com os dedos. Assim que ela aproximou-se, o garoto deu a ela algumas instruções: para que reunisse os pokémon selvagens em um canto, seguros de qualquer coisa que pudesse acontecer, que ele mesmo procuraria dar conta dos treinadores. Não pareciam ser pessoas más, apenas inconscientes de seus próprios atos. A fadinha acenou com a cabeça e voou para longe de seu treinador, passando a informação para Hokori e Dandara, dizendo para manterem-se atentos e prontos para ordens.

Ren não fazia ideia do que fazer para tentar solucionar tudo aquilo. Eram coisas demais para se pensar, muitas variáveis, possíveis erros, gostos e o que quer que fosse. Inspirou profundamente, e deixou a razão de lado, por um momento. Preocupar-se não adiantaria em nada, apenas traria um maior caos. Assim sendo, ele saltou do arbusto em que estava, forçou uma tosse, como que chamando atenção. Então, tirou a camisa que vestia, amarrando-a em sua cintura, e começou a dançar. Bem, ele estava inspirado pelas performances de Kricketot e Minccino, então querendo ou não, dança e musicalidade estavam em seu subconsciente.

Fazia movimentos rápidos com a cintura, balançando o quadril, pernas e peito simultaneamente. Era uma dança do ventre, originária dentre os povos nômades do deserto. Ele procurava usar seu corpo como um chamariz, atraindo os olhares e atenções para si. Ao mexer os pés compassadamente, rebolava levemente o quadril, movimentando assim sua cintura. Seus braços era utilizados como auxílio para foco de atenção, ajudando na performance. Focado demais para ver como os demais presentes reagiriam, ele continuou a dançar.

Observando a apresentação de seu treinador, Ísis começou a cantar, em compasso com os movimentos do rapaz, criando uma suave e tímida melodia que complementava o dançar. Ao ver a iniciativa da pequenina, Hokori pegou algumas nozes do chão, prendeu-as em uma pequena caixa criada pela compactação das moléculas e obteve assim um chocalho. Não querendo ficar para trás, mas também não sabendo o que fazer, Dandara resolveu estimular a participação dos selvagens, para que fizessem uma performance em conjunto. Afinal, mesmo com as diferenças, talvez o amor em comum que tinham pela arte juntasse todos.

Incentivado pelo apoio de seus pokémon, Ren continuou a dançar, agora mais ousado e confiante. Uma ideia começava a surgir em sua cabeça, e por que não tentar? Afinal, seria apenas mais um treino para quando as coisas fossem para valer.

Hokori, use o Misty Terrain. Vamos trazer um pouco mais de magia. Enquanto isso, Dandara, utilize a base de seu mais novo movimento, Belly Drum, para trazer um melhor ritmo! — por fim proferiu, sendo estas suas primeiras palavras desde que começara a dançar. Mas disse em voz baixa, apenas para que seus pokémon pudessem ouvir e entender. Assim que o mímico criou o terreno nebuloso, Ren chegou naquilo que parecia ser o ápice de sua apresentação. Em passos cada vez mais rápidos, ele balançava seu quadril, fazendo isso enquanto girava e erguia seus braços, esticando-os para cima. A névoa trazia um quê mais místico à performance, sendo que os movimentos do rapaz repeliam a neblina que havia em torno seus pés e corpo, repetidamente. As batidas e cantoria tornavam-se mais frenéticas, e talvez os pokémon selvagem também ajudassem nesse ápice. Parecia estar próximo do fim.

Ísis, Fairy Wind! — exclamou, em voz alta. A pequena florida já havia passado tempo o suficiente com o aspirante a coordenador para entender o que este queria: usar os ventos feéricos para soprar toda a névoa em uma só direção, a de Ren. Os ventos dissolveriam o campo mágico, tornando-se azulados, a cor do movimento Terrain, sendo empurrados até o jovem dançarino, que estaria de costas para tudo isso. E enquanto Ísis faria isso, o rapaz daria uma rebolada final, descendo subitamente até o chão para então pegar impulso em um salto, e encerrar a apresentação com uma espécie de mortal esvoaçante, que apoiava as mãos no chão.

Exausto, o garoto inspirou profundamente. Não sabia exatamente por que havia feito aquilo: queria apenas evitar brigas, e fora a primeira coisa que viera à sua cabeça, e ele acabara por empolgar-se bastante, no fim. Mas será que sua dança havia conseguido apaziguar a confusão que os demais treinadores pareciam causar? E os pokémon selvagem, teriam gostado do espetáculo de Ren? E o mais importante, conseguiria ele resolver tudo aquilo?.


@Carol

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Quando Ren apareceu na frente da moita, forçando uma tosse para chamar atenção, o homem atrás da Minccino se virou irritado.

- A pronto, agora mais um! O que voc-

Ele não conseguiu concluir a frase, antes que pudesse terminar a frase, o jovem Hughes já havia amarrado a blusa na cintura e começado a dançar. Tendo sido pegos de completo supetão, os dois homens que antes brigavam não faziam ideia do que estava acontecendo. Enquanto Ren fazia seus movimentos rápidos com a cintura, muito semelhantes a um Belly Dance, os dois homens se entreolhavam, em algum momento, aquele que estava atrás de Kricketot ousou perguntar ao homem a sua frente.

- Por obséquio, conhece esse rapaz? - Perguntava enquanto ajeitava a gravata em seu paletó, como se tentasse demonstrar que estava mantendo a compostura.

O outro não respondeu, estava boquiaberto com a súbita aparição de Ísis e dos outros Pokémon na performance. Como ele não havia notado todos aqueles Pokémon ali? Mais do que isso, eles tinham notável talento para arte. Sem saber ao certo a origem de tudo aquilo, os treinadores de Nuzleafs não sabiam como reagir, no entanto, os Nuzleaf entraram no clima e os oito pularam na frente de Ren e começavam a repetir seu movimentos.

A Minccino, outrora briguenta, tinha brilho em seus olhos. Se aquilo tudo fora para conquistá-la, o treinador de tipos fada havia conseguido. A combinação dos movimentos, cantos e ritmos pareciam harmonizar perfeitamente tanto que pequeno tipo inseto esboçou mesma reação que sua rival, os olhos do pequeno mal conseguiam se concentrar em um ponto, ele tentava capturar o máximo possível daqueles estupendos momentos que estava tendo o prazer de contemplar.

O Misty Terrain entrara com sua fumaça azul pelo campo e Dandara executava seu  Belly Drum, batendo em sua barriga e repetindo o barulho de um tambor, trazendo suspenso ao campo e deixando as quatro figuras atônitas. Sem saber como prosseguir, os Nuzleaf tropeçaram uns nos outros e rolaram para frente, ficando empilhados para encarar o Grand finnale: A explosão do terreno místico devido ao Fairy Wind.

Ofegante foi o estado final de Ren e de seus Pokémon, no entanto, Minccino e Kricketot batiam palmas, contentes com o resultado da apresentação e encantados com a performance do jovem treinador. Os Nuzleaf estavam com brilho em seus olhos e os treinadores sem saber como reagir.7

Se era atenção que queria, o jovem Hughes a conquistara. O que faria com isso?

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