Ficha - Olaph Willow

Descrição física: Rapaz magro, pele tão Morena quanto uma noz clara, de cabelos loiros escuros, encrespados e à altura do ombro. Normalmente, gosta de andar de calça branca, camiseta preta e mochilas personalizadas com bottons. Raramente fica sem mochila.


Personalidade: Dado a aventura, Willow não é do tipo medroso, que faria vergonha à sua tão ditosa família. Pelo contrário, Olaph Willow tem um tino para aventuras, desbravar; não é do tipo que goste de ficar em casa, em ambiente fechado, estudando. Apesar de gostar um pouco de estudar, ele prefere a pesquisa de campo; o ramo da arqueologia lhe abre muitos leques de estudo interessantes: runas antigas, astrologia, construção civil, artes de maneira geral, etc., porém a pesquisa de campo, o colocar a mão na massa sempre serão as chaves que ativam a sua paixão.

Nos relacionamentos, Willow se faz um bom amigo, costuma entender bem o que se passa no coração das pessoas; não necessariamente ele estenderá a mão ao encontro das necessidades que surgirem sem querer algo em troca, porém conseguiu algumas amizades duradouras. Quando a amizade se intensifica, ele se torna menos interesseiro que o usual, porém não é muito fã de comunicação rasa, prefere vínculos mais fortes – a não ser que esteja em festas, que ele adora. Tem um fraco para bebidas; dois copos já o deixam alegre; três: levemente bêbado. Sua relação com o álcool é uma de amor e ódio, que normalmente é motivada pela solidão, saudade de entes queridos deixados na sua vizinhança e redondezas.


Biografia: Dezoito anos de muita energia. Willow sempre foi a criança que subia em árvores, brincava (ou atormentava?!) os pokémons domésticos dos vizinhos, desenrolava encontros e ficadas pros seus amigos adolescentes (sendo que, normalmente, depois, pegava as garotas que ele desenrolava, após seus amigos enjoarem ou desapegarem). E sempre fazia um escândalo se seus pais não podiam/queriam fazer festa de aniversário para ele. Ainda que seu número de amizades tenha ido diminuindo com o passar da adolescência para a idade adulta, o número de conhecidos só tendia a aumentar, já que sempre quis desbravar mundo a fora.

Por ser uma criança muitíssimo inteligente e ter aprendido bastante coisa com seus pais – geometria, história, contos e lendas Pokémon –, Willow tinha ficado com o aprendizado acelerado demais para sua idade, de forma que avançou dois anos letivos e, com dezoito, já possuía 2 anos de faculdade presencial (faculdade esta que ele está atualmente concluindo à distância). Esses dois anos foram muito bons para a vida social de Willow como um todo. Apesar de não ser dado a relacionamentos vazios e rasos, nos rolês em grupo da faculdade, Willow dificilmente ficaria sozinho numa festa; Willow também sempre adorou os festivais da cerveja pokémon, onde algumas Jinx iriam cantar à noite toda, gerando uma onda muito forte pra quem tava bêbado ou fumado; enquanto Mimes passavam pra lá e pra cá com cervejas artesanais, e pessoas ostentavam seus pokémons domésticos como pérsians e nidorinas, muitos apenas na esperança de conseguir um(a) peguete, atraído(a) pela fofura do pokémon. (Essas coisas, esses pequenos mistérios do coração, do mundo da sedução sempre foram muito claros para Willow).

Porém uma das tristezas de Willow era justamente não ter pokémon. Na verdade, ele demorou 18 anos para perceber isso. E foi num dia, andando com seu amigo Peterson, que ele o percebeu. Numa aventura mata à dentro para encontrar as famosas piscinas termais naturais do norte de Hoenn, em Lavaridge Town, um barulho estranho no meio dos arbustros pedregosos próximo às cachoeiras se revelou ser um ônix. O qual, ficou encarando os jovens andando para lá e para cá, pelas pedras, como um laço de fita pétreo de 5 metros, que se balançava fluidamente (claramente nervoso, Willow percebeu) para a direita e para a esquerda, subindo uma pequena encosta de 10 metros, voltando e rosnando baixo. À essa altura, um Golem, um Golduck e um Hitmonlee de Peterson já estavam à postos. Sem pokémons, Willow só fez esperar. E foi quando, de um buraco de uma caverna, saiu um foco de luz avermelhada, que não era nada menos que um Steelix.

Conforme o Steelix saiu, já veio atacando, arremetendo para cima dos jovens, enquanto o ônix simplesmente entrava na caverna. Foi então que Peterson gritou “Monlee, água nele!” ("só pode ser a TM surf que o Pet comprou!", pensou Willow), e o Hitmonlee se concentrou, elevando águas que vinham quer do próprio solo, quer de um lagoacho perto do furo cavernoso. As águas formaram uma pequena parede de 2 metros, que foi o suficiente para fazer o Steelix gritar com o ataque e ficar bem enfraquecido. Nisso, o Golduck lançou um raio que desmaiou o Steelix! Impressionado, Peterson quis capturar o bicho, mas o ônix surgiu da boca da caverna e urrou em desespero por sua mãe(?)... Bem, Willow achou que sim. De uma forma ou de outra, aquele urro foi o suficiente para despertar o(a?) Steelix caído, que mordeu o chão sob si com tanta força e rapidez, que levantou uma cortina de poeira... para nunca mais ser visto.

Mais tarde, já em casa, aquele episódio fez Olaph Willow pensar. Refletir que estava totalmente indefeso e à mercê de seu amigo. A imagem dos olhos vermelho-vivos do Steelix sendo acordado simplesmente não pareciam sair de sua mente. Um Pokémon que só havia visto em torneios, na internet, agora estava ali. Na sua frente, lutando por seu companheiro de pedra... Naquele dia, Willow percebeu que precisaria começar a treinar seus próprios pokémon. Em uma espécie de honraria ao ato de defesa do Steelix, Willow decidiu que treinaria pokémons do tipo metal. Ele [i]sabia[/] que teriam de ser os de metal. E agora, a ansiedade o deixava insone. Não podia esperar para falar com seus amigos de sua decisão, de explorar as dunas e cavernas em busca de achados arqueológicos e de um pouco mais. Em busca de pokémons do tipo metal.

É curioso notar também, que mesmo com o susto, naquele dia, mais cedo, ambos se recuperaram da luta Pokémon contra o Steelix nas águas termais de Lavaridge (essas piscinas, em específico, ficavam bem mais para dentro da mata; não eram os lagos termais mais populosos, das trilhas mais curtas), sabendo que, à qualquer momento, um monstro poderia surgir de debaixo da terra.