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[Missão de Aprendiz] Katakuri #01

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Terça-Feira, 10h45min
"Aztlán, céu nublado e claro"  




Katakuri não estava disposto a mudar, mas perante Carlos ele ainda mantinha uma postura submissa. O líder tinha muito o que ensinar e Katakuri queria aprender, mas suas convicções de que apenas um treinador dragão poderia ensinar sobre dragão tinha lógica, e na cabeça dele, mais do que isso, tinha muita lógica.

- Você tem muito potencial, Katakuri. Eu já disse isso... Não jogue fora...

Após sua última fala, Carlos dava as costas e seguia o corredor em direção a algum lugar do grande templo. Realmente estava bem ocupado. Katakuri entendia que era um conselho sábio, mas parecia doer tanto por se tratar de um homem que tinha tamanha admiração, que ele não sabia diferenciar se Carlos estava bravo ou estava ensinando. Ele estava diferente da última vez que o jovem esteve ali.

- Queria dizer que ele falou isso porque está sob muita pressão do governo, mas você também pisou na bola.. - a secretária rompia o silêncio de outrora e assim seguia caminho oposto ao de Carlos - Você vem? Ele não deve demorar... – a secretária chamava o jovem para a acompanhar...




Progresso da Rota :

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!


As últimas palavras de Carlos foram como sempre. Avisando o jovem que ele tinha potencial, só tinha que achar o caminho certo. Katakuri sabia disso, por isso veio até Aztlán aprender mais sobre como ser um treinador de dragões. – Eu sei mestre... prometo não lhe decepcionar e irei me esforçar muito para cumprir os propósitos que tem para mim!
 
Então, Carlos começava a ir na direção de um corredor. Pelo menos não tinha sido tão ríspido dessa vez. Katakuri achava que era um bônus. Ele havia conseguido treinar os pokemons... apesar de não ter tido muita evolução na paciência. Antes que o jovem pudesse seguir, a secretária, até então calada, comentava o fato.
 
É... pisei mesmo. Mas ele me cobrar por aceitar os pitacos da Anabel... não concordo muito. Ela tem muito a ensinar, mas para outros treinadores, não para um dragão. Neste ponto, discordamos e respeito muito a opinião do mestre... terei que tirar minhas próprias conclusões sobre quem estava certo, ao final!
 
Assim, Katakuri seguia a secretária em direção ao corredor.
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 10h45min
"Aztlán, céu nublado e claro"  



Ainda discordando de seu mestre, Katakuri deixava o salão para acompanhar a secretária dele. Era irrelevante para o jovem achar que outra pessoa tinha algo a lhe ensinar exceto o líder do Ginásio e prefeito de Aztlán. A secretária apenas sorria de leve do comentário, enquanto um homem com roupas de monge passava cumprimentava os dois com um aceno de cabeça. A mulher suspirava olhando a hora em seu relógio de pulso (algo bem incomum para as pessoas daquele templo), enquanto abria uma grande porta para que o jovem pudesse entrar.

Era uma sala ampla, hexagonal. Cada parede tinha algo para se notar. Em uma parede, uma grande cadeira de madeira polida, cujos braços eram em forma de cabeças de dragão, talvez salamance, no alto, escavado onde se repousava, uma serpente que parecia ser Rayquaza. Na frente da cadeira uma escrivaninha que tinha papéis, livros. Em outras duas paredes tinham alguns artefatos, vasos antigos, placas de pedra, itens que pareciam bem raros e desconhecidos. Mais duas paredes repousava estantes de livros, repletas de conteúdo, possivelmente falando de dragões. E na última, apenas o que seria uma grande almofada, em que um Dragonair repousava, levantando a cabeça apenas para ver a dupla entrando. O teto de vidro deixava aquela sala bem clara e aconchegante. No centro, o que seria uma espécie de tatame que poderia sentar e tinha uma pequena mesinha no meio, com um bule saindo uma fumaça e um copo de porcelana branca e outros dois copos usados.

- O chá ainda tá quente. Sinta-se à vontade. O prefeito logo irá retornar... – foi só o que a secretaria disse, pegando os dois copos usados e levando consigo, antes de fechar a porta.

Dragonair, curioso, permanecia encarando Katakuri, que era a figura diferente naquela sala. Parecia ainda em alerta, afinal, não tinha sido apresentado ao rapaz...






Progresso da Rota :

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!



Depois de ver um velho monge passando, algo que o treinador estranhou um pouco, o salão se apresentava para Katakuri. Era lindo, parecendo ter saído de um livro de contos de fada. Para não bagunçar o local, Katakuri voltava todos os seus pokemons, exceto a pequena Noibat, que ficava em sua cabeça e o pequeno Horsea, em seus braços.
 
O teto de vidro dava um ar diferenciado para o local, deixando tudo claro, mas também com uma certa escuridão charmosa. Nada mais Aztlanense que aquilo. As paredes eram recheadas de coisas, como livros, esculturas, vasos antigos, um Dragonair, uma escrivaninha... UM DRAGONAIR??
 
O treinador ficava LOUCO ao ver aquele pokemon divino, seu queixo caia 10 metros, tocando o subsolo do ginásio e seus olhos se arregalavam como se fossem sair fora! Horsea e Noibat ficavam até com medo da reação do treinador. Apesar das diversas coisas ali, nada se comparava com um pokemon daquele, vivo e na frente do jovem!
 
Katakuri se aproximava da secretária como se fosse engoli-la, com um semblante quase de “loucura” – MEUS RAYQUAZA DO CÉU! AQUILO É UM DRAGONAIR MESMO? DE VERDADE? NÃO É MENTIRA??? – a mulher pareceu assustada com aquelas perguntas repentinas (na visão de Katakuri), parecendo até pior do que quando Druddigon a olhava.
 
O tatame no chão foi completamente ignorado pelo treinador, antes ele fazia questão de mostrar para seus dois ajudantes aquele pokemon – Sindragosa, Malygos... aproveitem, estão diante de um deus dos dragões! Um dos primeiros pokemons do tipo a serem catalogados no MUNDO! Um ser mais que divino – os pokemons, diante daquela fala, olhavam para a grande serpente azul de forma diferenciada... não vendo nada demais, mas estando atentos.
 
O rapaz de cabelos cor de vinho, em sinal de grande respeito, se curvava perante o pokemon – Ó grande Dragonair, estou mais que alegre em estar diante de um ser de tamanha beleza e exuberância – O jovem mostrava agora toda sua “humildade” perante o pokemon e ria feito uma criança com um brinquedo novo ao ficar fitando Dragonair, não conseguia tirar os olhos do ser.
 
Então, a secretária parecia falar sobre um chá, tentando chamar atenção do rapaz, Katakuri se virava para ela, com o rosto impassível – MINHA IRMÃ, QUEM VAI QUERER CHÁ ESTANDO NA FRENTE DE UMA MARAVILHA DA NATUREZA DESSA? TA LOUCA? – então, deixando Horsea e Noibat juntos, no tatame, Katakuri se aproximava de leve do pokemon, tentando se comunicar e sem chegar tão perto.
 
Olá, eu Katakuri– o jovem colocava uma das mãos no peito, como se sinalizando quem ele era – Uma honra estar aqui – mais uma vez fazia os gestos para indicar sua fala, como se o pokemon não entendesse apenas as palavras... o que provavelmente era correto, terminando por juntar as mãos, como se estivesse a rezar, simbolizando seu estado de “honrado” – Ficar perto apenas, sem mal fazer – com mais gestos, dessa vez apontando um local ao lado do pokemon e depois levantando as mãos, como se mostrasse sua boa-fé.
 
O treinador continuaria a se comunicar, esperando uma resposta positiva do dragão, sacando bem devagar a pokedex para analisar o dragão, apesar de já saber quase tudo sobre ele. Afoito e inconsequente, nem perguntava para a secretária sobre o pokemon, do que ele gostava, se aceitava estranhos assim etc... um caso perdido!
 
Dragonair, um pokemon do tipo dragão. Emite uma aura gentil ao seu redor, deixando os presentes enfeitiçados por seu misticismo. Para poder voar, aumenta o tamanho das suas asas próximas do rosto. Consegue acumular uma grande quantidade de energia em seu corpo, sendo liberada por seus cristais, fazendo com que seu corpo brilhe e ilumine as proximidades e emanando uma aura que altera o clima nas proximidades!
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 10h45min
"Aztlán, céu nublado e claro"  




Tudo naquela sala perdia o sentido depois de Dragonair. Katakuri ignorava tudo, até os modos e até Noibat e Horsea eram deixados de lado em prol da contemplação que era ficar olhando para o Pokémon Dragon. A secretária tentou desviar a atenção após o susto que ela levou. Aos poucos a mulher estava ficando cada vez mais convicta de que Katakuri era muito mais do que um garoto apaixonado por dragões. Ele era doente! Dodói da cabeça por dragões. Chegando a ser assustador algumas vezes.

Dragonair ficava encarando Katakuri tentando se comunicar. A secretária falava alguma coisa e saia da sala. Algo que o treinador não ouviu, certeza... Dragonair permanecia encarando o confuso mono treinador, inclinando sua cabeça levemente para o lado em confusão. Cada vez que ele falava algo, o Pokémon inclinava a cabeça para o outro lado. Noibat, curiosa, levantava voo e ia até o Pokémon Dragão, o que chamava muito mais a atenção dele do que as conversas de Katakuri.

Sendo ignorado, Katakuri era deixado de lado, enquanto o dragão serpenteava para o lado para cheira Noibat. O Pokémon pousava na cabeça de Dragonair e este se movia para perto de Horsea, que não temia o dragão em sua frente. Logo, Horsea estava no pescoço do dragão azulado e este abria longas asas brancas e voava na pequena sala, aproveitando o espaço que tinha até o teto. Horsea sorria daquele movimento, enquanto Noibat caia da cabeça e tentava acompanhar a dança do Pokémon nos ares.

Os Pokémons se divertiam. Horsea uma hora ou outra quase caia, mas conseguia se equilibrar (sabe-se lá como) e Noibat também estava feliz em entrar em contato com outros dragões, principalmente um tão dócil quanto este. O tempo passava com o grupo brincando. Quando Dragonair voltava ao solo, Horsea rolava para fora do corpo da serpente azul, enquanto ia. Aquilo deixava Dragonair bem feliz. Noibat pousava ao lado do Cavalo-marinho, enquanto o dragão emitia um som aconchegante.

A porta se abria de forma brutal. Carlos retornava com sua roupa tradicional, caminhando de forma voraz. Atrás dele a secretária. Era uma imagem incomum. Uma dicotomia de personalidades. Enquanto o líder estava com sua roupa que honra os ancestrais, a única coisa que fazia a secretária honrar era uma tintura branca na cara, mas que não era nada frente ao terno cinza-escuro dela, saia colada, sapato com mini-salto e sua pasta com tablet.

Organizar a vida do prefeito, líder de ginásio e mestre de aprendiz era um caos para ela, mas ela fazia o possível. Ao chegar, Dragonair logo planava para perto dele, recebendo um carinho em seu corpo, para depois retornar para a grande almofada que estava ali. Carlos sentava na mesa...

- Desculpe, rapaz... Hoje é um dos dias mais atarefados do mês. Não abri o Ginásio hoje para poder resolver pendências da cidade... O meu secretariado está trabalhando também... Além disso, tenho tantas demandas que talvez a prefeitura não dê conta...

O homem sentava na cadeira imponente de dragões, enquanto a mulher ao lado dava alguns papeis para ele assinar e logo retirava. Abria o tablet, fazia novas consultas.

- Na verdade, tem algo que você pode me ajudar, como aprendiz de dragão... Com certeza você irá aprender muito, além de conhecer novos dragões e também pode ser que ajude a trabalhar sua paciência...

- Senhor, você não está pensando em passar o caso da senhora Oona para ele, não?- insegura, a secretária questionava o comentário do prefeito, que agora via em Katakuri uma solução para pelo menos um dos seus problemas administrativos.

- Depende dele... o que me diz, rapaz?


Progresso da Rota :

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!



O encontro com o Dragonair era maravilhoso... para seus pokemons! Katakuri era completamente ignorado enquanto Noibat e Horsea se divertiam. Vendo aquele pokemon majestoso voar fazia os olhos do treinador brilharem. Não se importava de não ter sua chance de tocar num ser tão divino... o que ele mais queria era ver o poderoso dragão em seu esplendor e se divertindo, se possível, ainda mais quando seus pokemons estavam envolvidos!
 
Katakuri ria de felicidade daquilo tudo e até registrava o momento por meio de fotos de seu pokenav. Ao final, Dragonair parecia bem contente com aquele momento amistoso, assim como Katakuri, que se aproximava lentamente para agradecer – Obrigado, grande Dragonair... essa oportunidade única de vê-lo em seu esplendor foi algo que nunca vai sair da minha mente. Foi uma honra estar aqui diante de você – Katakuri se curvava brevemente uma vez mais, em respeito ao ser que estava diante de si.
 
Quando ia tentar outra abordagem, para enfim conseguir tocar o pokemon, se possível, a porta do local era aberta de forma abrupta! Carlos caminhava de forma imponente, na direção de sua escrivaninha, seguido pela secretária. Katakuri franzia o cenho... não tinha nem visto a mulher sair!
 
Carlos volta a falar de suas inúmeros tarefas, algo que Katakuri já havia entendido – Não se preocupe, mestre... tive um excelente momento com seu incrível Dragonair. Um pokemon maravilhoso... o senhor tem muita sorte em ter um ser tão esplendoroso. Não vejo a hora de ter um desse também hehehe, daqui uns 20 anos, quem sabe! – apesar do tom leve de Katakuri, Carlos permanecia sério... sem tempo para brincadeiras!
 
Em seguida, o líder e sua secretária conversavam sobre alguma “missão” que Katakuri poderia ser útil. O jovem, ávido por ajudar, logo se prontificava – Aceito! Não importa a missão! Quero ser útil e o que puder desafogar o senhor e a cidade de problemas, irei com certeza. Não importa o local ou a tarefa, estou pronto! – Katakuri confirmava sua total disposição para com seu Mestre. Era um soldado pronto para ser usado!
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 10h45min
"Aztlán, céu nublado e claro"  




O jovem se prontificava para poder ajudar Aztlán. A secretária revirava os olhos, como quem dissesse que era uma missão que daria trabalho. Não precisava falar nada, pois Katakuri estava pronto para enfrentar qualquer missão. Carlos parecia se empolgar com a disposição do rapaz e se levantava de seu “trono” com seu bastão de Rayquaza Dragonair observava de longe. Sua cara inexpressiva era ao mesmo tempo fofa, mas ainda empoderada. Carlos se movia para mais perto do jovem.

- Nós temos vários rituais em nossa cultura e é dever da prefeitura preservar essas tradições. O festival da lua vai acontecer em poucos dias e ele necessita de roupas cerimoniais feitas de um material específico. A confecção das roupas é bem rápida, mas o material é bem raro. Temos uma fazenda de produção perto de Aztlán, na rota 124. A fazenda é gerenciada por um casal de idosos, cuja família está a gerações produzindo este material raro de seus Pokémons. O casal é bem tradicional, senhor Shizui e senhora Oona e trabalham sozinhos. Mas o senhor Shizui está hospitalizado por conta de um ferimento da perna e a senhora Oona está sozinha gerenciando tudo na fazenda... Preciso que você vá lá e garanta a entrega do material quando estiver pronto... O evento acontecerá em 4 dias. Não sei em que nível está a produção, mas você precisa fazer o possível para trazer o material em 3 dias...

- É importante lembrar que a senhora Oona é bem tradicional, mais do que o seu marido, até. Então o respeito, disciplina e a paciência têm que ser fundamentais para não desonrar os ancestrais deles.

- A missão é teoricamente simples, mas a importância é imensa. Além disso, Oona tem muito a lhe ensinar, como ela me ensinou, quando era mais jovem... – Carlos finalizava batendo o seu cajado no chão, como costume de entregar a missão.

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Primeira Missão como Aprendiz de Dragão!


Katakuri ouvia atentamente tudo que lhe era relatado, anotando na aba de Notas de seu Pokenav/Celular. Os detalhes e dicas na fala de Carlos eram cruciais. Malgrado a importância que o líder parecia dar para aquela missão, Katakuri não via com ares de tanta importância assim...claro que não iria falar para o líder!
 
Entendi, mestre! Já anoite tudo e estou pronto para seguir! Estarei aqui antes que o senhor possa notar minha falta! – Katakuri fazia uma leve curvatura da fronte, em sinal de respeito e consideração pela missão. Depois se despedia do lindo Dragonair, assim como seus pokemons também o fizeram. – Adeus Dragonair! Espero lhe ver novamente quando voltar... até breve!
 
O jovem se despedia da secretária e logo seguia para fora do ginásio... mas não ia fazer a missão logo de cara. Ainda tinha muito tempo!
 
Ao sair, iria passar no Centro Pokemon para deixar Grovyle no Storage, trocando pelo egg de Heliptile, e então seguiria para Rayado Town, voando em Visenya!
Valeu Ranzito!

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Terça-Feira, 11h01min
"Aztlán, céu nublado e claro"  



Pronto para a missão, Katakuri deixava o líder atarefado e a secretária que tentava tornar a vida de Carlos menos infernal. O jovem descia as escadarias do ginásio que se comportava também como templo e também era a prefeitura (um lugar multiuso!). A alegria do jovem em poder ajudar era tremenda, embora ele acreditasse que fosse uma missão relativamente simples. Não entendia o que paciência e disciplina teriam a ver com algo do tipo. No entanto, pós a correr pelas ruas da cidade. As pessoas viam o jovem eufórico ali, no entanto, ninguém se importou muito com o rapaz de cabelos bordô na rua.

As portas automáticas do Pokémon Center se abriam e assim ele entrava, ainda bem ofegante. O Storage vago era usado e assim ele colocava a sua esfera ali, que era imediatamente transportada para um lugar mais seguro. Em troca, uma incubadora era mandada de volta. No alto uma esfera diminuída, esperando o momento certo para que aquele ovo ali dentro pudesse ser chocado para poder prender o bebê pokémon que ali estava...

Mais uma vez nas ruas, o menino lançava a esfera para o alto e assim sua Flygon era liberada. As crianças que brincavam na rua sob supervisão ainda de Golett saiam correndo para admirar o Pokémon inicial do jovem aprendiz. Visenya abria suas asas, enquanto o jovem montava a Pokémon. Com um bater de asas auxiliada por um impulso, Katakuri retornava aos céus, onde conseguia sentir o vento fresco em sua cara. Com aquele meio de transporte, o jovem poderia viajar em diversas cidades de Hoenn e ainda chegaria até a rota 124 no fim da tarde ou noite.

Storage Atualizado
Missão entregue
Rota aberta para quando retornar de missão.
Tempo para o Festival da Lua: 04 dias (narrativo)


 

Progresso da Rota :

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OFF: Oi Ayzu! Voltei pra entregar a Quest e buscar a nova na base da porrada rsrsrsrsrs.
TIME: Haxorus (Dragon Fang so por agora), Flygon (Ground Z), Kingdra (Equipado com o Scope Lens apenas para agora), Druddigon, Grovyle e Noivern (Dragon Gem, so por agora).

OBS: 3 BC por concluir missao de Profissao

Dragão X Dragão: A Hora da Verdade!



Depois de altas aventuras com o Noah, derrotar um pokemon Mega com a Kath e ajudar o membro da sociedade Lukas, estava na hora de retornar para sua segunda casa, Aztlán. Parecia que haviam se passado anos desde que saíra para tratar da questão do festival. A cidade parecia bem animada mesmo, tudo estava indo muito, pelo menos nas aparências.
 
Todavia, dessa vez Katakuri não vinha apenas entregar o que havia feito com a velha Oona...havia bem mais em jogo. O rapaz estava decidido em exigir, isso mesmo, exigir de Carlos um trabalho à altura dele, um treinador de dragões que aos poucos galgou seu lugar ao sol e conquistou muitas coisas. Cuidar de roupa pra um festival é coisa de secretário, não de um aprendiz.
 
Apesar de querer isso, estava incerto se conseguiria enfrentar seu mestre em tão pouco tempo de aprendizado ou mesmo se Carlos iria aceitar o desafio. Katakuri era problemático, ele sabia disso, mas era determinado e sempre se esforçava ao máximo para ter seus dragões na melhor forma. No Centro Pokemon, aproveitava para comer um lanche gostoso e comprar algo para seus pokemons comerem, mereciam bastante. Organizava seu time e logo subia para se deitar um pouco. Não iria no ginásio ainda...tinha que descansar e se prepara bem.
 
Tomando seu banho, escovando o dente, colocando o pijama de dragonite, preparava seus pokemons para dormir. Deixava Kingdra na banheira, já que adorava água. Noivern se pendurava de cabeça pra baixo no teto, fincando suas garras no concreto. Druddigon e Flygon deitavam no sofá-cama. Grovyle e Nefarian deitavam no colchão com Katakuri...sua grande amiga precisava de muito amor e carinho depois de ser exigida tanto e o dinossauro parecia se sentir bem à vontade com a gramínea.
 
Todos aconchegados, era hora de pegar no sono. Katakuri tentou de tudo. Contou Axews pulando a cerca, clarear a mente, pensar em sua cama em Opelucid com diversos posters do Lance e da Clair... nada adiantava. A imagem de Carlos o derrotando ficava voltando para sua mente o tempo todo. Desistindo, suspirava forte e se levantava, tomando todo o cuidado para não acordar Maiev que dormia profundamente ou mesmo Nefarian que estava dormindo...mordendo a folha larga que saia da cabeça da Grovyle.
 
Caminhando devagar, afinal estava escuro, e se precavendo para não pisar em ninguém, desviava de Noivern e ia para a varanda. Queria muito uma bebida naquele momento. Vendo o horário em seu pokenav: “2h30”. Soltava um palavrão e se escorava na parede, observando a vida noturna da cidade que era até movimentada, mesmo Azltlán não sendo um grande centro urbano, muito pelo contrário. Provavelmente o grande festival estava fazendo as pessoas trabalharem até tarde... não tinha como prever. Sem uma bebida para ajudar, resolvia, em uma loucura de sua cabeça, ligar para sua avó. Tinha quase certeza que ela estava no décimo sono a essa altura e não iria lhe atender...mas em sua mente, tinha que tentar, mesmo sabendo da resposta.
 
Para sua felicidade ou infelicidade, depois do quarto toque, uma voz de idosa que havia acabado de acordar parecia espantar o rapaz – Katakuri? Está tudo bem meu filho? Eu tinha acabado de acordar pra fazer minha caminhada e vi sua ligação – Katakuri logo estranhava aquilo. Sua avó acordava 5h30 para fazer...o maldito fuso horário. Como ele podia ter se esquecido?
 
Meio sem graça, o jovem arrastava as costas na parede até se sentar naquela pequena varanda. Ali não cabia ele com as pernas esticadas, então as juntou enquanto apoiava seu queixo nos joelhos – Oi vó...desculpa ligar cedo assim...aqui é 2h30 ainda hehehe. Só queria alguém para conversar sabe... – a velha, conhecendo o rapaz que criara por toda a breve vida dele, já sabia que havia algo errado. Katakuri era como um livro aberto para ela em que as folhas passavam sem nem que ela se esforçasse.
 
Não adianta fazer isso comigo...você sabe que eu te conheço bem...deve ta agora com as costas na parede, em um canto do quarto ou em uma varanda, com a cabeça entre as pernas...se perguntando o motivo de, apesar de ser um rapaz confiante, ter tantas dúvidas ou receios – o treinador de dragões apenas dava um breve sorriso meio triste. Visenya Dawn, a melhor avó do mundo.
 
Como eu lhe falei quando você me deu os presentes, eu virei aprendiz de um líder de dragões aqui...mas ele fica me dando uns serviços de pessoa qualquer, muito abaixo do que eu penso ser meu potencial. Eu poderia estar fazendo tantas coisas...criei coragem para desafia-lo...mas agora, nessa noite, a imagem dele me derrotando e me chamando de fraco não saia da cabeça... eu so queria mostrar pra ele que eu tenho mais valor do que um serviçal qualquer...derrotando em uma batalha é, pra mim a mel – o rapaz começava a chorar de leve, com os olhos inchados. O medo de ser incapaz, de falhar feio diante de seu mestre, de se achar grande quando na verdade ainda era bem pequeno! O jovem desabava ali para sua avó, a pessoa que lhe criou...perder um Gible assim, que estava em suas mãos, era demais para ele. A pressão para vencer de Carlos somada ao pokemon que ele mais amava não poder ser seu...pesado para qualquer um. Todavia, não iria falar do pokemon...ele foi apenas a gota que faltava.
 
Com uma voz bem gentil, sua avó tentava falar algo para a mente atribulada de seu neto – Oh meu querido! Não fique assim...você é jovem – mas rapidamente ela percebia que essas palavras vagas não iam adiantar...ela precisava tocar no coração do rapaz – Sabia que quem escolheu seu nome fui seu avô? É. Todo mundo, até eu, estranharam aquilo. Ele quase nunca se envolvia em nada...mas quando lhe viu, pequeno como os bebes sempre são, ele ficou tocado. Ninguém sabia o que significava e ele mentiu dizendo que era um nome que ele achava bonito...mas nos dias que seguiram a sua jornada, quando foi para Hoenn, ele me contou, alegre enquanto olhava suas fotos – aquelas palavras calmas da senhora Visenya atraiam bastante a atenção do garoto que agora somente soluçava as vezes.
 
É uma junção de pequenas partes de palavras do dialeto draconid. Significa “Aquele que é contemplado pelas asas do Rayquaza” – os olhos do jovem se arregalavam, ficando boquiaberto – Para o povo draconid, segundo seu avô comentou, os nomes eram sagrados e deveriam sempre significar algo, como uma esperança de bençãos para aquela pessoa. Uma declaração, daquele ou daquela que colocava o nome, para o mundo inteiro que ali estava um ser especial. Você, meu filho, com seu nome sagrado, é como se seu avô tivesse chegado aos átrios de Rayquaza e lhe “batizado” perante o deus dos dragões, criando uma aliança entre você e o todo poderoso.
 
Depois daquilo, o silêncio imperou por alguns minutos. Nenhuma palavra dita, nenhum som além dos do ambiente e das respirações. Katakuri enxugava as lagrimas e agora...sorria para sua avó, recebendo o mesmo dela – Meu querido Katakuri...se Rayquaza é por você, quem poderá ser contra? Um líder de ginásio de Hoen? Você nasceu para grandes feitos. Vitórias, derrotas, desafios...são todas oportunidades que Rayquaza lhe dá. Seja grato e dê o seu melhor...ele vai estar olhando por você. Quando esse líder for lhe enfrentar, você não vai estar sozinho. As asas do deus dragão vão estar sobre você.
 
Voltando a chorar, mas agora de alegria, Katakuri agradecia por tudo e prometia mandar uma foto quando ele tivesse vencido. Depois, ficou conversando sobre como estava sua avó e as coisas por lá. Quando desligaram, já estava amanhecendo. Mesmo sem dormir, Katakuri não se sentia nada cansado...inclusive, naquele céu rosa, com o Sol começando a aparecer no horizonte, ele fechava os olhos e falava com o deus dragão – Rayquaza...obrigado por ter colocado em mim a vontade de ligar para minha avó. As palavras dela tranquilizaram as chamas dentro de mim antes turbulentas. Gratidão. Essa é a palavra por tudo que me tem acontecido. Consegui o pokemon dragão que mais queria e adquiri outros em minha jornada que até hoje não sei como consegui mesmo sendo tão ruim hehehehe. Obrigado por acreditar em mim e estar comigo nessa jornada. Nada me para, nada me segura, não me derrota. É assim que se sente quem te tem como padroeiro? Porque é desse jeito que me sinto agora! – abrindo os olhos, as chamas roxas dracônicas estavam queimando em sua íris... provavelmente alguma reação com as luzes solares naquele começo de manhã.
 
Preparado & Determinado, Katakuri ia se assear e escovar os dentes, vestindo seu traje tradicional bem punk, voltando até a botar suas pulseiras de espinhos e sua pluma de Altaria...só aquela vez. Passando a mão pela sua grande tatuagem do Rayquaza, se sentia pronto. 06h30, Katakuri acordava seus pokemons bem gentilmente – Vamos lá turma...hoje vai ser um grande dia! Quem está preparado para vencer o líder de dragão? – todos usavam seu cry e olhavam para seu treinador com determinação, principalmente Alex, a máquina de luta. Saindo com sua trupe do quarto, botando medo em quem passava no corredor, o garoto dos olhos em chamas roxas descias as escadas para tomar seu café no refeitório ainda pouco povoado. Conversava com seus pokemons, vendo se estavam bem mesmo. Por fim, passava no Storage e depositava Tyrunt, trocando-o por Haxorus, seu pokemon mais poderoso. Estava de partida para o ginásio agora, retornando todos os seus, exceto Kingdra e Noivern que voava pelos céus da cidade.
 
As festas pela cidade toda já pareciam se iniciar. Pessoas vestidas com trajes diferenciados. A cidade respirava ainda mais cultura do que antes...como se isso fosse sequer possível! O policiamento também parecia ter aumentado desde o último incidente onde Katakuri salvou o ginásio e a abertura do Museu que Carlos tanto queria. Ainda se lembrava daquele Carbink desgraçado...mas agora apenas um mero incômodo. Tinha pokemons que destruiriam a fada em um piscar de olhos.
 
Kingdra observava tudo aquilo com muita admiração. Nunca tinha ido em uma cidade tão diferente. Os transeuntes pareciam gostar do pokemon dragão marinho...infelizmente, o mesmo não podia ser dito de seu treinador. O pessoal ali não ia com a cara de Katakuri. O jovem não se vestia com as roupas típicas do local...mas não era por mal, ele apenas gostava de seu estilo próprio – Malygos...quero eu esteja pronto, ok? Hoje é seu dia de brilhar muito! O Sableye foi um passo importante...mas agora vem o grande desafio – Katakuri sabia que o principal pokemon de Carlos no ginásio era o temido Kingdra...pois bem, iria derrotar seu mestre com a sua versão do Kingdra. Mais poderoso, mais rápido, mais mortal.
 
Noivern, como sempre, sobrevoava com alegria Aztlan. Quando Katakuri o trouxe ali pela primeira vez, era apenas um pequeno Noibat que olhava admirado para tudo aquilo. Hoje em dia, sobrevoava a cidade como um verdadeiro dragão imponente, olhando aquelas pessoas e construções que um dia eram tão enormes para o pequeno Noibat...agora não passavam de pequenos pontinhos. Usava seu grande poder sonoro para avisar a todos “estou aqui” que o Haru não veja isso.
 
Katakuri observava seu morcegão se anunciando com bastante felicidade – Você está certa, querida filha...nós estamos aqui para ficar e vamos mostrar do que somos feito! – com um alto assobio, Katakuri chamava Sindragosa. Já estavam se aproximando do ginásio e era hora de se comportarem. Depois da vitória, iriam voar loucamente por esse céu.
 
Chegando no ginásio, logo se apresentava para a secretária – Voltei da missão e gostaria de falar com o Carlos antes do Festival, se possível! – Kingdra observava aquele “palácio” cheio de esculturas de dragões para todo lado e uma aura diferente dos outros lugares por onde Katakuri andava. Ali era um santuário para todos os treinadores desse grande e maravilhoso tipo! Nem mesmo a noticia que parecia uma apunhalada no coração, de que não teria seu Gible, poderia abalar o treinador naquele momento. Sua fúria, sua dor...tudo seria canalizado para aquela luta! Carlos iria respeita-lo como um verdadeiro treinador de dragões!
Valeu Ranzito!

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