[Evento AVENGERS] Wish Festival

Festival Wish!

Slateport, 4:15 p.m. - Domingo


Com todos os convidados e artistas já acomodados na área próxima do palco de audições, era evidente que o burburinho atrairia a atenção de Matthew e do DJ. Os dois trocavam papo e ouviam alguns bons sons na área privê, cuja música acabava escapando inevitavelmente para o ambiente ao lado e suscitava leves críticas por parte dos presentes sobre o estilo musical que os dois ouviam. Em pouco tempo inclusive, os dois deixaram o cantinho particular para se encontrarem com a "massa" de convidados, desenrolando uma conversa informal. Ouvindo então a opinião musical dos demais companheiros de Sociedade, Matthew - que até havia comentado sobre a importância da opinião dos outros membros - passou a lutar para esconder um certo desagrado com a discordância dos demais. Entretanto, seus dons artísticos pareciam lhe ajudar a disfarçar bem esse seu "outro lado".

— BILLY MOZZY! — Gritou o DJ, vencendo a música ambiente — Oh o patrão! — Completou apontando Matthew e rindo em seguida, não sem antes dar uns tapinhas carinhosos no ombro do Líder de Ouros — Vê o que você acha! É exótico, digamos assim, mas tá subindo rápido Pokkéboard. Deve sair pelo menos um globo! Enfim... Fica atento, vou tocar o que ele trouxe de apoio. — explicou o DJ, deixando que o rapaz se arrumasse no palco finalmente e se apresentasse, além de Matthew e seus companheiros, achassem um bom lugar para sentar e apreciar.

Billy Mozzy era um garoto bastante curioso.. Mantinha cabelos cheios e cacheados, caídos sobre os ombros, dotados de uma cor assustadoramente negra. Sua pele, por outro lado, era tão branca quanto a de Matthew, Gray ou Ren, contrastando fortemente. Além disso, sua barba "por fazer" o encaixava como um tipo de pessoa que seria tachada de desleixada, apesar das roupas impecavelmente limpas. Entretanto, nada disso fez mais sentido quando ele começou a cantar. Era natural, nada de playback. O áudio certamente era só um som de fundo eletrônico, que caía muito bem com o instrumento de seu habilidoso violinista. Era a voz de um anjo, que apesar de ser conhecido como pop, podia ser também classificado como indie e até mesmo indie rock, com algumas músicas...

— Com vocês, a voz... Nala! — Comentou o DJ, através de um microfone que reverberava o som pelas caixas acústicas do local. No palco, finalmente o equipamento de Mozzy era substituído pelo da jovem. Ela possuía pele negra e cabelo bem curtinho, pintado de verde. Seus olhos eram amendoados e pareciam cansados ou entediados constantemente. Não possuía um figurino chamativo, mas era natural que o piercing no nariz chamasse a atenção. Ficava difícil saber o que esperar dela, afinal deviam ter mais ou menos uns três estilos distintos em seu visual. Já a sua voz, tão magnífica quanto a de Mozzy. Contudo, ela pendia para o grave ao invés do agudo e conseguia sozinha gerar uma diversidade sonora quase assombrosa! Suas músicas eram mais melódicas, mas com tons épicos, que fariam qualquer um querer vencer o mundo ou simplesmente esconder dele e chorar suas dores...

— Mr. Mistério, O Cara desse Salão. P.K.M.! — Anunciou em forma de gracejo o rapaz, novamente pelo microfone. Dos três, este era certamente o mais conhecido, mas também o mais controverso. Ele tinha letras duras e um jeito descolado de dizê-las sem soar piegas independente do conteúdo, mas costumava focar em um assunto delicado de batalhas Pokémon, dos quais costumava dizer abertamente ser contra. P.K.M. é uma espécie de ativista, mas que costuma ser taxado de hipócrita por manter um Sableye de estimação, desde a infância. Pokémon este que o acompanha nos Shows e encontrava-se ali agora, dependurado nas estruturas do palco, com seus olhos brilhantes que iluminavam a plateia. Suor e Sangue dizia a música em um ritmo acelerado, enquanto a luz daqueles olhos apontavam como sirene acusado para o rosto dos espectadores...

Depois desta terceira apresentação, vieram mais duas. A primeira, um show já conhecido por alguns dali, mas sempre interessante. Os integrantes presentes da Banda de Rock trouxeram "a casa a baixo", agradando grande parte do público, provavelmente Sckar também. Inclusive, alguns funcionários da Senkyo - agora livres - amontoavam-se para ouvir melhor. Já por fim, antes de encerrar as atividaes, foi a vez de Jou com seus sons mais suaves e que particularmente agradaram Lilith, Pablo e Reys. Eles aprenderam rapidamente a música e não faziam cerimônia para cantá-las em coro, junto do rapaz no palco.

Com isso, mais um dia de preparações encerrava-se e sobravam apenas decisões a serem tomadas. Matthew e os outros precisavam decidir uma arte melhor para os panfletos, selecionar o ou os artistas e depois desenvolver a decoração e confirmar atrações. Tudo é claro dentro do tempo limite, enquanto torciam para que o Evento fosse um sucesso. Apesar das dificuldades e da "luta" que travariam, os dias seguintes foram proveitosos e o Evento surgia no horizonte como uma miragem que se tornava realidade. Na véspera, essa realidade se tornou ameaçadoramente física e no dia não havia como não esconder a ansiedade durante as arrumações finais. Como a Sociedade lidaria com isso afinal? ◄


ORGANIZAÇÃO ENCERRADA! COMO JÁ PRETENDEM TOCAR O EVENTO. PODEM COMEÇAR. LEMBRANDO QUE PRECISAM DO NÚMERO MÍNIMO DE PESSOAS, COMO INDICADO NO GUIA!

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