Pokémon Mythology RPG
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[Mahogany] Memórias

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O Lake of Rage era um cenário que permitia a dupla ficar em paz por algum momento, tanto a destruição que atingira Johto, e certamente mexia com suas cabeças, quanto seus demônios interiores eram silenciados pela visão da lua e das estrelas refletidas na água. Enquanto a trupe de monstrinhos da dupla brincavam Thomas e Ilíada finalmente tinham um tempo para os dois, juntos sentados no casaco do treinador apreciavam a vista. Estavam mais próximos do que nunca e nesse caso não apenas por estarem sentados um ao lado do outro.

A jovem de cabelos rosados aproveitava o momento tranquilo e decidia abrir seu coração para o moreno. Por um lado ao ouvir a história da moça ele enxergou certos aspectos de sua vida refletidos em um espelho. Thomas não fora a criança com mais amigos de Johto e em certos momentos de sua história fora bastante solitário para dizer o mínimo. Obviamente haviam pontos diferentes, principalmente em como havia conhecido seu parceiro, porém no âmago eram até bem parecidos. Não seriam todos os treinadores de Pokémon meio assim afinal? O jovem de Mahogany acreditava que para ter uma ligação tão forte com os monstros talvez fosse necessário se afastar um pouco das pessoas.

Ele observava Ilíada contar sua história ainda encantado. Agora porém havia entendido um pouco mais dela, uma garota que tinha interesse em entender um pouco mais sobre a mente e sobre ela própria. Não havia sido para tal que ele havia virado um treinador também? Ao ouvir ela contar sua história não pode se conter e decidiu falar.

- Acho que todo treinador meio que tem isso. Eu também não me encaixava e decidi começar minha jornada para descobrir quem eu sou de verdade. Arceus do céu, eu já estou a um tempo nisso e ainda nem sei se me conheço o suficiente - terminou falando com uma risada, notou que assim como Ilíada começara a se abrir mais.

Ao ouvir o pedido de desculpas entretanto parou, não se sentira nem um pouco ofendido ao ouvir a história.

- Não precisa pedir desculpa. Na verdade eu fico feliz que você confie em mim para me contar mais da sua vida. - Thomas ficou em silêncio por um momento e achou que essa era a hora, principalmente ao ouvir a garota questionar que "não era aquilo que eles haviam ido fazer ali". O que ela achava que eles tinham ido fazer? Digo, é óbvio que havia achado ela legal e se interessava nela, mas será que ela sentia o mesmo? - Sabe eu gostei de você a partir do momento que te vi. Não é todo mundo que saí da sua região natal e vem pra um lugar como esse ajudar a troco de nada. Isso só me mostrou como você é uma pessoa muito altruísta. E divertida, bonita, engraçada. - Disse dando uma risada curta e baixa.

Thomas entretanto sabia que se não tomasse uma atitude nada aconteceria. No meio do silêncio e sendo envolvido pela luz da lua tomou coragem e aproximou sua mão da de Ilíada. Na verdade não dá para dizer que deram as mãos, mas aproximou a sua de modo que tocasse a da garota e ela pudesse sentir seus dedos. Aquilo era quase como um pedido, se a garota correspondesse ele e de fato entrelaçassem seus dedos ele saberia que podia seguir. Caso não seria um banho de água fria.

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The yesterday is today
Mahogany Town


A narração da mono treinadora fez Thomas refletir, novamente, em tudo que havia passado até então. De certa forma, era capaz de compreendê-la. Afinal de contas, a maioria daqueles que saíam em uma jornada tinham seus próprios anseios, sonhos, medos. Existências únicas, mas unidas pelo mesmo fio do destino. Aliás, destino... Um conceito curioso, não acha?

Uma força superior que nos move e decide. Um livro profético, misterioso e indecifrável. Um sussurro a atormentar-nos durante a noite. Sempre haverá um "será" enraizado na profundeza de nossas mentes. Dúvidas, curiosidades, verdades. Quantas perguntas ainda não temos as respostas? E ouso questionar também, quantas respostas ainda não temos as perguntas?

A vida é imprevisível, seja ela programada ou não. A vida é viva. Ela corre, anda, entrelaça e desvia. Estamos perdidos dentro de um fluxo imparável, ilhados dentro de nós mesmos. Vemos o tempo passar, conhecendo o tudo e o nada. Mas afinal, o que é o tempo, senão uma medida criada para tentar compreender o incompreensível? Ciclos, fluxos, passado, presente, futuro. Quem garante que não é tudo o mesmo?

Estamos todos em uma jornada. Não apenas Illíada, Thomas, ou qualquer um outro naquela cidade. Todos. À procura de quê, pode perguntar. Não sei. De tudo, de nada. Do igual ou do diferente. Em um mundo onde uma imagem vale mais que mil palavras e que o junto é sinônimo de solidão, quem sou eu para afirmar algo?

E tal como as imagens, às vezes um olhar e um gesto significam muito mais do que qualquer dito que cordas vocais ou eletrônicos podem reproduzir. Sem mais palavras. Na iluminada escuridão que a noite trazia, o vento carregava apenas os ruídos de galhos deslocando-se, monstrinhos divertindo-se, mudos observando-se e conversando.

Cachos rosa-azulados aproximavam-se de outros castanhos, com um sim que, apesar de silencioso, dizia mais do que qualquer coisa. Um toque. O tato a ser estimulado pela sua região favorita: falanges, cobertas por derme e epiderme. Mãos encontrando-se. Illíada encostou sua cabeça no peito de Thomas e fechou os olhos. Até mesmo os pokémon aquietaram-se. Todos podiam ver um "obrigado" estampado em uma cena.





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Palavras não ditas dançavam no ar envolta de Thomas e Ilíada, dizer ou não era uma escolha e naquele momento o treinador escolheu sentir. Sentia tanto sobre si próprio e sobre o que sua vida aguardava agora que ele poderia voltar para casa, mas sentia mais ainda sobre Ilíada. Para falar a verdade queria que aquele momento fosse eterno e por algum tempo até tentou ficar imóvel para ver se o universo sorria de volta e dava ao jovem aquela colher de chá. O universo entretanto não respondeu, mas a jovem de cabelos rosados sim.

Ao encostarem as mãos Thomas sentiu um arrepio percorrer desde a ponta de sua espinha até seu último fio de cabelo, um choque de realidade tão intenso que paralisou sua mente, mas logo o trouxe de volta. Estava ali com ela e era melhor que aproveitasse. A mão da moça era tão delicada que ele poderia ficar horas acariciando seus dedos, mas a surpresa mesmo veio ao ver a jovem se aproximando e colocando sua cabeça em seu peito. Os cabelos rosáceos lembravam ao treinador algodão-doce.

Viu os olhos da mono treinadora fechados e decidiu acompanhá-la, se deitou devagar ainda com a jovem em seu peito e ali ficou. Ainda com os olhos abertos guiou sua mão que nada segurava a cabeça da jovem e fez um cafuné, transmitindo todo o carinho que sabia que ela merecia. Por último fechou seus olhos e deixou suas íris descansarem um pouco, mas não antes de olhar mais uma vez e eternizar aquele momento em sua mente.

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The yesterday is today
Mahogany Town


Um momento singelo e único, e que provavelmente, não teria igual. Na calada da noite, as nuances entre dois corações abertos foram apreciados com deleite. Não houve nada além do conforto que a presença de um trazia ao outro. Harmonia. Não é todo dia que se tem um momento como este. Assim sendo, este deveria ser aproveitado ao máximo, gravado na memória interna de seus cérebros, não apenas um visão, mas toda uma sensação.

Poderiam ficar ali para sempre, imagino eu. De poucos em poucos, as defesas das muralhas que cercavam as almas de cada um dos jovens foram caindo, voluntariamente. Viam não apenas uma forma física, sentiam não apenas o tato a ser estimulado. De alguma forma, era algo muito mais profundo que isso. Permitiram-se por fim render-se um ao outro, apenas apreciando tudo.

Maldito seja Dialga. O tempo passa. Seja pelo controle de uma criatura superior ou não, ele esvai-se de nossas mãos antes mesmo que reparemos. Tanto que provavelmente, eles nem perceberam que já estava muito, muito tarde, e fazia bastante frio. A umidade do lago apenas abaixava a sensação térmica, e poderiam acabar adoecendo. Os Hoothoot cantavam inquietos, como se ainda não estivessem acostumados a estarem de volta àquele lugar.

E fora um piado muito semelhante que trouxera Thomas e Illíada de volta à Terra. Sadie apareceu com seus grandes olhos semi-circulares, como quem dizia “está na hora, não?”. Os pequeninos haviam cansado de brincar e pareciam sonolentos, apesar de insistirem em permanecerem juntos. Bem, fazia sentido até, para haver a geração de calor térmico. Passaram sim um bom tempo juntos, mas parece que era isso, por enquanto.

A mono treinadora levantou-se e sorriu. Parecia em paz. — Obrigada. — foram suas únicas palavras, ainda que extremamente honestas. Enlaçou o moreno em um abraço sem malícia ou pudor, como que realmente grata. Então, pegou a adormecida Ralts no colo, chamou Bronzor para perto e declarou-se pronta para voltar. Estou certo de que o caminho de volta seria muito mais tranquilo. Eles já conheciam o trajeto e seus perigos, e estavam mais descansados, por assim dizer.

Uma vez que chegassem na cidade mais uma vez, Illíada aproximaria-se de Thomas, selaria seus lábios na testa do jovem e desejaria-lhe uma boa noite. Mas... Como que o treinador reagiria à isto tudo? Dormiria em paz? Perderia-se em divagações? Não sei, ainda.





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Os piados de Sadie foram o suficiente para que a dupla se tocasse que era hora de ir embora, não precisavam pegar nenhum relógio para saber que já era tarde. Se levantaram e Thomas pegou seu casaco e o sacudiu, havia ficado um pouco sujo sim, mas valera a pena. Todos os monstrinhos eram retornados para suas Pokébolas, com exceção da Noctowl que ainda parecia bem desperta.

Ilíada entrelaçava seu braço em Thomas e por um segundo ele ficou com vergonha, porém se lembrou que de frente para aquele lago haviam estabelecido um laço muito mais íntimo. A coruja voava na frente do grupo enquanto eles voltavam, muito mais tranquilos agora por saberem bem o caminho de volta. A jovem de cabelos rosas levava Ralts em seu colo, enquanto Bronzor flutuava ao seu redor.

De volta ao Centro Pokémon a moça despedia-se de Thomas com um beijo em sua testa. Dessa vez o jovem corava de verdade, ficando bem mais vermelho que das outras vezes.

- Boa noite - falou com cara de bobo.

Aquela noite Thomas dormiria como uma criança, porém no mundo onírico se encontraria mais uma vez com a treinadora de cabelos rosas.

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The yesterday is today
Mahogany Town


Sinceramente? Era muito, muito fofo ver — ou ao menos imaginar — Thomas naquela situação. Sabe aquelas cenas que você pensa, e logo começa a sorrir, contente? Pois bem. O treinador era simplesmente adorável. E apesar de Illíada ser um tanto quanto muito avoada, eles eram fofos. Céus, já não sei mais o que fazer.

Aparentemente, o beijo, mesmo que sendo na testa e nada mais, fora a cartada final para que o sistema do jovem desse pane. Ele fora dormir, em paz, mas parecia que as coisas não estavam funcionando muito bem. Ou será que estavam funcionando bem demais? Não tenho certeza. Mas se precisasse adivinhar, diria que Thomas estava um tanto quanto animado.

A manhã não tardou a chegar, e com ela, a hora de levantar. Ora bolas, a vida de um voluntário não era fácil! Luzia adentrou o quarto ruidosamente, com seu Farfecht'd a bater o aipo em uma panela, acordando todo mundo. Supostamente, ela estava avisando que um pequeno café da manhã estava pronto, e que tinham muito trabalho à frente. Provavelmente não seria uma refeição muito pesada, apenas o básico.

Mesmo tendo ir dormir "tarde", não creio que Thomas estaria cansado. Suas costas doíam um pouco, claro, por ter levantado bastante peso no dia anterior, mas dormira bem, e como disse, o momento no lago ao norte da cidade fora bastante relaxante. Imagino que ele conseguiria sobreviver outro dia. Na improvisada sala de refeições, estava uma mesa com leite, sucos, pães e alguns frios.

Illíada estava ali também, acompanhada por Bronzor, mas parecia ocupada conversando com um outro voluntário. Assim que notasse o treinador, acenaria, mas por enquanto, era apenas isso. Assim que terminasse de comer, seria gentilmente convidado obrigado a retirar-se do recinto, para que o processo de organização pudesse ser agilizado, e também para que mais pessoas comessem.

Pois bem, mais um dia pela frente. Como não recebera nenhuma outra instrução, provavelmente precisaria realizar a mesma tarefa que fizera no dia anterior, retirando entulho e liberando espaço.  Algumas ruas da cidade já estavam um bocado mais vazias, mas ainda havia muito a ser feito. E bem, por que não começar? Como ele faria, desta vez?





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A noite de sono até que havia sido boa, porém acordar daquele jeito não era o que Thomas esperava enquanto trabalhava de voluntário na reconstrução de Mahogany. O treinador aprendeu que o aipo de um Farfecht'd poderia ser mais barulhento do que ele pensava, o que levou nosso protagonista a sair da cama cheio de remelas na cara e com uma dor nas costas que resultara do levantamento de pedras no último dia.

Fez sua higiene matinal em tempo recorde e rumou para a fila do café da manhã, lá se serviu de pão e suco, afinal não queria comer muito, já que teria trabalho duro pela frente. Na procura de uma mesa enxergou Ilíada ao longe conversando com outro voluntário, a garota acenou para ele, mas só. Thomas não sabia bem o que sentir ali, ficava triste de ter que comer sozinho agora que havia conhecido a garota, mas sabia que ela devia estar ocupada com outras coisas. Os únicos companheiros do treinador naquele momento acabaram sendo o sexteto de Pokémon que lhe acompanhava, que aproveitavam para comer suas rações junto do jovem.

Após terminar e ser praticamente expulso do local o treinador seguiu para as ruas da cidade. Até o momento não havia recebido nenhuma tarefa de ninguém, o que poderia indicar que deveria continuar limpando as ruas. O moreno sentiu suas costas reclamarem mais uma vez, porém tinha que se esforçar caso quisesse que Mahogany voltasse a ser o que era. Enquanto seus Pokémon o seguiam aproveitou para passar as diretrizes do dia.

- Que tal continuarmos de onde paramos ontem? Vamos seguindo para a rua mais próxima daquela e continuamos nosso trabalho, mas dessa vez de um jeito diferente. Dividiremos nosso grupo em dois e enquanto um trabalha junto de mim no começo da rua o outro pega o final dela. Sadie, Clyde e Abel trabalham no grupo do final da rua, podem fazer o trabalho normalmente, mas por favor não saiam do meu campo de visão. Sadie conto com você para controlar os outros dois. - A coruja piou positivamente para Thomas. O jovem sabia que a Pokémon era responsável o suficiente para para tomar conta da dupla e que não haveriam problemas, principalmente se não se afastassem de seus olhos. - Néftis, Bonnie e Margot ficam comigo. Todos devem fazer o mesmo que ontem, tirem pedras e sujeira do caminho com suas patas e boca, quem puder usar o Psychic use.

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Não era a tarefa mais confortável do mundo, mas era uma necessária. Ademais, não era como se o treinador fosse fazer tudo sozinho: tinha um batalhão de seis monstrinhos ao seu lado, e supostamente, Illíada estava trabalhando na mesma área. Talvez eles viessem a encontrar-se, mais tarde. Que começasse a aventura, então.

Thomas novamente dividiu seus pokémon em grupos, nos quais separariam-se para agilizar um pouco as coisas. De fato, a Noctowl parecia ser capaz de lidar com os pequeninos. Pois bem. Não foi lá muito diferente do dia anterior. Eles pegavam os entulhos e empilhavam em um canto, liberando espaço útil e facilitando para o descarte posterior. Provavelmente, os Grimers teriam bastante trabalho também.

Algum tempo depois, conseguiram, finalmente, terminar a rua em que estavam. Foi quando Illíada aproximou-se, acenando, oferecendo ajuda. — Thomas! Desculpe a demora. Estive oficializando seu serviço nessa área com os superiores. — disse assim que estava próxima o bastante. Como sempre, Ralts e Bronzor acompanhavam-na.

Precisa de ajuda? — perguntou, como se ainda não tivesse notado que ele havia terminado ali. — É, acho que não... — comentou, rindo, assim que olhou ao seu redor. — Eu acho que vi um caminhão tombado na avenida principal, que está sendo um tanto quanto problemático...

Ela disse isso um tanto quanto hesitante, parando para inspirar antes de continuar. — Acho que se tentássemos juntos, conseguiríamos arrumar lá. É a parte mais bagunçada da cidade. Além disso, parece que mais voluntários chegarão em breve, para ajudar, então não precisamos acabar fazendo tudo sozinhos!

E então, o que acha? — por fim questionou ao jovem, parecendo um tanto quanto ansiosa. Ralts parecia contente em ver o treinador e seus monstrinhos também, dançando um pouquinho ao redor da garota. Bronzor parecia ter conseguido enturmar-se com Bonnie na noite anterior, então estava lá com ela, talvez tramando algo. Vai saber.





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Última edição por Renzinho em Ter Jun 23 2020, 11:26, editado 1 vez(es)

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Após dar um jeito em mais uma rua Thomas se encontrava com Ilíada mais uma vez. A princípio a garota não comentava nada sobre a noite anterior, mas o treinador entendia afinal estavam focados no trabalho no momento. A monotreinadora até parecia oferecer ajuda, mas logo notava que o moreno já havia terminado ali e o convidava para ajudar com o problema de um caminhão tombado, sem ter muito mais o que fazer e com aquele local pronto o jovem topou.

- Vamos lá, é pra isso que estou aqui.

O treinador assobiou e fez um sinal para que Noctowl e os outros retornassem para próximo dele, a coruja logo comunicou os outros monstrinhos e voou de encontro ao jovem. Assim que estivessem reunidos seguiriam Ilíada para o local onde o caminhão havia caído.

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Thomas aceitara a proposta de bom grado. Adorável, a forma com a qual o jovem parecia contente para com a mono treinadora. Esta não fez questão de mencionar nada, mas parecia bastante alegre, também. Mas afinal, ela não estava sempre assim? Não tenho certeza... Contudo, talvez haja um dedinho de Thomas nisso tudo. Não demorou muito para chegarem no lugar que Illíada disse, a avenida principal. Ela estava bastante bagunçada, apesar de uma pequena trilha ter sido formada, para permitir a passagem.

Entretanto, caminhões com suprimentos, pokémon mais largos carregando coisas importantes, ou algo do tipo eram incapazes de passar. A avenida também era essencial para a travessia de uma rota à outra, permitindo o abastecimento de demais cidades. E bem, um caminhão tombado e enferrujado dificultava bastante as coisas. Era grande, e provavelmente nem mesmo um Machamp conseguiria levantá-lo sozinho. Thomas não era um Machamp, tampouco estava sozinho.

Muito bem! Vamos precisar da ajuda de todos. Seria bom tentar compactá-lo, além de tirar do caminho, para facilitar mais. — comentou a garota, ainda que um tanto quando incerta de como fazer isso. Bem, talvez aplicando uma grande pressão de ambas as extremidades do caminhão, eles conseguissem amassá-lo. Mas bem, não seria fácil. Ah, não mesmo.

Acho que com alguma ajuda conseguimos. Se não me engano, alguém tem um Hariyama por aqui. Talvez consiga convencê-lo de ajudar rapidinho aqui. — disse, após pensar um pouco. Bem, o lutador provavelmente tinha mais força bruta que todos ali, juntos. — Parece bom. Ele fica em uma ponta, com mais outros pokémon, nós ficamos na outra com todos que sabem usar Psychic.

Voltou-se então para o treinador, sorrindo. — O que acha, Thomas? Talvez possamos tentar outra coisa. Felizmente, não têm muitos outros caminhões jogados por aí, então é um trabalho único. — riu um pouquinho, para caso aquilo tenha parecido pesado demais. Bem, alguém tinha que fazer aquele trabalho, não? E de acordo com a garota, as coisas ficariam mais organizadas e simples em algum pouco tempo.





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