Cap. 25: Safari

Behold the wildness

Safari Zone

Mais uma vez, Klaus surpreendia-se em como as coisas ali eram diferentes quando comparadas à sua última visita em um Safari. Bem, talvez Hoenn quisesse ter seu charme próprio, não? O rapaz estava bastante calmo, e tentava ao máximo passar tal sentimento de plenitude ao pokémon. Pegou mais uma frutinha e esticou-a, deixando-a sobre a palma de sua mão.

A voadora hesitou de início, mas logo aproximou-se, aceitando beliscar aquela fruta novamente. Ela fez uma careta ao comer, como se a frutinha fosse um tanto quanto azeda, mas parecia gostar mesmo assim. Swablu então pousou sobre a relva alta, observando Klaus atentamente. Ainda não havia fugido ou perdido interesse. O que o rapaz iria fazer agora?

Behold the wildness

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Temoroso de que Swablu estaria distanciando-se lentamente, Klaus tentou uma abordagem diferente. Manteve a calma, observando cuidadosamente cada movimento do pássaro. Enquanto o pequenino estava tranquilo, o rapaz esticou a esfera colorida que ganhara, fazendo uma simpática pergunta.

Que infelizmente, não foi respondida.

A ave de algodão apenas olhou para a esfera, incerta sobre o que seria aquilo, e então olhou novamente para Klaus. Cantarolou uma melodia doce e suave, mas que, aparentemente, não tinha nenhuma relação com os ditos do jovem. Talvez tomar uma atitude concreta fosse uma ideia melhor, apesar dos riscos.

Quem não arrisca não petisca, certo?

Behold the wildness

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Finalmente, Klaus decide tomar uma ação mais segura de si. Lançar uma Poké Ball. Parecia ter gostado bastante do voador, e capturá-lo parecia ser interessante, no mínimo. E então jogou. Será que daria certo? Swablu permaneceria dentro da esfera?

A resposta é um sim.

A Poké Ball fora lançada com maestria, sem mais e nem menos. O voador mal tivera tempo e piscar antes de ser puxado para dentro do dispositivo, este que caiu sobre a relva, tremendo bastante, até que por fim brilhara, indicando que a captura fora um sucesso. Klaus parecia ter ido bem para uma primeira vez (ou não sei qual vez, afinal, o jovem já havia visitado safaris antes).

Behold the wildness

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Realizar uma captura era de fato emocionante, até mesmo para aqueles que já haviam feito isso diversas vezes. Animado, Klaus quis seguir em frente, procurando por mais monstrinhos a serem capturados. Sua empolgação chegava até mesmo a animar todos ao seu redor.

— Foi uma bela captura, rapaz! — dissera o guia, subitamente. Aparentemente, estivera assistindo as ações tomadas pelo rapaz a todos os instantes, e fora parabenizá-lo assim que viu a oportunidade. — Não gostaria de subir e pegar uma carona? — perguntou então, apontando para o jipe de safári.

— Temos uma área de planalto que você pode explorar. A vegetação é menos densa por lá, acho que pode gostar. Que tal? — sugeriu por fim, esperando para ver a resposta de Klaus. Já que estava ali, por que não passear um pouquinho?

Behold the wildness

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Klaus parecia ter se esquecido do guia. O homem apenas riu com isso, como se não fosse a primeira vez na qual era deixado de lado pelos visitantes. Afinal, quem ficaria olhando para um homem saliente e uniformizado quando poderia observar as maravilhas naturais que são os pokémon, em ambientes tão naturais e pacíficos? De qualquer forma, o criador aceitou a proposta, subindo no jipe.

Eles andaram por algum tempo sobre uma trilha por entre a grama alta, subindo o relevo gradativamente. O terreno ia mudando aos poucos, com a grama a ficar menos densa e intensa, o relevo mais íngreme. Conforme o terreno foi estabilizando-se e achatando-se, pôde-se notar a diferença. Era possível ver a grama alta lá embaixo, mas o cenário ali era totalmente diferente.

A relva era de menor porte, apesar de haver algumas poucas árvores, coisa não vista anteriormente. Por falar nas árvores, estas davam algumas pequenas frutas esverdeadas, de casca relativamente dura, mas bastante cheirosas. Algumas pedrinhas mais rijas podiam ser vistas também, em volta das grandes gimnospermas.

O relevo voltava a ficar íngreme mais adiante, levando a alguns estranhos e largos túneis. — Chegamos. Recomendo ficar próximo às árvores. As frutas e pedras podem ser úteis. — indicou o guia, dando algumas instruções adicionais. — Mais adiante, dá para ver a entrada de alguns túneis. Alguns levam para outro bioma do Safari, as Cavernas de Calcário. Se quiser, posso te levar lá depois.

E com isso, o homem deixava Klaus livre para explorar mais um pouco. Quais seriam os monstrinhos que encontraria desta vez? Estaria ansioso? Se fosse eu, certamente estaria.