Pokémon Mythology RPG
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Hard Out Here_Lily Allen

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Sabe, eu já tinha falado demais. Depois das fotos reveladas, fora fácil passar horas conversando com Matthew sobre sua vida. Sua história de inauguração e seu relatório com a bebida parecia muito mais divertido que o meu e nessas horas eu desejei, do fundo do meu coração, conhecer os amigos do rapaz. A Avengers como um todo me parecia agradável e vê-lo feliz com eles me confortava.

Ora ou outra eu conhecia novos 'fulanos' pelas suas histórias, ouvia do festival de Gray e pedia desculpa pela ausências... no fundo, eu QUERIA estar lá com ele, mas esse querer é retrógrado. Hoje, agora, neste exato momento, eu quero passar todos esses momento com Matthew... inclusive os passados.

Mas eu não tenho como reformar suas memórias perfeitas; o máximo que posso, é reescrevê-las com meus pequenos comentários. Talvez agora, quando ele for contar para alguém que 'não lembra quando chegar no quarto', lembrará de minha piada idiota alegando que, na verdade, fora 'Daisuke que o levou'. Perguntei sobre o teatro, acariciei e pressionei seus ombros quando admitiu temer descobertas sobre Thito, falei sobre meu tempo na fazenda de Robin e conversamos sobre tudo, sem muito pudor. Numa hora qualquer, sentamos num banco, deitei em seu colo e brinquei com os fios de seus cabelos, enrolando-os em meus dedos. Fora isso, até ver a primeira estrela nascer no céu.

Era Vênus. Apontei para o planeta vizinho e esbocei algum discurso tosco, típico de menina apaixonadinha:
- É Afrodite, faz um desejo para ela... mas não conta - Ri, em um sinal claro de timidez. Tirei uma das mãos de sua nuca e a levei até os lábios do rapaz. Desenhei com o indicador uma chave, e deixei bem óbvio que aquilo seria um segredo - Ela sempre nasce antes do sol se por de vez...

Existe um motivo para eu ter dito isso; no fim eu não sou tão cética assim. O acaso sempre me é desconfortável, e eu não acredito que essa 'tendência' seja culpa minha... e nem de ninguém, na verdade. Quando eu tenho certo reconforto, prefiro acreditar que alguém quis assim; ora ou outra eu luto contra o ceticismo e procuro a razão de viver em pequenos detalhes. Vênus era um desses detalhes.

Coincidentemente, Matthew também.

Parece tosco escrever isso; eu não sei o que é bem estar apaixonada. Eu não entendo quase nada sobre o amor humano; salva-guarda a minha família. Ora ou outra eu penso com certa paixão em um ou outro ídolo, mas tudo se esvai muito rápido. Eu não sei me portar, eu não sei o que falar... eu só sei que naquele momento, eu queria pedir a Vênus algo sobre amor. Era idiota, eu sei, mas eu queria aquele espaço para um desejo simples, que não fará com que ela se ocupe demais tentando conceder. Vênus, eu só quero que esse sentimento dure.

Eu não só quero como vou fazê-lo durar, e pra isso te peço ajuda... em formato de oração.

Quando reabri meus olhos, vi Matthew. A partir de agora, cada segundo que passo com ele, seria um presente... cada aproximação, cada suspiro. Há de se esperar que eu tenha vários mais; e quando eu digo 'esperar', subtendo também o 'desejar'. Voltamos a caminhar e, num instante, garoto age num movimento (in)esperado. Antitético, mas real.

Eu não calculava aquilo, mas certamente ansiava por. Matthew Monclar se aproximou de mim, tocou meus lábios com os dele e me forçou a largar suas mãos. Agora seus braços pareciam ocupados passando pelo meu corpo e pela primeira vez eu sentia aquele tipo de toque. Não tinha como evitar; é impossível apenas olhar para o chão. Respirei pelo nariz, forcei minha boca contra a dele e mordi seu lábio num ato um tanto quanto atrevido. Eu não sei te explicar o 'porquê' de ter feito isso, mas desejo não se explica, desejo se faz (quando consensual #militei).

Estiquei-me com as pontas dos pés, passei meus braços por trás de seu pescoço e repousei meu peso em seus ombros. Meu peito estava colado ao d'ele. Ergui uma das mãos até seus cabelos, passei os dedos por detrás da nuca e apertei bem devagar; pegando para mim um espaço entre suas madeixas. Aos poucos aquele ato se tornava um tanto quanto natural e - naturalmente - ia acabando. Talvez pela simples ideia de 'querer que aquilo se torne comum', eu não desviei o olhar, terminei o beijo ainda fitando seu rosto e tentei procurar um sinal de felicidade em seus trechos, mas ao invés disso encontrei dúvida.

Uma dúvida que encarnara palavras logo mais. Ao ouvi-las, minha boca virou sorriso e meus cabelos moldura:
- Vênus foi rápida dessa vez... - Deixei que o z se prolongasse e ficasse um tempo no ar, só depois de findar seu eco e seu impacto, eu respondi de forma mais plausível - Matthew Monclar, perguntando nesse tom, você é o que você quiser e eu sou o que você mandar...

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Era gostoso sentir como se aquele dia não fosse terminar. Tinha tanta coisa pra fazer, mas não me importava de adiar os compromissos por ela. Por nós!

Não sabia o que ela queria dizer com a estrela, ou melhor, planeta (?). Não era tão bom com essas coisas de astronomia, mas consegui linkar o desejo com a realização. Ao ouvir aquilo um sorriso se formou em minha face de orelha a orelha. Quase deu saltinhos de alegria, mas me contentei com um forte abraço e um cheiro, erguendo ela um pouquinho do chão.

- Então é oficial. Quando estivermos em Johto vamos visitar a fazenda da minha mãe e o restaurante dos seus pais! Quero até passar momentos constrangedores no almoço de família com a minha primeira namorada.

Ainda bobo, enchia ela de selinhos e me despedia antes de chamar Nada, a Tropius, e alçar voo.

OFF: Eu ADOREI a rota e o último post da Vi foi incrível! Sério, desculpa não ter conseguido responder a altura, mas deixo aqui minha gratidão <3 Foi uma rota incrível de gostosinha.
- Voar para Lilycove.


Date or Argue? — with Winnie Monclar Freda


Última edição por Mathito em Sáb Ago 22 2020, 22:53, editado 1 vez(es)

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Info importantes:
Ace Trainer III - Bônus de 15% de Experiência para qualquer tipo de Pokémon.
Skill Rocket (aprendizado prático) - Bônus de 10% de Experiência recebida como
recompensa e obtidas em batalha (apenas em missões Rocket)

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~Winnie e Matthew~




E finalmente após muita discussão, brigas, amores, reconciliação, confusão e gritaria, o casal pode aproveitar um simples beijo. Algo que possui tanto significado que fica dificil comparar, é uma sensação diferente e intensa e os jovens experimentaram isso de forma completa, era um dueto melódico e dinâmico e eles sabiam entreter.

Após uma despedida linda na noite, Monclar ia embora e deixava Freda sozinha. O que a jovem faria agora que estava sozinha? Como estava a noite ela bem que poderia explorar o ambiente noturno de Larousse ou mesmo dormir para encarar o próximo dia...





Progresso :




Progressos da Rota :
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Em resposta, ele me convocou. O que ele não sabia era que eu já havia imaginado todo o circuito antes mesmo de confirmar. Fui feliz ao tê-lo conhecido e infeliz por tê-lo deixado um dia, mas hoje? Hoje eu só estou em êxtase.

"Meu primeiro namorado". E último, que assim seja. Matthew Monclair, agora que tu se foi, posso voltar ao normal ... ou ao 'novo normal', que é como gostam de falar atualmente.

Um normal comprometido e, provavelmente, cheio de você. Tanto que fui no correio; pensando em ti. Depois fui entregar a câmera, pensando em ti. Já anoitecia e eu nem cogitava dormir, já que ao deitar, provável que esse dia me ocupe a cabeça.

Desculpe narrador, mas terminarei esse dia só exausta, quando não conseguir mais ficar de pé. Pra isso eu fui ai centro, acessei o computador, coloquei Gliscor de volta em minha equipe e procurei mais uma vez a área de treino. Dessa vez era diferente; eu não estava eufórica, eu estava feliz.

Liberei meus seis monstros e procurei um espaço válido; entre o vago, o coberto e o silencioso.

Off: Obrigada por isso, @Mathito foi uma
rota muito boa de se narrar <3 E desculpa esse post, Kaze. To no celular, com medo de sair da cama e acabar CONGELANDO INSTANTANEA-MENTE.

Off²: Trocando Gliscor [Jormumgand] por Poliwrath [Balder].

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Off :






~Winnie~




Winnie finalmente estava sozinha após um dia extremamente especial com seu atual namorado. Era algo maravilhoso pensar em como a vida da reviravoltas em meio a tempestade, Freda havia passado por tanta coisa ruim e em tão pouco tempo que sua vida estava sem cor e encontrar Monclar em meio a escuridão foi um refresco em meio ao calor do deserto.

A jovem não estava disposta a descansar, portanto foi em direção ao campo de treino do centro Pokémon. Parou por ali ficando bem à vontade com sua equipe de seis Pokémon, devido ao fato de todos estarem evoluídos e aparentemente serem mais fortes do que a grande maioria dos Pokémon de outros treinadores que passavam por ali.

Contudo, algo estava saindo daquele padrão, por mais incrível que isso pareça, uma jovem parava a poucos metros de Freda lhe fitando intensamente. Ela parecia atônita, mas devido a pouca iluminação do local não dava para ver direito e, apesar de tudo, ela parecia não ter coragem de encarar Freda de frente. O que ela faria?







Progressos da Rota :

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OFF: Menino ta foda ser produtiva nesse frio, eu comecei a estudar e parei vendo jogo do Neymar. Ai ai, enfim, equipei Ursaring com Lucky Egg. Vou manter o Power Lens em Jellicent pra sempre e é isso... vamos de treino.

Soltei Ursaring antes de todos. O motivo? O simples desejo por teu abraço; eu ansiava por uma aprovação do pequeno-grande urso... na verdade, me pergunto por que não fiz Matthew pedir sua mão. Eu não tenho dúvidas de que Loki prefira qualquer um a que Nicholas, mas tenho certeza de que ele iria encucar ou sentir-se enciumado.

Ainda assim, ele reagiria ao meu sorriso. Caminhei até o pokémon, já que ao invés de vir até a mim, ele apenas me encarara com certa confusão. 'Que sorriso é esse, Winnie Freda?' ele questionava, com sua tamanha sabedoria sobre mim. Ele apontara o dedo para minha cara, mostrara um dos dentes caninos e esboçou uma risada tosca, como se quisesse me zuar:
- Deixa disso, seu bobo. Não aconteceu nada, foi só Matthew que estava aqui - O garoto revirara os olhos; meus dramas amorosos tem ocupado demais meu tempo-livre mas ao menos eu parecia feliz dessa vez - Vai vai, só te trouxe pra te dar um abraço sem que os outros se sintam menos importante. Vem cá logo...

Sim, eu dei uma ordem para meu pokémon me abraçar. O melhor é que ele fez, dessa vez ele caminhou até a mim, pegou-me nos braços e me apertou de leve, sem muito exagero. Dei-lhe um beijo em seu focinho e afundei em seu pelo por uns instantes, até sentir seu pelo grosso coçar meu nariz e pedi para que me coloque no chão:
- A gente vai ter um trabalhão pela frente, porque eu quero fazer os ginásios de Hoenn. Posso contar contigo? - O urso confirmara com a cabeça; ginásio nunca fora seu maior dos desejos, mas ele se diverte com as situações - Mas agora fica cada vez mais difícil, então precisamos treinar, ok? Eu preciso que nosso time seja mais resistente... porquê dano a gente tem, né? Mas agora a gente vai levar muita porrada também.

Já no chão, liberei os outros seis. Chegou num ponto que meu discurso não era mais para Loki e deveria ser compartilhado com todo o público alvo. Era estranho não levar Tyr para esses treinos; mas uma coisa que venho tendo que aprender, é que Meganium não é a melhor das escolhas para um um versus um, o que tem me distanciado um pouco do meu inicial.

Entristece-me falar isso, mas infelizmente Tyr não virá para o treino hoje. Ao invés disso tempos outros mais recentes, como Claydoll. Talvez este seja o pokémon que mais crescera em menos tempo, mal interagimos entre si e... bem, ele é esquisito, mas eu só preciso de força, sincronia e lealdade... eu acho.

Bem, eu vou começar isso logo, não há mais porque devanear sobre meu time, eu já perco muito tempo pensando em Matthew, não há porquê me afundar em analises-de-personalidade:
- Galera, eu preciso de todos vocês para meus próximos desafios. Eu estou querendo enfrentar a Winona e ela não é fácil. Nicholas perdeu para ela três vezes e eu provavelmente passarei pelo menos, mas prefiro tentar com todas as minhas forças. O que acham?

A resposta fora o nu e cru silêncio; a maioria conhecia Nicholas, mas o achavam um grande 'nada demais'. Minha surpresa ao saber que ele era triplo perdedor não afetava de modo nenhum os seis pokémons, afinal, eu era a treinadora deles e eles me achavam muito mais capaz. Isso sem dúvidas aqueceu meu coração, porque nem eu confio na minha própria capacidade. Pois bem, caminhei com eles e pedi uma roda. Sentei no centro deles e pedi a atenção - que eu já tinha.
- Vocês são meus pokémons mais disciplinados - Sim, faltou Tyr, mas me dê uma liberdade poética, por favor - Precisamos focar. Darei uma missão para cara um. Electivire, você treinará velocidade. No seu time quero Furfrou e Gliscor. Claydol você treinará defesa e ao seu lado quero Ursaring. Jellicent, você continuará com seu treino de Especial Ataque que estamos fazendo já a um bom tempo. Vocês ai - Apontei para o trio-veloz - Eu quero que entendam uma coisa, velocidade em batalha não é apenas pernas, mas também a velocidade de um projétil. Jormungand, Rock Slide.

O morcego não entendera a princípio, mas ao materializar três rochas, os três pokémons visualizaram três grandes e pesadas bolotas. Levantei do centro do círculo e pequei da mochila todas minhas bonecas colecionáveis. Posicionei-as no chão, bem onde eu estava.
- Não é para destruir a boneca. Quero que façam uma corrida indireta, a velocidade de vocês não é tão distinta assim. O objetivo é fazer com que sua rocha cheguei nelas e as derrube antes que outra rocha faça. Cada um fica num ponto, formem uma trinqueta e comecem, ok?! - Ao largar o centro do círculo, chamei Fafnir e Loki para um canto separado - Eu preciso que vocês fiquem isolados. Eu vou tentar aproximar os status de vocês e tentar criar uma atmosfera junta para isso aqui funcionar, ok?! Loki, passe seu Flame Orb para Fafnir. Fafnir, use Skill Swap e Gravity - Nesse meio tempo, dei ao Loki um Lucky Egg. O pokémon seria um 'trunfo', então é melhor que esteja bem treinado - Nem assim ele consegue equivaler seu ataque, Loki, mas você também não tem sua defesa. O negócio é o seguinte, nessa atmosfera pesada, com todos no chão, eu quero que vocês aproveitem os seis turnos para competirem por equilíbrio. Ambos usarão Earthquake; quem desequilibrar primeiro, perde. É um treino de resistência, então façam isso: resistam. tentem não ficar tão próximos, para não levar danos de verdade, ok?

Não me restava muito mais a fazer; Freya ficara isolada, mas ela não mais esperava meu chamado para começar. Acontece que a pokémon já sabia o que eu iria dizer: para melhorar um 'golpe especial', é necessário estudar suas propriedades. Danos especiais usam ondulações, temperatura e pressão para coagir o usuário, então Freya voltaria a uma situação comum, tentando entender e estudar as propriedades de um elemento. Ela gostava de focar na única coisa que não era natural à ti: o gelo. Construiu uma estrutura geométrica em gelo e começou a estudá-la. Seus limites, suas variações e seus pontos fracos. Nesse exato momento Jellicent começava a ter consciência de que a água expandia quando se aproximava de seu ponto de fusão.

A autonomia da fantasma me fazia dar de ombros; eu estava em boas mãos. Ao longe eu observava um observador, e logo pensava 'de novo isso?'. Outrora Matthew me falou de um fã de Anabeth que ficara no campo de treino me observando, será se era ele? Ao menos seria bom eu me aproximar e descobrir se a atriz ao menos apareceu no 'setting' mais tarde:
- Ei... ei... boa noite. Pode vir! Eu não mordo - O chamei, balançando as mãos e fingindo ser a ídolo que ele possivelmente acreditava que eu fosse - E ai? O que achou de hoje mais cedo?

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A interação entre Winnie e seus Pokémon era notável, todos possuíam um vínculo incrível com a treinadora, contudo, Loki possuía uma conexão diferente com a treinadora. Haviam passado por muita coisa juntos, adquirido grandes vínculos e dando o suporte necessário que um e o outro precisavam.

Após o momento Lonnie, a garota finalmente liberou todos os outros, era obviamente um time de peso e possuíam uma disposição que certamente levaria a uma melhora gritante no time da jovem de Violet. Após Freda discursar sobre a motivação daquele treinamento, todos os monstrinhos pareceram se animar com a ideia de treinamento e se juntaram em equipe conforme a necessidade de cada um.

A primeira equipe era composta por Electivire, Furfrou e Gliscor:

Os três estavam meio confusos de início quando subitamente a jovem de madeixas roseas pedia para Jormungand invocar pedras com o stone Edge, três grandes rochas foram criadas pela criatura e caiam ao chão. Em seguida, cada um possuía uma rocha de estimação e iriam aproveitá-la naquele treinamento por um bom tempo, em primeiro, formaram a trinqueta e dessa forma, Furfrou e Gliscor se posicionaram em um extremo e Electivire no centro.

Após toda essa preparação, o treinamento finalmente começou e cada um começava de uma forma distinta. Electivire parecia ter uma vantagem clara pelos membros superiores bem desenvolvidos, mas ainda assim ia com dificuldades até o objetivo final que eram as bonecas de pano que sua treinadora havia adquirido no decorrer da jornada. Bem atrás do elétrico, Gliscor chegava logo em seguida e mais atrás, por apresentar maior dificuldade vinha Furfrou. Após isso, empurravam a pedra novamente e se preparavam para uma nova rodada, além disso, Furfrou parecia um pouco frustrado por estar perdendo, uma vez que era naturalmente mais rápido que todos por ali.

Claydoll e Ursaring:

Com todo aquele esquema muito bem montado por Winnie, Claydoll estava com a habilidade e com o item de Loki, conseguindo bons níveis de força, mas nem assim chegava perto de Loki. Dessa forma, com a ajuda de Gravity, ambos começavam um treinamento de resistência utilizando Earthquake e conseguindo com facilidade se equilibrar, mas o terrestre possuía mais dificuldades do que Loki, que aparentemente estava aguentando melhor do que o amigo.

Freya:

A aquática parecia viver em um mundo paralelo e seu treinamento não deixava de ser perfeito como ela mesma almejava. Moldava o gelo o fundindo para que cada novo ataque fosse mais forte e direto do que o anterior, conseguindo aumentar o tamanho e criar novas formas em cada novo ataque utilizado e diminuindo a temperatura a cada novo ataque, porém isso estava apenas no começo e a água viva ainda teria muito a treinar.

Winnie:

Enquanto isso, Freda conversava com o que imaginava ser um fã de Anabathe, contudo o que ela não esperava que a pessoa que vinha em sua direção se parecia muito com uma Doppelganger sua, tinham o mesmo rosto, mesmo corpo, mesma expressões e até mesmo o perfume que usavam era parecido. A única diferença aparente eram os cabelos, que ao contrário de Winnie, que eram rosas, o da figura estranha eram pretos.

- Vo..Você é muito parecida comigo... - A mulher dizia um tanto atônita e exagerando no drama. - Não achei que iriam me substituir tão fácil... Quantas cirurgias fez para ficar desse jeito?

Não havia dúvidas de que Freda havia finalmente conhecido a famosa atriz que era tão parecida consigo, mas haviam muitas questões acerca do seu sumiço. O que ela faria?







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Desculpe-me pokémons, mas não posso falar agora. Das várias histórias fantásticas que gosto de ver, acho que Doppelganger é a que mais me assusta. Veja bem, não é um ser místico prestes a te matar - apesar de poder ser -, mas a quebra de sua própria realidade. Há de se perguntar, eu tenho uma gêmea e não sei?
- Ana... beth? - Indaguei, ainda que já soubesse a resposta.

Nesse instante meu queixo caíra por completo. O 'th' meio mudo fora minha última pronuncia. Deixei que ela chegasse mais perto e a rodeei com os olhares. Parei ali, encarando seu rosto como num espelho e fiz o ato IDIOTA de levantar uma das mãos, esperando que ela fizesse o mesmo. Não sei se faria mas, se fizesse, fica a título de curiosidade que levantei o braço esquerdo.

Balancei a cabeça em negação, esfreguei os olhos, ergui meus ombros e abaixei meus queixos. Aos poucos eu chegava meu rosto para frente e começava a investigar os diferentes ângulos em que eu podia ver alguém. Poucos segundos depois tomei coragem para rodeá-la, respirei fundo e aspirei o aroma de seu perfume. Caminhei em seu eixo, dando um contorno de 180º, quando enfim terminei o ato, eu só consegui perguntar uma coisa:
- De onde tu é? - E só.

Enquanto isso... meus pokémons não tinham minha atenção, mas se viravam como podiam. A tarefa que lhes dava tinha certa limitação. Eu sabia que isso iria acontecer, mas ainda não tinha como saber a forma do emergente.

Pois bem; o princípio era óbvio. Infelizmente minha ideia engenhosa tinha certos furos; o principal deles era eu. Como humana, penso de forma bípede. Um boliche ou bocha se é jogado de pé, com as mãos. A própria ideia de 'arremessar' é bípede! Numa ideia um tanto quanto biruta, coloque Vili em péssimas mãos. Desculpe por isso, doguinha; tentarei resolver. quando estiver sã.

Enquanto eu não resolvia, você tentava caçar alguns gravetos no chão. Caçou também alguma espécie de galho, para usar de taco. Tentou usar seu Headbutt para impulsionar a rocha, mas apenas conseguiu empurrá-la sem uma referência. Ao menos o golpe pareceu render estilhaços menores. No fim você deu de ombros, acabou por aceitar 'roubar' e ficou com uma lasca de rocha menor. Tentou chutá-la com as patas dianteiras enquanto não achava um graveto.

Gliscor já se dava bem melhor; teve uma pequena dificuldade outrora, mas conseguia entender que o seu rabo poderia ser substituto de uma 'mão'. Afinal, ele dava Jabs, né?! Fincava seu ferrão na rocha como um 'encaixe', pegava força e arremessava o objeto. Talvez Hela começasse a ter concorrência; isso por si só serviria de avanço. Ao menos com Vili 'roubando', ela teria com quem competir.

Em outro polo, outro problema.

acho que equilíbrio não tem muito a ver com ficar parado. Claydol ainda não tinha percebido isso, porque apesar de terráqueo, vive no céu. Aos poucos ele ia entendendo que o próprio movimento que lhe fazia cair, podia ser viável para um findar-se no chão. Afinal, sua forma geométrica se assemelhava a um peão, e quando descobrisse que o movimento era inversamente proporcional ao efeito da gravidade, ele se daria melhor.

Talvez rememorar o Rapid Spin fosse uma boa saída para ele; é assim que um peão demora mais para tombar. Quanto a Loki? Só restava paciência com Fafnir. Ele não é tão habituado a pisar, reparando isso, o enorme urso mostrou complacência. O fator conjunto força-resistência definitivamente seria decisivo; mas não sem antes de corrigirem o fator equilíbrio. Ainda não era uma competição sem isso.

No mais, eles pareciam até ir bem... né? Não que eu estivesse olhando, estava longe demais.

Eu sempre questiono minha legitimidade nos treinos... até porque ela é para ser questionada mesmo, né? Ao menos Jellicent parecia provar que não precisava de mim; a pokémon já crescia sua estrutura sem mais problemas. Nessa altura ela já começava a compreender expansões e o pouco que rememorava de um Scald surgia como conhecimento. O vapor natural da água poderia ser considerado também uma expensão? A pokémon não tinha mais o 'Scald', mas ao fundir jatos d'água com o Will-o-Wisp, ela banhou sua construção com um bocado de água fervida, esperando para ver o resultado.

Empirismo... o que diabos aconteceria com aquela estrutura de gelo?


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Electivire, Furfrou e Gliscor:

Hela que até pouco tempo se vangloriava de sua velocidade superior aos outros se surpreendeu ao notar que Furfrou havia "roubado" na competição e agora apenas chutava uma pedra menor em direção a boneca que esperava de forma macabra por um vencedor. Por ser naturalmente mais rápida do que os outros, o poodle passava os companheiros e dava meia volta já começando uma nova rodada.

Gliscor também conseguia hackear as regras e com seu rabo espetava a grande pedra e com isso conseguia uma maior mobilidade e velocidade. Electivire ficava inconformada com seus amigos trapaceando e utilizava Brick Break para quebrar a sua rocha e assim conseguia acompanhar os seus companheiros e em certos momentos até os vencia.

Aquele momento era de pura competição amigável, aparentemente tudo estava bem entre eles, apenas uma competição saudável entre os três.

Claydoll e Ursaring:

Como pensado, Claydoll girava em seu próprio eixo simulando um Rapid Spin e por muito tempo conseguiu segurar firme no mesmo ponto sem titubear e só parava quando sentia que estava perdendo a força motor. Entretanto, como via que seu companheiro estava se esforçando tanto, Loki fincava ainda mais os pés no chão e ficava preparado para o próximo, tentando se aproximar a cada novo terremoto.

Freya:

A água viva era surpreendentemente autodidata, ela mesma fazia seu próprio treino e ela mesma o julgava e, em seu julgamento pessoal aquela estátua de gelo estava ficando deveras horrível. Com isso, vinha a ideia de esquentar aquela estrutura e, ao relembrar um movimento outrora esquecido a estranha lançava pequena labaredas que aos poucos faziam o efeito esperado, derretendo aos poucos aquela estrutura.

Obviamente a lula necessitaria de paciência, mas ela teria isso?

Winnie:

Ok, aqui as coisas ficam complicadas! Winnie passava por um momento completamente inusitado, não havia de se falar que a jovem estava levando aquele momento com tranquilidade, sua cara mostrava o completo oposto. O choque estava exposto e, Anabeth não estava em melhor estado, a jovem morena observava Freda de cima abaixo analisando cada parte do corpo da garota tentando encontrar alguma diferença.

Ao levantar o braço esquerdo, Freda esperava um movimento semelhante de Anabeth, contudo isso não aconteceu. A atriz era um pouco mais atrevida e já chegava tocando no braço da jovem o levantando e buscando defeitos, como uma jovem patricinha qualquer. AI se mostrava a primeira diferença. A personalidade:

- Você é muito engraçada sabia? Não sou um espelho meu bem! - Dizia ainda analisando a garota mais de perto. - Meu Deus, você é muito parecida comigo, olha esse corpo, qual procedimento você faz pra manter ele tão perfeitinho como o meu? Sou de Unova querida, e você de onde é? - Falava sem timidez, o choque parecia estar passando e a curiosidade tomando conta. - Me conta uma coisa, você esteve aqui hoje de manhã não esteve? Menina você me salvou de um problemão!

Fora o choque inicial, Anabeth era bem desbocada e atrevida. Parecia que Freda só possuía a aparência identica, pois a personalidade não era de nada igual a sua...







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Anabeth me trouxe para a realidade... ela definitivamente tinha lidado com isso muito melhor que eu. Ao vir para frente, confesso ter sentido inveja; inveja pela atividade de conseguir agir. Talvez o quebra-cabeça da atriz tenha se montado antes de mim; seja por ter começado antes, seja por ter um talento maior que o meu nisso.

Independente do motivo, ela me cobra uma posição. A princípio não a dou; ao invés disso franzi o cenho, olhei com uma cara 'feia' e depois virou a face para mim mesma... meu corpo, meus braços, meu peito, minhas pernas e minha barriga. O que de mais tem aqui?
- Andar no sol atrás de pokémon....? - Fiz a retórica, sabendo que não era isso que ela queria ouvir, mas não havia outra coisa para falar - Eu sou de Johto, meu nome é Winnie. Eu tive sim aqui, só que assim, você ficou horas foras e sendo bem sincera... fiquei preocupada. Tu ta bem, garota?

E parei. Não havia mais o que perguntar; ela parecia bem, mas preciso confirmar. Enquanto isso, meus seis pokémons seguravam a barra ali atrás. Desculpem por isso, mas há muito acontecendo aqui.

Electivire era passado para trás e o Brick Break já havia se tornado uma regra. Gliscor não aceitou ser o único 'honesto', até porquê não é de seu feitio. O morcego - infelizmente - pegara a pedra e jogara contra a meia-rocha de Hela, a fazendo mudar a direção. A elétrica ficara um tanto quanto odiosa, mas não demonstraria a mesma altura: ao invés disso usaria Magnet Rise e usaria da gravidade para alterar a velocidade... se isso seria bom ou ruim? Não tenho certeza.

Ao fim Vili, que dera a volta no círculo bastante sorridente, afinal, começou uma treta e foi embora. Não esbarrara em si; ganhava sem muito problema e isso por si só a divertia.

Ursaring? Bem, ele queria um desafio. Eu sabia que meu pokémon não bastaria só de ajudar; na primeira oportunidade, ele de fato treinaria. O ponto era que depois de certo ponto, ele abriu mão do 'earthquake', Ele apenas decidiu fazer de forma mais 'contactível' e menos 'poderosa'. Estendeu sua perna e tentou atrapalhar a rotação do 'boneco de barro', mostrando para ele que nem precisava se esforçar para derrubá-lo.

Fora frustrado? Não sei. Mas se desse certo... Fafnir o olharia um tanto quanto decepcionado.

Num outro polo, Jellicent. Infelizmente a fantasma não esperaria; vira aos poucos sua ruína e sua primeira ação fora tentar englobar aquela estrutura. Tomou para si sua própria criação, engolindo-a na esperança do 'Water Absorb'. Infelizmente seria falho, já que ela descobriria na pele que gelo é água, mas Ice não é Water... se é que me entende.

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