Pokémon Mythology RPG
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005 - ADIRE AD ALTER

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Adire ad Alter



Não tenho certeza, mas acho que já estava começando a entardecer em Johto. Enquanto o Sol provavelmente estava se pondo, Karen Okido, uma bela jovem de feições perfeitas e angelicais encarava o espelho atentamente. Fitando seu próprio reflexo já fazia algum tempo, estava inconformada com algo...

Uma introdução bem chique e misteriosa, não é? Estive pensando nela faz algum tempo.

Enquanto estava me arrumando, pude ver em um vão de minha silhueta algo para tentar acalmar um pouco meu coração:  meus Pokémon brincavam de jogar o coco de Arthur um para o outro. Lancelot, Bedivere, além de Galahad, Gawain e o próprio Arthur. Todos estavam se divertindo enquanto a ansiedade me consumia, mas aquela simples cena dos Pokémon brincando me aquecia um pouco por dentro e me fazia reparar que talvez eu realmente estivesse crescendo como uma treinadora.

Estava dando os toques finais em meus cabelos de tons nacarados já havia alguns minutos. Por mais que eu estivesse visando um penteado perfeito, a verdade é a de que eu estava apenas tentando enrolar o relógio por mais alguns minutinhos, quem sabe.

Já tinha colocado meu vestido (um azul muito bonito que eu havia comprado especialmente para essa ocasião, mas vou negar até a morte se me perguntarem disso). Além disso, tinha colocado um colar que havia ganhado de minha mãe fazia algum tempo “para dar muita, muita, muita boa sorte!”(palavras dela), e estava usando um perfume muito especial que eu jurava que apenas usaria em situações muito especiais! E eu não usei ele nem no aniversário dos meus irmãos, para você ter noção! Nenhum dos cinco!

Logo depois de sair de Mountrock após aquele horrível acidente com Mei, recebi o convite de Tyrant para ir até o tal parque que estava abrindo. Depois do problema que tive com “Nara”, uma contrabandista de Scraggy que havia forjado uma identidade e tentado me usar para seus planos horríveis de captura ilegal de bichinhos, um passeio para desanuviar a cabeça era exatamente do que eu precisava, para ser honesta...

Encarei meus próprios olhos índigos no espelho, e juro que consegui enxergar todas aquelas horríveis cenas pelo reflexo dos meus globos oculares. Por mais que tentasse, era realmente difícil esquecer daquilo. Mas eu precisava... Seguir em frente, de alguma forma. Tinha prometido para Mei que eu iria me fortalecer e dar um jeito naquela situação em algumas semanas...

Tuc, tuc, tuc

Voltei para mim. Olhei para o espelho novamente e pude ver Arthur batucando seu coco, me encarando com preocupação. Se aproximou com seu olhar apreensivo e me estendeu sua fruta, provavelmente querendo me animar com sua brincadeira usual. Esbocei um leve sorriso para o Pokémon e coloquei a mão em seu coco.

Obrigada, Arthur.

O Passimian fez uma careta engraçada e puxou o coco de volta, como sempre fazia. Em seguida foi embora para peto de seus amiguinhos, enquanto eu me olhei no espelho novamente.

Não acredito que realmente iria sair em um... Encontro. Encontro, encontro. Que palavra estranha. Oito letras e um milhão de emoções carregando seu significado por trás. Se eu estava nervosa? C-claro que não... Não é como se eu nunca tivesse ido em um encontro de verdade... N-não é mesmo...?

Espere, Karen! Respire fundo e olhe bem para você. Você é a garota mais bonita do mundo! É o Tyrant que tem que estar nervoso por sair com você, certo?

Se fosse tão simples assim...

Belisquei minha franja por algum tempo, encarando-a atentamente. Uma pequena parte de uma mecha estava em uma direção contrária a todas as outras. Estava rebelde, provavelmente inconformada com algo. Diferente de todos os dias em que eu conseguia deixar meu cabelo perfeitamente liso e alinhado, aquela porcaria de mecha insistia em me pregar uma peça...

Assim não vai dar certo, Karen.

Após respirar fundo três vezes, me virei de costas para o espelho e me aproximei da cama do meu quarto. Já fazia mais de meia hora que eu estava encarando-o, mas meu nervosismo não parecia passar de jeito nenhum.  Me sentei na cama e coloquei minhas sapatilhas, que combinavam perfeitamente com o meu vestido.

Honestamente? Eu estava perfeita. Em todos estes anos de vida, acho que era a vez em que eu estava mais bonita. E olha que eu estou comigo faz dezoito anos! Sempre fui muito competitiva em relação a isso, e desta vez tinha certeza absoluta, mas...  

POR QUE EU AINDA ESTAVA TÃO NERVOSA COM A IDEIA DE SAIR COM TYRANT?!

Quer saber? Seja o que Arceus quiser. Deixei Arthur e seus cavaleiros nas Pokeball, levando apenas uma delas comigo. Como era um filhote, pensei que Galahad fosse se divertir mais no parque, então decidi levá-lo.

Enquanto saia de meu quarto e fechava a porta, uma espécie de flashback atingiu minha mente de supetão. Sim, novamente uma memória sobre o problema em Mountrock... Eu me pergunto como vou conseguir aproveitar do encontro assim, se toda vez que fecho os olhos vejo aquele monstro negro batendo em Mei de novo. Eu estava muito estranha... Instável entre duas emoções completamente diferentes: a de uma felicidade com nervosismo graças ao encontro, e a de  um medo e tristeza que pareciam não ir embora de jeito nenhum... Cambaleando entre ambas emoções, criava uma dicotomia extremamente questionável em minha cabeça.

... Tentando mudar de assunto, me lembrei de trazer a revista que havia comprado ontem, quando cheguei em Johto. Sendo uma pessoa extremamente inexperiente com encontros e coisas do tipo, não me vi com outra alternativa que não fosse comprar um exemplar de “Como se sair bem no seu primeiro encontro! Agora com mais cinco dicas infalíveis”. Sim, isso com certeza soa patético, mas... O que posso fazer? Eu estou nervosa nesse nível!

Olhei para o relógio em meu pulso. Era melhor eu ir logo; não queria me atrasar muito. Sim, não queria me atrasar muito. Se atrasar um pouco é algo essencial para uma dama de suma importância como eu, mas em exagero acaba se tornando algo simplesmente... Maldoso. Tentando esquecer do que havia acontecido, balancei a cabeça para mandar aqueles pensamentos ruins para longe e olhei para frente em seguida.

Vá e se divirta com o Ty, Karen! – Disse para mim mesma, como se estivesse dando uma ordem final de relaxar um pouco e deixar aqueles problemas de lado. Poderia cuidar deles amanhã...


...


Caminhando lentamente pela cidade, procurava por duas coisas: Tyrant ou o Parque. Naturalmente o primeiro seria mais complicado de encontrar, mas decidi que  talvez fosse uma ideia melhor encontrar o segundo antes. Eu juro que, a essa altura do campeonato, meu estômago estava tremendo. E não só ele. Até minhas mãos pareciam estar vibrando graças ao nervosismo do momento.

... Só espero que eu consiga me acalmar antes de encontrá-lo...



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E-E-Enc... Encontro


L


Lá estávamos nós naquele ônibus que nos levava para o National Park. Estava sentado no banco da janela aproveitando a paisagem da região que há pouco tempo havia retornado para a superfície, pelos locais onde passei pude ver o resultado das águas, tanto nas cidades como no meio ambiente, a cena não era muito agradável, mas aos poucos a população estava se recuperando. Em meu colo, dormia o pequeno Eevee, estava descansando para um longo dia de aventura no parque... Dia não, noite, o momento em que um local como esse fica muito melhor, principalmente por conta das luzes.

Eu me preparei bastante para este momento quando estava em Goldenrod esperando com que o ônibus que nos levaria para o Doll Fanfest estivesse pronto para partir.

...

Goldenrod, horas antes da partida.

Já era tarde, Eevee pulava em minha cama no centro pokémon, ele estava bem animado com a ideia de ir a um parque que mal podia conter sua emoção e já se imaginava nos brinquedos ali mesmo, talvez eu devesse ter esperado e deixá-lo descobrir o que tinha lá por si mesmo, não é? Agora ele está criando várias expectativas e se cansando antes da hora.

-Ai, ai... Esse Finn...

Enquanto ele se divertia, eu me arrumava para a nossa visita ao parque. Sabe, eu chamava disso na frente dos outros, mas... Eu tinha que admitir que é um encontro, não é? Suspirei fundo enquanto separava a roupa que eu havia escolhido.

"Tomara que eu tenha escolhido certo"

Na real, eu não tinha nenhuma noção para moda, não estava por dentro desse mundo e usava só o que eu gostava de usar, mas... Agora era diferente... Eu não estava me vestindo para mim, mas para uma garota, Karen andava sempre bem arrumada que me faria sentir envergonhado se eu fosse de qualquer jeito para nosso encontro no parque. Suspirei outra vez, comecei a sentir o nervosismo em meu estômago, estava com receio de não ficar bom o suficiente e perder alguns pontos por conta do visual.

Tomei coragem e comecei a trocar a roupa, o banho já estava tomado, só restava agora garantir que ficaria bem no visual. As vestes estavam bem passadas, não só isso, eram peças novas que comprei justamente para a ocasião, mas eu não preciso sair por aí espalhando isso, não é? Coloquei minha calça jeans azul, uma nova, uma camisa branca simples e um colete preto desabotoado por cima. Como calçado, usei um tênis preto e não mantive nada na cabeça, mudei meu penteado um pouco, na verdade foi muito, o cabelo bagunçado agora estava bem penteado com um pouco de gel para mantê-lo no lugar.

-Eu acho que... está bom, não é, Finn? - Olhei para o pequenino que estava todo enrolado na coberta -Ah! - apressei-me para "salvá-lo", não sei o que ele tentou fazer, mas o desenrolei tentando não apertar mais aquele lençol por acidente -Francamente, você não precisa ficar todo animado agora, ou vai chegar de noite e não vai ter energia pra aproveitar o parque.

Na mesma hora, o pequeno Eevee abaixou sua cabeça e respondeu com uma expressão triste no rosto, acho que ele levou como uma repreensão séria -C-Calma... Não é nada disso, é só que... Tenha paciência, ok? Eu tenho certeza de que você vai se divertir muito melhor se estiver descansado.

Ele sorriu. Bem, de volta aos trabalhos. Eu tinha ainda um lenço laranja para colocar no pescoço, mas -Eu... Não acho que ele fique bem em mim... - não achei que seria uma boa ideia me enfeitar muito, era para ser um encontro comum sob no parque, o primeiro encontro, não queria parecer ser alguém com um gosto estranho logo de primeira. Era isso, estava pronto, mas ainda nervoso, aquela sensação de borboletas no estômago não saía, do contrário, tornava-se cada vez mais um incômodo. Sentei na cama respirando fundo algumas vezes.

Enquanto tentava me recuperar, senti algo se esfregando em meu braço, era Finn que parecia querer me animar um pouco, era como se ele entendesse meu nervosismo.

-Vee.

-Eu sei, é só... Vai ser a primeira vez.

Fiquei lá mais um tempo me preparando antes de pegar o ônibus.

Doll Fanfest, momento atual.

O ônibus finalmente havia chegado, era tardinha e a lua era quase visível, mais ao fundo dava para ver que já estava escuro em um lugar bem distante enquanto esperávamos as estrelas tomarem conta do céu junto da lua cheia. Estava nervoso, tanto quanto antes, mas agora com as mãos trêmulas que eram notadas por Finn que andava ao meu lado. O primeiro passo, era encontrar Karen, para isso precisava saber onde ela estava. Peguei meu celular e mandei uma mensagem privada para ela no Pokézap.

Karen, você já chegou? Acabei de descer do ônibus, acho que consigo chegar até você se me disser onde está.


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What is reflected in my eyes? Not the moonlight in a starless midnight that showers on the people passing by. One's so small and the world's so wide, every step forward echoes a sigh. I reach out for the halo far up high. Deeply engraved, my memory is silent but not forgotten indeed, someone has gone but a voice within me. Once I remember all the tales written inside this corp no more frail I'll follow what my heart used to believe.


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Caminhava vagarosamente até o National Park. Definitivamente não estava com pressa para chegar até meu destino; muito pelo contrário. Se por um lado estava ansiosa para o encontro, por outro tinha vontade de sumir e dizer que fiquei com dor de barriga e não pude ir.

Bem... Precisamos ser honestos sempre, é como minha mãe dizia...

Estava tudo certo, estava tudo bem. Apesar de eu estar surtando com a ideia, estava  tranquila e plena por fora. Quem cruzasse os olhos comigo provavelmente iria pensar que eu era algum tipo de atriz ou modelo muito famosa e bonita que estava dando um pequeno passeio para ver o parque que tinha sido aberto temporariamente na região, baseado na forma como eu estava arrumada e em minha beleza natural, é claro...

Já pensava na hipótese de Ty não ter chegado no parque ainda. Se por um lado me atrasei um pouco, ele talvez tenha se atrasado também. Sabe se lá como é a vida de um treinador experiente, não é...?

Os momentos que passei desde que nos separamos em Saffron foram meio conturbados. Se todo treinador passa por isso em sua jornada, acho que isso explicaria ele ser uma pessoa ocupada, ainda mais sendo um Ranger e tudo mais... Se eu como uma novata já tinha passado por poucas e boas...

Enquanto pensava no rapaz e em encontrar ele, senti meu celular vibrar em minha bolsa. Rapidamente o peguei, tendo problemas para segurá-lo corretamente em minhas mãos, graças ao nervosismo. Era uma mensagem de Ty perguntando onde eu estava.

Olhei ao meu redor para me situar; já estava na entrada do parque, na verdade. Existia um volume elevado de pessoas em frente ao local em que eu me encontrava, então... Talvez fosse ficar difícil para me achar, não sei...


Estou em uma das entradas do Parque. Tem um... Tem um palhaço aqui. E um Pikachu gigante inflável.



Não pude deixar de esboçar um sorriso involuntário em meu rosto com toda aquela ideia. Não era algo que eu tinha controle; parecia um movimento como o de meu coração que batia cada vez mais rápido, por exemplo.

Era estranho, muito estranho. Em meio aos tantos pensamentos que eu tinha, principalmente relacionados as preocupações com Mei e a situação de Mountrock, a cada momento que eu parecia estar me aproximando do rapaz, ficava mais segura sobre o que deveria fazer. Eu não queria atrapalhar o momento com alguma pergunta desagradável, mas sinto que, em última instância, poderia pedir dicas para ele de como me fortalecer e quem sabe ficar mais preparada para Mu Island...

Ah, ótimo, estou pensando nisso de novo! Você precisa esquecer disso por um minuto, Karen! Faça este favor para si!

Balancei a cabeça e olhei para frente. Vi uma multidão se aproximando. Não estavam todos juntos, mas a legião de pessoas andava próxima, como se estivessem todos procurando pelo local em que deveriam chegar... Com exceção de uma pessoa.

—  Ah.

O som saiu de minha boca sem que eu percebesse. Enquanto estava divagando e olhando para as pessoas de forma aleatória, o encontrei. Assim que meus olhos se cruzaram com ele, lembrei novamente do porquê de estar ali.

Ele estava de costas. Tinha cabelos escuros, mas que estavam mais arrumados e penteados. Não usava uma roupa extremamente extravagante, mas  por alguma razão estranha fazia com que meu coração batesse mais rápido ainda depois de vê-lo... Me lembro perfeitamente da primeira vez que o encontrei. Usando uma camisa com estampa de Pokeball um tanto quanto ridícula, logo pensei: “Ah, mais um treinador aleatório...” ou coisa do gênero...

Se por um lado eu fazia uma simples e fria análise de sua aparência, não posso dizer o mesmo sobre o que sentia por dentro. Estava nervosa da cabeça aos pés. Meu corpo quase congelou quando o vi; por um minuto, pensei em dar meia volta e ir embora. É, não fosse o fato de estar mais feliz do que assustada com o convite, eu provavelmente teria feito isso. Respirei fundo e comecei a andar em sua direção; lentamente, quase como se estivesse desfilando em uma passarela...

... Mas a cada passo, a tensão de encontrá-lo aumentava. Meus passos começavam a ser contados. Estava cada vez mais próxima dele, que ainda estava de costas e provavelmente não tinha me visto...

E se eu falasse alguma besteira? Isso era provável.

E se desse alguma bola fora? Existiam chances.

E se eu não estivesse bonita? Bem, pelo menos isso é impossível...

Enquanto caminhava em sua direção, tentei mentalizar algo que me acalmasse naquele momento. Se eu não fizesse isso, iria acabar entrando em desespero e cometendo algum erro que seria motivo de chacota pelo resto de minha vida, se eu não calculasse perfeitamente o que deveria dizer. Mentalizei:

Você é linda, você é linda, você é linda, você é linda, você é linda!

Quando o espaço entre nossos corpos não podia diminuir mais sem que eu trombasse com o Ranger, parei de andar. Encarei profundamente sua nuca por alguns segundos, refletindo sobre o que iria fazer... Cutucar ele? Chamar por seu nome? Aaaah Karen! Desde quando você é tão tímida e insegura assim?!

Não sabia bem como deveria chamar sua atenção. Queria causar algum tipo de surpresa! Um impacto! Mas como...? Bem, me lembrei de uma brincadeira que meu irmão Gio fazia comigo sempre que me encontrava, desde pequena. Chegava por trás de mim e tampava meus olhos, perguntando “quem é?” em seguida. Eu sabia que era o Gio, porque ele era o único que fazia isso comigo, e eu desde pequena dava risadas disso, pois era uma pergunta muito boba; eu sabia quem era, e ele sabia que eu sabia, também.

Após respirar fundo novamente, assenti com a cabeça e cerrei meus punhos, determinada. Para minha sorte, Ty não é muito mais alto que eu, então apenas me aproximei um pouco mais de seu corpo e tampei seus olhos com minhas mãos, perguntado em seguida:

—  A-adivinha quem é?!

...

Ai, que merda! Que vergonha! Eu devia ter apenas cutucado ele...



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E-E-Enc... Encontro


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Eu esperei por aquela resposta de Karen pacientemente, mas ainda nervoso, tanto que minhas mãos começaram a suar enquanto olhava para a tela do celular. Ora, Tyrant, fique tranquilo, se você está aqui esperando por ela é porque deu tudo certo, né? Ela não iria simplesmente sair andando por aí e te deixar sozinho no parque, né? Ou pior, ela não iria encontrar outra pessoa enquanto te esperava e ir se divertir com ela, né?

-Bzzt... Bzzt... Bzzt

-Ah!

Olhei rapidamente para a tela que se bloqueou sozinha com o tempo de espera e vi a mensagem de Karen dizendo onde estava, não consegui deixar de abrir um sorriso, um enorme sorriso ao lê-la, era para lá que eu iria. Eu queria chegar rápido, mas aquela entrada estava lotada, acho que todos tiveram a mesma ideia que nós de vir curtir o parque à noite. Tentando seguir minha cadência, Eevee me acompanhou em meio à multidão.

Neste momento, diversos pensamentos de como Karen estava surgiram em minha cabeça, não sabia o que ela havia preparado para o nosso encontro, mas... Acho que não poderia deixar de elogiá-la assim que a visse, pelo menos era isso o que as pessoas falavam sobre o que fazer quando se saía com uma garota.

-Ai, ai... O que eu faço?

Estava perdido, não sabia exatamente o que dizer para Karen, eu simplesmente não sei como chegar em uma garota e ter certeza de que o que eu vou falar vai deixá-la contente... É, eu sou um cabaço. Fiquei tão perdido nesses pensamentos que nem notei que havia chegado no local o qual havia sido me passado, precisei que Finn me avisasse para eu não dar de cara com a parede.

-Vee!

-Oh!

E quase fui de cara mesmo, mais uns três passos e eu me chocaria com uma barraca de bebidas. Ri sem graça enquanto me afastava.

-Obrigado, Finn. Mas... Você viu Karen?

-Vee...

Seu tom triste e sua cabeça baixa passaram muito bem o recado, mas isso não foi verdade por muito tempo, logo ouvi uma voz familiar perguntar algo enquanto meus olhos eram tapados. "A-adivinha quem é?!" ela perguntava. Por algum motivo eu pensei que ela estive tão nervosa quanto eu, mas talvez fosse só impressão.

-Q-Quem será? Acho... Acho que... Cynthia... A campeã de Sinnoh? - Coloquei minhas mãos sobre a dela, estava tão... macia -É claro que é você, Karen - lentamente, abaixei a mão dela, virando-me logo em seguida, o que eu vi foi...

-W-wow... - Já não vi essa cena em algum lugar? Enfim, meu coração acelerou e meu rosto corou a ponto de senti-lo ferver, minha respiração desregulou e eu só pensava em uma coisa vendo Karen daquele jeito -Você... Você tá... Bonita! - Bonita? Sério? Só isso que eu consegui dizer?   -Que... Quero dizer, não só bonita, você... Você tá... Perfeita!

Acho que eu estava meio que fora de mim, né? Além disso, aquela sensação no estômago voltou mais forte do que antes, suspirei algumas vezes até melhorar um pouco, só esperava que ela não me achasse estranho por conta disso. Enquanto eu sofria de amor, Finn aproximou-se timidamente de Karen e se esfregou em sua perna. Suspirei mais uma vez.

-Acho que ele se acostumou com você... É o mesmo Eevee que estava com a gente em Saffron. Ele ganhou um nome. Fiz oi pro Finn, Karen - dei uma leve risada. Pelo menos a sensação estava indo embora aos poucos.

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Se existia algo que me fazia sentir agonia, esse algo com certeza era ficar sendo encarada por muito tempo. Ok, você pode até dizer; “Mas Karen! Você não gosta de chamar atenção? Não se arrumou justamente para isso? Por que não gosta, então?”. V-veja bem! Nós, seres humanos, somos extremamente incoerentes as vezes, tá?! O que quero dizer com “Ter agonia sendo encarada” é “Ter agonia sendo encarada pelo Ty num dia em que vou sair com ele em um encontro”! É uma diferença cirúrgica, uma linha tênue que não deveria ser ultrapassada!

Respirei fundo e tampei meu rosto por um segundo; acho que um rubor estava começando a tomar conta das maçãs de meu rosto, que (eu sentia) estar ficando mais quentes. Após um exercício de respiração simples e rápido para que não faltasse ar no meu cérebro e eu acabasse fazendo ou falando alguma besteira, decidi que seria uma boa ideia começar a conversar logo para não haver nenhum silêncio constrangedor!

O-obrigada! – Respondi, sorrindo. Sabe, eu já havia sido elogiada muitas vezes, por diversas pessoas, mas de alguma forma aquela reação surpresa dele foi... Bem especial, se posso dizer assim.

Enxergando ele mais de perto, pude perceber que prestou mais atenção em seu visual. Não lembro com exatidão, mas jurava que seu corpo era menos definido, de modo geral. Seu rosto estava mais brilhante e bonito também, e seu cabelo muito mais arrumado. Seria esse algum tipo de efeito da Ocitocina...?

Percebi que estava sem falar nada fazia algum tempo. Ele havia me apresentado o seu pequeno Ívi, que eu havia conhecido em Saffron. Olhei para minha perna vendo o pequeno se esfregar em mim e esbocei um sorriso.

Q-que bonitinho! Finn, não é? É um nome muito fofo! – Comentei, encarando o Ranger novamente. — V-você está muito bem, também! – Disse, me aproximando mais um pouco de Ty. Pretendia abraçá-lo, mas por alguma razão meu corpo travou no momento em que cheguei mais perto dele. Após alguns segundos parada como uma estátua, me aproximei mais e abracei seu tronco, sentindo seu corpo se encostar no meu.

Gostaria que aquilo durasse mais tempo. Talvez a noite inteira, eu não me importaria... Mas...

Droga, eu acho que estou começando a ficar mais quente. Espero que ele não repare nisso. Por favor, por tudo que há de mais sagrado, que eu não comece a suar agora...

Faz tanto tempo que não nos vemos, não é? Parece que desde Saffron! – Comentei, me afastando depois do abraço.

Imbecil!

Você realmente não o vê desde Saffron, Slowpoke! Como pode fazer um comentário tão... Óbvio e vazio assim! Droga, Karen! De que valeu o oxigênio que você levou para dentro de seu cérebro...?

D-digo, parece mais tempo ainda! M-mas enfim, pelo menos estávamos conversando pelo PokeZap, né? Deu pra matar a saudade! – Falei, tentando retificar o que havia dito de errado, realizando uma risada meio sem graça depois, como se tentasse esquecer de minha fala embaraçosa.

Não entendia o porquê, mas estava agindo como uma idiota. Olhava para ele, e então depois para as pessoas ao meu redor... Não existia nada de diferente, não é?!

B-bem, eu... Ahn... Ah! Eu trouxe uma companhia também! – Disse, colocando a mão dentro de minha bolsa e começando a futucar seus cantos desesperadamente, em busca da esfera de Galahad. Assim que senti sua forma circular, respirei aliviada. Peguei o apetrecho e apertei em seu botão, liberando o chacal azul no chão, que foi expelido para fora junto do raio escarlate usual.

Galahad me encarou, surpreso. Parecia estar assustado com algo. Colocou sua mão em seu peito e em seguida se aproximou de minha perna. Olhou na direção de Ty e de Finn com certo ar de curiosidade, mas não reagiu ou fez nada que não fosse encarar.

Ai, que vergonha, ele tem medo do Ty, é isso?

Ele... É um filhotinho ainda... Acho que está assustado com tantas pessoas, hahah... – Comentei, com uma risada sem graça.

Quando olhei para o Pokémon novamente, uma espécie de energia azul estava envolvendo o pequeno, que estava de olhos fechados. Após alguns segundo assim, ele abriu os olhos e assentiu para mim. Em seguida, se aproximou de Ty novamente, e...

S-socou sua canela?!

G-galahad! – Exclamei, assustada.

O Pokémon me encarou e sorriu, apontando para Ty em seguida. Juro que não entendi o que aquilo deveria querer dizer, mas fiquei muito sem jeito depois. Rapidamente agachei e peguei ele no colo, dando um apertão como um “abraço”.

Ele tinha sido tão educado comigo... Me pergunto o que aconteceu... – Disse, olhando para o Pokémon. Peguei sua esfera e encostei nele novamente. O Pokémon se transformou em um feixe de luz e desapareceu para dentro de sua Pokeball. — Vai ficar de castigo até chegarmos nos brinquedos.

Ótimo, Karen... Quando não é você que comete algum tipo de problema, é o seu Pokémon...

Olhei novamente a minha volta. Acho que pelo nervosismo não tinha conseguido reparar até então, mas o parque estava incrivelmente brilhante e bonito naquela noite. Por um segundo, era como se toda aquela multidão sumisse, e apenas eu e Ty estivéssemos ali...

B-bem... T-talvez seja melhor nós irmos indo...? – Indaguei para o Ranger, me aproximando novamente dele.

Estava muito sem jeito, mas tentei discretamente abraçar seu braço, chegando mais perto de seu corpo. Eu li naquela revista que isso era um passo importante de aproximação, mas agora estou realmente na dúvida se é algo realmente válido... Olhei para cima e encarei seus olhos novamente, meio sem jeito. Confesso que estava sentindo meu rosto arder com aquela ação, mas iria tentar suportar aquilo.

O-o-onde priemriso deveemods irr? – Perguntei, percebendo que minha voz havia falhado, que eu tinha gaguejado múltiplas vezes e que, além disso, eu consegui embolar a frase toda.

P-por que logo hoje meus neurônios decidiram tirar uma folga?!



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E-E-Enc... Encontro


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Uh... Como reagir? Repentinamente, Karen me abraçou, apesar de ter travado por um breve momento antes que o fizesse, dava para ver que ela estava envergonhada, isso me dava um certo alívio em saber que eu não seria o único na situação... Não era como se eu estivesse feliz por ela estar assim, era só que... Eu estava feliz. Eu simplesmente respondi seu gesto da mesma maneira até que ela se afastou.

-S-Sim, foi desde Saffron que não nos vimos, eu fiz tantas coisas... Acho que posso te falar sobre elas depois, se você quiser... - não é como se ela não soubesse o que eu andava fazendo, eu sempre deixava a garota atualizada pelo PokéZap -É, mas eu acho que... Aqui vai ser melhor que matar a saudade pelo celular... - que vergonha.

Finn gostou de ser bem recebido pela garota, ficou mais feliz ainda quando viu que Karen havia trazido consigo um companheiro, um que eu ainda não conhecia nem tinha tomado conhecimento sobre, era um pequeno Riolu com o nome de Galahad que me recepcionou de uma forma bem... calorosa? Eu não sabia o que me esperava até que ele se aproximou e...

-Ah... Ai, ai, ai.

Agachei e pressionei minhas mãos em minha canela, levei um golpe de graça sem nem ter feito nada, o que eu fiz pra merecer isso? Não lembro de ter batido em nenhum Lucario, nem lembro de ter feito nada pra Karen... Pelo menos ela não me disse nada. No momento seguinte aquele danadinho estava em sua pokébola, de castigo, Finn tentava me ajudar se esfregando em minha perna.

-Vee...

-Obrigado, acho que já melhorei.

Nem tanto, mas não queria que ele ficasse preocupado, era uma noite para ele se divertir também, não é? Karen ficou preocupada com a atitude de seu lutador, não era culpa dela isso ter acontecido, talvez fosse alguma penitência que eu estivesse pagando de algum acontecimento de meu passado. Sei lá. Mas se por um lado um novo membro da equipe dela me bateu, por outro um novo membro da equipe dela me bateu, ela realmente estava crescendo como treinadora, não é? Esperava que um dia eu pudesse ter uma batalha de igual para igual com ela.

-Karen... Você está melhorando... Vamos indo.

Poderíamos simplesmente andar lado a lado como fizemos das outras vezes, mas agora ela se aproximou bem e -Hã? - estava envolvendo meu braço e me encarando nos olhos, seu olhar era tímido assim como o meu, não era só ela que parecia estar com o rosto fervendo de vergonha, eu estava da mesma maneira. Ela falou de um jeito estranho, era nítido como ela estava diante da situação e... Não era a única. Suspirei bem fundo para controlar aquela sensação no estômago.

-E-Eu acho que... Eu acho que... Não faço ideia...

Com a mão livre, peguei o panfleto sobre a festa que recebi após desembarcar do ônibus. Eram quatro tipos de atrações, entre elas uma bem interessante que falava de tendas onde era possível capturar pokémons. Era bem parecido de outros eventos nos quais participei, a diferença era que eu teria mais chance de escolha. Não só para mim, mas Karen também poderia ter a oportunidade de adicionar um pokémon à sua equipe, seria importante para ela e se eu pudesse ajudar, então não teria problema para mim.

-Karen, tem as barracas de captura. Acho que seria bom, não é? Um pokémon novo pra equipe... Acho que podemos testar nossa sorte nelas, depois ir em algum dos brinquedos... O que for melhor pra você.

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Se por um lado eu estava bastante nervosa e meu cérebro parecia estar tentando tirar uma folga, por outro Ty parecia não se importar (ou fingia muito bem) com o fato de que eu estava bem ansiosa com toda a situação. Preferi mentalizar que ele estava em situação parecida, mas não transparecia tanto quanto eu...

Para melhorar (ou piorar) a situação, eu tinha tido aquela ideia genial de tentar uma aproximação e abraçar seu braço para acompanhá-lo mais de perto. Enquanto acompanhava seus passos e andava bem perto dele, estava refletindo sobre uma coisa... Será que parecíamos um casal de longe? Quer dizer, eu sei que isso parece uma pergunta com resposta óbvia, mas... Será?

Uma barraca de captura? Q-que legal...

Quando ele disse “barraca”, pensei em “beijo” no instante seguinte, mas espero que tenha sido apenas algum tipo de impressão errada da minha cabeça naquele momento. Não sei se deixei visível, mas senti com o calor do meu rosto que meu rosto deveria ter ficado mais vermelho ainda novamente.

A-ahn, t-tipo... É um Pokémon de graça, n-não é? C-com certeza é uma boa ideia! Aham!

Tentei mascarar meu pensamento com uma frase relacionada ao assunto. Não tinha muita noção de como uma barraca de captura funcionaria. E, realmente, era a menor das minhas preocupações no momento, com toda aquela tensão inicial no momento. Espero que essa sensação vá embora antes que eu cometa mais algum tipo de mico...

Segurei em meu colar da sorte por um instante e comecei a pensar se por um acaso ele iria funcionar hoje. Mais do que nunca até então na minha vida, comecei a me agarrar em uma superstição que eu nunca tinha dado muita bola anteriormente. Espero que minha mãe me perdoe por isso...

D-depois podemos ir em alguns brinquedos, n-não é? Será que tem uma Roda Gigante...? Eu nunca fui em uma, na verdade... Seria legal.

Eu não tinha visto o panfleto do parque; estava totalmente à deriva neste quesito. Sim, eu estava indo em um parque, mas o parque em si era a menor das minhas preocupações até então... Na verdade, de forma um tanto quanto juvenil eu apenas pensei em me preparar e esqueci de todo o resto. Espero não parecer uma tonta no meio daquilo tudo...

Ah, Karen! Olha você aí de novo! É suposto você se divertir! Relaxe!!

... Ou é o que eu gostaria de conseguir pensar...


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A noite recaía sobre National Park como um véu. O constante calor que assolou Johto durante aquela tarde dava lugar a um fresco ambiente, com a tímida lua em sua forma crescente se escondendo atrás das diversas nuvens que se espalhavam pelo céu. Uma brisa refrescante passava vez ou outra, trazendo consigo uma mistura de aromas que... Não é que ficava bom? Era cheiro de pipoca, com algodão doce, com salgadinho e por aí vai. O grande problema era toda a multidão, que evitando fugir da alta temperatura que fez pela manhã e pela tarde, tinham a mesma ideia de Tyrant e Karen de ir ao parque de noite. Filas e mais filas se formavam na frente dos brinquedos e parecia que não parava de chegar gente...

Não que isso importe muito, né?

Pelo menos não para os dois enamorados.

Ah, o nervosismo. De um lado, Karen, que por algum motivo que ela própria ainda não sabe descrever, deixava a ansiedade tomar conta do seu ser. Fazia tempo que não via o Ranger desde aquela tarde friorenta em Saffron e bastou encontrá-lo para sentir as borboletas no estômago atrapalharem até mesmo a forma de cumprimentá-lo. Tyrant, por sua vez, lutava contra seu interior para tentar não demonstrar a agitação que formava dentro de si: se atrapalhava para dizer oi, para elogiá-la, tudo. Era uma gracinha de assistir...

Quer dizer, de fato, tinha alguém assistindo!

Sentada em um banquinho ainda na entrada do parque estava uma garota. Pelo que parecia, devia ter entre seus 15 ou 16 anos e, a julgar pela sua aparência, estava bem vestida, utilizando um terninho claramente feito em Kalos devido a beleza do material, com seu cabelo joãozinho (see what I did there?) penteado para o lado. Ao seu lado, um pequenino Litleo parecia fazer de tudo para alegrá-la, correndo de um lado para o outro e caindo de propósito no chão; gracinhas que finalmente após alguns minutos fizeram sua treinadora dar uma leve risada. Inclusive, quem percebeu que ela estava observando tudo aquilo era o pequeno Eevee de Tyrant, Finn, que cutucou seu treinador e apontou para a garota com a cabeça. Sem graça, a adolescente levantou, caminhando na direção dos dois pombinhos atrapalhados, o que fazia com que ambos parassem de caminhar.

— Er... Desculpa se fiquei encarando. — ao se aproximar, seus olhos amendoados pareciam tristes e sua expressão era cabisbaixa; sinalizou para que saíssem um pouco da muvuca, estendendo seu braço para irem até um canteiro — Eu estava esperando... Hm, uma amiga. — a garota respirou fundo, como se buscasse coragem para dizer aquelas palavras — Mas ela não veio. — abriu seu paletó, tirando duas pulseiras azuladas do bolso interno, segurando-as e estendendo-as para Karen; por algum motivo, preferiu se dirigir à ela do que ao Ranger — Eu gastei um dinheirão nessas pulseiras e não vou usar. Elas servem para não pegar fila nas atrações, nas barraquinhas, etc. — respirou fundo — Vocês dois parecem bem felizes um com o outro e, bom, fiquei olhando por um tempo e senti até inveja. — a adolescente deu uma leve risada — Parabéns, são um casal muito bonito. — agachou para pegar o pequeno Litleo no colo — Espero que se divirtam.

Com um singelo adeus, a garota e seu canídeo de fogo caminharam contra a multidão, desaparecendo dentre ela alguns segundos depois.

Agora sim, o parque de fato! Cercado por uma grande grade de metal, o lado de fora por si mesmo já tinha muitas coisas interessantes: bonecos infláveis gigantescos, distribuição de panfletos, palhaços fazendo brincadeiras para as crianças, Pokémon correndo de um lado para outro brincando. Tinha de tudo! Alguns canteiros, como os que Karen e Tyrant agora estavam, possuíam alguns bancos e árvores, sendo provavelmente alguns dos poucos lugares que dava para caminhar e respirar de fato fora da multidão. Se agora caminhassem para a porta de entrada, havia um homem em uma perna de pau recepcionando a todos, gritando "Doll Fanfest!" e jogando confetes na cabeça dos mais desavisados. A iluminação era belíssima, com holofotes gigantescos iluminando tudo, além dos postes e dos pisca-pisca que traziam um quê mais colorido à tudo que tocavam. A montanha-russa, bem como a roda gigante, ambas no que parecia ser no fim do parque à distância, também iluminavam bastante, colorindo o céu com suas cores fortes e reluzentes.

Os caminhos eram bem claros e específicos: uma placa para a direita indicava a direção para a improvisada praça de alimentação e as outras para as diversas atrações que haviam no parque. Para a frente, encontrariam os brinquedos com maquinário, como montanha-russa, roda-gigante, carrossel, bate-bate, por aí vai. Já para a direita, uma porção um tanto mais vazia em questão de transeuntes, assinalava o caminho para a Casa do Terror, com uma caveira de Cubone sobre a indicação de que era somente permitida para pessoas com mais de 16 anos.

Infelizmente, nenhuma das placas designava o rumo que deveriam tomar para as quatro atrações que Tyrant viu no panfleto que pegou.

E agora?



Progresso da Rota :



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- Skill Rocket: Queimando a Largada! (+3 Atk; +3 Sp. Atk para Pokémon em batalhas);
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Estávamos caminhando com um pouco de dificuldade, mas apenas um pouco. Enquanto nossos corpos se encontravam e desencontravam numa espécie de zigue-zague graças ao caminhar atrapalhado por eu estar segurando o braço do Ranger, eu continuava pensando no que iriam pensar de nos ver daquela forma. Rumo algum lugar qualquer; não tínhamos uma direção exata, apenas um objetivo (a tal tenda de captura), mas não fazíamos  ideia de onde iríamos encontrar ela.

Sem que eu percebesse, uma pequena jovem se aproximou de nós dois. Ela alegou estar nos encarando à distância, o que num primeiro momento me deixou um pouco apreensiva e envergonhada. Após isso, ela contou que estava esperando um alguém; uma amiga. Pela sua feição triste, supus que era alguém bem especial para ela. Comecei a sentir pena da garota, mas não sabia o que deveria dizer para confortá-la...

Não só isso, ela ainda nos entregou duas pulseiras que aparentemente garantiam a entrada em alguns dos brinquedos do parque, como uma espécie de vip, eu suponho. Num primeiro momento, fiquei sem jeito. Não sabia como aceitar aquilo, e muito menos como recusar. Assim que ela estendeu as pulseiras, acabei pegando as duas instintivamente, apesar de meio sem graça e relutante. Junto delas, alguns elogios da garota para nós.

Olhei para o rosto de Ty mais uma vez após ouvir aqueles elogios. Em seguida, olhei para a garota novamente, meio sem graça.

—  M-muito obrigada... – Foi tudo que consegui dizer no momento. Se por um lado estava feliz que agora iríamos conseguir aproveitar do parque em sua possível totalidade, por outro sentia pena da jovenzinha que tinha partido sem sequer nos dizer seu nome...

—  Coitada... – Comentei, observando-a sumir no horizonte em meio àquela multidão de pessoas que se reuniam no parque. —  Poxa vida... Espero que ela não fique triste com isso... – Disse, encarando as pulseiras em minha mão.

Assim que fiz mais um “check” ao meu redor, pude perceber que tínhamos parado em uma parte bastante privilegiada do parque, pois podíamos ver várias atrações e brinquedos dali. Parecia um ponto especial para se guiar dentro do parque. Mesmo assim... Acabei não encontrando nenhum tipo de tenda de captura ou coisa do gênero.

E olha que eu vi um montão de coisas por ali.

O que mais me chamou atenção foi uma tal “Casa do Terror”. Honestamente? Eu sou muito medrosa, mas percebi que o local estava com poucas pessoas passando. Talvez fosse um bom começo...? Quer dizer, tínhamos as pulseiras que nos davam passagem em qualquer coisa sem ter que esperar numa fila muito grande, mas... Aquilo me deixou curiosa, mesmo assim. Sendo uma pessoa do interior de uma cidade que apenas vivia no seu caminho de fazenda > escola > fazenda, aquilo era... Instigante, de certa forma.

—  Olha ali, Ty! – Disse, apontando com o dedo indicador para o recinto sem soltar seu braço.  —  O que exatamente seria essa Casa do Terror? Parece divertida, não é?! O que acha de tentarmos ir nela antes das barracas de captura? – Indaguei, voltando meus olhos para seu rosto. — A-ah, é! – Soltei de seu braço por um instante para colocar a pulseira roxa em sua mão, enquanto coloquei a outra em meu pulso.

Apesar de estar relativamente vazio, talvez fosse interessante já ficar com a pulseira, principalmente porque estou meio estabanada e ia acabar perdendo elas se não colocasse logo.

A menos que você esteja com medo! – Comentei, com um sorriso e um tom de voz meio debochados.

Bem, eu não sou a melhor pessoa para chantagear e provocar as outras, e talvez acabaria me arrependendo daquilo; mesmo assim, pensei que talvez fosse a melhor forma de chamar sua atenção para a brincadeira, além de tentar quebrar o gelo, um pouco...





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E-E-Enc... Encontro


L


Entre passos desengonçados, conseguíamos caminha por aquele parque lotado, bem, o parque estar lotado parecia ser um enorme problema, observei as filas extensas e inertes nas entradas de cada brinquedo fazendo com que eu pensasse se conseguiríamos nos divertir como havia planejado. Já estava começando a ficar preocupado e meu pequeno companheiro começava a perceber, eu esperava que Karen não notasse isso em mim também.

Mas era como se o parque quisesse me deixar mais aliviado quando aquele anjo apareceu para nós. Uma jovem quase da minha idade abordou a nós dois para nos entregar uma pulseira para cada que nos tornaria vip no parque, não sem antes explicar que havia levado o bolo de uma amiga, por isso acabou tendo de ir sozinha.

-Eu sinto muito...

A preocupação que eu tive quando cheguei acabou acontecendo com outra pessoa, de certo modo eu pude sentir suas dores e isso me incomodava, mas logo passou quando ela foi embora. Karen também ficou sentida pelo fato ocorrido.

-Sim... Coitada...

Mantive o presente em minha mão observando-o, ainda não conseguia acreditar em tamanha "sorte" sendo gerada como fruto do azar de outro, enquanto que Karen olhava à nossa volta e via tudo o que aquela área tinha a oferecer. O parque era grande e se onde estávamos já tinha aquilo de atração, então mal conseguia imaginar o que existia além.

Olha ali, Ty!

Chamou minha atenção cortando o transe entre mim e a pulseira, minha companheira apontava para uma casa mal assombrada chamada Casa do Terror. Parecia divertido para ela, no momento seguinte, senti meu braço mais leve, ela havia soltado para colocar sua pulseira, resolvi fazer o mesmo para no momento seguinte ser provocado.

-H-Hey! Nada disso - cutucava sua bochecha enquanto replicava -Vamos entrar lá e ver que vai sair correndo, beleza? Tenho certeza que não vou ser eu!

Pelo menos o momento de descontração ajudaria a diminuir aquele clima de nervosismo entre nós dois, era o que eu queria, uma noite tranquila na qual pudéssemos aproveitar ao máximo sem ficarmos tímidos. Eu gostei da ideia da cassa assombrada, mas Finn...

-Uh?

Ele subiu em meus ombros com uma expressão de medo, não apavorado, apenas desconfortável com a ideia de entrar nos corredores daquele lugar desconhecido. Peguei o pequenino em meus braços -Olha, você não precisa entrar se não quiser. Posso te colocar em sua pokébola ou você pode esperar do lado de fora - ele rapidamente negou com a cabeça, Finn não gostava de permanecer no interior da esfera, muito menos ficar longe de seu treinador com gente desconhecida. Eevee olhou para a casa e tentou tomar coragem, forçando uma expressão determinada em seu rosto -Esse é meu garoto.

Coloquei Finn no chão, ele estava com suas pernas trêmulas, mas fazendo esforço para se manter firme. Quanto a Karen...

-Vamos lá! E seu Riolu? Ele vem junto ou ainda tá de castigo?

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