Perdão pelo atraso, sigo para a arqueologia. :B
永き日やあくびうつして分れ行く
炎 の 舞
"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."
National Park, Região de Johto;
Quem via a postura despreocupada do rapaz não enxergava quando ele focava em algo. O passar do tempo mostrava sua dedução rápida, percepção para certar com certa força cada um dos alvos. Os Pokémon, o Fennekin e o Cyndaquil observavam a situação atentamente. Ignace por convivência sabia que o recém-tornado-treinador tinha mudanças bruscas na hora de agir ele mesmo, sendo um tanto frio até demais. Mas Fortune quase arregalou os olhos.
Quando o tempo terminou, segurou o martelo com uma mão, soltando um tanto de ar pela boca, tentando fingir não ofegar nem um pouco. Ignace sabia que o treinador não tinha certa noção de limites nesse estágio que exigia seu físico. Deu um passo para frente após a reação estranha do palhaço e a barulheira. Por fim o louco apertou a mão de Connor, que já havia voltado a sua postura costumeira.
— Eu sei, eu sei... — Dizia despreocupado em um certo teatro de confiança que tentava passar para os que estavam ali. — Se meu braço não doer essa madrugada, acredito que estou pronto para as artes marciais. — Encenou uma leve não tão escrachada postura de lutador, até receber como prêmio... um balão... espera, um balão?!
Mas Connor saiu dali assobiando, como se tivesse satisfeito. Ignace e Fortune o seguiam aparentemente curiosos com a situação, foi quando a luz revelou algo dentro daquele balão. O rapaz levantou as sobrancelhas, ainda calmo, talvez não por dentro. Recuperado 1000 pratas da viagem até Johto marretando Digletts mecânicos? Fácil assim? Andou mais um pouco e discretamente deu um jeito de furar o balão, colocando a mão na dinheirada, acompanhado pelo olhar dos Pokémon. Não ligava muito pra dinheiro, mas também não queria ficar na sarjeta, sem contar que essa luz denunciando o que havia dentro do balão, dinheiro a mostra, já dizia vovó, é confusão na certa. Muita confusão. E confusão desnecessária gerava gasto de energia desnecessário.
Guardou o dinheiro na carteira e a colocou num bolso seguro como de costume. Olhava para os dois Pokémon, e de forma despreocupada, pegou o último pocky de chocolate do seu "maço".
— Isso garante à nós, comida suficiente com o pé na estrada, caso precisemos. Talvez ir para Ecruteak, quem sabe? Dizem que há boas casas de chá lá. E eu queria por os olhos em como aquilo está. Na torre. — Dizia aos Pokémon, com o pocky ainda numa das mãos, segurado como um cigarro, o que como sempre mais parecia um desenho de TV censurado antes de ser exibido por propagar maus costumes. No caso de Connor, era falta de noção mesmo. Era um individuo esquisito. — Bem, isso nos livra para dar uma volta, acho que passou tempo demais metido em uma tenda abafada não é, Fortune? Depois numa dessas Pokébolas. Ignace não gosta muito delas também.
O Cyndaquil assentiu com a cabeça e um grunhido animado. Fortune ficou os encarando, parecia até satisfeito com o que estava vendo. Mas ainda era um pouco difícil de ler para Connor. O rapaz colocou de forma o pocky em meio aos dentes, ficando com parte dele à mostra para fora dos lábios. Mexeu no celular mais uma vez, mandando que logo voltaria, para Minerva. Talvez no ônibus poderia ver se alguma treinadora estava na cidade atrás de alguns daqueles drinks maravilhosos de bar. Plenamente confiante, apesar da sua expressão calma até demais.
— Vamos ver como funciona essa tal arqueologia aqui. Com o pincelzinho sou um mago. Dedos e mãos ligeiras, porém cuidadosas. — Brincou, resumindo a caminhada com os dois Pokémon. — Escavar durante o dia que é um saco, gasto de energia, sol no lombo loucamente. Por isso aprecio quem consegue diariamente e tento ser um pouco assim, talvez. Mas geralmente eu fico com a melhor parte do pré-artefato — Se virou, caminhando de frente para os dois. — O que seriam os livros, intuição e claro, manuseio de geringonças como um radar de terreno. Ler aquilo dá um trabalho...
Sabia que os dois não iriam compreender muito do que falava, mas pareciam atento. Ignace parecia gostar de longas palavras que faziam sentido, naquele tom. Costume. Já Fortune, ele ainda não sabia. Talvez iria lhe deixar mais confortável mostrando as maravilhas da arqueologia. Se é que era o que ele pensava.
CONNOR veste uma simples camisa social branca com riscas negras, nada extraordinário, um casaco cinzento folgado, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
Mencionando Ignace, Fortune;
Nota: Testando templates para forumeiros.
Nota: Testando templates para forumeiros.
Última edição por Arissien em Ter Out 13 2020, 14:33, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Host de imagem)