Deep sea AHOY

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Agora era a hora de colocar o plano em ação. Ok, talvez uma escoteira aparecer em uma casa de luxo seja algo que não fosse lá dar muito certo, mas Marie parecia ter gostado do plano mesmo assim, não dando nenhuma objeção, o que deixava a pensar que ela pudesse ter um outro plano no topo do de Raissa. Enfim, não tinha mais tempo de pensar, agora era hora de agir.

Vestida a caráter, ela conseguiria se passar como uma escoteira, não que ela não fosse uma, mas no momento o objetivo dela não era ser escoteira e sim se infiltrar. Quando esperava a campainha ser atendida, Raissa poderia ter uma melhor visão dos detalhes do lado de fora da casa como um grande jardim com os mais diversos tipos de flores, extremamente colorido, mas uma coisa contrastava com o jardim que era a grande quantidade de caixas espalhadas pelo local. O que tinham nessas caixas? Não dava pra saber, já que não tinham nenhum rótulo nem nada. Enfim, Raíssa era atendida.

- Huh, biscoitos. Menina onde você acha que tá?- - Um homem grande, mas apenas de altura, pois ele era magro e pálido e o rosto dele parecia que ele estava com o sono faltando. Alguém dentro da casa chamava a atenção dele e ele deixava Raissa por um tempo, mas voltava: - Quer saber, eu aceito os seus biscoitos. Entra aqui enquanto e espera enquanto eu vou pegar o dinheiro.

Entrar na casa foi bem mais fácil do que Raissa esperava. Uma escoteira podia não parecer ameaça, mas esse não era o caso de Raissa. Ela seguia o homem estranho até a sala de estar onde ele pedia para ela esperar no sofá enquanto ele subia uma escada. A sala em si, parecia inacabada. Tinham móveis caros e uma TV gigante, mas o ar de cômodo inacabado vinha do mesmo tipo de caixa sem rótulo que estava por ali, também várias dessas caixas.

Dentro do covil do inimigo, Raissa teria que esperar a deixa para mandar os marinheiros entrarem. Se bem que essa já parece uma ótima deixa, pois quando o homem comprar o biscoito ele provavelmente vai mandar a ruivinha embora. Raissa chamaria a sua companhia pelo PokéNav agora mesmo ou decidiria se arriscar para explorar um pouco mais a casa?

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OFF: Post curtinho, sorry.

A mensagem estava mandada, agora Raissa tinha apenas que esperar os marinheiros chegarem para ajudá-la, afinal apesar de ser uma treinadora forte, não era sábio Raissa lidar com tudo sozinha. Então ela aproveitava o homem que subia as escadas para mandar a mensagem, sendo o mais discreta possível.

Porém infelizmente o homem voltava mais rápido do que Raíssa esperava, talvez arruinando os planos dela, já que os marinheiros não haviam chegado. Ele descia e ia logo de encontro com a menina, com um pouco de dinheiro nas mãos e falava com ela.

- Ok, toma isso e vai embora. E você não tocou nessas caixas né? Se sim, a gente vai ter alguns problemas.- Ele parecia ficar desconfiado, mas então colocava logo o pouco de dinheiro nas mãos da ruivinha e esperava ela ir embora, observando-a atentamente até ela passar pela porta.

Aquilo era ruim para a elétrica, os marinheiros ainda não tinham chegado. Será que o plano foi descoberto? Será que alguma coisa ruim aconteceu? Tantas possibilidades, mas agora Raissa se encontrava em um impasse. O que ela faria?

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Por sorte o homem não havia prestado muita atenção nas notas que escolhera para pagar Raissa então acabou dando uma nota grande, deixando com que a ruivinha enrolasse ao arrumar um troco e ganhasse tempo. O homem começava a se irritar um pouco com a demora, mas ainda não suspeitava de nada, porém ele não precisaria mais suspeitar, Adam e Andy, os marinheiros, finalmente chegaram.

- Não esperava que Marie fosse me enganar com uma escoteira. Huh, ela é bem esperta mesmo, mas enquanto isso eu vou dando um fora daqui.- O homem então corria logo depois que os marinheiros abriam a porta, ele fugia por um corredor, não dando tempo dos marinheiros compreenderem o que aconteceu.

- Raissa você tá bem? Já encontrou alguma coisa? - Dizia Andy, o marinheiro careca, que realmente não notou que tinha um homem que saiu correndo. Então o parceiro dele, Adam, começava a falar.

- Cadê a pessoa que te deixou entrar? Você ainda tá com os biscoitos. Arg, e por onde começaremos a procurar? Esse lugar é enorme. Enfim, a capitã vai chegar daqui a pouco, temos que deixar pistas preparadas para ela.-

Era uma deixa para Raissa dar sugestões. Ela poderia ir atrás do homem que fugiu ou ajudar os marinheiros a vasculhar outros dos muitos lugares que tinham naquela casa. Ou quem sabe até mesmo já ir abrindo as caixas que estavam naquela sala?

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Raissa pensava e agia rápido, dessa vez sem soltar palavras de sua boca, ela corria até o homem que fugia, deixando os marinheiros um pouco confusos, eles que foram acompanhar a ruivinha. Rapidamente ela sacava a pokébola de seu Magneton, que convenientemente já tinha uma cor diferenciada. Então o metálico se materializava e em uma ação rápida respondia o comando de sua mestre, disparando um choque, como se fosse um Taser contra o fugitivo,

O fugitivo caía duro no chão e então a preocupação era se ele tinha morrido para o ataque de Magnas. Adam, o marinheiro de cabelos longos se abaixou perto do fugitivo e começou a carregá-lo e então fez um sinal de "positivo" e começou a falar com Raissa.

- Bem, ele ainda tá respirando, mas ficou desacordado, então as chances que tinhamos de conseguir respostas dele, se foram, pelo menos por enquanto.- Ele então suspirava: - Acho que vou vasculhar essas caixas por enquanto. Quem sabe ele acorda.

- Hey, eu acho que vou seguir por esse corredor e ver o que está acontecendo aqui mais pro fundo. Inclusive a capitã está pra chegar e ela vai vir pelos fundos, então eu já quero estar pronto pra ajudar ela. - Dizia Andy o careca: - Hey Raissa, você vai ficar por aqui ou quer ir comigo até os fundos?

Raissa então esperaria o fugitivo acordar enquanto olhava aquelas caixas misteriosas e então talvez conseguir respostas ou acompanharia Andy onde provavelmente a ação iria "estourar"?

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- Não precisa ficar tão atenta no carinha aí, eu dou um jeito nisso. Poliwrath, apareça. Fique de olho no nosso amigo aí, se ele tentar fazer alguma coisa, impeça-o.- Não era um Poliwhirl que ele tinha? Adam logo respondia antecipadamente a futura dúvida que Raissa poderia ter: Ah você viu que meu Poliwhirl evoluiu? Graças a sua ajuda e depois da ajuda da capitã, eu consegui evoluí-lo, hehe. Mas enfim, vamos ao que importa, abrir essas caixas.

E a primeira caixa misteriosa sem rótulo era aberta. Já de começo ela estava bem pesada e quando foi aberta voilá. O conteúdo dela já era algo bem chamativo: uma grande quantidade de eletrônicos: Celulares, laptops, etc. Tudo estava devidamente embalado e organizado metodicamente. Ao notar isso, Adam logo fazia um comentário.

- Huh, essa carga parece nunca ter sido tirada dessa caixa, pelo jeito que foi embalada. Parece que desde que foi roubada, a única coisa que fizeram foi remover o rótulo da caixa.- Ele então rapidamente pegava outra caixa e a abria: - Mesma coisa aqui. Bem, eles vem estocando essas mercadorias há muito tempo, diria que tem um ano em que eles vem acumulando tudo isso, não tem como eles terem esse monte de coisa em menos tempo. Mas por que estariam acumulando?

Pensativo, Adam andava em volta da sala, de um lado para o outro, e murmurando algumas coisas inaudíveis para Raissa. Então fazia mais um comentário.

- É possível que eles ataquem as mercadorias quando elas chegam em Slateport. Talvez disfarçados como agentes públicos ou algo do tipo. Mas não tenho ideia. Seria bom se o nosso amigo aqui acordasse.

E convenientemente, o homem desacordado abria os olhos e logo se assustava com o Poliwrath já mostrando hostilidade, dando um salto no sofá. Adam logo percebia.

- Hora de fazer algumas perguntas.