Deep sea AHOY

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- Claro, adoraria uma batalha amistosa, mesmo sabendo que perderia pra você de novo, hehe.- Adam respondia risonho a sugestão de uma revanche por parte de Raissa.

Bem, mas antes de qualquer batalha amistosa era claro que eles teriam que resolver o problema que ali estavam com eles. Por sorte o homem acordava e pelo visto não tinha coragem de sair fugindo, sendo a oportunidade perfeita pra se fazer perguntas. Enquanto isso podia-se ouvir alguns gritos e outros diversos tipos de barulho, aparentemente Andy e a capitã conseguiram ocupar o resto do pessoal.

- Argh, o que aconteceu? Minha cabeça dói.- Ele lentamente assimilava a situação ao ver o Poliwrath e a pequena Raissa que foi a primeira de suas inimigas que ele reconhecera: - Certo, você quer saber como conseguimos tanta coisa assim né? Basicamente funcionários do governo subornados para desviar as mercadorias que vem dos navios aqui de Slateport. Eles levam as caixas para inspeção e elas nunca mais serão vistas pelos seus donos. Hehehe... e eu sou um desses funcionários... ganho uma grana preta. Huh, mas espera, como ninguém parou vocês ainda?

E ele soltou todas as informações até que fácil. O homem estava trêmulo, aparentemente não era um dos mais corajosos. Ele explicou literalmente como aquele grupo operava, todo o modus operandi deles e explicou logo que ele era um desses funcionários corruptos. Raissa deu a sorte grande, acharam o cara certo.

- Ninguém nos parou, porque paramos vocês primeiro. Hahaha. Enfim, Raissa você quer ir lá ajudar na batalha e eu fico aqui vigiando esse cara e ligo para a polícia? Ou prefere fazer o contrário?

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Adam apenas fazia um sinal de joinha e concordava em ficar ali com o meliante enquanto Raissa ia mais fundo pela mansão. O único caminho disponível a partir daquela sala era um corredor que depois dele vinha uma cozinha, bem equipada e que parecia cara, mas esse não era o foco de Raissa, da cozinha tinha uma porta que dava para mais outro grande jardim parecido com o que ela vira na entrada, só que bem maior e era ali que a briga tinha estourado. Andy e a capitã estavam sozinhos contra quase que uma horda de pokémon e antes que Raissa pudesse pensar em ajudá-los, ela era surpreendida por um dos malvados.

- Te peguei mocinha. Acha que engana a gente vendendo biscoitos? Quer dizer, você enganou, mas agora vai pagar por isso. Absol, acabe com esse Lanturn dela! - Era um homem grande, completamente careca, com uma jaqueta preta, no maior estilo motoqueiro. Ele sacava uma pokébola, liberando o seu companheiro, um pokémon que branco, peludo e bastante bonito. O icônico Absol.


- Sem nem pensar duas vezes, duplo Night Slash no Lanturn!

Raissa era surpreendida e emboscada e agora estava em uma batalha. O que ela faria?

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A batalha surpresa estourava e Raissa gostou da ideia de participar da ação ela mesma. Aquela batalha se mostraria difícil para a ruivinha com o Absol cravando suas garras contra as escamas de Storm já se mostrando um ataque poderoso (-27) enquanto isso o peixe elétrico invocava o seu pequeno projeto de chuva que seria essencial para o próximo ataque.

A continuação da batalha se dava com mais um dos ataques cortantes de Absol dessa vez ainda mais poderoso, um acerto crítico que ficou ainda mais possibilitado graças ao golpe em si e a habilidade do pokémon branco, já deixando Storm em péssimas condições (-41), mas a retribuição do elétrico seria proveitosa para Raissa, o ataque em si já era bem poderoso, um forte raio (-31) que por cima de tudo acabava deixando a mobilidade de Absol limitada, paralisado.

- Tch, você deu sorte garotinha. - Então o homem que estava batalhando com Raissa olhava para trás e ficava um pouco mais ansioso: - Eu não tenho todo o tempo do mundo pra lidar com você.


Campo: Um extenso e vasto jardim nos fundos da mansão. Rain (2/6)

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- Ah pronto, agora você vai usar poções. Quer saber, não importa, se eu te enrolar aqui tá bom. Absol faça sushi desse peixinho aí, duplo Night Slash mais uma vez!

Raissa teve toda a liberdade para restaurar o seu Lanturn com uma de suas super poções (+60), ainda mais que o Absol não ia fazer sushi nenhum, pelo menos por enquanto, já que ele tomava um choque e não saía do lugar por causa da paralisia. Mas logo ele tentava mais uma vez, sendo mais rápido que Storm mesmo paralisado, afinal o peixe carregava um peso pra ajudá-lo a treinar e ele conseguia cravar suas garras nas escamas de Lanturn, sem crítico dessa vez (-27) e mais um raio caía no pokémon de pelos alvos (-31).

- Ok, isso não é bom mesmo. Argh, continue com o Night Slash Absol! - Ele falava depois de olhar pra trás mais uma vez e claro Raissa também poderia olhar atrás do homem e ver a capitã Marie se saindo vitoriosa contra um grupo de meliantes, com dois pokémon bem exóticos ao lado dela: uma majestosa Milotic e um peculiar pokémon de Alola, que parecia uma âncora, mas na verdade não era a âncora: o Dhelmise. Marie acenaria para Raissa, mas não conseguia ver a ruivinha, que estava tapada pelo brutamontes que era o oponente dela.

Mas fora isso, tudo já parecia encaminhado, podendo ouvir também barulho e conversa da sala da frente de onde Raissa tinha vindo. Teria a polícia chegado? Bem, antes de realmente saber o que estava acontecendo ela precisaria se livrar daquele cara, o que não seria uma tarefa muito difícil.


Campo: Um extenso e vasto jardim nos fundos da mansão. Rain (4/6)

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OFF: EXP no próximo post.

O malfeitor simplesmente ignorava a provocação de Raissa, ele já estava com medo de seu grupo ser desbaratado naquele momento, notando-se por vários sinais de ansiedade, como o contínuo olhar para os arredores, principalmente para trás, de onde Marie se saira vitoriosa e a grande batalha parecia ter acabado. Ele sabia que mesmo se derrotasse Raissa, não mudaria nada, ele provavelmente iria preso de qualquer jeito.

Absol conseguia dar um golpe, mas que se mostraria irrelevante, apenas causaria mais danos no Lanturn, que se sagraria vitorioso de qualquer maneira (-27) e então mais um raio estrondoso caía no pokémon de pelos alvos nocauteando-o e seu treinador o retornava no mesmo instante e então começava a virar de um lado para o outro, tentando correr, mas falharia, não tinha para onde fugir. De um lado a capitã Marie e o marinheiro Andy:

- Vai aonde? Não vai conseguir fugir não. Já não basta o seu líder ter fugido, tch. Um dia eu pego aquele cara.- Pelo o que a capitã falava o líder daquela gangue e o ex-namorado dela já tinha ido embora faz tempo.

- S-sim, nós estávamos prontos para saírmos de Slateport. Só que vocês chegaram primeiro.

Do outro lado o outro marinheiro Adam, acompanhado de dois policiais que logo entravam no jardim e algemavam mais alguns meliantes, que surpreendentemente eram poucos. A maioria aparentemente se realocou com antecedência, fazendo com que essa operação não fosse lá um grande sucesso, porém conseguiram recuperar as mercadorias.

- Acho que teremos que chamar caminhões para levar as mercadorias pra fora daqui. É muita coisa ainda e olha que eles disseram que já moveram bastante coisa e isso é só o que sobrou em Slateport. Só.- Dizia o marinheiro falando com um policial. Então Marie cumprimentaria Raissa.

-Sabia que podia confiar em você. Bem, me espere no cais, perto do meu navio que eu vou te contar o que você quer saber, além de te dar um presentinho extra porque você merece, hehe. Agora a gente tem que fazer a parte chata que é organizar essa bagunça e levar essas caixas pra fora daqui.


Campo: Um extenso e vasto jardim nos fundos da mansão. Rain (4/6)