Tsuki Amane
Cidade Natal: Veilstone City - Sinnoh
Carreira: Treinador/Coordenador
Idade: 19
Altura: 1,76m
Peso: 62kg
Descrição física: O corpo de Tsuki é alto de peso mediano e não tem nada muito chamativo nele: pele extremamente clara, seios não muito desenvolvidos e de fato mais nenhuma outra curva pelo seu corpo e olhos de um castanho bem claro, quase acinzentado e lábios finos, a aparência dela é extremamente comum, se assim pode-se dizer.Carreira: Treinador/Coordenador
Idade: 19
Altura: 1,76m
Peso: 62kg
Quer dizer, salvo os seus cabelos, longas madeixas de um incrível tom prateado, que se for ver, ao juntar com a cor “comum” de seus olhos e a sua pele alva formam a sua beleza, ou pelo menos o que a maioria das pessoas veem como a beleza dela. Os seus então belos cabelos são presos em “twintails”.
Tsuki opta por se vestir de um jeito comum que não chame atenção e essa é realmente a intenção. O porquê de ela não querer chamar a atenção? Explicarei mais adiante caro leitor. Enfim, ela se veste de jeito normal, mais especificamente um uniforme escolar rosa e acredita que isso a torna “normal.
Fora o uniforme escolar ela usa combinações de jaquetas e calças a maioria em cores neutras e raramente opta por vestidos brancos, mas eles não fazem muito o seu estilo.
Para combinar com o uniforme escolar que usa na maioria das vezes, Tsuki carrega seus pertences em uma grande mochila vermelha, que ela demora para metodicamente organizar o conteúdo dela.
Personalidade: Tsuki é extremamente metódica, ela sempre tem um jeito para fazer as coisas, ou pelo menos a maioria. Para as coisas a qual ela já está acostumada, ela sempre tem um plano e passos que segue à risca. Essa característica vem do seu amor a matemática. Ou será que é o contrário? Mas enfim, Tsuki de fato ama a matemática, é fascinada no quão bem ela é construída, uma das maravilhas que a mente humana conseguiu descobrir e a resposta para basicamente tudo.
Do amor a matemática vem outro ponto alto de sua personalidade: a competitividade. Desde a sua época na escola, ela era obcecada em conseguir as melhores notas e se sair melhor que todos de sua classe, principalmente é claro, em matemática. Tsuki valoriza o seu intelecto e para isso tem que se mostrar a melhor com ele.
Outro ponto alto de sua personalidade é a sua frieza e no geral falta de empatia, características que Tsuki entende que são defeitos, mas esses defeitos cresceram na garota com a linha de pensamento: “Por que eu deveria me importar com as pessoas se todas elas vão embora? Todas elas”. Enfim, a perda dói menos se você não se apegar, ou pelo menos era no que Amane acreditava.
Falando em perdas e no seu modo geralmente “racional”, Tsuki tem um ponto bastante irracional. Um medo extremo do fogo, que vem do trauma que envolve suas perdas, que eu explicarei mais abaixo. Tanto que, Amane nunca teve problemas com os Pokémon, mas tem medo dos Fire-type, simplesmente por eles controlarem o fogo.
Mas são apenas o fogo, as competições e outro motivo que será explicado na biografia que fazem com que as emoções de Tsuki transbordem. No mais ela se mantém metódica e fria como sempre. Essa frieza dela a ajudou a se manter nos seus momentos mais difíceis.
Biografia: A vida de Tsuki nunca foi cheia de tormentas. Parte de uma família rica em Veilstone City, Sinnoh, filha de um banqueiro e uma advogada, a jovem de cabelos prateados sempre frequentava as melhores das escolas, nunca passou fome, sempre teve tudo, era inscrita em vários tipos de atividades extra curriculares como esportes e música. O máximo era que seus pais não se davam muito bem.
Sim, o casal Amane não se dava muito bem e brigava com frequência. A princípio, quando as brigas começaram, Tsuki ficava preocupada, mas depois ela foi ficando em seu quarto, mal prestando atenção no conteúdo da conversa entre os seus pais. Aquilo pouco importava a garota, que explorava um novo mundo, de enigmas matemáticos, uma garota prodígio, orgulho de sua escola.
Mas ela não estava sozinha, enquanto seus pais brigavam, um amigo de infância explorava o mesmo mundo junto com Tsuki. Ele curiosamente compartilhava do mesmo interesse que a garota. Os dois trocavam enigmas um com o outro, se aventuravam por livros que seriam complexos demais para as suas idades e nisso uma paixão crescia em Tsuki, antes dela ser a garota fria que conhecemos hoje.
Além de compartilhar interesses e a consequente paixão, tinha um motivo para Tsuki estar tão próxima desse amigo: os pais dele eram policiais e ela precisaria de ajuda de autoridades, pois se antes pouco se importava com as brigas de seus pais, agora a garota começava a suspeitar de seu pai, após a sua mãe recorrer ao divórcio, e temia que ele pudesse fazer algo perigoso. Pouco conveniente o amor da sua vida também providenciar uma solução para salvar a sua mãe, não é?
Mas no final, ninguém foi salvo. Tsuki estava em seu quarto, distraída com os seus enigmas e esperando uma resposta de seu amigo, ou melhor, paixão, até sentir um cheiro forte de fumaça depois de ouvir os seus pais brigando. Não demorou muito até a fumaça tomar um tom escarlate, não era mais fumaça, era fogo. Rapidamente pulara a janela, sabia que não conseguiria salvar ninguém e corria, ou pelo menos tentava, carregando livros pesados.
Ao chegar bem nos portões da mansão, ela cedia, o peso dos livros que carregava era demais. E era nesse momento que o ódio e a frieza começavam a tomar conta da jovem, mas não por causa desse ocorrido, mas sim porque se sentia abandonada, colocou sua esperança na sua paixão, de que ele a salvaria, mas foi abandonada.
Ao acordar no hospital, ela finalmente entendia o que aconteceu e já percebeu que seu pai foi o culpado, afinal ele tinha um Fire-type, Chandelure era o Pokémon. Quem mais poderia ter feito isso então? Tudo deixava de fazer sentido quando ela descobriu que seu pai também havia morrido no incêndio. Foi um crime suicida, ok. Mas por que Tsuki saiu literalmente intacta? Ela era tão irrelevante para ele que ele nem se importou em matá-la?
Era aí que Tsuki desenvolveria sua frieza, mas tal frieza não viria antes de um ódio direcionado a uma certa pessoa. E essa pessoa não era o seu pai, o suposto causador do incêndio, na verdade era o seu melhor amigo, não, a sua paixão. Tsuki pediu ajuda, mas ele não fez nada, não chamou os seus pais, ele a ignorou. Dias se passaram, com a jovem no hospital e ela pode ter certeza de que foi abandonada, a sua paixão nunca aparecera e então Tsuki foi mandada para o orfanato enquanto fazia uma promessa para si mesma. “Se eu o ver de novo, eu vou mata-lo”, se referindo ao garoto que amava.
O fatídico reencontro nunca acontecera e Tsuki estava em um orfanato mantido por freiras e sustentado por doações. Não era um ambiente tóxico, na verdade a maioria das crianças e adolescentes gostavam dali, poderia se dizer sortuda por ter parado em um lugar daqueles, poderia ter sido pior. Enquanto isso ela havia desistido de pensar sobre o que aconteceu naquele incêndio e focava o seu ódio na sua “ex-paixão”.
O jeito que Tsuki lia livros extremamente avançados, tinha medo até da menor brasa de fogo e o jeito que ela sussurra e deixa escapar algumas palavras de ódio como o convencional “vou te matar” fez com que ela fosse tida como no mínimo estranha para os outros no orfanato, até mesmo as freiras tinham até medo dela, embora ela não chegou a agredir ninguém. Foi encaminhada para uma avaliação psicológica, mas os resultados foram inconclusivos, pois fora nesse momento que Amane fugiu do orfanato.
Após a sua fuga, Tsuki agora conseguia viajar clandestinamente até com um certo sucesso em navios. Carregando uma bolsa velha com roupas e livros ela entrava em navios, passando por várias regiões e nunca chegou a ser pega. Suas viagens acabaram quando ela chegou em Johto.
Em Johto, mais precisamente Goldenrod, ela decidiu que precisava de uma outra maneira de sobreviver sozinha. Talvez um Pokémon, mas como conseguiria isso? No momento, ela fazia o que pensava ser o mais baixo que atingiu: fazia pequenos roubos a lojas e até mesmo algumas pessoas e então foi mais fundo e começou a participar de gangues.
Sua atividade nas gangues de rua e pequenos crimes durou bastante, dos seus 16 anos de idade até, bem convenientemente dois meses depois de completar 18. Bem aí, a gangue toda foi pega, mas Tsuki não era nenhuma cabeça por ali, então fugiu e ia de volta a entrar clandestinamente em navios e dessa vez não deu sorte também.
Ou pensou que não deu sorte. Estava em um pequeno navio pesqueiro e então foi pega por um dos tripulantes, porém o resultado foi inesperado: esse tripulante, que era um homem nos quase 60 anos, adotou Tsuki e a convidou para morar junto com ele e sua esposa em Cianwood. A jovem não poderia recusar isso.
O casal que a adotou era como dois avós gentis, que apesar de pobres, ofereciam uma ótima estadia para a garota que antes apenas vagava por aí, cometendo crimes e invadindo navios. Ela tinha a sua filosofia de não se apegar a pessoas, pois no final, todas elas vão embora, mas a verdade é que ela tinha se apegado e que essas pessoas iriam embora.
Sim, o homem que a adotou começou a ficar bastante doente e então ele teve um pedido a fazer para Tsuki: ele queria que a garota encontrasse o seu lugar no mundo e para isso teria que ir embora.
Meses depois, o homem queria falar de novo com Tsuki e tinha coisas para dar para ela e enfim “libertá-la” no mundo. A jovem de cabelos prateados entendeu realmente do que se tratava e estava pronta para mais uma despedida. Agora, vagando mais uma vez, o que seria de Tsuki? Ela ainda planejava o seu reencontro fatídico com o amigo de infância.
Última edição por Sleepy em Sáb 21 Nov 2020, 19:04, editado 1 vez(es)