Pokémon Mythology RPG
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#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção

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Lá estava nós, eu e meu parceirinho sentado na sombra de uma árvore próximo ao laboratório de Oak. Loucura, nem sei por onde começar com esse Charmander no meu colo, nunca tive tantas experiências positivas com pokemons. Minha infância foi pertubada, vivia atentando essas criaturinhas, tudo isso pra chamar atenção e hoje em dia reconheço, errei. Só que agora tenho uma oportunidade nova de fazer a coisa certa.

- Caraca, Anthamartok! Você está tão destemido com esse capacete! Se eu fosse teu adversário, temeria sua bravura logo de cara.  

Charmander com Elmo Viking :


- Será que se eu te ensinar uns comandos você entende? - Droga. Será que ele compreende o que eu falo? Quero ter uns sinais para nos comunicarmos melhor, obviamente não irei entender um ‘’Char!’’, que pode ser tanto um ‘’Estou com fome’’ como um ‘’Não estou com fome’’.

- Olha! Se você quiser me mostrar algo, você tem que fazer assim. Tipo uma continência, dessa maneira vou saber que você quer algo. E quando eu fazer uma pergunta, se você falar Char uma vez, é sim. Dois Char em seguida é não. E três Char, significa que você avistou o inimigo ou algum tipo de perigo iminente. Isso durante a continência. Tendeu?- Hum. Eu acho que estou sendo sistemático demais, espero não parecer rígido logo no começo. Nah, nah! É isso que um comandante precisa fazer, ter o punho firme para ensinar seus soldados, preciso disciplinar Anthamartok de uma vez para assim ele ser o Vice-Comandante do batalhão.  

Continência de Thoryok :


Já ia quase me esquecendo. Apontei a pokedex para o Charmander, preciso ter informação sobre você, pois dessa forma vou saber os cuidados que devo ter contigo. - Agora que eu vi na pokedex, vamos partir garotão! Precisamos achar a primeira rota. Mesmo morando aqui uns onze anos  ainda não sei nem pra que direção ir. Será que eu trouxe o mapa? Ah! Deixe de coisinha, vamos andando, no caminho deve aparecer alguma placa. - Até eu tirar tudo da mochila, procurar o mapa e colocar tudo no lugar, vai dar um trabalhão e eu não quero me estressar.  

Sem delongas, levantamos e começamos a andar pela estrada, procurando algum ponto de referência para seguirmos em frente. Talvez eu pudesse pedir orientação de alguém, mas não faço muita questão. Tipo, não quero parecer um daqueles treinador perdido, mesmo sendo um treinador perdido, meu orgulho simplesmente não deixa.

Se bem que, sabe o que é melhor do que ir direto para a próxima cidade que eu nem sei o nome? Eu dar uma treinada com o Charmander antes. Assim capaz dele ficar mais familiarizado comigo e com meu estilo, precisamos criar um vínculo rapidamente. Okay! Mudanças de plano.  E se eu ficar olhando atrás dessas moitas será que eu acho algum pokemon selvagem?    

Off :

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A cidade de Pallet! Depois de ganhar uma pokedex antiga e umas pokebolas vehas do seu grande amigo Josmar do pastel, Número 1 e Número 6 caminhavam pelas ruas daquela pacata cidade sem seguir uma direção específica. Pra você que chegou agora, deixe-me explicar. Número 1 é um cara alto e magricela com um Afro rosa salpicado de bolinhas que, acreditem, não tem nome! O nome dele é Número 1 mesmo, sério. Seus pais o amavam tanto que nem um nome de verdade lhe deram, mas tá tudo bem, ele acredita que isso é a coisa mais normal do mundo. Estranho mesmo é quem não tem um número pra chamar de seu. Sendo assim, o tal do Número 6 é seu pokemón incial, um Psyduck larápio que gosta de pegar as coisas das pessoas, coisas que para um pokemón não fazem muito sentido, como bolas de basquete. Com essa peculiar dupla devidamente apresentada, sigamos os trabalhos.

_ Xiiiii, eu tô achando que essa droga não funciona não hein Número 6. Tem quanto tempo será que isso tava desligado? Aposto que eu nem tinha nascido da última vez que alguém usou essa pokedéx, ninininininininininini_ Gargalhou enquanto coçava a cabeça e olhava para a pokedéx que estava na tela de loading a uns bons dez minutos. Bom, fazer o que? Cavalo dado não se olha os dentes, é o que o Josmar sempre dizia quando dava pastéis velhos pro Número 1 levar pros irmãos. E quando digo velho, é velho mesmo! Porque pro Josmar um pastel de uma semana ainda tá fresquinho, pode ser vendido sem problemas. _ Aha! Ligou! Como será que funciona essa joça?_ Se pergutou virando a pokedéx de lado até que em algum momento a velha câmera do equipamento conseguiu, com certo custo, focar no Pysduck, e então uma voz robotizada que parecia ter vindo direto dos anos 90 começou a explicar várias coisas.


"Psyduck! Um pokemón do tipo água! Psyduck é um pato que geralmente vive perto de lagos e represas. Está sempre com dor de cabeça, então é bom ter uma neosaldina por perto. Muitos o consideram um pokemón desengonçado e difícil de lhe dar, mas um bom treinador pode transformar o Psyduck em um excelente combatente....


E o troço continuou falando. E falando. E falando. Era realmente muita informação! Número 1 ficou surpreso com tanta coisa que tinha pra saber sobre seu companheirinho, e se esforçou pra aprender tudo! Se queria ser um pesquisador melhor que o Chico Ciência não podia dar mole não. _Psy!!!_ Gritou o pokemón, animado por absolutamente nenhum motivo.

Eles agora estavam caminhando próximo de algumas moitas. Número 1 não sabia disso, mas é nessas áreas que costumam aparecer os pokemóns selvagens. E ele tava ali dando mole com seu pokemón, totalmente inexperiente. Será que uma batalha surpresa aconteceria?

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Encontro



Off: Desculpem a demora... o dia foi corrido.
Espero que se divirtam! Qualquer dúvida, estou a disposição.


Era uma tarde tranquila na cidade de Pallet. Um rapaz estava sentado debaixo de uma árvore, e aproveitava um pouco daquele dia com seu mais novo companheiro de jornada. Thoryok e Anthamartok estavam se conhecendo um pouco mais, já que tinham acabado de se conhecer no laboratório do Professor Oak. Ambos eram novos nisso, e não sabiam bem por onde começar. Então, o treinador iniciante começou por elogiar o lagarto devido ao uso do capacete. O Charmander apenas sorria meio tímido.

Em seguida, Thoryok decidia começar com algo novo. Já que ele provavelmente não entenderia muito bem o que seu pokémon tentaria dizer, ele criava uma espécie de código, para que a comunicação fosse um pouco melhor. Bastante o lagarto laranja bater continência e sinalizar o que queria com alguns “chars”. Era simples, e enfim, o pokémon já fazia pela primeira vez. Colocando a pequena mãozinha na testa ele emitia um único e solitário “char”, indicando assim que havia entendido.

x-x-x

Em um outro canto da mesma cidade, estava outro rapaz. Este, não tinha especificamente um nome, mas quem o conhecia o chamava e Número 1, ou para os mais íntimos, apenas 1. Ele estava acompanhado de um pequeno Psyduck, este atendia por Número 6, sim, outro número.

Os dois caminhavam enquanto esperavam o velho aparelho, presenteado pelo seu Josmar, funcionar. A Pokédex estava demorando a ligar, pois estava recebendo uma enxurrada de atualizações por causa do grande período que havia ficado sem funcionar. Mas quando terminou de carregar, logo funcionou perfeitamente, indicando as informações desejadas pelo 1.

x-x-x

Voltando ao primeiro local, agora encontrávamos Thoryok de pé. Ele também estava com sua Pokédex em mãos, e terminava de descobrir um pouco mais sobre seu pokémon. Agora, estava na hora de seguir viagem, mas a preguiça de consultar seu mapa para descobrir a direção o deixava à deriva.

Apesar de ter crescido por ali, ele não conhecia muito bem a cidade. Então, o melhor a fazer, era deixar que o destino o guiasse. Mas talvez, fosse melhor dar uma paradinha por ali mesmo e tentar procurar por algo para fazer antes de seguir andando. Anthamartok logo colocava a patinha em sua testa, batendo continência, e em seguida “char-char-char”. O treinador já estava olhando os arredores, observando uma das moitas quando o pokémon tentou indicar uma aproximação. Mas o humano ainda não conseguia ver nada. O que seria?

Eles estavam bem na extremidade da cidade, logo onde começava a mata que em algum lugar levava até o mar ao sul dali. Assim, havia muitos locais por onde poderia surgir algum perigo, porém, Anthamartok não havia indicado a posição exata, ou talvez ele mesmo nem sabia.

Os dois olharam em algumas direções, mas não viam nada, apesar de Charmander continuar resmungando. Por fim, finalmente descobriam de onde vinha o perigo, quando um vulto passou por suas cabeças e levou o capacete do Charmander. Pena que tinha sido tarde, e o lagarto se encheu de tristeza.

A ave voava rapidamente carregando o objeto pelo chifre. E seguia em direção a uma grande árvore na entrada da mata.

x-x-x

1 e 6 também seguiam em direção ao conjunto de árvores, e também procuravam por um desafio. Mas estes pareciam esperar que uma batalha surpresa surgisse do nada, mas talvez aquilo não acontecesse ainda. Porém, acabavam vendo algo bem inusitado. Um Pidgey voava em direção a uma árvore, carregando o que parecia ser um capacete viking. Será que aquilo era real? Era sim.

A ave finalmente alcançava um galho mais alto da árvore, e depositava o objeto por ali. A árvore devia ter uns cinco metros do chão até o local onde o capacete havia sido colocado, e para piorar, o Pidgey ainda se aconchegava dentro do capacete, como se o usasse como um ninho.

Se Thoryok fosse atrás do acessório de seu parceiro, ele acabaria se encontrando com 1, que por um acaso estava seguindo na mesma direção. Os dois não se conheciam ainda, mas talvez pudessem se ajudar. No momento, um precisava recuperar o objeto perdido, e o outro queria um desafio.





PROGRESSOS DA ROTA – Thoryok :


PROGRESSOS DA ROTA – Número 1 :




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- Hm. Cadê vocês pokebichos!? Vamos apareçam, venham testar a força de vocês no meu grandioso Charmander. - Vasculhei moita por moita, não achei nada. Quando de repente, Char com toda sua ternura de um ótimo e disciplinado pokemon, fez um dos sinais que havíamos combinado.  

- Onde? Onde? - Resmunguei baixinho, me agachando mais para dentro do mato, colocando até sobre minha cabeça umas folhas com intuito de me camuflar melhor. Se Martok tinha avistado algo, de uma coisa eu tinha certeza, podíamos ter o elemento surpresa e assim surpreender nosso oponente. Mas aparentemente, quem nos aplicou essa estratégia foi nosso inimigo. Sagaz, muito sagaz.  

Olhamos em tudo ao redor, não encontramos nada. Isso porque não olhamos para o alto. Zuum! Um vulto passou por cima de nós, levando então o objeto recém dado para minha cria. - EI! VOLTA AQUI! ESSE CHAPÉU TEM MUITO AMOR E CARINHO ENVOLVIDO! - Não é meu forte confeccionar esses itens decorativos, mas com ajuda do meu avô, pude me orgulhar do presente que fiz para dar ao meu primeiro pokemon. Que assim como eu, que tenho um elmo viking, queria que ele tivesse um igual, mais como forma dele ter sua própria identidade, algo com que pudesse se lembrar do porquê estar lutando ou por quem estar protegendo.

Depois de ver e não poder fazer nada por esse furto, coloquei a mão no ombro do Charmander e balancei a cabeça lentamente lhe confortando. - É, essa vida não é fácil pra ninguém. Não se preocupe, vamos recuperá-lo!

Ainda esperançoso, fiz uma leve continência para meu Charmander. - Recruta Anthamartok! Temos um objetivo, recuperar o objeto perdido. Pelo que pudemos notar, nosso alvo adentrou aquela mata e pousou naquela gigantesca árvore! Um soldado sem seu capacete é um soldado desprotegido, vamos pegar seu equipamento de volta. AVANTE!  

Em passos sincronizados, seguimos até aquela árvore. No meio da nossa marcha, encontramos dois viajantes, um cara super alto com uma camisa de time, não pude deixar de reconhecer aquele cara como sendo um jogador de basquete, ainda mais carregando uma daquelas bolas. Infelizmente, não acompanho muito o basquete da região para saber qual time era a do seu uniforme. E bem, ao seu lado um pato? Um tanto curioso, não pude deixar de esperar, apontei minha pokedex na direção daquele pokemon, me aproximando aos poucos para interagir com o treinador.  

- Rhar! Olha aquele pássaro safado, roubou o capacete do meu Charmander. - Desabafei para a dupla enquanto tirava o chapéu em frente ao peito ao mesmo tempo que fazia uma mini reverência para o aventureiro. - Desprazer, Thoryok. -  Em seguida coloquei o capacete de novo com um sorriso como se quisesse gargalhar. - Tr-hahaha estou brincando, comecei minha jornada agora e você é a primeira pessoa com quem falo desde então, queria apenas ver sua reação. Qual é seu nome? - Muito bom encontrar novas pessoas, tomara que não seja um babaca, pois as experiências que tive nessa cidade não foram tão boas, tanto que não tive nem um amigo desde que se mudei para cá. 

Enfim, mesmo com aquele cara ali do meu lado, já pensava em uma estratégia para recuperar o capacete de volta. O lugar era alto e o maldito do Pidgey ainda se apossou usando-o como um ninho, se ao menos eu pudesse escalar, mas sei muito bem do risco que estou tendo se eu cair de uma altura tão elevada. Então surgiram na minha cabeça planos: 

Plano A, o que veio primeiro na mente, pegar uma pedra e fazer igual fazia quando era criança, arremessar. Só que eu sabia que isso era errado e que embora esteja brabo, o pokemon não tinha feito por mal aquela atitude, ele só precisava de um ninho e pegou o que parecia confortável para ele.

No plano B, pretendia usar um Ember, no entanto, entra aí o motivo do primeiro plano pelo qual não apliquei, sem contar que podia causar uma catástrofe, caso pegue um incêndio naquela árvore, estou ferrado se espalhar. Mal plano.

Só que ali eu tinha outra alternativa. Plano C, segundo a minha pokedex, o Psyduck ali do lado é um pokemon de água, ele podia muito bem fazer uma coisa. Nesse momento falei com o rapaz black power rosa.  

- Rher, você pode me ajudar a recuperar o capacete pedindo pro teu pato soltar um Water Gun pro alto? Tipo, igual uma fonte de água, fazendo Charmander ser empurrado pra cima? Sem machucá-lo, claro. E Anthamartok, você consegue usar Scratch no galho que está preso o chapéu? Não se preocupe que na queda eu te pego no ar, confie em mim! Acho que podemos trabalhar em equipe. Psyduck, tome cuidado com a calda do Charmander. - Expliquei a ideia que tive para os dois, espero que sejam ambos gentis e aceitem ajudar. Isso até me deixou pensativo, pois na guerra até os maiores exércitos tinham aliados poderosos que ajudavam na batalha, ter esse cara alto e grandão não parece ser uma má ideia. Será que eles topariam?

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Pallet é uma cidade cheia de surpresas! E a primeira da jornada pokemón de Número 1 acabava de acontecer! Um Pidgey voava carregando um chapéu de viking nas patas! Santo pokemón, o que será que estava contecendo? _ Hã?_ Coçou se Afro Rosa enquanto via aquela cena, exatamente ao mesmo tempo que número 6 entortava sua cabeçinha de pato. _Psy???_ Disse, também claramente em dúvida! Naquele momento várias interrogações surgiam e sumiam sobre as cabeças da inusitada duplinha.

Eis então que duas novas figuras se apresentavam. Um rapaz branco um lagartixa com fogo no rabo! O mundo pokemón era realmente muito interessante, se 1 soubesse antes não teria demorado tanto para sair em sua jornada. O estranho rapaz já vinha cheio de ideias e pedidos mais esquisitos ainda, e Número não gostou daquilo não. _ Hey hey hey mano, cade tua educação hã? Ninguém aqui trabalha pra você não, moro? Você tem que me dizer o seu número primeiro, sabe, se apresentar! E ai sim, talvez, a gente vai poder ser amigo. Eu sou o Número 1! E esse carinha aqui é o Número 6! Nininininininininini_ Terminou com uma gargalhada porque não conseguia ficar bravo por muito tempo, a energia alegre do Afro Rosa simplesmente não permitia isso. _Psyaiaiaiai!!!_ Gritou o Psyduck.

Depois do garoto se apresentar como uma pessoa comum, Número 1 analisaria a situação. Com uma mão coçando seu cavanhaque rosado olhou para o alto da árvore e teve a ideia de apontar sua veha pokedéx do seu Josmar.

"Pidegy! Um pokemón do tipo normal e voador. Vive em florestas e áreas abertas. Suas asas são capazes de gerar ventos poderosos e incríveis redemoinhos! Suas evoluções são o Pidgeoto e o Pidgeot!"

_ Uoooooo!!! Que pokemón mais maneirão! Ele é tão enorme! Aposto que dá pra voar nas costas dele!_ Berrou Número 1 empolgado, com estrelinhas no lugar dos olhos, referindo-se à última evolução do Pidgey, o Pidgeot, mostrando-o para Número 6 e para o rapaz esquisito. _ Nossa, o mundo pokemón é incrível mesmo! Já decidi, vou pegar esse passarinho pra mim! Você está pronto Número 6? Use Walter Gun enquanto ele tá dormindo! Ninininininininininini! _Psyyyyyyyyyyyduck!!!!_

E no final o Walter Gun sairia, mas não do jeito que o recém chegado queria. E bom, talvez ele achasse desonesto 1 ordenar um ataque enquanto o outro pokemón dormia, mas a verdade é que tudo aquilo era uma grande novidade para o rapaz. Ele não tinha noção nenhuma de como funcionava o mundo daquelas pequenas criaturinhas. Na sua cabeça tava tudo certo. _E ai carinha, qual é o seu número?_ Perguntou dirigindo-se ao charmander.

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Encontro



Uma coisa era certa, o mundo em que cada um daqueles dois treinadores vivia parecia ser completamente diferente. Mas isso era uma coisa muito normal, visto que cada pessoa tinha sua própria personalidade e sua própria criação. Então, cm eles as coisas não poderiam ser menos estranhas, já que um havia sido criado praticamente como um bárbaro desbravador, enquanto o outro viveu uma vida bem louca e confusa para uma criança.

Quando se encontravam, Thoryok se apresentava de sua própria maneira, já criando aí algum tipo de confusão. O outro também se apresentava, também de sua própria maneira, esperando receber de volta a informação referente ao Número do outro. Era bem óbvio que estava acontecendo um pequeno mal-entendido ali, já que um não entendia os costumes do outro. Porém, Anthamartok e Número 6 pareciam interagir muito bem entre si.

Thoryok rapidamente explicou sua própria situação, pedindo assim alguma ajuda do outro ambulante. 1 achou muito desaforo ajudar alguém que nem se dava ao trabalho de dizer seu Número primeiro, assim, ele tomou para si a reponsabilidade de batalhar contra o pequeno voador, não sem antes saber que poderia usar aquele pokémon para voar pelos céus.

Só de olhar para a carinha do Charmander, dava para perceber que ele preferia mil vezes aquela opção, já que sua cauda se manteria em segurança. Ele a abraçava com um sorriso no rosto, enquanto admirava sua própria chama. Ainda não se sabia qual seria a reação de Thoryok, mas 1 parecia não querer esperar, e já ordenava seu pokémon a atacar.

6 não pensava duas vezes, e logo mirava o galho alto, disparando um potente ataque. Mas para surpresa de todos, o Pidgey não estava tão vulnerável assim a um ataque, e logo se encolheu dentro do capacete, se protegendo completamente de um dano. O problema para a ave, era que o ataque ainda assim acertava o capacete, o derrubando da árvore com bastante força. E lá se ia o objeto tão importante para o lagarto de fogo.

- Char! - Ele gritou ao mesmo tempo que batia sua pata na testa. Ele já nem sabia mais o que estava tentando dizer, só queria seu capacete de volta. - Psy? – O outro olhou curioso para aquilo. Já o capacete, caia ainda mais para dentro da mata, fazendo o Pidgey em seu interior ser arremessado a uns centímetros para longe. Mas a ave parecia irritada, e levantava sua cabeça enquanto piava alto.

O movimento nas árvores ao redor, logo mostrava o resultado do chamado do pequeno selvagem, fazendo surgir mais três criaturas idênticas a ele. O capacete estava bem no centro do bando, tornando-se uma tarefa bem difícil sua recuperação.





PROGRESSOS DA ROTA – Thoryok :


PROGRESSOS DA ROTA – Número 1 :




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Número? Esse cara é cobaia de algum experimento? Que doidera. - Er...- Fiquei paralisado, não sabia nem o que responder, primeira pessoa que eu encontro é um doidão? Enfim, foi aí que eu entendi, tinha sido uma brincadeira, consegui cair numa pegadinha, eu acho. - Tr-HAHAHAHA! Você me pegou, talvez eu possa ser o número...- Que número parece com meu nome? Thoryok, Thoryok... -Trinta e oito? - Com uma sobrancelha esbugalhada fez um sinal de incerteza, será que seria um bom número?

Bem, não se deu outra, pelas palavras do treinador ficou interessado pelo pokemon voador. Por tal motivo ele atacou com Water Gun, não da maneira que eu queria, mas de outro jeito. Hum! Pois era pro Charmander ser protagonista da recuperação do seu próprio chapéu e não esse pato, mas é o que tem pra hoje. Olhei até pro meu companheiro e estranhei o porquê estava tão feliz. O que eu tinha em mente não parecia uma ótima ideia? Er, pelo jeito que ele segura a calda, não. Tive a minha primeira lição, nunca envolver a calda de um Charmander com algo relacionado a água. Okay.

Voltando ao foco. O jato de água do pokemon tinha sido certeiro. Que beleza esse Psy, muito bom de mira. O capacete então caiu das alturas e saiu rolando para dentro da mata. - Vamos Char! Temos que pegar o que é nosso. - Corremos entrando mais a mata. Logo ali, em volta do objeto se amontoou mais três Pidgeys. - Malditos! Mostra sua força Anthamartok. Ember neles! - Não hesitou e disparou uma ordem. Vamos ver como é nossa situação atual em combate.

Estava nítido que aquele pássaro tinha chamado ajuda daqueles outros pokemons, era até comum andarem em bando, pelo menos é o que geralmente se vê quando olha para o céu, cheio desses monstrinhos de asas andando juntos.

Até aqui, cessei um pouco a conversa com o tal número 1, estávamos no meio de um momento tenso, precisamos de concentração agora, podemos interagir com mais calma depois do combate.

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_ 38! Trinta e oito é um ótimo número! É número de revólver. Vou te chamar de Oitão!_ Concluiu sorrindo! _Haha, é muito bom conhecer alguém com um nome de verdade, nininininininininininininni!_ Gargalhou com as mãos na cintura! O fato do jovem ter um Número como ele só lhe dizia que o tal loiro era gente finissíma, afinal quem tem um número só pode ser boa gente. Essa intuição não falhava nunca, e não era agora que ia começar.

Depois a coisa esquentou! O tal passarinho não tava dormindo nada, ele tava era fingindo de bobo. _ Êh fi de égua sô, tava fazendo a egípcia._ Disse Número 1 ao ver  o Pidgey escapar do Walter Gun no último segundo e ainda ter a audácia de chamar uns parças. _Bora Número 6! Vamo enche essa floresta d'água, ninininini!_ Gritou correndo logo depois do jovem 38 e seu lagarto de fogo. _ Vai Número 6, use Walter Gun de novo!  _Psyyyyyduuuuuuck!!!!!_ E assim estava inciada uma treta! Três Pidgeys contra um Psyduck e um Charmander. Era a primeira batalha de 1 e ele estava empolgado. Seu coração palpitava. _ Ai oitão, vamo trabalhar junto? Mas só melhora as ideia ai, ninininininini. Aquele malabarismo ia dar ruim demais.

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Encontro



Off: Como é a primeira batalha de vocês, não deixem de perguntar se ficar com alguma dúvida.
A batalha é dividida em rodadas, e cada rodada é composta por dois turnos de movimentos. Então cada um pode dar dois comandos por vez.


Apesar de todo o mal entendido entre os dois, Thoryok acabava tirando a situação de letra, ou que dizer, de número. Pensando se tratar de uma brincadeira do estranho, ele acabou por inventar um número para si, deixando o Número 1 bastante satisfeito. Para o rapaz de cabelo rosa, quem tinha um número era sim uma boa pessoa, então ele já começava a gostar de Thoryok, pelo menos até descobrir a verdade sobre o Número 38.

Deixando esse papo de nomes e números de lado, o resgate ao capacete continuava, mas não da forma esperada por nenhum dos dois. Quando acertado pelo ataque de 6, o objeto acabou sendo arremessado para longe, e depois disso, o pequeno Pidgey acabou chamando reforços. Agora, além do Pidgey dentro do capacete, tinham mais três ao redor.

Diante do novo desafio, Thoryok e 1 não tinham muita opção, então iniciavam uma batalha. Apesar de não terem exatamente o mesmo objetivo, o trabalho em equipe poderia ser uma boa saída para os dois. O viking era o primeiro a gritar seus comandos, seguido pelo jogador de basquete.

Martok era o primeiro a agir, já que sua velocidade era mais elevada, assim ele avançava furioso em direção às aves disparando uma chuva de pequenas brasas incandescentes na direção da mais próxima. O ataque acertava sem muitos problemas, causando leves queimaduras [-5]. Em seguida era a vez das aves, e elas se separavam e atacavam com investidas vorazes contra os dois oponentes. Dois deles acertavam o lagarto com suas investidas [-2, -2], enquanto os outros dois acertavam o pato [-2, -2]. Assim, finalmente era a vez de 6 atacar, lançando um jato de água bem potente contra o mesmo Pidgey que já tinha sido atacado [-5].

A batalha continuou seguindo da mesma forma. Charmander lançava suas brasas, e depois era acertado pela dupla investida das aves. Psyduck também era atacado, mas contra-atacava e derrubava o primeiro dos Pidgeys.

Não parecia ser uma batalha difícil, mas o número de oponentes deixava o desafio um pouco maior. Charmander parecia que estava sentindo um pouco mais do desgaste da batalha, mas Psyduck não ficava muito atrás. Será que os treinadores tentariam mudar alguma coisa, ou continuariam apenas investindo no ataque?







Pidgey:
Normal
Pidgey:
Normal
Pidgey:
Normal
Pidgey:
Normal
Hold Item 1:
xxx
Hold Item 2:
xxx
Hold Item 3:
xxx
Hold Item 4:
xxx
Trait 1:
Keen Eye
Trait 2:
Keen Eye
Trait 3:
Tangled Feet
Trait 4:
Tangled Feet

lv05 Pidgey


00/19
lv05 Pidgey


19/19
lv05 Pidgey


19/19
lv05 Pidgey


19/19
#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Pidgey#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Pidgey#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Pidgey#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Pidgey
#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Charmander#01 - Não olhe para trás, você não vai naquela direção Psyduck
lv05 Anthamartok


10/18
lv05 Número 6


12/20
Trait 1:
Blaze
Trait 2:
Cloud Nine
Hold Item 1:
xxx
Hold Item 2:
xxx
Anthamartok:
Normal
Número 6:
Normal

Campo: Terreno gramado entre algumas árvores.


PROGRESSOS DA ROTA – Thoryok :


PROGRESSOS DA ROTA – Número 1 :




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Essa sensação esquisita que estou sentindo é tão bom! Poder dar ordem no pokemon e ver ele agindo de acordo com minhas estratégias, sensacional, como eu demorei tanto para sair numa jornada? Mesmo estando nesse alto astral e feliz, estava preocupado se Charmander ia dar conta, mas com Psyduck ajudando, aquilo parecia estar indo no rumo certo da vitória.  

- Th-Hohoho. Teu pato sabe muito bem como atacar. Os dois parecem ser ótimas duplas, espero que possamos ser amigos. - Olhei um pouquinho pra cima dando um joinha pro One, aliás, o garoto era grande, talvez fosse mais velho que eu, o que é legal, porque nisso pude perceber que não era só crianças de 10 anos que saiam por aí, acho que a ideia que tinha na minha cabeça de que só encontraria crianças no caminho estava bem errada, os adultos e jovens também tem vez nessa, isso me fez perceber o quão pouco eu sei desse mundo.

Eu não largava a pokedex da mão, até o momento era meu manual e a coisa mais importante que eu tinha comigo. Sempre dava uma olhada para ver quais eram as minhas opções de ataque e defesa com o Charmander, não apenas para isso, mas ver qual é o elemento do pokemon que estou enfrentando. Por exemplo o Pidgey, é do tipo normal.

Hm... Esse Scratch eu podia usar, só que o Ember continua sendo mais atrativo e efetivo ao meu ver. Growl ia ajudar demais, diminuir o ataque, dessa maneira esses tipos de golpes não iam fazer nenhum arranhão no Anthamartok. Mas são três oponentes, testar esse move agora não me parece nem um pouco certo, vamos primeiro diminui-los em quantidade.

- Número 1, devemos atacar o mesmo alvo, quanto menos gente dentro do combate melhor, o que acha? - Colocando a boca na frente para os Pidgeys não ouvirem a nossa estratégia, cochichei com o basqueteiro, depois se virando sério para o campo de batalha enrugando a testa pronto para gritar.

- Charmander você está fazendo um ótimo trabalho! Continue usando o Ember nesses pássaros, ataque o que está na linha de frente, só assim conseguiremos avançar para combater o restante dos soldados. - Gosto de fingir ser um general, isso me dá um animo e uma felicidade, li tanto livros de histórias sobre guerras que não consigo não me controlar, tudo ao redor vira uma fantasia.  O que é pra ser um terreno gramado entre algumas árvores dentro da minha cabeça vira um lugar dominado pelo caos, explosões, trincheiras, automóveis queimados, homens fardados mesmo que imagináveis, um lugar onde tem que tomar bastante cautela.

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