Pokémon Mythology RPG
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[Villain] – Lilycove City –

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Mas, claro, por mais que sua movimentação no espaço-tempo e mesmo os desaparecimentos de todo um universo que a rodeava tentassem testemunhar à favor de sua insanidade, bem, sempre existiam os discretíssimos fragmentos que sussurravam-lhe o contrário, tecendo promessas quase vazias de que suas experiências não eram lá tão descabidas. A da vez, inclusive, veio como um murmúrio maldito ao pé do ouvido, os músculos retesando e estremecendo quando o timbre grave cumprimentou-a como melodia amaldiçoada, distante, que jamais deveria ser liberta aos ouvidos de meros camponeses em meio ar.

...Discretos, os dedos se pressionaram sobre as palmas, as unhas roçando pela pele e ameaçando rompê-la em arranhão bruto. Naquele momento, o pescoço torceu-se para o lado, a visão periférica buscando uma imagem que, ainda que desejasse que não, tinha plena consciência de quem era o responsável por detrás das palavras que ecoavam no cômodo vazio. As pálpebras ameaçaram se cerrar, os ombros encolhendo-se em reação inevitável e a respiração indo e vindo em uma tentativa tola de manter-se serena - afinal, sabe-se lá quão rápidas as coisas poderiam ir de oito à oitenta, huh?

— ...Você ainda está aqui. — Murmurou, balançando a cabeça em negativa e afundando as unhas sobre as palmas, silenciosa. — Não achei que fosse continuar. — Balançou a cabeça, discreta, antes que a atenção enfim se voltasse à esfera largada no chão mencionada pelo fantasma. A sobrancelha se ergueu por um instante e, então, a ruiva se inclinou para recuperar o objeto entre os dedos, estudando-o ao trazê-lo para próximo do rosto. — ...De onde veio isso? — Murmurou, franzindo o cenho com discrição.

...Seria aquilo mais uma sina, tal como o pedregulho rochoso que a acompanhava?

...
Perigoso.

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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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A treinadora pegava a esfera rosada, quase como se estivesse sonhando, aquilo não fazia sentido, mas quando pegada ela se abria revelando algo que quase lhe espelhava uma pokémon agua viva, rosada como a esfera, elas se olhavam quase como se estivessem vendo um espelho, ambas levantavam suas mãos, tocando a respectiva parte espelhadamente, depois a outra ate finalmente uma delas falar...

Por que eu estou ai? por que eu estou aqui? quem nós somos?

Chegava a ser de partir, ela estava confusa, sem saber o por que, sem saber como, sem saber se realmente existia, estava claro aquela não era apenas uma pokémon, tinha algo mais, algo profundo, mas antes que pudesse receber uma resposta, o Sarcófago entregava tudo, para a treinadora, roupas e pokeballs, mas a roupa, era da entregadora, não a sua própria, mas como porque?

Não havia tempo e se vestindo o trio corria conseguindo fugir do hospital, as duas da madrugada e quando finalmente estavam em um local seguro a nova criança olhava sua contraparte quase como se esperasse uma resposta, mas o mais estranho era a jovem havia entendido cada palavra que saiu daqueles lábios gelatinosos.

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A esfera lhe trouxe uma resposta que ela própria não esperava: Com a luz ofuscante (oh, quão comum ela era para si?) desenhando o molde gentil da aparência de uma estranha água viva, tudo o que lhe restou foi um cenho franzido diante da expressão quase tão confusa da rosada de traços gelatinosos. Tudo bem; Em realidade, era extremamente complexo esperar por quaisquer justificativas e explicações numa situação daquelas mas, hah, normalmente as coisas calhariam de fazer um pouco mais de sentido - ou será que estava mal acostumada o suficiente com a calmaria pós-tempestade trazida por Valassa ao ponto de e ver incapaz até mesmo de compreender as experiências difusas que há tanto a cerceavam?

— ...Você f- — As palavras vacilaram. A garganta apertou, discreta, incapaz de compreender ao certo a situação na qual, de alguma maneira, estava metida daquela vez. Não teve muito tempo de fazê-lo, também, considerando que logo foi abordada pelo sarcófago falante (?!) que a acompanhava e, expulsa rápida e silenciosamente pelo próprio pokémon, restou-lhe aceitar o próprio destino difuso ao agarrar os pertences que lhe eram de direito, os passos rápidos a retirando daquele lugar pela precaução de não se ver obrigada à explicar as circunstâncias que, ali, não entendia - sequer tinha ideia de como deveria proceder, afinal.

Andou. Andou, correu - desapareceu do hospital, tal como um verdadeiro morcego que se desloca pelo véu noturno. Seguiu, seguiu e seguiu até que as pernas tremulassem em exaustão - fato que não demorou muito, considerando o estafo físico e mental que tinha de lidar, atualmente - e, então, parou. Encarou o nada, fê-lo com o céu; Numa respiração profunda, o corpo volveu contra ambos os espécimes de uma maneira quase violenta, os orbes acinzentados encarando o sarcófago de quatro braços de maneira inquisidora, acusativa.

— ...Você. — Disse, franzindo o cenho para o fantasma dourado. — Você sabe o que aconteceu. Não sabe? — Inquiriu, estreitando com discrição as pálpebras, o foco volvendo com suavidade na direção da aquática por um singelo instante. — ...Desembucha. O que é tudo isso?

...Sabe, talvez ele não soubesse, é verdade.
Mas rezou para que sim.
Ainda que não soubesse para quem.

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As Orbes acinzentadas viravam oscilando entre o vazio os fantasmas e o céu parando em fim no pokémon, ao final a treinadora se voltava para o sarcofago com inquisição questionando, mas o que mais surpreendia era o que vinha da aquatica...

Navi o que esta acontecendo?

Como assim aquela criança sabia o nome do pokemon, como ela saberia o nome do sarcófago, mas principalmente por que aquela criatura rosada de corpo gelatino tinha as mesma orbitas cinzentas, o que estava acontecendo? as palavras rebatiam ricocheteando em seu crânio, mas o principal Navi respondia uma ultima coisa, uma única palavra.

"...Ele..."

E depois apenas olhava nas orbitas cinzentas da nova criança e balançava a cabeça como se não soubesse mais de nada além disso.

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Não fazia sentido.

Encolhidos, os ombros eram o reflexo da confusão que permeava a mente da moça - tanto pelo fato de que ambos os fantasmas era capazes de se comunicar consigo, quanto pelas circunstâncias que pareciam ter levado à tais encontros: Bem, pelo menos à um deles, levando em consideração que o sarcófago estava consigo já há tempos e a única diferenciação em seu "comportamento", se podia dizer assim, eram justamente as palavras aleatórias que pulavam de sua boca e faziam-na lembrar-se de que seus monstrinhos eram um pouco mais que simples, e somente, pokémons.

— ...Isso é ridículo. — Suspirou, esfregando as têmporas e apertando as pálpebras por um instante, inquieta. — Não faz o menor sentido. — Resmungou, um murmúrio seco escapando da garganta. — E eu não vou ficar pensando nisso agora. De jeito nenhum. — Sussurrou para si mesma, os dedos revirando nas esferas de ambos os pokémons antes que os retornasse para as respectivas cápsulas, simples e só.

Então, e só então, a moça deixou um suspiro pesado escapar. As pálpebras se apertaram, a cabeça pendendo para trás em uma tentativa de manter a serenidade diante de todo aquele caos tosco no qual havia metido os pés pelas mãos. Chegava a ser patético, parando para pensar, a maneira como suas suspeitas pouco a pouco pareciam se provar realidade: Ora, parecia que bastava se afastar do bendito moreno de olhos marinhos para que todas as confusões de sua vida voltassem a se desenvolver de maneira rápida, brusca, rude.

...Respirou. Fundo, lento.
Eram... Muitas informações, para muito pouco tempo.

Após uma respiração profunda, a cabeça se baixou e balançou; Sem pressa, então, a moça retirou mais uma de suas esferas bicolores dos pertences, apontando-a ao chão e tencionando libertar sua gramínea inicial, que tão bem cairia naquela hora. Quer dizer, antes não havia conseguido e o resultado havia sido um tanto quanto, hm, desastroso...

...Esperava que desse certo, dessa vez.

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Nada fazia sentido, nada tinha nexo, nada...

Voltando todos as suas pokebolas, parando por mais um momento deixando sua mente voar, fugindo para longe tentando esquecer que estava com a roupa da entregadora mesmo que tivesse trocado com a garota mais cedo, aquele momento era o primeiro estagio, a jovem rocket tentava negar tudo aquilo, tentando então retornar a "normalidade" trazia para fora seu mais antigo companheiro seu anfibio vegetal, que sem ententer apenas saia repetindo seu proprio nome como todos os pokémon normalmente fazem, era tarde estava de madrugada, ela estava na rua com gigantesco sapo possuidor de uma grande flor nas costas, o que se passava na mente da garota, claramente nem ela mesma sabia.

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Foi com certo alívio que a ruiva testemunhou quando, ao funcionar como realmente deveria, a cápsula bicolor concedeu liberdade para a venenosa quadrúpede florida que há tanto a acompanhava. Quer dizer, das tantas coisas que tinha de lidar, pelo menos a ideia de perder a companhia de sua inicial, naquele momento, não era uma delas. Com isso em mente, foi com uma gentileza quase peculiar que a treinadora apoiou as pontas dos dedos sobre a pele fria da companheira, afagando-lhe a derme irregular enquanto a brisa açoitava a pele desnuda, o coração batendo inquieto dentro do peito e a mente girando quase tão rápida quanto um Rollout bem aplicado.

— ...Ah, Ryo. — Escapou dos lábios, as pálpebras caindo com sutileza enquanto os orbes cinzentos admiravam os carmim alheios. — No que é que eu fui me meter, agora? — Sussurrou, os ombros encolhendo em resposta ao olhar preocupado da grande gramínea. Foi com suavidade que as pálpebras caíram e cerraram, então, quando uma das vinhas da monstrinha tocou-lhe com gentileza a fronte, em carícia amena e paciente que disputava com todos os fantasmas que lhe apertavam a garganta.

...Era cansativo.

— ...Pelo menos deu… Tudo certo. Eu acho. — Murmurou, os dedos da mão livre se apoiando na ponta da vinha que roçava no próprio rosto. — ...Vamos poder descansar um pouco, talvez. Ou será que é querer demais? — Riu, um riso oco, abafado. Os dígitos apertaram contra o cipó estendido pela anfíbia e, então, bastou uma respiração funda para que o soltasse mais uma vez, os dedos alcançando imediatamente os fechos do macacão para soltá-lo.

Despiu-o, ignorando onde, quando, com quem e por quê; O ato chegou a assustar um pouco a Venusaur, que moveu desajeitadamente as vinhas para formar uma "barreira" visual ao redor do corpo de sua treinadora. Com uma expressão quase vazia, a ruiva buscou um par de roupas comuns dentro da sua mochila, enfiando o uniforme ali, consciente de que precisaria descartá-lo em breve.

...Seria pedir demais não ter mais nenhum problema pela noite?

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Com um cansaço só sentido pelos mais fortes a treinadora encarava a sua mais antiga companheira, a gramínea se sentia confusa com tudo aquilo apenas aproveitava o momento, mas quando a treinadora tirava um momento para se despir a companheira preocupada fazia uma cabaninha para esta, enquanto se trocava a treinadora suspirava pedindo uma noite de paz. em sua vida e ao terminar de se vestir esta se entregava ao cansaço no abraço frio da anfíbia,  esta dormia pelo resto do que seria a madrugada, quando finalmente abria novamente seus olhos, era dia claro e havia sido protegida pela pokémon gramínea, por toda a noite, por sorte ninguém havia lhes incomodado no beco e por uma noite ela realmente teve paz, mas qual seria seu próximo passo naquele que seria um novo dia.

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Quando as pálpebras se abriram pela primeira vez, em um primeiro momento, não compreendeu; Ora, e nem teria como, levando em consideração que, sobretudo, a falta de costume com uma noite silenciosa, sem sonhos e inconsciente já era um detalhe praticamente intrínseco ao seu próprio ser. Plena confusão foi o sentimento que a invadiu diante da luz que escapava das nuvens e atingia o corpo naquele beco maculado pela penumbra, o corpo se movimentando em inevitável sensação dolorida quando finalmente se levantou. De imediato, os orbes correram na direção do corpo quadrúpede próximo e, então, os ombros encolheram com discrição ao se dar conta da calmaria estampada na expressão de sua inicial - e, ao mesmo tempo, o cansaço nas linhas de expressão era um detalhe que a preocupava, inevitavelmente.

...Por quanto tempo ela já estava acordada, naquele momento?

Um suspiro contido veio para resumir as emoções - os dedos afagaram com gentileza a pele fria da anfíbia e, paciente, a ruiva dignou-se em retorná-la para dentro de sua esfera bicolor, concedendo-lhe um minuto que fosse de descanso após sabe-se lá quanto tempo em claro. Discreta, a moça esfregou o rosto com a palma de uma das mãos, arranhando a oposta com as pontas das unhas em uma tentativa silenciosa de controlar e conter a si própria.

Respirou fundo uma, duas vezes.
Então, dirigiu-se ao Centro Pokémon.

Sinceramente, àquela altura, tudo o que queria era sair daquela maldita cidade.

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Eram as primeiras horas do dia, e eu estava realmente surpreso com a velocidade com que Paarthurnax voava! Demorei um tempo para me adaptar, principalmente Kinney que novamente se recusou a entrar na Pokébola, querendo sentir a brisa gélida da manhã no rosto! E era de fato uma vista linda já que Lilycove era próxima do oceano, e dali do alto era possível ver com plenitude o nascer do sol, o astro-rei emergindo do vasto oceano, com toda a poesia que a física poderia oferecer!

Meu objetivo de voltar naquela cidade era bem prático: Natalie entrou novamente em contato comigo desejando fazer uma nova troca, e a oferta era bem interessante. Não tivemos contato nos últimos dias, já que claramente eu estava fora de área, literalmente. Mas uma vez estando na cidade seria fácil tentar novamente contato com ela e combinar um local de encontro. - Certo, Paarthunax, pode pousar por aqui! O Centro Pokémon não está muito longe! - comandei meu parceiro pré-histórico, era bom esticar as pernas um pouco depois daquele voo, ainda mais pelo fato de que aquele não seria o único do dia. Chegamos enfim ao solo, e recolhi meu Aerodactyl para sua pokébola. Kinney deu uma longa espreguiçada, como toda boa felina gosta de fazer. - Melhor entrar em contato quando já estiver no Centro Pokémon... - ponderei, enquanto dava os primeiros passos na direção do prédio. As ruas ainda estavam um tanto vazias devido ao horário, mas logo aquela cidade iria acordar, com seu caos urbano e suas pessoas ocupadas.

Ainda na direção do prédio, avistei uma cena curiosa. Uma jovem, de baixa estatura, cabelos bem ruivos em contraste a pela muito branca, quase pálida, saindo de um beco. Bem, na verdade ela estava bem pálida e um tanto quanto maltratada, roupas sujas e amassadas. Definitivamente era Natalie, mas algo estava diferente. Não que a conhecesse a fundo para saber coisas como seu humor, como age quando está bem, ou o contrário, ou qualquer coisas do tipo, mas minha intuição indicava que algo havia acontecido. Teria eu o direito de perguntar o que? - Ei, Natalie! - chamei ainda a distância, para não assustá-la, depois apertei o passo para alcançá-la - Olha só, tava pensando mesmo em entrar em contato assim que chegasse no Centro Pokémon! Está indo para lá? - tentei puxar um papo mais descontraído para não ter a obrigação de entrar em algum detalhe que possa ser invasivo ou indelicado. As vezes a atenção e o cuidado está no simples fato de ajudar a pessoa a não pensar no que quer que seja que ela esteja passando. Tá, talvez não seja a melhor das abordagens, mas quem iria me julgar?                                                                                   

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