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Lariel e a uva passa [HOW DOES A MOMENT LAST FOREVER? - Parte 2]

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Laura e a uva passa



Off: Aos Staffers de plantão: Esta rota aqui é apenas a continuação dessa Rota, já que a Laura decidiu se separar das outra duas.

À Laura: Bora continuar!


Assim que deixou para trás suas amigas, Lariel seguia o velho em direção à Rota 10. Então, como não tinham muito o que fazer, ela logo iniciou uma conversa com ele. - Eu me chamo Raoni. Sou descendente de uma tribo indígena que vivia em Kanto a muito tempo. Por isso sei bastante sobre a vegetação dessa região. – Ele dizia enquanto atravessavam a floresta em direção ao norte. - E não se preocupe, não preciso dos seus shards, nem sei se vou conseguir voltar ao normal, e muito menos continuar treinando meus pokémon. Por falar nisso, quando tentei usar um deles para me ajudar, ele se assustou, e pensou que tinha sido abandonado. Então, preferi deixar eles sem me ver desse jeito por enquanto. – Sua fala era entristecida.

Raoni estava andando um pouco mais rápido do que estava antes, mas tentava não se esforçar muito temendo que a garota voltasse a pega-lo no colo. Aquilo seria muito estranho e constrangedor. Mas ele parecia muito bem habituado com aquele ambiente. Realmente, parecia que sabia de tudo sobre aquele lugar. Nem precisava olhar no chão, e já sabia onde estavam as raízes, ou algum desnível.

Assim, mantendo esse ritmo eles logo saiam da floresta, e já estavam na divisa entre as duas rotas. Ali estava o fim da enseada onde as amigas de Lariel deveriam estar nesse momento. Assim como a ponte que levava à grande cidade de Sienna. Mas como esse não era o foco da dupla, eles a ignoraram e seguiram pelo estreito trecho de terra que ligava a Rota 12 à Rota 10. O local estava bastante tumultuado, já que um grande fluxo de pessoas ia e vinha por ali. Os eventos daquele dia haviam trazido um grande número de treinadores àquele local.

- Ei! Garota! Que belo Minun tem aí. Que tal uma batalha? – Um treinador que passava por eles, acabou ficando interessado no pokémon da garota. Eu seu ombro, estava uma Pikachu de pelo brilhante. Ela parecia muito bem cuidada, e bem animada ao ver Ninian. ”Nossa, que interessante você.” A Pikachu dizia encarando o pequeno roedor azul. ”Nunca vi um da sua espécie por aqui.”

Raoni parou por um momento, para poder ver o que Lariel faria, e quem sabe explicar ao outro treinador sobre a condição da garota. O que com certeza seria bem necessário.





PROGRESSOS DA ROTA DE Lariel :


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Mesmo partindo caminhos, nossos corações não se esquecerão delas, isso é uma certeza que eu tenho. até mesmo se nunca mais tivermos contato, o impacto delas no início de nossa jornada, e praticamente nossa primeira aventura de verdade. Acompanhando o senhor incrivelmente inteligente, nós fazemos nosso caminho para sair da floresta e ir em direção à rota 10, suponho que ele já deve ter boa ciência do trajeto, então o mais seguro deve ser aguardar seus passos calmos e, como posso dizer... Lentos. Entre eles havia muito do que se pensar, todavia acho que se eu for para esse buraco de coelho, posso acabar ficando biruta em acompanhamento desse calor intenso, afinal a região de Kanto me parece bastante tropical... ”Se o senhor ficar cansado, eu posso ir te carregando, se é que você confia em mim para esse trabalho~” Lari dizia, talvez brincando, ou talvez não. Não sei exatamente o quão capaz ela seria, porém o velhinho realmente precise de um descanso nos pés, sabe-se lá quanto ele andou até vir até nós.

E assim nós continuamos nosso trajeto, cada um parecia haver um peso em suas costas, um desejo, só que todos aprendemos com o Jirachi que não é tão simples ter nossos pedidos realizar, não sem algo em retorno acontecer conosco que pode nos fazer se arrepender depois... Felizmente, eu honestamente não me arrependo do meu pedido de receber o Thunder Wave, se é que isso foi obra do místico. O que será que nos aguarda com a travessia dessa área para a outra? Eu espero que nada demais, ao menos... O mundo é tão cheio de surpresas... Como será que a Kath e a Yoshiro vão?

A transição pareceu de certa forma bem tranquila, não havia tanto o que falar, apenas ouvir o senhor contando sua história de como ele era um treinador antes, não tem como evitar um olhar de pena pela situação, o custo de “saber de tudo” realmente não valia apena seu estado atual... ”Eu... Realmente espero que você possa voltar ao normal logo” Comentava ao velho que revelou seu nome ser Raoni, era o mínimo que se podia dizer ao ouvir isso, não poder nem ser reconhecido pelos seus pokémon, que pesadelo... Dá para perceber que estamos chegando perto da outra rota, afinal tem mais e mais pessoas por aqui, parecia até mais movimentada que as ruas de Fuschia na qual atravessamos bem no começo de nossa aventura. Acho que não era surpresa que havia interesseiros passando olhos na minha treinadora. OK, talvez isso tenha soado rude demais; Na verdade era só outro treinador, ele estava até me elogiando e tinha uma roedora elétrica consigo, uma Pikachu, impossível não identificar uma, sua cauda também evidenciava seu sexo. Minha treinadora quase que soltou um grito ao ver a criaturinha brilhante, creio que era fofura demais para uma mocinha. Mas ei... Ela não é mais fofa que eu, né? Eu também sou bem cuidado... OK, isso não importa agora, o importante é irmos para a rota 10. Ele está chamando para uma luta mas creio que essa seria a última coisa que precisávamos, quem sabe outra hora? Mas... Como diríamos isso?

Lariel quase que abria sua boca para falar algo, todavia lembrou-se de sua condição, isso realmente acabou sendo mais uma dificuldade do que dádiva... Então pôs seu dedo indicador na boca, e começou a fazer uns gestos estranhos com suas mãos, eh... Parecia muito com o que alguns humanos faziam quando havia propaganda política na TV, seria isso língua de sinais? Não, minha mestra definitivamente não sabia disso, se qualquer coisa, ela estava inventando saber para que o moço entendesse o recado. A loirinha também ficou feliz ouvindo o elogio da rata, passando sua mão da minha cabeça e rindo baixinho, o que é que eu digo... - Minha treinadora... Não pode falar com outros humanos, é uma condição bem... Peculiar... E nós na verdade somos de Hoenn, só estamos aqui para completar uma missão na qual aceitamos voluntariar... Infelizmente, a gente tem que ir indo... – Falava de volta com certa timidez, eu realmente não quero contar uma mentira, mas o que eu disse não foi exatamente errado, estão está tudo bem? O contato foi lindo, porém não acho que devemos perder tempo nisso... Pulo para o chão e puxo o vestido da coordenadora mirim. Ela olha para mim um pouco triste, mas entende a situação. Antes de continuarmos andando, ela forma um “coração” com suas mãos e coloca-as sobre seu peito, “lançando” a silhueta para a ratinha que por sinal me parece muito bem cuidada. Por fim acenando ao moço, ela “nega” o comando com seus gestos com as mãos que pouco significavam algo, tomara que o treinador não saiba libras e acabe desmascaram nosso blefe...

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Laura e a uva passa



Off: Pode fazer o lançamento no próximo post.


Lariel se comovia um pouco com a situação de Raoni. Mas não tinha como fazer nada para ajudá-lo por isso apenas tentou dizer algo que soasse bem. O restante da caminhada foi bastante tranquila, com o velho recusando sempre que lhe era oferecida ajuda para caminhar. Ele deixava bem claro que conseguia sozinho. Mas não tardou até que eles conseguissem alcançar a entrada para a Rota 10.

O grande número de pessoas passando por ali, parecia deixar Lariel meio deslocada. Ela parecia estar com vergonha de dizer algo e chamar atenção, e ainda mais quando um garoto tentou convida-la para uma batalha. Pelo menos ela era extremamente criativa, e tirava aquilo de letra, fingindo falar em libras enquanto o garoto franzia as sobrancelhas. Já Ninian, aproveitava para explicar para a bela Pikachu o motivo de não lutarem naquele momento, apesar da roedora parecer mais interessada em outra coisa. ”Tá certo... Mas espero te ver de novo.” Ela dava uma piscadinha e um sorriso. Suas bochechas chegavam a liberar estática. - Não entendi nada. Mas acho que isso foi um não. Beleza. Até! – O garoto também seguia seu caminho, indo pelo lado oposto ao de Lariel e Raoni. O velho apenas sorria sem graça ao reparar na expressão que a garota fazia.

- Não fique chateada. Logo vai poder se comunicar direito. – Ele dizia guiando a garota para fora do caminho principal. Ao atravessarem a estreita passagem de terra, eles se viam em uma bifurcação. O caminho principal continuava seguindo por um trecho de terra acima da enseada da Rota 10. Mas o outro caminho, era um deque de madeira construído por mãos humanas, e que atravessava a maior parte do trajeto da rota acima da água da enseada. Ali também havia alguns bancos de areia abaixo da passagem de madeira, e algumas escadas desciam até eles. - Tá vendo aquele banco de areia? Os cogumelos crescem ali. Eles costumam crescer em madeiras úmidas, então, as vigas de sustentação desse caminho, é o melhor lugar para encontra-los. Se encontrarmos mais de um, você pode ficar com ele para vender. Tem um bom preço de venda.

Ele continuava seguindo à frente do grupo, para guiar o caminho. Mas agora estavam bem próximos de seu destino, e ele ia diminuindo um pouco o ritmo. - Acho que tô precisando descansar um pouco. Vou sentar aqui um pouco, e você procura pelo cogumelo. Ele é meio amarelo, meio laranja. Tem um cheiro bem gostoso. – A escada não era longe, apenas uns dois metros à frente. Aquele caminho estava menos movimentado que o outro, talvez pela falta de sombra, já que era totalmente aberto, e o sol estava bem quente. Assim que alcançavam a escada, o velho se sentava no degrau mais alto, nem se dando ao trabalho de descer.

Agora o trabalho de Lariel era encontrar o cogumelo. Mas era bom ter cuidado, já que poderia acabar encontrando algum pokémon ali debaixo da passagem. A areia estava bastante quente por causa do calor, e Ninian não se sentiria muito bem andando sobre ela, então seria bom que fosse carregado.





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OFF :



Infelizmente, tivemos que negar, talvez falar com o treinador seria interessante, quem sabe ele seria tão incrível quanto as outras duas que encontramos antes... Para nossa sorte (ou não), ele não entendeu nada do que a Lari fazia com suas mãos, deve achar que somos loucas, isso sim, haha... Já a Pikachu era muito educada, até desejou um reencontro no futuro, que garota legal, ela faria uma boa amiguinha, quem sabe me ajudaria a achar um parceiro para o futuro... Não que realmente desse certo, afinal os roedores kantonianos não poderiam ir para Hoenn comigo, seria um amor impossível entre eu e meu futuro macho... Eh... Acho que estou pensando muita besteira, é melhor irmos logo.

Em contrapartida, o senhor Raoni tinha uma atitude mais paterna, por assim se dizer, ou então a de um professor guiando a novata. A fala tranquilizadora de que logo tudo estará resolvido é agradável, que bom que o encontramos... Continuando nossa caminhada extensiva, deparamo-nos com uma ponte enorme, pera, esse sequer é o nome certo para o que estou olhando? Era uma construção de madeira incrível, nem sequer sabia que os humanos faziam algo do tipo, talvez para ter uma passagem alternativa? Um contato mais próximo com o mar? A única coisa que tenho certeza é que estou achando uma construção legal! Com a explicação do sábio, bastava dar início a nossa busca, contudo... Raoni parece bastante cansado, tratar ele com uma viagem a pé assim não era justo, não quando comparamos a vitalidade de nós três, duas jovens e um senhor... ”O senhor quer o meu chapéu? Sei que você tem o seu, mas talvez a sombra extra possa ser apreciada para quem andou tanto” Lari diz em preocupação, tirando seu adorno e colocando nas mãos do homem exausto para ele decidir o que fazer. Consequentemente, minha treinadora revelava o topo da sua cabeça, contendo um cabelo um pouco bagunçado por estar coberto por tanto tempo e, ao mesmo tempo, produzia um belo brilho por estar sendo atingido pelos raios solares fortes... Tão fortes, inclusive, que prefiro ficar nas mãos da jovem em vez de pisar no chão quente sem nenhum calçado, diferente desses humanos que usam...

Encontrar um cogumelo cheiroso e amarelo tão quanto a cabeleira da minha mestra, entendido. Felizmente eu, como um roedor, possuo um olfato bom, não será complicado identificar o alvo, agora é descer as escadas e ir direto para a areia e ver o que achamos, tomara que não demore muito, não quero deixar o Raoni nos esperando demais nesse sol quente. ”Pronto, Nini? Sei que não estamos mais com as outras, mas espero que seja divertido. Também espero que elas estejam se divertindo... Dizia, com um pingo de melancolia e também com uma salpicada de esperança, basta eu usar meu farejo e apontar para onde vamos, como posso ficar conversando com a Lariel, será uma cooperação muito mais fácil, lá vamos nós!

”Ei, não seria engraçado se achássemos um pokémon brilhante do nada?

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O membro 'LauraLostLove' realizou a seguinte ação: Lançar Dados


#1 '[SWARM] Alolan Form' :
Lariel e a uva passa [HOW DOES A MOMENT LAST FOREVER? - Parte 2] Diglett-alola

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#2 'Ability' :
Lariel e a uva passa [HOW DOES A MOMENT LAST FOREVER? - Parte 2] FG0CDwE

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#3 'Egg Move' :
Lariel e a uva passa [HOW DOES A MOMENT LAST FOREVER? - Parte 2] Ka4h3wx

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#4 'Shiny' :
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Laura e a uva passa



Após Raoni se sentar, Lariel tirava seu chapéu e o oferecia para ele. Ele pensou por um segundo, mas logo o aceitou, usando para abanar seu rosto numa tentativa de se refrescar. Enquanto isso, a garota e seu pokémon seguiam em direção ao banco de areia, e Ninian estava pronto para farejar o cheiro do cogumelo.

”Droga! Droga! Droga! Como vim parar nesse lugar quente do inferno. Não gosto de calor. Pelo menos tem essa sombra aqui.” A voz vinha de algum lugar debaixo da passagem de madeira. Porém, ali estava um pouco escuro, não só por causa da sombra, mas também por Lariel estar vindo de um local bem claro. Quem será que estaria ali? E qual o motivo de resmungar tanto. ”Droga! Parece que tá vindo alguém. Por que isso sempre acontece comigo. Agora, só falta pisar em mim...” Quem quer que estivesse ali, parecia ser bem rabugento.

Enquanto Ninian não conseguia sentir nenhum aroma do possível cogumelo, eles iam andando devagar. Mas era bom tomar cuidado, ou poderiam acabar tropeçando em uma estranha criatura de formato bem peculiar. O pequeno e rabugento Diglett estava ali no em algum lugar.





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Enquanto fazíamos nossa busca, que na verdade agora que começou, já começamos a ouvir sinal de algum habitante, na verdade, ele parecia estar reclamando do lugar que estava, como se ele não pertencesse à área... Seria ele um dos náufragos? Nossa missão principalmente era dar uma vistoria na rota doze, todavia se eles também se alastraram para aqui e foi despercebido pelos outros voluntários, não podemos deixar despercebido! ”Ouviu isso, Nini? Ah, quem estou brincando, claro que ouviu.” Minha treinadora comenta, parece que os grunhidos também atingiram seus ouvidos, o pokémon parecia bem frustrado, então havia risco de nos atacar, todo cuidado é pouco... E eles parecem ter vindo debaixo da madeira, numa região que fica naturalmente escura por bloquear os raios solares... Espera, sombra? ”Aha! Já sei~” – Disse, pegando a pokébola de aparência distinta das outras, essa era a esfera da Peony, a cogumelo brilhante! Logo em seguida, tocou no globo que continha a feérica liberando-a gentilmente no solo com a sombra, isento de luz do sol que ela tanto desgosta. Com a gramínea e sua habilidade de luz tão intensa, não havia risco do bichinho passar despercebido, e de fato não foi: era uma criaturinha que parecia como uma toupeira, com um corpo marrom e uns cabelinhos loiros em seu topo, além de estar com os pés cobertos no solo.

”Ah! Você é linda!” A humana arfa em surpresa com mais um dos exóticos sendo revelado. ”Não se preocupa, não fica com medo nem vamos te machucar! Você não gosta desse lugar quente, não é? Posso arranjar um lugar muito mais confortável para você descansar. Aliás, eu já disse que seu cabelinho é muito lindo? É loiro-dourado como o meu, nós duas somos xarás nesse sentido~ – Disse e finalizou com uma risada, passando seus dedos pelo seu cabelo e apontando para os do rabugento. Peony, por outro lado, não estava exatamente entendendo a situação mas estava aliviada em estar num solo menos brilhante que não seja de seus próprios fungos.

- Oi Ninian, é para eu lutar contra esse aqui também? – Perguntava a brilhante, informo rapidamente que não! Realmente não queremos enfurecer alguém que já está com raiva de tudo que está acontecendo, ele provavelmente consegue nos derrotar sem muita dificuldade também... Espera... A Peony acabou de falar, e a Lariel...

”Peonizinhaaaaa! Eu consigo te entender! Você tem uma voz tão meiga e linda~ Assim eu não te resisto~” Lariel exclamava mais alto do que eu gostaria que tivesse feito, agachando-se para dar carinhos na luminosa... Com uma personalidade tão agitada como a da minha coordenadora, nós vamos nos ferrar assim, é melhor eu tentar ajeitar a situação eu mesmo... Antes disso, é claro, era impossível a fada não entrar em confusão, pois ela não devia fazer ideia do que sua treinadora estava dizendo... Acho que é minha obrigação tirar toda a ambiguidade de vez para todos os presentes...

- Bem... Perdoe minha amiga humana, ela só é um poço de energia, mas não faz nenhum mal... Ela está com uma condição rara onde ela consegue se comunicar com Pokémon e bem, acho que está com uma crise de animação em ouvir sua companheira falar e entender... Nós na verdade não queremos mal algum, só queremos te tirar desse território aliem, seu habitat deve ser bem diferente... – Tentei meus melhor para explanar, não sei se fiz um bom trabalho, todavia espero que ele não nos leve a mal... Ouvindo-me lidar com a situação fez com que a mocinha direcionasse seus carinhos para mim também E.Ei, acho que agora não é bem melhor fazer isso agora, vai me envergonhar na frente dum estranho?!

”Isso me faz lembrar, você tem noção de onde há um cogumelo raro, Diglettzinha? Como você escava o solo, é possível que você sinta a presença das vastas raízes... Claro, não posso te forçar a fazer isso, você já passou por demais por um dia, eu tenho certeza!” A loirinha inquire o arenoso que parece o nome ser... Diglett? Acho que já ouvi esse nome uma vez ou outra nos livros de geografia com minha treinadora... E ela trás um bom ponto, eu acho... Se ele conseguir detectar via o solo, nossa busca fica muito mais fácil! Creio que também seja possível usando a Peony, no entanto ela desgosta do sol e não temos nosso chapéu para cobri-la, então quem sabe seria uma busca mais limitada? Todo esse encontro com o pequeno deve ser demais para ele que está em território desconhecido e logo abordado por uma humana como a Lari... Vamos ver como ele reage...

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Laura e a uva passa



Se não pudesse entender o dialeto do Diglett, talvez Lariel nem tinha reparado em seu som. Geralmente os Diglett eram muito discretos, e por isso costumavam sempre passar despercebidos, mas como a garota o entendia perfeitamente, acabou ouvindo seus resmungos sussurrados ali no escuro. O nem tão selvagem pokémon, acabou por levar um susto ao ser notado tão rapidamente por um ser humano, e principalmente por ter sido iluminado assim do nada.

Peony, era de uma espécie conhecida por gerar uma luz incandescente em florestas escuras, assim, aquele era o ambiente perfeito para que ela se mostrasse bem útil. Quando saiu de sua esfera, o calor a incomodou um pouco, já que até mesmo ali na sombra ainda estava bem abafado. Mas, ela rapidamente se animou, ao ver que faltava luz ali. Então, com um sorriso animado, ela começou a brilhar, como se fosse a lua na noite mais escura.

”O que? Que luz é essa?” Diglett se surpreendeu, e logo foi abordado pela humana estranha que começava a elogia-lo. ”Como assim linda? Tá doida? Eu sou é lindo!” Ele retrucou rapidamente, mas não sabia ainda que Lariel podia entende-lo. ”Mas como assim, sabe que eu tava reclamando do calor. O que? Lindo... Muito obrigado. O seu também é bonito, mas saiba que quando eu evoluir, meus cabelos vão ser ainda mais lindos que o seu, querida.” Falar de seu cabelo, o havia feito esquecer do resto. ”Tem um produto que a gente usa lá na minha terra, que deixa os fios muito mais resistentes. É um arraso!”

A humana era mesmo estranha, já que começava a tratar sua própria pokémon da mesma maneira que havia tratado o Diglett. Porém, Ninian, que era o mais sensato, resolveu logo explicar o que estava acontecendo.

”Credo! Nunca ouvi falar dessa condição estranha. Mas tá tudo bem. Se querem apenas ajudar eu não me oponho. Mas pra falar a verdade, de onde eu venho, também é um lugar quente, mas eu não curto muito o calor. Então, quando eu estava no zoológico, sempre fugia para lugares mais frios. A única coisa que realmente sinto falta, é da lama preta que fortalece os fios do meu lindo cabelo.” a criatura quase careca se gabava de sua cabeleira, pelo menos ele realmente tinha alguma coisa, já que os Diglett daquela região, não tinham nada.

Mas voltando sua atenção para o pedido de Lariel, ele rapidamente consentia. ”Tá bom, mas acho que não cresce nada aqui na areia. Se bem que senti um cheiro diferente vindo... Dali, olha.” Ele apontava com um gesto de seu corpo, ou cabeça, aquilo era um mistério. Com a iluminação criada por Peony, aquele local debaixo da ponte ficava totalmente iluminado. Assim, eles podiam ver direitinho o que tinha ao redor. Então o cogumelo não era difícil de ser localizado. Na viga de sustentação do deque, bem acima de onde estava o Diglett, haviam dois grandes cogumelos amarelos. Eles exalavam um aroma adocicado e chamativo. ”Talvez seja isso que procuram. Então, em troca, só me tirem daqui.” Ele dizia e seguia na direção de Ninian. Ele se esticava um pouco para o lado do roedor, e perguntava baixinho. ”Ela é sempre tão impulsiva assim?”





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Mal tivemos contato com a pequena toupeira e ele já mostra sua atitude, realmente emana uma personalidade expressiva, não mudo diferente da minha treinadora em certas partes. A vaidade dele certamente destaca, mesmo ele só tendo fiozinhos pequenos, mas é melhor eu não falar isso se eu não quiser levar um golpe super efetivo em mim... Mesmo sendo audacioso e não parece nos temer nem um pouco, minha treinadora só parece ter amado mais ainda o contato com a criaturinha que confirma ser de terras distantes. Ehehe me desculpa, o ponto ainda está de pé, você é lindo! E eu tenho certeza que serão mesmo. Se não me engano, você é da região de Alola, não é? Os Dugtrio de lá são simplesmente divinos, você não me parece exceção nenhuma para essa regra. Quando chegarmos em casa eu posso encomendar o produto para passar na sua cabeleira, o que me diz?” Lariel parecia muito feliz em estar batendo papo com outro pokémon, afinal provavelmente será a última oportunidade que terá para tal. De certa forma, estabelecer uma amizade é essencial para obter confiança e para ele colaborar para encontrarmos os cogumelos, então não posso achar ruim da conversa sobre beleza e cabelo, mesmo eu não podendo esbanjar tal característica fora meu pelo...

E parece ter dado certo! Com seu jeitinho, parecem terem virado amigos rapidamente! E graças a estar mais familiarizado com essa área da ponta mais do que nós que acabamos de chegar, ele revelou os objetos que estavam bem debaixo de nossos narizes; Ou melhor, em cima deles. Lá estavam! Basta recolher e guardar-lhes com cuidado, missão completa! ”Ah, maravilhoso! Muito, muito obrigada~” Dizia a loirinha, esticando seu corpo para alcançar os objetos tão preciosos para nossa posse! Agora o Raoni pode fazer o chá, ufa. O que ele pedia em troca era simples e nada mais que justo: um bom lugar para descansar de todo esse turbilhão que certamente passou... ”Eu tenho aqui uma pokébola, com ela, você pode repousar sem se preocupar com essa areia quente. Falando nisso, é melhor eu recolher minha Peonyzinha, mesmo na sombra ainda está um lugar bem abafado...” A mocinha dizia, retornando a feérica no globo e colocando de volta em sua bolsa. Logo seria a hora do arenoso vaidoso, contudo antes disso ele me fez uma pergunta que eu não pude evitar se não rir em concordância.

- Ela é mesmo, viu? Mas, ela é uma boa menina e uma ótima humana... – Respondi com sinceridade meus sentimentos sobre minha treinadora. Pode até ser devido a uma inocência de novato, todavia ela tem um coração grande para o que, ou quem, ela tem dedicação e paixão, nesse caso é interagir e forma laços com os bichinhos que estamos encontrando durante esse serviço voluntário tão, tão insano... O Diglett foi para a esfera bicolor e eu subi no ombro da Lari em resposta. Não havia mais o que fazer aqui, creio eu, então melhor não deixarmos o senhor esperando demais, vamos nessa!

”Fizemos um ótimo trabalho hoje, Nini... Obrigada por estar aqui comigo.”

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Laura e a uva passa



Apesar de doidinha, Lariel conseguia fazer amigos facilmente, apesar de inimigos também como é o caso do homem da floresta. Mas a história ali era diferente, já que foi ele que chegou causando. Mas voltando ao contexto atual, o Diglett estava feliz em poder sair dali, e Lariel estava feliz em ter encontrado o cogumelo com facilidade. Assim, ambos estavam satisfeitos.

Então, depois de oferecer a esfera ao pequeno turista, ele esticou sua cabeça e encostou nela, sem nenhuma cerimônia para desaparecer no ar. Captura concluída! Então, Lariel agora estava livre para pegar os cogumelos e voltar, e foi o que fez.

Assim que saiu da sombra do caminho de madeira, percebeu que Raoni estava bem exausto. O calor não fazia nenhum pouco bem para um senhor de idade. Talvez fosse mais sensato leva-lo para debaixo do caminho de madeira, deixando-o descansar sob a sombra.

- Conseguiu encontrar? – Ele perguntou com a voz fraca assim que a viu. Em sua mão, ele já tinha uma cumbuquinha feita inteiramente de barro. E também um saquinho que parecia ter algumas ervas. - Agora só preciso achar um lugar para fazer o chá. Mas pode demorar um pouco para preparar... Não tenho mais a habilidade que tinha quando novo. – Ele falava como se já tivesse passado muito tempo, mas eram apenas algumas horas. Ele parecia enfraquecer a cada coisa nova que acontecia em sua vida.

- Capturou um Alolan Diglett!







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