[Missão Rocket] Entre Paus e Pedras (e Armas) eu sou Espada!

As vezes a gente não tem como controlar o tempo, fazer o que? Tentei me organizar como pude, mas mesmo assim aparentemente, pelo estranhamento do segurança, dava a entender que já havia um tempo que os outros candidatos passaram por ali, ou então só passariam mais tarde, mas a primeira opção estava ganhando. Só criava mais uma nota mental: botão de puxar na guarita do segurança abre a passagem de pedestres. E então prosseguia meu caminho, agradecendo ao senhor com um aceno de cabeça enquanto Azula ficava de olho.

O estacionamento não era grande coisa, mas como meu papel era apenas relatar, incluiria isso também. Talvez fosse um dos pontos de mais fácil acesso, se pudessem lidar com os arames.

Dentro do prédio, me dirigia a recepção no meio do salão de entrada e logo era requisitado. Não fiz questão, apenas retornei a Pachirisu. Se as habilidades dela fossem necessárias, chamaria a esquilo uma outra hora. Naquele momento a aparência era tudo o que importava e já não estava indo muito bem. Depois disso apresentava a identidade de Matthew e aguardava maiores instruções após esperar ela realizar o registro de entrada, dizendo:

- Eu vim pela vaga anunciada. Ainda tenho como participar do processo seletivo?

Ficava curioso pela disposição. Dois lados. Talvez um fosse a área de serviço mecânico e a outra para administrativos.

14h55min - Rutsboro City
"Sol forte com poucas nuvens, 25ºC"

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Azula retornava à contra gosto, enquanto Matthew entregava a sua identificação na recepção. O menino parecia curioso com o seu horário para poder adquirir o seu emprego de fachada. A mulher digitava no computador e tirava uma etiqueta colável com o nome “visitante” e entregava para que ele colocasse na altura do peito. Nada muito robusto de segurança. Ali mesmo ele já notava uma câmera apenas apontado para ele. - A fase das entrevistas começaram, aí só depende de você... Deve ser o último.. – dizia a mulher sem ânimo.

Matthew era direcionado a ir pro quarto andar onde teria que esperar ser chamado para poder iniciar a entrevista. Sim! Para Matthew conseguir sua vaga, ele teria que se dedicar em uma entrevista de emprego, que ele mesmo deveria convencer aquele que estivesse lá fazendo as perguntas. As escadas metálicas sentiam o peso do jovem. O ambiente não era nada glamuroso mesmo, pois a cada passo, as escadas gemiam. Em algum momento, o rapaz notava outra câmera entre as passagens da escada. Ele notava que todos os andares eram bem espaçosos e longos e parecia que a fábrica funcionava da metade do edifício para trás, sendo a primeira metade mais administrativo.

No andar dito, ali estava uma sala enorme com umas 11 pessoas ali, todos sentados em algum canto, seja cadeira, ou escorado na parede. Vários estavam de gravata e muitos com um papel na mão. O que era? O currículo, claro. Eram pessoas tão comuns que nem valia a pena a descrição.

Essa missão era um grande gatilho para os desempregados do rpg. Ter que passar pelos terrores psicológicos de um processo seletivo que garantiria uma OPORTUNIDADE de concorrer a um estágio probatório para SÓ ENTÃO conseguir se efetivar entre 3 chances possíveis. Matte não deveria estar preocupado com o emprego em si, mas com a manutenção da classe criminosa. Precisávamos passar por isso e garantir informações que foram requisitadas.

Bom, não era como se eu pudesse manipular os resultados da parte de entrevista, ainda mais se fosse numa sala fechada com outra pessoa, e pela falha na segurança, não tivesse câmeras na sala. Não! Como planejado, seguiria o curso natural das coisas e depois, caso algo desse errado, penaria em quebrar algumas pernas.

Não culpava a mulher pelo pouco ânimo, mas também não desejava nada de bom. Poderia ser eu durante o estágio só querendo ficar longe de encrenca e fazer meu "trabalho". De qualquer forma agradecia pela atenção e caminhava pelo corredores tendo anotado a localização da única câmera que vi na entrada. Logo mais, ao subir as escadas, anotava outra câmera entre as passagens da escada. Havia uma dinâmica bem fria naquela empresa. Quase como se fosse viva e sugasse a energia dos funcionários... AH! Isso se chama capitalismo. Quase esqueci que o operário comum aceitava isso como se fosse a única forma possível de viver. Se vender para o dono do meio de produção...

Well, chegado a sala, analisava os rostos, vestimenta, nervosismo e documentos que muitos deles portavam. Procurava o menos agitado e com cara de que precisava de amigos para tirar uma informação:

- Licença, sabe me informar quantos faltam para encerrar essa etapa?

14h55min - Rutsboro City
"Sol forte com poucas nuvens, 25ºC"

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Aquele cheiro de ansiedade pairava no ar. Matthew observava os candidatos que ele teria que superar e o que notava mais era que eram, em sua maioria, ansiosos com o que viria. O jovem tinha um olhar bem observador e acabava se aproximando de um ruivo de cabelos crespos e pintinhas na cara, que olhava constantemente para seu currículo na mão. Tinha uma gravata listrada em vermelho e amarelo, usando camisa branca e calça e calçado social. Ele parecia o mais tímido dali, mas não para o jovem rocket.

- Hm...- no primeiro momento, ele pareceu não acreditar que estava falando com ele, esperando que Thito encontrasse outra pessoa para poder conversar, mas quando viu o olhar do loiro para ele, notou que era com ele mesmo. - Ah, sim... Somos 11... 12 com você, suponho...- ele tinha uma voz bem baixa e que denotava uma cerca insegurança - Ela está chamando um por um e até agora os que saiam iam embora...- dizia o rapaz. E revelava que quem estava fazendo a entrevista era uma mulher.

Foi aí que a porta se abria e mais um candidato saia apressado. Nem ao menos olhou para trás. Atrás, uma figura típica de autoridade se aproximava. Era uma mulher baixinha e corpulenta, de pele preta e cabelos amarrados em um coque. Estava dentro de um terno cinza-azulado, com saltinho pequeno que fazia um “toc-toc” angustiante. Chamava o próximo.

- Eu sou o Jimmy, a propósito.- se apresentava sem nem ao menos olhar para Matthew, por vergonha (?)

Depois de um minuto na sala, ouvir o ruivo falar e absorver a quantidade de ansiedade que pairava por ali, pensei - "ai meu caralho... será que da pra caminhar por aí e ainda voltar a tempo da entrevista?" - mas logo a mulher que estava realizando a tarefa de avaliar os candidatos se mostrava impaciente (na minha leitura com incompetência dos que tinham se apresentado até então) já chamando o próximo.

Quando a Jimmy? Gravata vermelha? Ainda mais listrada? Meu olhar deve ter se prolongado demais ali lendo o desespero do rapaz em querer parecer sério como um executivo. Nem Matthew ou os colegas engomadinhos se vestiam assim em reuniões de governo. Aquele moleque estava quase pedindo por socorro, principalmente ao se apresentar quando eu a princípio não o fiz, pois só queria uma informação.

Quase como num jogo de pensamento rápido tive uma ideia. Minhas amizades eram baseadas no interesse e sempre havia uma troca para balancear o universo e não me fazer achar que estava devendo.

- A mulher da recepção disse que devo ser o último. Matthew, aliás - Esticava o braço para cumprimenta-lo. - Olha, eu sei que isso é quase uma disputa e você pode escolher me ignorar, mas pelo que li cinco dos entrevistados vão passar e vai ser legal poder contar com alguém, então se liga. Gravatas sem blazer passam desespero e despreparo. Eu tiraria isso, desabotoaria um único botão da gola pra mostrar coragem e arregaçaria as mangas em duas dobras pra demonstrar prontidão e força, mas sem amassar a camisa, isso é importante. O inconsciente é um lugar que busca decifrar o desconhecido com julgamentos prévios, por isso as pessoas falam que a primeira impressão é importante. É só fingir pra você mesmo que é confiante que uma hora vai passar a acreditar nisso e vai se transformar em verdade.

Ainda que minha voz estivesse sendo projetada na salinha de espera daquele ambiente cinza e monótono, acreditava que conseguia tirar parte da tensão com aquela conversa genuinamente amigável. Ao menos era o que pretendia com todas aquelas dica de leitura visual. Claro, conhecimentos de moda do Thito, aplicados na prática pelo Matthew junto de teorias de estudiosos que tive acesso no QG Rocket.

- Posso ver o seu currículo? - Perguntava enquanto ele estivesse ponderando minha opinião sincera.

Nada era gratuito, muito menos minha simpatia. Lembra o que eu disse sobre troca e não sentir que estava em dívida? Funcionava de uma forma mais orgânica na prática. Estava interessado em ver o nível de profissionais que estava enfrentando e talvez pudesse usar alguma coia para incrementar no meu currículo oral. E, claro, caso nós dois passássemos, ele poderia ser muito útil me dando cobertura durante o estágio enquanto eu recolhia informações.

14h55min - Rutsboro City
"Sol forte com poucas nuvens, 25ºC"

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Jimmy era o típico padrão inseguro que chegava naquela sala e seria eliminado logo em seguida. Matthew sabia disso, mas enxergava muito mais do que isso nele, mas uma oportunidade de tirar vantagem de alguma forma, seja agora ou no futuro. O rocket era confiante em sua fala, enquanto conseguia passar de forma clara e direta a sua opinião. Incrivelmente, conseguia não ser rude no processo! Jimmy ouvia bem, olhando suas roupas e até segurava na sua gravata listra. Em seus olhos, parecia escrito o que queria dizer, mas não disse: “minha mãe quem me deu esta gravata...”

No fim, o rapaz assistia os outros candidatos naquela sala. Havia alguns que exalavam insegurança e estavam vestidos como ele. Além disso, ele reparou que os que vestiam como ele saiam mais rápido da entrevista e com mais decepção no olhar. Talvez fosse a hora de cogitar uma verdade de Matthew. - Pior que você pode tá certo...- dizia deixando o currículo em suas mãos ser retirado pelo jovem rocket loiro e interessante.

Ao passo em que Matthew dava uma olhada no currículo do rapaz, Jimmy ia fazendo as pequenas alterações, dobrando a camisa de forma milimetricamente planejada e tirando a gravata. Ficou pensando sobre os botões da camisa, talvez não estivesse pronto para fazer isso agora, mas o rocket estava de olho na experiência do rapaz.

Jimmy era um garoto de 20 anos, solteiro, natural de Rutsboro, que tinha ensino médio completo e um curso técnico em informática, com cursos em pacote office e outros executáveis de computador. Além disso, tinha trabalhado já na área como técnico e em supermercados. Desde os 16 anos o menino trabalhava. Suas habilidades estavam todas girando em torno de ser objetivo e dedicado. Para Matthew, Jimmy era uma excelente pessoa para se contratar para ter um cargo de auxiliar administrativo, não operário de fábrica.

- O que acha agora?- perguntava o rapaz, que agora estava no meio caminho entre o formal e o despojado...

Eu tinha certeza de que precisava treinar mais minha lábia para quando fosse ter alguma relação social de verdade. Jimmy era só um garoto comum. Manipular o pensamento de alguém inseguro e implorando por suporte era uma coisa relativamente simples. Certamente seria diferente quando enfrentasse a entrevistadora. O QG Rocket em LaRousse oferece um curso especial para treinar justamente essa habilidade, no entanto, era necessário um rank a mais para conseguir ter acesso a esse tipo de ensinamento.

Então o ruivo fazia as próprias análises e mudanças no visual, me entregava o papel com seus dados. Para além de informações de vida pessoal, tinha algumas profissionais e qualificações interessantes. Ele parecia um rapaz esforçado, nada acima da média. Julgava que não teve muitas oportunidades na vida para além de manchar a carteira de trabalho com um emprego em supermercado, colocar isso no currículo. Claro, era uma atividade remunerada mais digna que trabalhar pra Org. R., mas ainda assim não era bem visto no mercado de trabalho.

Tendo visto o que queria e ele terminado de se desarrumar, entregava seu papel e junto disso ele queria uma resposta...

- ... Melhor. - Aquilo foi o mais sincero que consegui ser sem agredir ele verbalmente. - Posso perguntar por que quer esse emprego? Aqui não é a Google ou a Devon Co. - apontei pro currículo, especialmente onde focava em conhecimentos de rede.

As habilidades dele não seriam aprimorada, apesar de todo conhecimento técnico ser bem visto em indústrias, porém, aquela avaliadora parecia saber a distinção do currículo de mecânica e processamento de dados... Inclusive, quantos mais faltavam?

15h25min - Rutsboro City
"Sol forte com poucas nuvens, 25ºC"

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Jimmy sorria e elevava a mão até sua nuca. Ele parecia um pouco desconcertado com a pergunta, mas realmente não tinha para onde fugir. - Ah, já tem 6 meses que estou desempregado... Preciso de algo, né? Trabalho não é tão fácil hoje em dia.- isso era verdade. Matthew tinha o privilégio de ser um empresário de sucesso e tinha uma renda boa. Fora isso, ele era treinador pokémon e as regalias que ele tinha por apenas portar uma Pokédex eram inúmeras, desde um quarto no Centro Pokémon até refeições. Para um cidadão comum, trabalhar era o que restava.

O próximo que saiu da entrevista havia saído mais feliz do que o normal. Era estampado na cara dele que tinha conseguido um momento probatório na empresa, fazendo as vagas diminuírem. A general de guerra, digo, a mulher do RH que estava na entrevista chamava o próximo. Quem era? Jimmy. O ruivo pegava o currículo e saia em disparada até a sala, para poder começar o processo e ali a porta se fechava. Era um desperdício colocar alguém como o Jimmy pra fazer trabalho repetitivo como operário, mas ele precisava de emprego. E se tinha uma coisa que os grandes donos gostavam era de gente desesperada.

Os outros candidatos mantinham-se em silêncio, mexendo nos celulares para poder passar o tempo. Jimmy deve ter demorado uns 10 minutos ali dentro, até a porta se abrir de novo. Olhos brilhavam, enquanto o sorriso bobo se mostrava. Ele corria até Matthew no final. Querendo ou não, o rocket tinha dado um apoio. Pode não ser este apoio que decidiu o final, mas Jimmy iria pensar naquilo de qualquer jeito.

- Eu consegui. Eu consegui. Vou começar o estágio probatório amanhã!!! Nossa, muito obrigado. - dizia o rapaz, sorrindo aberto. Mal sabia ele que ia começar a trabalhar feito um escravo dali pra frente.... O próximo entrava!

Quase sentia pena por Jimmy. Haviam muitos fatores que colocavam gente como ele em situações como aquela. E o Estado não era justo, muito menos o capitalismo, que exigia das pessoas dinheiro como meio de subsistir. No entanto, algo maior acontecia na minha mente que tangeava a experiência do ruivo.

"Precisamos de um papel. Se não um currículo, uma carta."

Essa era minha preocupação no momento.

Quando o rapaz que trocava informações comigo adentrou na sala ao ser chamado, identificava naquele outro saía um sinal de contentamento. Ao que tudo indicava, ele poderia ter conquistado uma das 5 vagas pro estágio.

"Posso tentar uma coisa..." - Matthew dizia.

Enquanto o restante, mudo e provavelmente cego, da sala focava em seus celulares de cabeça baixa, ia para as escadarias da porta ao lado por onde entrei e para que Matthew pudesse fazer o que tinha em mente. O primário assumia o lugar e discava em sua pk-gear para um contato da AVENGERS. Ele tinha muitos contatos, mas só alguns salvo como prioridade na agenda pessoal.

- Cindy? Matthew, tudo bem? E o Sckar, ainda em Kanto? - Bons modos, de praxe. - Eu preciso de um favor urgente e discrição. Pode elaborar uma carta de recomendação em meu nome dizendo que sou um funcionário atento, dedicado e pronto pra desempenhar qualquer função? Preciso disso em pelo menos 10 minutos. Pode destacar desde atividades administrativa em restaurante até tarefas de reconstrução como a missão de voluntariado que uniu forças da agência em Goldenrod e Vermilion. Ela tem que ser endereçada ao RH da Tauros de Rustboro. To participando de um processo seletivo para conhecer mais os negócios e quem sabe expandir a empresa, mas preciso desse favor pra agora.

Cindy além de mãe de um Ranger mirim era a mulher mais competente da Avengers. Ela conseguia dar conta do RH da empresa e ainda realizava funções administrativas e secretariado quando era necessário. Como eu geralmente cidade de infraestrutura e contas, trabalhávamos demais juntos. Uma carta não seria um problema, visto que ela estaria em Slateport a essa hora cuidando da papelada necessária para a inauguração do porto que precisava dos últimos registros com a prefeitura da cidade.

Bom, ela era mãe de um dos chefes, mas eu era chefe e amigo dela, então esperava que ela largasse tudo o que estivesse fazendo e atendesse minha solicitação. Tendo concluído a ligação, voltava para a sala.

Poucos instantes depois o ruivo surgia com um sorriso alarmante de quem estava prestes a me tocar. Para a sorte dele, meu sabre estava guardado, então não pude evitar com uma simples ameaça, mas também logo lembrava que estava infiltrado e que de alguma forma contribuí pra que ele tivesse conseguido uma vaga.

- Parabéns - dizia o que ele gostaria de ouvir, aguardando chegar minha vez.

15h25min - Rutsboro City
"Sol forte com poucas nuvens, 25ºC"

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Matthew logo agia no meio daquele povo. Vendo que todos tinham um papel em mão, seja currículo ou carta de recomendação ou os dois, o jovem ligava para a sua base a fim de conseguir algo. Cindy certamente iria fazer alguma coisa sobre isso, o máximo que ela conseguiria. Eficiência era com ela mesmo. Depois de um tempo, o “parabéns” para Jimmy era dado e vendo que foi apenas isso, o menino apenas voltou a ficar mais inseguro e a coçar a cabeça constantemente.

- Eh, então é isso. Boa sorte na sua entrevista. Se quer uma dica, ela quer realmente gente que precisa disso. Ficou fazendo vários questionamentos em torno do preciso. Acho que quanto mais desesperado, melhor - sorria em brincadeira, mas com fundo de verdade.

Com isso, Jimmy ia pra casa. Matthew ficava ali com um bando de gente introspectiva, que estavam nervosos. Aos poucos, um a um iam entrando e saindo. O rapaz poderia notar a reação de cada um quando saiam. Mais tristes, mais alegres. Uns até cantavam vitória. Ao todo, até o momento pareciam ter saído 4 pessoas que tiveram sua aprovação para começar no dia seguinte cedo, mas o rocket não sabia se antes dele chegar alguém foi aprovado, e se foi, já teria as 5 vagas preenchidas.

Neste meio tempo, Cindy retornava via mensagem, dizendo que foi enviado para o email do RH da Tauros e já obteve retorno de recebimento. Foi quando a porta se abriu, com mais uma pessoa triste saindo, possivelmente porque não conseguiu, e a gerente de RH na porta. - Você deve ser Matthew Monclar.- dizia a mulher, com tom de curiosidade. O email de Cindy tinha chegado e ela já convidava o rapaz para entrar para a entrevista...