11 - The Lair Of Dragons.

As chamas de Bang estavam sendo a salvação de Drake naquela caverna, ele havia se preparado para passar um bom tempo ali dentro e lidar com outras situações, mas não com aquela escuridão. E foi justamente quando a luz dominou o lugar que o rapaz pôde ver uma espécie de altar.

Andando até esse altar ele conseguiu identificar algumas estatuetas de Dragonair. Cada uma deles em uma pose diferente que talvez significassem alguma coisa, mas olhando atentamente ele conseguiu perceber que as suas joias estavam faltando. Talvez tivesse que achar para completa-las.

Ele se pôs a procurar, olhou no chão, nas paredes e foi quando estava voltando para olhar em volta do altar que Dilong chamava por ele. O pokémon tinha achado o que ele estava procurando.

- Muito bom, parceiro. – Fazia um afago na cabeça do pokémon como agradecimento.

Depois de olhar bem as pedras Drake se questionou em qual ordem coloca-las e se isso iria influenciar em algo. A dúvida o consumia e foi aí que ele se lembrou de ter visto algo no mapa.

Olhando novamente, dessa vez com mais calma, ele encontrou uma estrofe em dourado, onde, teoricamente, seria a sua localização atual. Um enigma? Gilberto não tinha falado nada sobre isso, mas ele também não garantiu que seria fácil.

O especialista se aproximou das estatuetas, com tudo em mãos, e começou a falar para ver se as coisas faziam sentido.

- “Bela manhã minguante que nasce sem se cansar”... – Ele segurou as outras pedras e foi encaixando a citrina na primeira estátua do Dragonair, a mais ereta. – Bom, o nascer do sol costuma ser bem amarelado. – Depois pegou o diamante e foi encaixando na segunda estátua. – “Pela tarde, há de correr para o tempo não perdoar”... Eu sei que diamantes podem significar a constância e isso meio que casa com esse verso e essa estátua, fora que podemos ir por eliminação e com certeza a última é a safira. – Seguindo essa linha de raciocínio ele, logo na sequência, colocou a última pedra na última estátua.

Drake Smith | Blackthorn City

Ao colocar a última joia na estátua Drake sentiu as paredes a sua volta vibrarem com uma intensidade que ele não esperava. Primeiro achou que tudo ia desmoronar, mas se tranquilizou quando depois de alguns segundos a parede que antes impedia a passagem, agora estava subindo e abrindo caminho.

Respirando mais aliviado ele agradeceu seu Haxorus pela ajuda e depois o retornou para a pokébola, então deu mais uma olhada no mapa antes de guarda-lo na bolsa e começar a seguir pelo caminho.

- Vamos, Bang, continue me guiando. Parece que estamos chegando perto de alguma coisa, vamos indo para lá. – Ele segurava no seu parceiro e entrava nessa nova parte do caminho.

Drake Smith | Blackthorn City

Drake seguia andando pelo caminho enquanto o som das pedras batendo ficava cada vez mais forte, até que ele chegou no local de onde o som vinha. Com os atrito das rochas faíscas eram criadas e o foi assim que o treinador pôde ver um pouco do pokémon.

Parecia muito ser um Psyduck, mas o que ele estaria fazendo ali? Por que ele estava batendo pedra com pedra sem parar? Meio receoso e ainda sim curioso o treinador foi se aproximando, mas como tinha medo de levar uma porrada da pedra pediu para Bang ir na frente.

- Bang, vamos nos aproximar, mas tome cuidado. Se ele tentar te atacar pode revidar, mas primeiro vamos tentar conversar com ele. – O Dragão ia na frente usando seu sonar para olhar tudo em volta com mais clareza.

Drake Smith | Blackthorn City

Ao se aproximar do pokémon que estava fazendo o barulho Drake finalmente pôde confirmar que era um Psyduck, que ao ver os dois perto dele parou o que estava fazendo e chegou até eles trazendo uma tocha.

- Você quer acender isso aí, cara? Vou resolver pra você. – O treinador, com cautela, pegou o objeto do pokémon, esticou o braço e pediu para Bang acender. – Bang, acenda essa tocha com Flamethrower. Mas vai com cuidado, não me queima não.

Enquanto esperava tudo acontecer o treinador começava a escutar um barulho de água corrente um pouco mais a frente. E isso era um bom sinal, estava realmente no caminho certo.

Drake Smith | Blackthorn City

Assim que a tocha foi acessa Drake teve que entrega-la para o Psyduck, já que ele esticava os bracinhos com muita vontade de pegar.

- Aqui, pode pegar. – Assim que entregou o objeto na mão do pokémon o rapaz correu para pegar o mapa e enxergar um pouco do ambiente com a luz ali agora ao seu lado. Mas logo o pato disparou caverna adentro o treinador teve que correr para alcança-lo, sem consegui ver direito no mapa se estava tudo certo em ir por ali.

- Calma aí!!! – Quando finalmente alcançou o pokémon Drake conseguiu ver por que ele estava parado. Cerca de quatro pokémons estavam parados a diante, olhando para ele. Pareciam ser Marills que a primeiro momento demonstravam ser fofas, mas depois acertaram jatos de água na cara de todos e começaram a correr.

Quando conseguiu enxugar o rosto o treinador viu que a tocha havia se apagado, para o desespero do pato que logo pós a mão na cabeça.

- Relaxa, eu acendo de novo. – O rapaz pegou de novo o objeto, estendeu a mão e deixou Bang tentar acender, mesmo sabendo que provavelmente iria demorar um pouco por estar molhado.

Quando finalmente conseguisse acender a tocha Drake pretendia não devolver para o pato, ao invés disso iria segurar não mão dele e ir andando junto. Para evitar que molhassem a tocha agora ou que o pokémon saísse correndo.

Drake Smith | Blackthorn City