Pokémon Mythology RPG
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#003 - Verde e Prata

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– É, não sei como você vê as fadas, mas na minha opinião de leigo eu diria que elas tem esse jeitão tímido mesmo. Raras as exceções, como Marill mesmo, já vejo que são mais sociáveis. – comentava antes de emendar pra falar daquelas específicas que eles mencionavam – Cottonee e Ralts devem estar no grupo dos tímidos, mas... Deixa ver...

Adam coçava a bochecha, duplamente pensativo: de um lado encontrando as palavras e informações na memória, de outro observando as árvores nos arredores pra se localizar no caminho que tinham que seguir.

– Você pretende ir pra alguma cidade, depois daqui? Porque se eu não me engano os Ralts de Hoenn são mais cosmopolita. Tipo, gostam de estar perto de nós humanos, apesar de não serem muito fáceis de achar.

Seu olhar brilhava mesmo à fraca luz, sempre quando achava uma pista daquilo que procurava entre os sinais na mata. Nesse caso, aparentemente era um musgo discreto que se instalou entre um tronco e uma pedra de tamanho mediano.

– Às vezes tem que saber onde e como procurar, se quiser ter boas recompensas. – retomou o caminho, liderando o grupo – Em outras a gente só confia e deixa o destino agir e nos surpreender. – virou momentaneamente pra Vincent, lá atrás, e sorriu com lábios e olhos.

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Hiro ♡

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Coisas que dificultavam a minha política de não se apegar a alguém que eu acabei de conhecer: 1) o jeito que ele coçava a bochecha ao pensar, suas engrenagens mentais girando de forma que eu quase consigo ouvir o barulho de metal. 2) seu modo de falar, sempre tão calmo e responsável, além de humilde. 3) o cheiro de erva-doce fresca que ele emanava. 4) como ele tomara a dianteira para nos guiar para a Moss Rock, tão inteligente e desbravador e 5) essa última frase.

Sério, ele fez de propósito. Parecia até de caso pensado o modo que virou para trás ao produzir sentença tão ambígua. Eu quis falar alguma frase de efeito que combinasse, como "e foi o destino que nos uniu?", mas a timidez falou bem mais alto. Talvez eu fosse mesmo como os pokémons fada: tímido e amoroso. Adam me fazia me sentir assim, como um Sylveon profundamente apaixonado, sofrendo as mazelas do amor. É óbvio que eu jamais revelaria isso, ainda mais sem saber se era recíproco ou não. Até então, tinha conseguido responder as questões mais diretas, como quando me perguntou se eu iria para alguma cidade depois daqui e eu, na esperança dele talvez me acompanhar, respondi:

- Ah, eu tô indo pra Mauville. E você? Imagina a gente tá indo pro mesmo canto e não sabe? hahahaha - tentava (sem sucesso) parecer impessoal e não desesperado. O contrário do que eu me sentia. - Interessante, eu sabia que os Ralts se interessam profundamente por emoções humanas, então faz sentido eles moraram perto de humanos... Vou usar isso num futuro próximo! Obrigado!

Já sobre a última frase, eu só consegui corar com o olhar - e o sorriso divino e casto - de Adam. Não sei se ele percebia minha timidez ou minha vontade maluca de estar em contato físico com ele o tempo todo (todas as vezes que nos tocamos, foi como receber uma descarga elétrica de um Joltik, e acredite, eu já recebi, então sei do que falo), mas eu lutava contra tudo agora para esconder o que crescia em mim. Até Serena parecia me estranhar, fazendo umas caretas para mim como se eu estivesse doente. Talvez estivesse mesmo; me sentia febril e com dores no estômago. De toda forma, tentava quebrar o silêncio constrangedor com qualquer pergunta boba:

- E aí, estamos chegando, escoteiro?

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– Mauville... Mauville... Mauville... – repetiu como se aquilo ajudasse a trazer uma informação guardada na memória – Claro, conheço! A cidade brilhante! E você vai passar por Rustboro? É lá que tem a escola de treinadores pra que possa se oficializar como especialista das fadas, né?! – estava concentrado no caminho a seguir, mas nem por isso perdia o ânimo na voz – Eu ainda tô na dúvida, pra ser sincero. Pensava em dar um pulo em Rinshin, pra conhecer os programas da Universidade de Criação e... Bem, ver se eu sinto se é esse meu caminho, ou não. Mas, honestamente, eu ainda tenho muitas dúvidas, hehe.

Tanto Rinshin quanto Rustboro eram cidades próximas, ao norte de Petalburg Woods. Não se conectavam entre si por rotas simples, é verdade, mas pelo menos havia transporte conectando as cidades diretamente. Pequenos detalhes que pra uma pessoa com Pokémon alado até se dava ao luxo de não se importar tanto.

– Erh... Nem sei dizer se já estamos perto. Sinto que sim, porque os musgos e fungos estão cada vez maiores, olha. – apontava pra uma grande mancha esbranquiçada num dos lados de uma árvore próxima – Me disseram que essa é uma pista, porque a Moss Rock fica pro lado mais perto do mar, dessa floresta.

E era óbvio que a pedra tão especial não teria o acesso tão facilitado. As árvores por si só já representavam obstáculos com seus troncos tão grossos que forçavam grandes desvios, fora quando não tinham que achar formas de passar por cima de um e outro que se atravessavam, caídos, no chão da floresta.

Rochas eventuais se camuflavam entre a grama alta e os arbustos, tornando também perigoso que num descuido alguém topasse nelas. Não bastasse isso, havia ainda uma sensação crescente e "estranha", aquele feeling intuitivo que só algo místico podia causar; ou seria mais um pouco daqueles olhares escondidos à espreita?


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- Ah, eu já pensei em seguir com a carreira de criação, mas não sei... tô em dúvida ainda... Quero me aventurar um pouco ainda antes de fazer uma decisão grande como essa... E tenho que passar em Rustboro para oficializar minha especialidade sim! Mas sei lá, se de repente você quiser... viajar mais um pouco junto... Comigo, é claro hahaha, a gente podia... ver. Né? Quando formos embora daqui, a gente decide. Sem pressão *risada de nervosismo*.

Ai, ai, ai, viu... Eu viajaria até para as catacumbas de Ecruteak com esse homem se ele me pedisse. Não queria atrapalhar os planos de Adam, definitivamente. Não queria ser um incômodo na frente de seus objetivos pessoais. Queria sim, ter um tempo a mais para conhecê-lo. Sinto que se passasse mais tempo com ele minhas paranóias diminuiriam junto da minha timidez. Esperava, então, que talvez o destino nos ofertasse um tempinho juntos.

Estava perdido em meus devaneios adolescentes quando senti uma mudança no ar. De repente, o ambiente parecia mais úmido, mais denso... Até o cheiro da floresta se alterou. Parecia mais carregado de algo que não conseguia distinguir. Tinha algo de etéreo no ar, mágico. Já tinha passado por experiência sobrenaturais o suficiente para identificar essa energia. Tinha algo de místico na floresta, e parecia que nos aproximávamos mais e mais. Será que era finalmente a Moss Rock? Já andávamos fazia um bom tempo. Será que Adam também percebia o fenômeno que nos cercava?

- Adam, você... tá sentindo isso?

Se já não bastasse o clima estranho, de repente senti um puxão vindo da minha bolsa. Fiz Adam parar imediatamente, assustado com o que poderia ser. Mas, quando me virei no reflexo para ver o que era, não tinha nada atrás da gente. Absolutamente nada. Só árvores e pedras cobertas de musgo. Ainda procurando, senti o puxão novamente. Dessa vez, pareceu mais um "remelexo" vindo da minha mala. Abri meu compartimento, já suspeitando o que poderia ser: o ovo de Vulpix, na incubadora, parecia próximo de nascer. Havia um minúsculo sinal de rachadura que não estava ali antes. Eu não tinha muita experiência com ovos e nascimentos, mas algo me dizia que minha Vulpix estava querendo dar o seu primeiro respiro de vida. Fiquei emocionado, por um momento, esperando enxergar algum traço de vida junto de Adam, mas o ovo permaneceu lá, inerte. Talvez não fosse hora ainda... Mas estava chegando perto. Por precaução, peguei a incubadora e permaneci com ela nos braços. Quando fosse o momento certo, queria estar preparado.

- Vamos, Adam. Ainda não é hora, mas tá chegando. É, sei que tá... - Dizia, mas pra mim do que pra ele.

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Caminhavam já por longos minutos quando o assunto veio à tona, surpreendendo Adam com o convite. Mas deve ter sido uma surpresa positiva porque deu pra ouvir um risinho sutil no garoto, que por estar de costas ocultaria a reação completa.

– Ah, então conhece um pouco do meu dilema! – falava sobre as dúvidas sobre ser Criador ou não – E... Bem, quem sabe um pouco mais de tempo e aventuras realmente não me ajuda a tomar uma decisão, né?! Ou melhor, nos ajuda. – e aí sim inclinou a cabeça um pouco para trás, sorrindo.

Daí a situação mudou pra ambos, por conta das sensações que Vincent vinha tendo. Adam também parava, olhando intrigado nos arredores com uma expressão intrigada. Ele não sentia nem percebia as mesmas coisas, ou se sentia não sabia reconhecê-las tanto quanto Starchild. Não era ainda tão familiar dos mistérios do mundo.

Adam estaria pronto pra questionar, mas os eventos se interromperam mais uma vez. A reação de Vincent como se tivesse a mochila sendo puxada assustou o garoto, que por instantes acreditou estar prestes a presenciar um evento paranormal mas... Não. Era só um ovo agitado. Adam suspirou, rindo aliviado de si mesmo e da reação boba à tudo, enquanto se aproximava pra olhar a incubadora.

– Que legal! Branquinho desse jeito... É um ovo de que? – pra alguém que ainda não tinha desbravado tanto assim o mundo, não reconhecia os padrões da casca [imagem ilustrativa].

Depois da breve pausa, Adam concordou que podiam partir, mas mal deu alguns passos pra retomar o caminho e, durante sua breve busca por pistas, exclamou relativamente alto, surpreso.

– Aaaah! Cogumelos! – se abaixou depressa até o pé de uma árvore; quando voltou pra perto de Vincent, repartia e compartilhava o achado – Realmente estamos perto. Esses cogumelos são muito valiosos, os maiores principalmente, são até um pouco raros! Vendem muito bem no mercado. Toma. Se não fosse pelo seu bebê fazer a gente parar, teriamos passado reto por isso. – entregava pra Starchild um dos grandes e outro menorzinho.

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1x Big & 1x Tiny mushroom

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OFF :


- É uma Vulpix, daquelas de Alola, sabe? Eu nunca fui pra Alola, mas acabei capturando uma Lotad de coloração diferente que interessou muito uma treinadora que conheci. Ela propôs a troca e eu aceitei! Agora estou aqui, feito sua Kangaskhan, protegendo o ovo hehe.

Era uma situação engraçada, ficar com um ovo aninhado nos braços sentindo o seu calor. Quer dizer, seu frio, já que o ovo parecia sugar o calor ambiente. Como a Vulpix era do tipo gelo, decidi que fazia sentido, evitando pensar que talvez fosse um mal sinal sobre a saúde da minha bebê. Já me preocupava de antemão em criar um pokémon do tipo gelo, já que não tive muito contato com espécie alguma assim. Era místicos, tímidos e raros, feito os pokémons fada, então talvez a gente se entendesse bem. Por outro lado, poderiam ser frágeis, frios e temperamentais, o que dificultaria nossa comunicação. Decidi (tentar) não me preocupar com isso por hora, e deixar para decidir se seria um estorvo depois que conhecesse a pequena Vulpix.

Coincidência ou não, foi o susto que o ovo nos deu que permitiu que achássemos cogumelos raros. Eu nunca tinha visto um desses de perto, mas sabia que poderiam ser vendidos por preços exorbitantes dependendo da sua raridade! Fiquei feliz, porque dinheiro é sempre bom, então torcia para que esses valham uma boa quantia.

Quando Adam foi me entregar os cogumelos, ficamos bastante próximos. Eu sentia seu hálito e seu calor quase como se nos tocássemos. Não sei se por desejo ou por devaneio, mas foi quase como se o mundo se dissolvesse ao nosso redor, virando pura distração. Acho que Adam sentiu também, pois me fitou de uma maneira estranha, suas bochechas rosadas se contraindo de forma engraçada. Ele se aproximou mais para me entregar os cogumelos e alcançou minhas mãos, as abrindo para então depositar os itens. Por um momento, ensaiei fechar os olhos para finalmente beijá-lo, meu corpo febril e se tremendo de cima a baixo. Mas então Serena entrou no meio de nós dois, puxando minha calça com uma expressão irritadiça, emitindo seus sonzinhos infantis para que parássemos de perder tempo e continuássemos nossa caminhada. Estaria minha pequena... enciumada?

Me afastei de Adam, de volta para a realidade, meio envergonhado do meu comportamento após ser repreendido por uma pokémon bebê.

- Ahn... Legal, né? Cogumelos. - Foi tudo que consegui dizer, a voz meio trêmula e fragilizada. Indiquei com a cabeça para continuarmos nosso trajeto. Consegui dizer o seguinte então: - Acho que estamos chegando, né? Vamos continuar...

Guardei os cogumelos na bolsa e segui.

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Off :


Ficou uma certa tensão no ar entre os dois naquele instante de entrega dos itens; algo que fugia do misticismo do lugar, pois era bem mais particular, causada pela proximidade repentina. Mas depois que Serena interviu os dois se separaram, as faíscas diminuíram e enfim puderam retomar o caminho. Só não conseguiriam se distanciar muito dali...

É, porque conseguiram dar só alguns passos pela mata quando notaram a movimentação abrupta pela grama e arbustos ao redor deles. Algo se agitava à frente, como se estivesse disposto a impedir que avançassem. Serena foi a única mais audaciosa, se pondo diante do grupo como se seu corpinho fosse aparar muita coisa que viesse na direção deles.

No susto Adam recuava alguns passos também, os braços parcialmente erguidos e pra trás, como se pra evitar que Vincent avançasse. Se ele ainda não tinha notado, logo veria o vulto com cabeça de cogumelo que ganhava contorno nas sombras, acima do nível da grama. A criatura gritou algo, e entre ele e os humanos saltaram dois cogumelhinhos com olhares rabugentos, que agora discutiam com Serena, olho no olho.

– Parece que alguém não curtiu tirarmos os cogumelos... – murmurou, já levando uma mão às suas Pokébolas no automático, mas hesitando assim que olhou pra Serena – Ora, acho que não vão nos deixar passar assim tão fácil. Quer fazer as honras do desafio? Eu te dou cobertura, se precisar. – enfatizava o aparente convite à batalha que os gramíneos estavam colocando.

#003 - Verde e Prata - Página 8 Shroomish#003 - Verde e Prata - Página 8 Shroomish


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- Não vou precisar de ajuda, escoteiro! - Dizia, alongando meus braços e estalando meus dedos - Só senta aí e aprende um truque ou dois.

Pensei em colocar Link para batalhar junto de Serena, mas a vantagem que os pokémons de grama teriam sobre o meu roedor aquático poderia ser fatal, e eu não queria desgastá-lo dessa forma. Poderia precisar da sua força mais tarde, se necessário for. Pensei em chamar Venipede também, mas lembrei que precisava treinar minha mais nova aquisição caso quisesse que ela evoluísse cedo o bastante para me ajudar a voar por aí. Localizei sua pokébola e a evoquei da luz escarlate:

- Taillow! Eu sei que você estava descansando e que a gente nem se apresentou direito, mas eu preciso da sua força, menina! Tá vendo aqueles Shroomishs ali? - e apontei para o casal de pokémons cogumelos que eu conhecia bem. - Então, não estão querendo nos deixar passar. Como você provou ser uma lutadora feroz, quero você no nosso time e nos ajudando contra esse tipo de ameaça! O que acha, garota? Posso contar com você?

Ela limpou as penas, meio desconfiada, mas no final pareceu aceitar. Olhou com certo desdém para Serena (nascia uma rivalidade ali?), no que a pokémon estrela só ignorou e permaneceu concentrada em batalhar, se alongando aos pouquinhos.

- Ótimo. Serena, quero que comece com Disarming Voice nos dois e depois cante de todo coração com Sing! Taillow, quero que se prepare com Focus Energy e depois se concentre em atingir os dois com Wing Attack! Vamos lá, time! Ânimo!

Ambas pokémons responderam com gritinhos de incentivo, o que mostrava que estavam comigo! Eu sabia que os Shroomish poderiam ser bem chatos de se lidar, mas acreditava também na força do meu time! Sentia que cada batalha que passava, estávamos mais prontos para lidar com as adversidades. E - depois daquela noite esquisita e cheia de surpresas muitas vezes desagradáveis - eu sabia que tudo ficaria bem.

Adam já havia manifestado não curtir muito batalhar, mas eu gostava. Gostava de verdade. Era um momento de me sentir conectado; seja com minha essência, seja com meus pokémons. Me sentia vivo! Portanto deixei Adam descansar por hora, assistindo minha desenvoltura em batalha. Além do mais, era uma oportunidade de me exibir para ele, mostrando que não era apenas um rostinho bonito e tímido. Assim como os pokémons fada, existia muito poder por trás da minha doçura óbvia. E Adam veria isso!

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Apesar da tensão do momento, Adam não conseguiu conter um risinho bobo com o posicionamento de Vincent. Os dois finalmente inverteram de posição agora, pois era Starchild quem tomava a frente do grupo junto de Serena e Taillow prontas pra combater.

Os primeiros segundos da batalha foram um tanto quanto "mornos", porque mesmo ao verem as Pokémon em campo os Shroomish só resmungaram em desafio. Taillow respondeu, pousada num galho e assumindo um brilho avermelhado ao longo das penas em seu corpo (Focus Energy [+2 Crit.]). É claro que os cogumelos comprariam a briga, principalmente depois de o líder lá atrás os estimular com um grito.

Estavam se dividindo, cada um escolhendo um alvo para si. Assim, depois de inflarem seu corpo por uma fração de segundos, na outra expeliram pares de sementes que cruzaram o ar na direção de cada uma das Pokémon de Vincent. Quando encontraram seus corpos as sementes emitiram raízes finas que penetravam suas peles discretamente (Leech Seed).

Não houveram, então, danos aparentes até aquele instante. Mas isso logo mudaria assim que Serena também inflasse seu corpo, dessa vez pra tomar fôlego e gritar, produzindo ondas sonoras num rosa translúcido que faria seus adversários resmungarem de dor (Disarming Voice [-5 | 40 HP Shroomish 1; -5 | 45 HP Shroomish 2]).

Taillow não suportaria perder o protagonismo para aquela que horas atrás a tinha derrotado. Piou alto também, chamando atenção para si e abrindo as asas. A ave planou por alguns centímetros, o suficiente pra suas asas assumirem uma tonalidade azulada brilhante que desenhou na penumbra quando ela deu um voo rasante preciso no menor dos cogumelos (Wing Attack [-11 | 29 HP Shroomish 1]). Mas esse pequeno verdinho era bravo, antecipou a aproximação da ave e num impulso jogou o seu próprio corpo contra o dela, numa cabeçada igualmente violenta (Headbut [-10 | 29 HP]).

Enquanto os dois se chocavam naqueles centímetros acima do solo, o Shroomish remanescente ganhava uma aura esverdeada igual a que agora envolvia Serena. A diferença é que várias partículas verdes viajavam do corpo da fada direto para o do gramíneo num golpe traiçoeiro (Mega Drain [-4 | 40 HP Cleffa | +4 Shroomish 2]). Toda sorte que Serena era um poço de resistência pra esse tipo de truque, então ela mal sentiria o dano chegar, estando mais concentrada em agir contra aquele menor que dava trabalho a sua parceira. Por isso, Serena cantou só pra ele uma melodia doce e tranquila...

Quando Taillow ganhou altura mais uma vez, deixando seu alvo cair no chão impactado, este mesmo Shroomish cambaleou, os olhos piscando pesadamente, sonolento (Sing, Shroomish 1 SLP). De trás o Breloom gritava em tons de ordem para os menores. A batalha estava longe do fim, até porque aquelas sementinhas maliciosas tinham sido plantadas e faziam seu trabalho (Leech Seed [Cleffa Magic Guard; -2 Taillow | +3 Shroomish 1]).



       
Shroomish 1:
SLP 0/?
Shroomish 2:
-
Hold Item 1:
-
Hold Item 2:
-
Trait 1:
Effect Spore
Trait 2:
Effect Spore

lv16 Shroomish 1


32/45
lv18 Shroomish 2


49/50
#003 - Verde e Prata - Página 8 Shroomish#003 - Verde e Prata - Página 8 Shroomish
#003 - Verde e Prata - Página 8 Cleffa#003 - Verde e Prata - Página 8 Taillow
lv17 Serena


40/44
lv16 Taillow


27/39
Trait 1:
Magic Guard
Trait 2:
Guts
Hold Item 1:
Fairy Dust
Hold Item 2:
-
Serena:
Seeded
Taillow:
Seeded
+2 Crit


Campo: Floresta densa e escura, exceto por pequenas áreas de penumbra do luar.


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É...

eu bem havia previsto que seria uma daquelas batalhas chatas. Não chata de desinteressante, ou passível de tédio, mas chata no sentido de que os oponentes eram incrivelmente matreiros e poderiam ficar na luta por horas, só sugando a energia vital de meus pokémons. Além disso, poderiam ter truques na manga como todo bom pokémon gramíneo. Era bom eu e meu time ficarmos alerta; não subestimar os Shroomishs era um bom começo.

- Vamos lá, time! Quero que se concentrem no Shroomish que dorme! Serena, você vai distrair o Shroomish acordado com Sweet Kiss e depois vai usar Disarming Voice nos dois novamente! Taillow, quero que use Wing Attack duas vezes no que dorme, tente acertar os dois, se possível! Quero terminar essa luta logo para não cairmos em armadilhas desnecessárias! Pra cima deles! - e observava meus pokémons recomeçarem tudo de novo.

Tentava manter uma postura firme e heroica, a fim de impressionar Adam. Fingia que estava só eu ali, comandando meu time como se fosse mais um dia normal. Será que eu capturava a atenção do garoto? Pensava, ansioso. Esperava que ele me visse com melhores olhos depois dessa batalha.

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