[GYM Battle] Vs. Whitney #03

Para Karinna escreveu:

@Karinna:
"VOCÊ IA FICAR RECLAMANDO NO MEU OUVIDO SE EU NÃO DEIXASSE, SABE-SE LÁ QUANDO VOCÊ VAI DEIXAR DE SPAMMAR GINÁSIO POR AÍ
A gente pode ir junta, sim. Relaxa, ok?

que tal PQ VC TAVA DESAPARECIDA EM UMA BATALHA DE MEIO SÉCULO CONTRA O FALKNER HEIN
bicho, tem um trecão esquisito (tinha? uh) em Goldenrod, toma cuidado aí se for passar por ela. E parece que tem robô por todo lado, também...
Enfim, tô indo ver se consigo dar um sacode na Whitney. Guentaí."

Admitia: Ainda era com um gosto estranho na boca que a ruiva abandonava as ruas da metrópole para se embrenhar um pouco menos fundo e em um lugar um tantinho mais pacífico - mais precisamente, no ginásio abrigado pela belíssima urbe dourada. Sinceramente, era incapaz de compreender em plenitude não só os animatrônicos soltos por conta da Devon Corporation mas, acima de tudo, era a figura distorcida de um projeto de "Gilatina" que lhe preocupava, principalmente levando em consideração que esse segundo não havia sido recuperado pelo cientista que lhe abordara no meio dos esgotos.

...Estava um pouco cansada de se encontrar o tempo todo nas profundezas da terra, se tivesse de falar a verdade. Principalmente pelo fato de que normalmente as paredes acabavam desabando sobre sua cabeça, sabe como é.

— Olá. — Cumprimentou, meio introvertida, ao que a própria líder de cabelos róseos a abordara naquela empreitada. Não estava acostumada em ter de lidar com algo além de secretários e aprendizes antes do campo de batalha mas, hm, até que tinha tido uma e outra experiência daquele tipo. — Não se preocupe com pegar leve. Não é como se eu tivesse vindo pra isso, também. — Retrucou a ruiva, os dedos se remexendo com delicadeza sobre a esfera bicolor de seu fiel canídeo acompanhante. — Que graça teria se os líderes pegassem, né? — Murmurou, balançando a cabeça com discrição.

"Não que vá fazer diferença.", sussurrou uma pequenina voz de arrogância em sua consciência.
"...Ele treinou o suficiente pra isso.", acrescentou.

— ...Espero que não se importe, mas eu também não pretendo pegar. — Comentou, um sorriso pequeno nos lábios ao que se posicionavam nas laterais opostas da arena. — Lawrence, um pouco de adaptação, por favor! — Veio o pedido, a treinadora enfim arremessando a esfera bicolor em campo e libertando o Lucario em campo - não só isso, como também utilizando a chave de ativação responsável pela mega evolução do animal. — Close Combat! Se necessário, Aura Sphere! — Ordenou, simples e só.

Não precisava de mais.

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— Particularmente, não tem muito que eu possa ou tenha para te dizer. — Retrucou a ruiva, um sorriso despontando no canto dos lábios em resposta ao rápido nocaute do linguarudo realizado pelo fiel canídeo bípede. Ora, sobretudo, tinha consciência de que seus pokémons não eram do tipo que costumavam "pegar leve" ao lidar com adversários - e, obviamente, a regra também se aplicaria em um desafio de ginásio. Não entrava em uma batalha daquele nível com a intenção de perder, afinal. — Eu cuido dele desde que era um ovo. Dá pra dizer que isso, hm, contou bastante. — Comentou, um dar de ombros singelo enquanto observava a famosa vaquinha da líder entrar em campo.

Não acreditou, porém, que teria complicações.

— Lawrence, tire ela daí o mais rápido possível. Quero saber qual será o próximo. — Alfinetou, simples e só, cruzando os braços com delicadeza em frente ao peito e vigiando a movimentação quase despreocupada da Normal - a pose, porém, sabia: Não duraria por muito tempo. — Aura Sphere e Close Combat. — Sentenciou, um curto sorriso brincando pelo canto dos lábios. Após lidar até mesmo com Juan no outro continente, sinceramente, não acreditava que aquele fosse um verdadeiro desafio aos seus pokémons.

— ...Sabe, — Disse de repente, tamborilando os dedos com suavidade sobre um dos braços. — quando eu era menor, ouvia bastante a respeito de você. É um pouco engraçado olhar pra trás e pensar que, agora, estou batalhando contra. Com... Uma mega. — Comentou, um riso manso e discreto escapando da garganta; Não se prolongou, porém, pois não achou necessário. Era só... Uma simples troca amistosa de palavras.

Pois sim.

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Era engraçado.

Quer dizer, não o fato de Whitney ter, enfim, sido capaz de induzir o primeiro avanço naquele combate - mas pelo simples detalhe de que aquela vaquinha leiteira, que tanto ouvira falar de treinadores temendo seu poderio, cair com tanta facilidade diante dos avanços destrutivos de Lucario e, não obstante, sequer ser capaz de verdadeiramente danificá-lo com um movimento efetivo contra o espécime. Particularmente, aquela situação para si era uma pista, senão uma prova, de que estava evoluindo exponencialmente durante sua jornada através dos continentes; Tinha consciência de que a equipe da líder não era brincadeira de criança e, ainda assim, não era problemática para si.

...Dava uma sensação de orgulho, né?

— É hora de encerrar de verdade, Lawrence. — Disse, então, ajeitando com delicadeza uma das madeixas por detrás da orelha. — Close Combat, o quanto for preciso. — Sentenciou, encolhendo os ombros com discrição, relaxada. — Quando acabar, você vai poder descansar. — Prometeu. Afinal, o canídeo já vinha lidando com essas atividades desde a aparição daquele bizarro pokémon (se é que era um!) nas entranhas de Goldenrod...

Talvez pudessem tirar um tempo pra relaxar, né?

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Fim.
Simples, só e cru - um sorriso discreto despontou do canto dos lábios diante da vitória rápida realizada contra o quadrúpede: E, sinceramente, ainda bem que pudera contar com a potência de seu lutador para fazê-lo pois, do contrário, poderia acabar tendo (quase) as mesmas dificuldades que sofrera ao duelar contra Wattson. Com exceção, é claro, da paralisia, mas isso aí já é história pra outra hora.

— Oof. — A ruiva suspirou, balançando a cabeça com suavidade em resposta ao golpe violento recebido por Stantler. Paciente, então, caminhou para perto de seu pokémon, apoiando os dedos em seu ombro e fazendo um carinho gentil no local, a respiração indo e vindo em um ritmo sereno. — Ótimo trabalho, Law. — Sussurrou, retirando a esfera bicolor do animal e cutucando a superfície de sua derme com delicadeza ao utilizar o centro metálico do aparato. — Pode descansar. — Pediu, observando a estrutura corporal do animal se dissipar e esvair, sugada para dentro da cápsula que lhe era de direito.

— Obrigada. A gente tenta, né? — Respondeu a moça, um encolher de ombros singelo no processo. — Obrigada pela batalha e pelo seu tempo. — Agradeceu, dando uma espiadinha nos prêmios estendidos pelo aprendiz da mulher antes de tomá-los para si (ora, e não eram seus por direito?) e, enfim, partir.

Até que não havia sido má ideia passar por ali, né?

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Rota finalizada!!!