#13 Zankoku Na Tenshi No Teeze

zankoku na tenshi no teeze

A primeira impressão que Kiki tinha era de não conhecer a palavra que estava escrita em Unown, e ela provavelmente estava certa; como eu já disse, ninguém sabe a quanto tempo existe esse lugar. Não é datado a idade dessa civilização antiga, e logicamente, é muito provável que eles usem um dialeto diferente do atual, uma língua completamente distinta. Mas a garota era esperta, já que ela não sabia como descobrir a origem daquela pista, apelou para a internet, salvadora universal de garotas presas dentro de cavernas.

O pequeno fantasminha abriu seus olhos ao ouvir ser chamado, e começou a levitar no ar, pensando um pouco e logo mudando sua tela, recitando o que estava escrito ali. Aparentemente, "Omnis" significa "todos", em latim; mas o que isso significava? Ela tinha de abrir todas as portas para passar por essa? Nos pisos não havia nenhum caminho simbolizado com essas letras, eram outros tipos de Unown, que mal tinham conexão, diferente da palavra na parede. Independente disso, agora ela tinha uma informação nova, restava saber o que a garota faria com isso.

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Mesmo em dúvida sobre o significado da palavra, a garota já começava a especular consigo mesma como poderia aplicar aquilo na situação a sua frente; quer dizer, "todos" era muito genérico. Como eu disse anteriormente, poderia ser todos os pisos, todas as portas, todos os Pokémon, todos os Unown... Realmente não tinha como saber, e voltávamos a situação onde melhor opção de Kiki seria testar. Ela poderia sair simplesmente andando pelos pisos diferenciados na esperança de algo acontecer, mas não seria tão prudente, poderiam ter armadilhas ou coisas parecidas, que eram desconhecidas para a morena.

Optando assim por finalmente pisar ali, Nakeisha perceberia que o quadrado logo abaixo dela se acenderia; apenas aquele estaria aceso, nenhum outro, e vendo mais perto, dava pra saber que nenhum deles parecia ser falso, realmente. Agora ela tinha uma visão ampla da quantidade de pisos que tinham, e talvez, com essa informação ela poderia traçar um caminho ali; quem sabe se ela só deveria pisar em todos realmente, para acender todos? Ou se deveria ficar em cima, como a própria pensou, e até cogitou liberar seus Pokémon. Fato é, agora ela via que tinham dois pisos normais no meio daqueles, e que provavelmente não eram tão importantes para o trajeto; com uma visão mais ampla, ela tinha de continuar a experimentar, huh?

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Felizmente, nenhuma armadilha fora ativada ainda, e Kiki parecia começar a entender como estavam funcionando as coisas; primeiro que, graças aquele primeiro bloco que ela pisou de início, foi bastante crucial para ela decidir o que fazer em seguida, e já que ela já estava ali, porque não continuar pisando? Sendo assim, ela seguiu, quatro passos foram dados e ela estava no quinto bloco, contando com aquele primeiro; todos eles se acenderam no momento em que ela tocou seu pé neles, mas não aparentava ter nada além disso. Como será que esses pisos se conectavam com a mensagem que Nakeisha leu anteriormente? Ainda não dava para saber, ela não tinha pista alguma sobre isso, além de continuar pisando nos quadrados mágicos despretensiosamente.

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Mais uma vez, depois de algum resultado, mesmo que mínimo, Nakeisha refletia sobre o que acabara de acontecer; ela caminhou, acendeu os pisos, e absolutamente nada ocorreu. Nem com a porta, nem com os outros pisos que ela não passou por cima, e nem mesmo com qualquer outra coisa que havia ali; quando ela optou por voltar para o início, acabou tocando um dos pisos que ela já havia acendido, e então, todos os outros se apagaram. Woobie ficou surpresa, e passou a voar mais próxima de sua treinadora. O que acabou de acontecer? Ela não poderia pisar duas vezes no mesmo quadrado? Hmm...

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Finalmente! O insight que Kiki teve ao ver os pisos se apagando depois que ela pisou duas vezes no mesmo certamente a ajudou a decifrar o enigma. Ela tinha de pisar em todos os quadrados, sem repetir, e acender todos dessa maneira, era exatamente isso que o diagrama de palavras Unown queria dizer, e ela de fato havia entendido; seus pés e seus olhos a guiaram então pelo caminho de pisos diferenciados, acendendo um de cada vez e usando os apagados a seu favor, para garantir que não acabaria errando. Tudo parecia tranquilo, e quando ela finalmente terminou de acender o último quadrado, e voltou para a escadaria, aconteceu...

Absolutamente nada.

O que faltou? Era pra ter acontecido, não? Bem, ela só estava olhando para o lugar errado; se prestasse atenção, ouviria o barulho da porta abrindo, e quando procurasse, encontraria o grande portão da esquerda aberto. Não era bem o que ela esperava, já que ela buscava abrir aquele caminho do meio, mas deveria ser um bom sinal, por enquanto, né? Agora, voltemos a exploração de cavernas sombrias e antigas, como bons exploradores que somos.