Alpha Saphire Squad - Exploração Abyssal

Watery Grave

Infelizmente as tentativas de datar aquele templo se mostravam extremamente inconclusivas, logo Raissa mudava o seu foco e tentava procurar algum objeto que possa servir de algum valor, mas isso também se mostraria uma tarefa um tanto árdua. Fora a estátua de Arceus e todo aquele mecanismo no altar, o resto do templo se encontrava em um péssimo estado, a única coisa de valor que tinha lá e que sobreviveu ao ambiente submarino era o arco celeste que foi encaixado na estátua, porém retirá-lo dali desativaria todo o mecanismo que antes ativaram.

No mais o que Raissa podia encontrar eram outras estátuas, essas já estavam para lá de identificáveis, a estátua de Arceus apenas tinha sua cabeça faltando, os outros ícones que estavam naquele templo se encontravam completamente corroídos. Poderia tentar a sorte e encontrar algum outro artefato de ouro ou coisa do tipo, mas nada. É como se aquele altar foi deliberadamente preservado ao contrário do resto das ruínas, para alguém que chegasse até ali.

Inclusive, falando no altar, tinha algo que eu narrador, só queria fazer quando os dois vingadores estivessem juntos de novo, que no caso era mostrar o que aconteceu quando Raissa colocou a chave na tábula de pedra. Mas eu decidi que vou adiantar, enfim, a tábula se retraía de novo para o chão, levando a chave junto, o que significa que não conseguiriam mexer mais naquele mecanismo. Porém, bem no centro do salão do templo, um buraco bem grande se abria e mal dava para ver o fundo dele. Por isso seria bom que os dois estivessem juntos nesse momento.


O loiro saiu e mandou o seu crocodilo bulinar um selvagem curioso e inocente. Pobre Luvdisc, mal sabia o que o esperava e provavelmente nunca saberia, tomou uma pancada terrível que o nocauteou instantaneamente. Claro, o peixinho coração era mais rápido, mas ele só fez um encanto protetivo (Lucky Chant) que serviu de absolutamente nada. Bem, agora o mínimo que Matthew podia fazer era capturar o pokémon que ele brutalmente machucou, não é? E depois se reunir pra ver o que Raissa descobriu enquanto ele fazia bullying com os nativos do bioma.

THITO
"Matthew: oi sr. pokémon, gostaria de ser seu amigo pra sempre
Also Matthew: espero que não fique traumatizado com as presas do meu feraligatr enquanto tento de capturar"

MATTHEW
"Você virou o malvado agora é?"

MATTE
"Não finja que somos anjinho e diabinho. Somos você e você é a gente. Isso é só culpa."

Eu odiava quando o Matte vinha com essa sabedoria sobre "nós" não me permitindo colocar alguma culpa neles, porque seria admitir que EU tinha culpa. Era melhor ignorar e fingir demência.

THITO
"Isso, se ficar puto é pior!"

- MERDA NÃO POSSO NEM TER MEUS PRÓPRIOS PENSAMENTOS EM PAZ?!

...

Fera olhou pra mim meio confuso. Acho que devo ter soltado minha voz... e de alguma maneira me exaltei para estar sendo julgado daquela forma.

- Desculpa amigão, não era contigo. - A premier ball já tinha sido tacada. - Vamos ver como Raissa está? Talvez tenha descoberto alguma coisa.

Depois de me certificar da captura iria ver como estava o progresso de Raissa. Será que aquela chave foi útil mais uma vez ou ela teve de usar a força? Não ficaria surpreso se Unagui destruísse a estrutura que ainda estava de pé com apenas 1 golpe. Aquele Pokémon estava se tornando um monstro. Talvez um dia fosse capaz de nocautear até mesmo meu Feraligatr! Contudo, o que encontrei foi: um grande buraco e nada da menina. Imediatamente olhei pro crocodilo ao meu lado e me fiz perceber preocupado. Ele logo entendeu e juntos mergulhamos depressa no poço escuro! Zan iluminaria o caminho e muito provavelmente sentiria Jayna pela estática! Meu coração ficou apertado imaginando que o Giratina estava aprisionado no templo de Arceus e sugou a pobre menina para o Limbo ou algo do tipo...

Watery Grave

Matthew estava literalmente surtando, ouvindo as suas outras personalidades, aproveitando daquele momento em que ele usava o seu Feraligatr para destruir um pokémon selvagem inocente Tentando e conseguindo criar dilemas na cabeça do ás, até que ele gritava e surtava, deixando o seu pokémon preocupado. Enfim, ele resolveu apenas jogar uma de suas pokébolas no Luvdisc e então finalmente se reencontrar com Raissa e ver se a menina tinha descoberto algo.

E parece que a ruivinha de fato descobriu algo, só que tinha um problema. Ela havia sumido e tinha um buraco enorme no chão, sem fundo visível, que se estendia para profundezas ainda mais profundas. Bem, o que o ás resolveu fazer foi ir por aquele buraco, pois Raissa podia estar com problemas, ela podia ter sido levada por uma "força maior" ou algo do tipo.

Porém, boas notícias, não demorava muito para que Matthew e Zan chegassem no encalço de Raissa e Jayna e essas duas estavam bem, apenas seguindo por aquela caverna misteriosa. Seguiam reto e cada vez mais fundo, só que parecia não acabar nunca, o cenário não mudava, era apenas um túnel sem vida com sólidas paredes. Mas depois de tanto tempo esse cenário estático mudava e não parecia ser um bom sinal. A água começava a mostrar uma coloração estranha, com tons púrpuras e bolhas da mesma cor. De onde eu venho, água roxa certamente não é normal.

E então a caverna acabava e eles estavam de volta em uma área aberta, só que era um cenário de morte, algas e até mesmo pokémons mortos. Um cenário ainda mais caótico do que o que foi deixado pelos Jellicent mutantes. A água ficava cada vez mais roxa, mas além de todo esse traço de morte e provavelmente veneno, tinha outra coisa mais intrigante ainda: nuvens. Isso mesmo, nuvens no fundo do mar e essas nuvens eram escuras, com um tom escarlate estranho.

Se a dupla se lembra, o Holandês Voador mencionou algo sobre nuvens.

Devo ter soltado um suspiro aliviado por ter encontrado Jayna e consequentemente Raissa a salvo. Logo na sequência ela me questionava sobre um caso que tive de recorrer na memória antes de lembrar da leve discussão comigo mesmo.

- Er… eu achei que alguma coisa tinha te puxado pra esse lugar… Aliás, que lugar é esse?!

Se não houvesse iluminação eu entenderia os tons violáceos, característicos de ambientes marinhos com pouca incidência luminosa, mas aquilo era realmente estranho. O pior não era nem a cor, acho eu. Era encontrar as benditas nuvens mencionadas pelo capitão. Um arrepio esquisito passou pela minha espinha. “Droga, que presença era aquela?” - Questionei.  

- Raissa… Acho que descobrimos a força que o sr. Holandês não conseguia alcançar… - Olhei para o Fera e assenti, trocando o item de peso pela Life Orb. -De prontidão amigão, não estou gostando nada disso…

Seria realmente Kyogre? Não parecia a presença de um lendário. Ainda assim minha angustia era tomada por toda aquela cortina fuchsia que prometia esconder um ser extremamente poderoso… Minha garganta ardia e meu peito implodia pela ânsia de varrer tudo aquilo com um defog!

- REVELE-SE! - Exigi, impaciente.

Idiota? Vamos ver.

OFF: post pelo cel, acho que deu merda nos codes e.e
OFF²: acho que foi agr
OFF³: 37 posts de treinamento...

Watery Grave

Graças ao equipamento de mergulho, Matthew e Raissa não respiravam as toxinas que estavam na água, eles só enxergavam a água em tons púrpuras, mas talvez nem sabiam que o ambiente ao redor estava envenenado. Mas claro, todo cuidado é pouco e eles estavam em um lugar que nem sabiam onde era e o que tinha por ali. E provavelmente com a iminente presença de um poderosíssimo lendário.

E se os sinais de alerta como a água de cor não usual e o cenário de morte não fossem o suficiente, Matthew já via algo que o deixava em alerta rapidamente. As nuvens, carregadas de energia, exatamente o que o espírito do Holandês Voador mencionou bem antes. Já até trocava o item de seu fiel Feraligatr por um mais próprio para batalhas. Será que eles encontrariam o poderoso leviatã Kyogre ali mesmo?

Já adianto e digo que a resposta é não. A criatura que se revelava era uma criatura dracônica, de cor púrpura com membros marrons. Longe de ser um pokémon lendário, mas também não é uma visão comum pela região de Hoenn. O tal pokémon era Dragalge, o cavalo marinho tóxico e a tal criatura já absorvia a energia daquelas nuvens e literalmente aumentava de tamanho, brilhando em um tom escarlate forte.


Era a hora de lutar. Provavelmente por suas vidas.

Imaginar que aquele líquido era tóxico foi fácil. Só tive medo de também ser ácido e sair da exploração com um câncer de pele! A grande revelação foi que não era Kyogre por detrás de todo aquele conteúdo púrpura...

- Dr-dragalge?! - Gaguejei por não fazer sentido todas as informações coletadas, isto é, até reparar na aura vermelha e no agigantamento do marinho. - Esse fenômeno de novo?

Lugia também esteve assim quando o enfrentamos. Então não era algo exclusivo do lendário... Era outra coisa!

Não tinha tempo para fazer pesquisa! Dragalge estava puto, coberto por cortinhas tóxicas de razão, e tínhamos que nos defender. Raissa iria precisar de um tempo, então tomaria a frente para que ela pudesse colar na sequência.

Lançava a esfera do Kingdra para acompanhar Fera naquela luta. De alguma forma havia uma semelhança entre os cavalos-marinhos, isso era inegável, mas não estávamos ali para medir esforços entre espécies e sim para enfrentar mais aquele desafio!

- Amigão, distraia ele com Swords Dance e ataque com Ice Fang na sequência! Kai, use seu Focus Energy e Draco Meteor!

A esse ponto já esperava que o Rotom-Wash de Raissa estivesse criando nossas telas de defesas especiais. Um pokémon com aquela energia ao redor provavelmente teria muito poder de "fogo", principalmente para se garantir sozinho...

OFF: Skill Rocket no Kingdra +1SPEED

Watery Grave

Matthew por ser o mais experiente da dupla, já captava o que estava acontecendo, já notava que aquelas águas eram muito provavelmente nocivas. E o fenômeno que afetava a criatura que os recebia era de uma certa familiaridade para o ás, na verdade era bem conhecido dele, fenômeno que fez parte do fatídico episódio na expedição nas Whirl Islands ao lado de Daisuke. Por outro lado, apesar de não saber ao certo o que estava acontecendo, Raissa certamente ficava alerta, e foi rápida em deduzir que o inimigo seria um pokémon venenoso devido ao estado do lugar.

O tempo era curto e eles tinham que agir rápido, a primeira coisa que Raissa fez, foi equipar os seus pokémon para ficarem mais prontos para enfrentar aquele dragão venenoso, mas tinha que fazer isso rápido, Dragalge já estava pronto para atacar. Por sorte, Matthew e Raissa já estavam prontos também e mandaram seus quatro defensores, dois de cada para o combate. Era um enigmático Dynamax, aquela batalha pode ser árdua, todo cuidado é pouco.

Porém, a força pura dos Avengers era incrível, principalmente os pokémon do ás e principalmente o Feraligatr, todos os quatro pokémon em campo eram bem treinados, tinham seus atributos devidamente impulsionados. Tinha também utilidade e suporte com o Light Screen, que reduzia os danos que em outro caso seriam descomunais. A dupla de aventureiros começava ordenando para que os seus pokémon comecem fortalecendo a si mesmos, com o único a atacar a ser Eelektross. Mesmo com o Light Screen, no entanto, Dragalge se mostrava potente.

Mas aí que a força pura era mostrada, uma onda de ataques super efetivos e poderosos machucavam bastante o draconiano venenoso, esse que já se viu obrigado a levantar a barreira protetiva intrínseca dos Dynamax. E em outra característica intrínseca aos Dynamax, ele executava três golpes por rodada, eram três golpes potentes, mas graças ao poder de Matthew e Raissa, essa batalha provavelmente não duraria muito tempo.




Campo: Uma grande câmara subáquatica, aberta e espaçosa. A água no local aparenta estar contaminada. Light Screen Avengers (2/6)

Log de Batalha:

Turno 1: Rotom Light Screen > Feraligatr Swords Dance > Kingdra Focus Energy > Dragalge Sludge Bomb (-34 Kingdra) > Eelektross Dragon Claw (-25)

Turno 2: Rotom Hidden Power (-15) > Feraligatr Ice Fang (-41) > Kingdra Draco Meteor (-58 | -2 Sp. Atk | Barreira levantada) > Dragalge Max Wyrmwind (-41 Feraligatr | -1 Atk everyone) > Eelektross Dragon Claw (-4 Barreira)

Fim da Rodada: Dragalge Dragon Pulse (-36 Eelektross)