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ORANGE ARCHIPELAGO DUNGEON #1 - AYZEN & VICTORIA

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OFF: Tudo bem <3 eu fiquei em dúvida porque não lembro de ter tirado o item narrativamente do Kommo-o, e sei que isso pode dar problemas. Mas em geral a prioridade é Freya mesmo QQQ

Meu deus: Flinchs! Por um instante achei que não conseguiria; se dependesse de meus pokémons?! Eu simplesmente não conseguiria só. Primeiro que escolhi os mais lerdos (e ponha lerdos nisso!) segundo que Ursaring ainda precisava ativar seu Orb para ser aquele "monstro" que conhecemos. Não há muito mais o que fazer; bastou-me dar para trás, procurar as mãos de Ayzen e apertá-las. Dessa vez não era um aperto para erguê-la como campeão - muito menos um romântico -, era um aperto de ajuda.

Não tanto pela luga. Ela era difícil, é claro, mas o frio... aquele frio. Eu sentia que a única forma de produzir calor era correndo, mas meus joelhos, meus cotovelos e outras articulações importantes pareciam... congelar. Minha garganta doía, mas todas as outras partes do corpo doiam tanto que eu nem sequer conseguia reclamar.

Pois então eu só andei.

Foi o que consegui fazer. Depois de correr, ser obrigada a pular, cair na neve e tentar puxar o ar e não consegui, eu cansei. Caminhei ofegante até as tais urnas e abrí-las sem muito cuidado. Nâo era má vontade; era impossibilidade. Meus dedos não me obedeciam muito bem, então apenas empurrei a tampa com um último fôlego que me restava. Coloquei uma das mãos lá dentro e senti (por um mísero segundo) um alívio. Ali estava muito amis quente do que aqui fora.

Toquei então a boneca, mas não percebi. As pontas dos meus dedos perderam a sensibilidade. Ainda assim soube que agarrava algo; fiz o movimento de garra natural, puxei-o para fora e a vi. Uma... boneca?! Olhei-a com bastante raiva. Não era o tipo de coisa que eu esperava. Ok, aquilo me podia ser útil?! Podia; mas eu esperava um totem ou algo assim.

De início não achei que fosse aquilo que o guardião queria, mas quando a neve cessou, tive certeza que estava pelo caminho certo.

Ainda sem conseguir respirar muito bem, ergui o braço e indiquei a Ayzen o caminho que surgia. Retornei Jellicent e estalei os dedos, chamando Ursaring para ajudar-me até ali.

O urso (que também não estava tão bem) me vira naquelas condições lastimáveis e fizera questão de me abraçar e carregar-me em seu peito. Usou seus braços peludos para tomar-me completamente e tapar cada espacinho congelado do meu corpo. Com dó, ele enfrentou a neve rasa e começou a descer até o deck, forçando minha face contra sua barriga.

Não sei como desci; só sei que Loki me levou até lá.

#TreinoLarvitar 15

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ORANGE ARCHIPELAGO DUNGEON #1 - AYZEN & VICTORIA - Página 5 9eyrpIv
O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Os movimentos em campo foram todos invocados e eu só conseguia ver as luzes produzidas pelos meus Pokémons. Claro, golpes de fogo iluminavam bem mais, mesmo diante de uma nevasca. Froslass dava um show no meio da neve, sumindo e desaparecendo de um lado para o outro, com bastante sagacidade. Eu ficava observando Ninetales saltando pela neve. Sua forma aloliana teria inveja! No fim, incrivelmente, os Mamoswines caiam, fazendo-me questionar, não só a foça de Togekiss, como também a força de outros monstrinhos, como o próprio Ninetales, que mesmo sem o poder solar e com desvantagem em campo, conseguia mostrar força.

Bem, Ninetales derrotou Togekiss no passado, então não deveria tá surpreso. Surpreso fiquei com as pelúcias estranhas no altar. - É isso?! A gente veio no meio da neve para isso?- Não fazia sentido alguém costurar aquilo e colocar naquela urna. Menos sentido fazia era a ilha parar de nevar. Quem foi que fez estes efeitos? Estão de parabéns, hein? Mas agora, com os itens “sagrados”, poderíamos voltar. Tentei transmitir confiança para Winnie, mas acho que deixaria para quando estivéssemos aquecidos de novo.

Foi neste momento em que Froslass abria sua varinha de gelo e Ninetales suas caudas e várias chamas começavam a circular nosso corpo. Nem precisei pedir, mas sentia mais confortável do que antes, já que o próprio granizo diminuía e só caia uma neve suave. Eu conseguiria sobreviver a uma nevinha, principalmente porque o caminho até o próximo deck estava próximo. Depois de concluir o objetivo, sentia que estava muito próximo de conseguir terminar esta atividade ritualística e voltar para os meus drinks do abacaxi e nativas bonitas.

ATCHIM!

Antes de voltarmos para o nosso caminho, um espirro (espero que inocente) saia, enquanto um “aguinha” escorria, passando por cima dos lábios. - Arrg- que irritante. Será que peguei um resfriado? Não lembro de ter rinite...

   


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Arquipélago Laranja



Off:


O desafio de chegar ali tinha sido tão grande, que parecia que os espíritos guardiões tinham resolvido pegar leve na batalha pelos itens. Ou isso era apenas uma desculpa para não dizer que eles eram fracos mesmo, se comparados aos monstrinhos que aqueles dois traziam consigo.

Quando a batalha se encerrou, Winnie parecia nem se importar muito com o que poderia acontecer, só queria pegar o quer que estivesse dentro das urnas e dar o fora dali. Então, ela correu em direção ao altar, estava um pouco escorregadio, mas ela já não ligava muito para aquilo. Sem ao mesmo sentir direito suas extremidades, ela apenas enfiou a mão dentro da primeira urna e retirou o grande prêmio. Um bicho de pelúcia. Foi tipo aqueles momentos de vergonha alheia, quando ninguém sabe muito o que dizer. Mas Ayzen estava ali para isso, e fez questão de reclamar em voz alta.

Eles ainda tinham que entender que na verdade a desculpa de buscar itens nas ilhas, era apenas para fazê-los sofre com os testes de resistência. Para aquela tribo Shamouti, significava a entrada para a vida adulta, e era uma honra voltar para casa com aqueles itens que apareciam ali magicamente.

Os dois até se perguntavam se tinha alguém por trás de tudo aquilo ali, mas a ilha era deserta. Apenas pokémon viviam por ali, e humanos não costumavam andar por ai fora de épocas como aquela. Além de apenas os escolhidos terem passe livre ali.

Com a neve ficando bem mais amena, o trajeto de volta foi muito mais fácil, principalmente por ser uma descida. Loki novamente carregava Winnie, que praticamente desfalecia no colo de seu pokémon. Ayzen voltou caminhando, já que Froslass e Ninetales o faziam companhia.

O trajeto de volta, foi feito por uma trilha revelada bem atrás do altar. Mas estranhamente ela os levava de volta ao mesmo deck de onde tinham vindo. O caminho fácil, parecia que tinha se escondido deles propositalmente, para que tivessem dificuldade de chegar no topo. E ao se aproximarem do guia, ele estava sorrindo como se tivesse boas notícias.

- Que bom que retornaram bem. – Ele dizia meio sem graça. - Confesso que pensei que teria que ir resgatar vocês. Mas acho que foi uma grande falta de fé minha. Se os espíritos escolheram vocês dois, é óbvio que vão conseguir ir até o fim. – Ele suspirava um pouco aliviado. - Eu devia ter tido mais confiança em vocês... E é claro que ninguém ia falhar na ilha mais tranquila.

Depois de cumprimentar os pokémon, ele voltava a preparar o barco para seguirem até a próxima ilha. E para alegria de nossos heróis escolhidos, o clima ia melhorar bastante. Tanto, que iriam querer voltar para o frio gostoso da ilha de gelo.

Depois que todos estivessem acomodados novamente no pequeno barco, o guia votaria a ligar os motores. O que na verdade iria demorar um pouco. Por causa do frio, o motor acabou demorando um pouco para pegar no tranco, mas funcionou. Assim, eles finalmente seguiam em direção à segunda ilha. A ilha do inferno. Opa, essa piadinha já foi usada. A ilha vulcânica.

Aquela, era uma ilha bastante comum para aqueles lados. Lembrava um pouco Cinnabar, antes de ter uma cidade fundada ali. Um vulcão ativo no centro, e um sol escaldante que parecia se intensificar ali. Não parecia ter nenhuma nuvem no céu, exceto as nuvens ade fumaça negras que saiam do vulcão. Aquilo parecia ajudar com o calor. Só de se aproximarem da ilha ainda pelo mar, já conseguiam sentir o calor. Era quase um choque térmico, já que acabaram de sair de dentro de um frízer.

Por conta do grande calor, as vegetações ali eram bem especificas. Daquele tipo de vegetação bem resistente, e que conserva bastante água em seu interior, para conseguir resistir ao grande período de seca. Mas também, por ter um solo rico em minerais, uma vegetação tropical era muito bem distribuída por ali, pelo menos mais próximo das fontes de água.

Com a proximidade, o guia já retirava sua roupa mais pesada, ficando apenas com uma tanguinha. Devia ser um costume local. Quando ele atracou o barco no deck de madeira escaldante, ele nem se deu ao trabalho de pisar ali, já pulou direto na água. - Vou esperar aqui. Vão pela sombra, e bebam bastante água. – Ele dizia com um tom de brincadeira. - Acho que não preciso nem dizer onde precisam ir. – Ele dizia enquanto se virava para o grande vulcão bem no centro da ilha.

Ayzen:
+1 Pelúcia Conjunto das Três Aves Irmãs [x01]

Winnie:
+1 Pelúcia Conjunto das Três Aves Irmãs [x01]






Legenda:
Velho
Ginrou
Kinrou
Guia

PROGRESSOS DA ROTA - Ayzen :


PROGRESSOS DA ROTA - Winnie :




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Foi em um completo silêncio que eu ouvi a piada de Ayzen. O homem talvez estivesse em melhor condições físicas do que eu, por isso conseguia até soltar uma reclamação. Eu não. Eu simplesmente não! Não havia fôlego, ar ou nada do tipo; esforcei-me para fazer o mínimo até Loki me tirar com segurança dali. O urso agachou, encaixou-me no barco e me posicionou de frente para o "motorista".

Sinceramente?! Eu só soube olhá-lo com desdém. Era melhor que ele ficasse quieto; nada que ele falasse ia ajudar muito mais. Apertei o casaco, agradeci Loki com a cabeça e retornei-o para a esfera. Liberei Freya no mar e deixei-a nos acompanhando; ora ou outra desenguiçando o barco. Ela certamente seria útil em agilizar nossa saída dali.

No mais, deixei que o homem falasse sozinho... ou os homens, talvez. Contentei-me em olhar profundamente nos olhos daquele nativo, mostrar todo o meu ódio e desdém por suas tradições e até voltar a rosnar um pouco.

A ele, eu não emitira mais palavra alguma.

Era desonesto me mandar passar por isso. Era desonesto me matar para conseguir uma boneca. Era desonesto ele sequer contar para nós o quão difícil é. Este homem - para mim - exala desonestidade. Se fosse viável eu derrubaria esse barco, afogaria ele e voltaria para a ilha inaugural nadando... mas o maldito do Ayzen não concordaria com isso. Tsk, homens, sempre me atrapalhando...

E quando chegamos na merda da ilha, eu só soube pular para fora daquele barco o mais rápido o possível, retornar Jellicent e trazer para o mapa Kommo-o. Seria este o escolhido para me acompanhar, e desta vez eu faço questão que tudo seja - extremamente - fácil e rápido. Fui andando em direção ao tal vulcão; tirei o casaco e arremessei-o de qualquer jeito sobre o barco, logo em seguida catei da bolsa um protetor solar e passei no rosto, nos ombros, no torso e no dorso. Por fim, arregacei as mangas e fui logo para aquele inferno... literalmente falando.

- Kommo-o, não se afaste - Limitei-me a falar com meu pokémon. Nesse exato momento não há desejo algum em deferir palavras a Ayzen, afinal de contas, isso tudo é culpa dele.

#TreinoLarvitar 16

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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Se eram pelúcias ou não, eu estava satisfeito por sair da ilha. Retornar até o barco fora bem tranquilo, até, deixando o caminho livre para que eu e Winnie conseguíssemos, magicamente, chegar até o nosso destino. Ainda tremendo, eu murmurei para que o guia afastasse da ilha o mais rápido possível. Mesmo com a temperatura se estabilizando, aparentemente, estabilizava-se para o mais baixo possível, fazendo com que o frio começasse a doer nas articulações e aquela secreção aquosa saísse com mais velocidade do nariz. Por favor, um resfriado não!

E era isso: enquanto magicamente o barco se afastava da ilha, magicamente o calor aumentava, na mesma proporção da cara de Winnie. Se eu pudesse descrever, poderia dizer que seus olhos eram puro ódio... Eu não fazia ideia o quão ódio ela emitia, mas sabia que ela não estava curtindo o passeio... Claro, eu não poderia culpa-la, afinal, fomos expostos ao perigo por muito pouco. Caminhei para uma parte do barco, enquanto permanecia ali calado. NInetales e Froslass se preocupavam comigo, enquanto a Ice parecia olhar com saudosismo a ilha que ficava mais longe... - Eu não curto muito lugares frios, mas prometo que nas nossas próximas férias, a gente vai esquiar na neve.- claro, de forma bem segura. Froslass gostou da proposta.

E foi assim que o clima virava de cabeça para baixo. O frio se tornava calor. O céu parecia limpo, sem UMA NUVEM. Eu sentia o peso da troca de temperatura e olha que o mar trazia certo frescor. Foi neste momento que eu me despi da blusa de frio que o nativo tinha emprestado e foi aí que eu o notei só de tanguinha... Não deixei de arquear a sobrancelha quando o vi... Coragem... - Er... obrigado... Espero que esta ilha não tente nos matar como a outra. hehe- acho que era cedo para brincadeiras...

Winnie saia na frente com Kommo-o, o dragaozão dela. Eu me virei para Ninetales e Frolass e a agradeci pela ajuda. Mas agora? Bem, não seria agora que Froslass ajudaria, né? Sofrimento demais levara Elsa pro inferno. Mas aparentemente, a menina de cabelos rosados queria fazer o trajeto mais curto até o vulcão... Trajeto curto para mim era só um, pelos céus! Dessa vez, não tive pena de lançar a esfera para cima e liberar Togekiss, que surgia com uma proposta única, voar sobre os céus abertos e sem empecilhos.

Sim, com Togekiss guiando, eu passava direto e com velocidade por Winnie, parando na frente dela. Togekiss acenava para ela e para Kommo-o com um sorriso radiante. Nem parece que teve as asas congelas há poucas horas ~q - Bora voando! Mais fácil de pegar um ar.- não ia falar muito. Acho que Winnie tá naqueles dias e não seria bom provocar demais... Nem sou tão provocativo, acho que aquele que escreve é mais :slow:

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Arquipélago Laranja



Off:


Mais um lindo e magnifico dia feliz na vida de Winnie... Só que não. A garota de cabelos róseos estava possessa. Nem um pio emitiu desde que saíra da ilha de gelo, até que saltou para fora do barco na ilha escaldante. Ela estava extremamente irritada com Ayzen por ele a ter levado naquela viagem de férias falsas. E muito mais irritada com o nativo que não os explicava nada sobre o que precisariam enfrentar. Pelo menos ela ainda estava um pouco preparada para tudo, retirando de sua bolsa um protetor solar, e o espalhando por partes estratégicas de seu corpo. Em seguida, as únicas palavras que saiam secamente de sua boca, eram instruções a seu pokémon.

Ayzen tentava entender o que Winnie estava pensando, mas era óbvio que a intensidade de seu ódio passava fácil dos oito mil. Mas vida que segue, e a forma mais fácil de terminar aquilo, era seguir em frente. E com esse pensamento positivista, Ayzen seguia seu dia de férias.

Depois de se deparar com a carranca de Winnie, uma outra visão acabou estragando ainda mais o dia de Ayzen.

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Imagem ilustrativa.
Uma imagem fala mais do que mil palavras...

Voltando à ilha infernal... Winnie saia andando na frente, na companhia de Nidhogg. Ela não estava muito afim de conversar, e queria terminar aquilo o mais rápido que pudesse. Seu pokémon não entendia muito bem o que estava acontecendo, mas não deixaria que nenhum idiota piorasse o dia de sua treinadora. Então, ele a seguiu de perto, e deu uma olhada feroz para os dois homens que ficavam para trás.

Ayzen que também devia estar bastante irritado com toda a situação, tentava manter a calma. Seu raciocínio rápido, o permitia pensar em uma boa estratégia para chegar ao topo o mais rápido possível. Assim, ele liberava mais uma vez seu pequeno monstro em forma de Togekiss. O pokémon agora estava extremamente animado, já que suas asas não precisavam se congelar de novo. O Ranger montava em suas costas e partia em grande velocidade em direção ao monte em chamas.

Quando o rapaz e seu pokémon passavam de Winnie, Kommo-o chegava a acenar para eles de volta, como se dissesse “vão tarde”. Mas sem saber que o proposito deles era o mesmo, mesmo que Winnie estivesse irritada com eles. Agora, restava a Winnie decidir se seguiria com a ideia de Ayzen, e escolheria uma montaria para voar até o topo, o que poderia ser bem mais rápido do que subir andando. Será que ela estava irritada demais para dar o pé a torcer?

Era bem certo que voar seria a melhor e mais rápida forma de alcançar o topo, o que frustrava bastante o narrador que tinha preparado todo um caminho de sangue e morte para a dupla. Mas a vida é assim, e nem sempre você tem o que quer. Então, se eles voassem até o topo, demorariam apenas uns vinte minutos para chegarem próximo de seu destino, mas o restante do trajeto deveria ser feito por terra, já que as nuvens de fumaça eram espessas demais para conseguir enxergar através delas.

Mesmo depois de visualizarem o topo do vulcão, ainda não conseguiam ver onde estava localizado o altar daquela ilha. Muita fumaça cobria aquela área, assim, precisariam aterrissar e procurar por solo. Vegetação, era uma coisa que não havia ali, mas as cinzas cobriam boa parte da superfície da montanha, o que a fazia parecer coberta por uma neve acinzentada. Também não havia sinal de muitos pokémon por ali, exceto um Vulpix e um Growlithe que corriam pelas cinzas próximo do local onde aterrissaram.

Eles ainda não estavam perto da boca do vulcão, mas o calor ali ficava ainda mais intenso do que no restante da ilha. A fumaça era bastante pesada, e podia deixar a respiração um pouco dificultada, nada que uma cobertura não ajudasse a aliviar. Mas o mais estranho, era que a medida em que se aproximavam mais da beirada, mais podiam sentir um estranho cheiro forte e adocicado.

Por outro lado, se Winnie ainda quisesse seguir andando, o trajeto levaria cinco vezes mais de tempo, com chances severas de desidratação pela falta de sobra. E uma dupla de Bellsprout os interceptaria no meio do caminho.  





Legenda:
Velho
Ginrou
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Guia

PROGRESSOS DA ROTA - Ayzen :


PROGRESSOS DA ROTA - Winnie :


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Eu compreendia a frustração na cara de Winnie, até porque, eu a chamei para férias, diversão e comida de praia, não para enfrentar ilhas inóspitas com perigos que nem eu, com todo treinamento ranger, conseguiria passar. Engoli em seco e sugeri a menina uma forma mais rápida e refrescante... Refrescante, a princípio, claro, porque o vento já vinha abafado mesmo no alto. A coriza que descia do meu nariz até secava mais, enquanto notava que estava chegando a um nível de altitude que o voo não seria livre de fumaça.

Togekiss entendia e, com dois tapinhas em suas costas, eu descia em direção ao solo, mais uma vez, enquanto notava local propício para pousar. E assim conseguia voltar para o solo! Togekiss, após tudo isso, sorria para mim e eu só tinha que agradecê-lo, retornando-o para sua devida esfera. Eu sentia muito por ter frustrado o plano do meu narrador, mas era isso... Até rir um pouco do Vulpix e Growlithe brincando no solo, mas acho que o meu alvo não eram eles.

Eu até olhei um pouco para trás, esperando Winnie para me acompanhar até ali, enquanto eu estaria pronto para acenar para ela, igual aqueles sinalizadores em pistas de pouso. Acho mó chique isso e hilário! Mesmo assim, achava que, muito provável, o meu alvo estaria próximo das bordas de magma do vulcão, o que estaria quase que um calor da morte... Já estava, na verdade...

A minha blusa azulzinho bebê era fresca, mas já estava sentido o corpo pedido por menos. Um gole de água do meu cantil e tirei a blusa para amarrar na cabeça, como se fosse um beduíno do deserto. Calor já tinha, só faltou as dunas de areia. Após Winnie retornar, iria chama-la para subir até o provável topo, esperando calorosamente (em todos os sentidos) encontrar os itens sagrados no caminho...


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Tsk, lá ia Ayzen sem mim mesmo, o que até podia ser bom. Não que a companhia dele estivesse, diretamente, me incomodando. Ele aceitou em não falar nada; nem para melhorar ou piorar a situação. Apesar disso, devo admitir um ranço indireto que me fazia não querer ele por aqui. Pois então; atrasaria um pouco, mas manteria o drama.

Segui pelo caminho do narrador, até ver a tal das duas Bellsprout me encarando. "Tsk", emiti mais uma vez; não é isso que quero ver. Olhei-as um pouco até ver seu rosto pender e decidi: não há motivo de atrapalhar aos selvagens e a mim mesma. Peguei a esfera de Kommo-o, o pedi desculpas pela pressa e logo retornei.

Logo em seguida joguei no ar a esfera Gliscor e liberei-o. Escolhi o morcego justamente por ser um morcego; não precisa tanto de uma visão privilegiada para se mover. Amarrei rapidamente a jaqueta de vôo, me prendi e dei as coordenadas para Jô:
- Vamos o máximo que conseguir - Fui bem simples.

No mais, esperei que Gliscor ao menos passasse Togekiss; justamente pela sua vantagem de Speed e de "visão" sonar; que lhe devia vantagem na fumaça. Ultrapassando Ayzen um bocado eu poderia ignorá-lo ao mesmo tempo que seguia sua sugestão.

OFF: Desculpa o post ruim, to meio cansadinha.

#TreinoLarvitar 17

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Arquipélago Laranja



Off: Te entendo Vi, passei o dia com uma dorzinha de cabeça irritante... Mas pelo menos consegui colocar o serviço e a narração em dia.


Ayzen chegava primeiro, já que Winnie decidia pirraçar o amigo. Mas ele não estava tão preocupado dessa vez, já que o frio poderia ser bem pior que o calor em um curto período. O problema, é que ele estava em um local bem mais quente, e ela estava demorando um pouco demais.

Lá embaixo, Nidhogg e Winnie seguiam caminhando não muito devagar pelo caminho escaldante. Até que ela avistou alguns selvagens locais. Tá bom, era melhor subir voando, foi o que ela pensou. Retornou seu dragão e liberou o voador. Jormungand parecia confortável até demais naquele ambiente, já que locais secos eram agradáveis para ele. E depois de sua treinadora terminar seus preparativos, ele a agarrou e subiram com a força do vento quente.

Quando avistou Ayzen, ele estava com sua camisa amarrada na cabeça e o corpo todo suado. Ele até tentava sinalizar para ela, mas era ignorado. Winnie passava direto, indo bem mais para perto da borda, pelo meio da fumaça mesmo. Era meio sufocante, mas seu orgulho a mantinha de pé.

Como dito antes, mesmo com toda aquela fumaça, e agora com a camisa ao redor do rosto, Ayzen ainda conseguia sentir um forte cheiro adocicado. Era bem estranho aquilo, mas dava a sensação de que ele deveria seguir o perfume. Jormungand parecia sentir a mesma coisa, apesar de para Winnie o que destacava era a fuligem.

Quando o trio enfim se reuniu, eles estavam bem diante da grande abertura do vulcão. A lava no fundo borbulhava por causa da alta temperatura, e a luz forte que emitia chegava até a queimar os olhos, ou seria o calor mesmo? Mas o que mais chamava a atenção da dupla, era uma escada esculpida na pedra, que levava a uma plataforma de pedra suspensa acima do magma. Ela não era completamente solta da parede interna do vulcão, mas dava a sensação de que poderia cair a qualquer momento.

No fim da plataforma, que era a parte mais afastada da parede, um alta de pedra estava posicionado. E em cima dele mais duas urnas repousavam cuidadosamente. Estava fácil demais.

Foi então, que do meio do magma, uma criatura surgiu. Saltando para fora, e causando um grande estrondo, um poderoso e enorme Magmortar tomava posição no caminho entre a parede e o altar, ondas de calor saiam de seu corpo. Mas não era apenas ele. Um grande lagarto negro rastejou para cima da plataforma de pedra, saindo de algum lugar debaixo dela. Uma névoa arroxeada circulava seu corpo, dissolvendo parte das rochas que se encontravam pelo caminho. Agora fazia sentido de onde vinha o estranho cheiro adocicado e mortal, era da temível Salazzle.

ORANGE ARCHIPELAGO DUNGEON #1 - AYZEN & VICTORIA - Página 5 375px-467MagmortarORANGE ARCHIPELAGO DUNGEON #1 - AYZEN & VICTORIA - Página 5 375px-758Salazzle





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OFF: Equipar Ursaring com Power Band!

Eu devo admitir, passar por Ayzen e ficar repentinamente em sua frente me deu uma pontada de prazer. Eu não sou uma pessoa que gosta de estar em vantagem, mas sabe como é, não é?! O ódio movimento um pouco as pessoas. Jô fez um trabalho impecável, fechando os olhos e planando pela fumaça; como se nascesse para isso.

Graças a ele chegamos bem próximo do vulcão e ali eu me perguntei: apesar de não doer tanto quanto o frio, é possível subir mais?!

Existe uma diferença grotesca entre o calor repentino e o calor de um clima. O primeiro nos preocupa; há algo de errado que está me fazendo mal?! O segundo também nos preocupa, mas ao menos é por outra via: há forma deste clima estar me fazendo mal?! A resposta lógica era sim. Eu não conseguia ficar com os olhos abertos, e me contentei com o vento de Jô para empurrar a fumaça e o calor; tornando minimamente possível "respirar".

Preocupada, esperei por Ayzen; pedindo que Gliscor continuasse "areando" a região. Fora só assim (e com muito esforço) que chegamos próximos do vulcão.

Coloquei um braço na frente dos olhos e arrisquei-me abrir um pouco. Ali tudo ardeu; mas ao menos vi um altar logo a frente. Não sei se valeu a pena; perder minha retina por isso?! Certamente não é muito bom. A luminosidade, o calor e a fuligem eram somatórias ruins demais para que eu me arriscasse a abrir o olho mais uma vez.

Por isso não me desprendi de Gliscor; apenas afrouxei, me distanciando um pouco dele, ainda que por terra. Então fora ele que me guiou.

Eu já estava num ápice de calor; minha existência só era possível sem consciência. Joguei meu corpo para frente e simplesmente sai de mim: eu andava mas definitivamente não era eu. Um modo automático; uma espécie de "modo survival ativado". Se me perguntarem o que aconteceu lá em cima eu certamente não saberia responder.

Braços na frente dos olhos, vestido completamente encharcado de suor. A boca completamente seca e eu nem conseguia me dar conta que havia um odor ou um gosto estranho no ar. Foi (como esperado) Gliscor que percebeu, emitindo um ruído irritante, numa tentativa de afastar selvagens perigosos.

Era instintivo: armar-se e emitir um grunhido fino; um grito esguichado. Pena que isso não adiantou em nada para despistá-los. Como eu sei disso?! Porque Jormungand simplesmente me soltou; usou suas asas e ferrão para largar-se da jaqueta de vôo e foi na frente. Ali eu já entendi o que ele ia fazer, então cacei o braço de Ayzen, agarrei-o e puxei-o para trás, me jogando para longe daquele cenário o mais rápido o possível e indo para longe da beira do vulcão.

Puxei-o no instinto. Minhas unhas provavelmente se fincaram em seu braço e puxei-o com tanta força para trás que eu cai; o que me faz pensar que ele provavelmente também. Fiz isso no intuito de  salvá-lo de uma possível reação vulcânica que a reação tectônica de Gliscor poderia causar, visto que o morcego usaria golpes sem pensar duas vezes.

Mas não há muito como eu saber; apesar do medo, não me aventurei em abrir os olhos. Além de Gliscor não ser lá muito comunicativo e batalhar por "qualquer coisa". Ele atacar não era bem um parâmetro para perigo; talvez fosse mais perigoso para nós. Ainda cega, cacei sua esfera e o retornei o mais rápido o possível.
- VOLTE! - Anunciei. Logo em seguida joguei a esfera do lado sem me importar com quem fosse. Ouvi um rugido, indicando que era Loki quem fora sumonado - Saia de perto da beira do vulcão e use dois Earthquakes se de fato houver um inimigo de grande porte.

Sei que pode não parecer uma diferença muito grotesca, mas Loki ao menos luta se importando com minha saúde; diferente de Jô. Deixá-lo ali poderia ser um suicídio completo.

#TreinoLarvitar 18


Última edição por Victoria em Sex 14 maio - 21:35, editado 2 vez(es)

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