Pokémon Mythology RPG
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Cunha
Victoria
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GRANDE NOVELUUM BRASIL - CÁPITULO 3: KARENS E BOCAS
Uma história Virtuum, co-roteirizada pela @Panda

PRAIA DO LILYBLON, LITORAL DE LILYCOVE

“Vou te contar. Que os olhos já nem podem ver. Coisas que só o coração pode entender. Fundamental é mesmo o amor. É impossível ser feliz sozinho.” A doce voz de uma cantora de cabelos curtos e encaracolados enchia o clube à beira-mar. Enquanto isso, na quadra de tênis, um casal de meia-idade jogava na companhia de seus dois Pokémon, um Sawk e um Throh.

— Minha cara Viktória, você está indo muito bem! Vejo que as aulas foram maravilhosas para você! — disse o homem após um corte na jogada de sua esposa, com um lançamento alto e curto. O Sawk da mulher estava longe, mas começou a correr para alcançar a bola, enquanto Viktória, mais controlada, deu dois passos e lançou uma jogada forte entre Throh e seu marido, marcando um ponto.

— Haha! Lucian, você está distraído demais com a inauguração do Pré-Vestibular — disse Viktória, repousando a raquete ao lado de uma cadeira de praia e pegando uma toalha para secar o suor.

— É um grande investimento, meu amor... Um curso renomado em um lugar de pobretões e mortos de fome. Fica perto daquele bairro "meia boca" da classe média invejosa que correu para matricular os filhos e fazer inveja aos miseráveis da Vila. O próximo passo é gerar especulação imobiliária, atrair os iludidos e depois comprar barato os imóveis dessa gente quando não conseguirem compradores... — completou Lucian, sentando-se na cadeira ainda segurando a raquete.

— Com licença, senhor e senhora Okido, mas a senhorita Okido está aqui! — interpelou um garçom, finamente trajado, acompanhado de uma jovem de cabelos rosas e óculos de grau.

— Papai, mamãe! Estou preocupada. Não acho que os outros alunos vão entender bem que meu nome é K-A-R-E-M-A-C-H-I-N-A — disse Karen, falando séria e sofrida, tentando soletrar seu nome. Em resposta, Lucian e Viktória apenas a encararam estupefatos, até que o senhor Okido quebrou o silêncio levando a mão ao rosto:

— Misericórdia...

— Minha querida... — disse a senhora Okido, ponderando como falar — Por onde posso começar? Pois bem, na verdade seu nome é Karemachena. Mas não deveria se preocupar com isso... Imagine que triste se seu nome fosse algo tão simples como... sei lá, Helena?

Após a ponderação de Viktória, Lucian também se pronunciou, dirigindo-se a Karen:

— Não, ela está certa. É melhor ter um nome fácil, pois você precisa ser amiga daqueles... digo, daqueles estonteantes estudantes. Irei pedir que oficialmente você se chame Karen em todos os documentos do curso. Todos os funcionários serão avisados para chamá-la assim.

— Obrigado, papai, mamãe... Irei me retirar.
 
 
PRÉ-VESTIBULAR OKIDO, ENTRADA DA VILA JURUBINHA – AINDA NESTE DIA...
 
O dia de Karen não havia sido dos mais fáceis em sua primeira experiência no Pré-Vestibular. Digamos que ela tenha absorvido cerca de 40% do conteúdo super condensado e saturado de meio-dia de estudos. Contudo, para a alegria de seus pais, ela havia conseguido fazer amizades:
 
 – Deixa eu ver se eu consigo lembrar... Vocês são Flora e Tyrant, filhos do Floricultor. Tem aquele rapaz filho do Açougueiro, a outra menina filha do Marceneiro. O Hayato, filho do dono da casa de Fogos de Artifício. Eu definitivamente não me chamo Karemachina, sou a Karen! Filha do dono desse lugar aqui. E você, Lisanna... Seus pais fabricam bolsas, não é mesmo?  – Comentou Karen, anotando mentalmente o que cada um dos alunos com quem tinha interagido era. Porém, Lisanna era um caso diferente dos demais...
 
– Ok, uma não-Karemachina, saquei! Eu só acho que a Florinha tem que dar graças a Arceus que os pais não são donos de um sex shop, né? E sobre mim... Não! Não tem nada a ver com bolsa. É BOLSISTA! Eu ganhei essa vaga por ser a melhor da turma no meu antigo colégio...  – Respondeu Lisanna, caindo na gargalhada em seguida. O quarteto caminhava pelos corredores inferiores do curso logo após o almoço, esperando o horário da aula de Biologia Pokémon.
 
– Você fala coisas muito engraçadas, Lisanna. Não entendo nada! Mas sim, a Classe do meu pai é Floricultor, com bônus em Flor e Erva. Ele me mandou aqui porque é a quest de ganhar Profissão, pelo que entendi. Depois também vou poder escolher minha classe  – Disse Flora, comentando suas frases gamers, mas com a maior naturalidade do mundo, com toda a seriedade.
 
– Hmm... E você não esqueceu aquela menina, que vocês chamam de ‘loira básica’? – Perguntou Tyrant, que até então se mantinha silenciado – Eu não sei o nome dela, que engraçado... Mas todos nós nos apresentamos, não foi? Inclusive você falou várias vezes que se chamava Karen, por isso eu tenho certeza que não esquecerei tão cedo...
 
– Ha-ha-ha – Riu, a jovem de cabelos rosas – Eu repeti, né? Erm... Mas enfim... Sim, verdade, a ‘loira básica’. Ela é filha de um dono de prédios na região, mas ela tem nome, ela se chama...
 
– NÃO!
 
– Ora, por que não? Eu ainda não terminei de falar – Disse Karen, arqueando as sobrancelhas e colocando as mãos na cintura – Como eu dizia, o nome dela é...
 
– NÃO!!!
 
– Ok, chega! Agora está me tirando do sé...
 
– Karen, não somos nós que estamos falando isso!! Está vindo dessa sala aqui... Parece um Depósito, um lugar de guardar tralhas – Diz Tyrant, se aproximando da porta, olhando pela fechadura – É um Macaco...
 
– MACACO?! – As três meninas perguntaram em uníssono, ao passo que Tyrant as respondeu – Ok, tecnicamente um Passimian...

E após respondê-las, o menino mexeu na maçaneta, que simplesmente se abriu. Ali dentro, em meio a tanta tralha, havia um Passimian amarrado pelo pé com uma corda que... Curiosamente não estava amarrada em lugar nenhum. Oh, o velho truque...
 
– Oh! – Disse Karen, com os olhos cheios de lágrimas ao ver o fato – Ele é tão burrinho, não podemos deixá-lo aqui, tadinho... Eu já sei o que vamos fazer! ... Peraí, o Macaco FALA?!
 
 
PENSÃO DA DONA LYDIA, VILA JURUBINHA – VOLTAMOS AO FINAL DO CAPÍTULO ANTERIOR
 
– O MACACO FOI SEQUESTRADO POR VOCÊS? – Gritou Mísia, com a cara vermelha de raiva, fulminando os adolescentes. Levou as mãos na cintura e depois apontou o dedo na direção do quarteto, sacudindo-o violentamente conforme falava – VOCÊS NÃO TÊM PAI NEM MÃE? SÃO FILHO DE CHOCADEIRA? PORQUE SÓ ASSIM PRA NÃO PENSAR NO DESGOSTO QUE ESTÃO DANDO PARA A FAMÍLIA?!
 
Nessa hora, quem surgiu e colocou a cabeça para fora da cozinha foi Luch, ele vestia um avental xadrez, vermelho e branco e segurava um bowl com um fouet – O que tá rolando pessoal?! Ah! Um Passimian! Caraca, esse é raro! Entra aí pessoal, entra aí, Dona Lydia fez uns bolinhos de chuva com banana. Macaco gosta de banana, né?
 
Diante de tal abuso, Artemísia ficou de boca aberta, enquanto o quarteto de crianças e o macaco entravam na cozinha da Pensão da sua mãe e achavam um lugar na mesa, inclusive o Passimian – Luch, sei que disse pra você se sentir em casa, mas não acha um pouco demais convidar eles pra entrar assim?
 
Enquanto dizia isso, apesar da diferença de altura, Mísia segurava os ombros de Luch e olhava bem em seus olhos, que... Quem diria? Estavam vermelhos – TU TÁ CHAPADO? Ai, não acredito!
 
– Relaxa, minha parceira... Confia no pai! É que eu tô fazendo uma receita nova, daquelas, sabe? Mas ó, não coloquei nada nos bolinhos da sua mãe. E o Passimian pode ficar lá no meu quarto escondido, agora vamos descobrir o que rolou, né? – Luch comentou com Artemísia, dando umas batidinhas na cabeça dela, virando de costas para o grupo, a fim de perguntar melhor o que houve – Então, de menores, agora que estão seguros e alimentados. Qual é a do macaco?!
 
Enquanto o quarteto se entreolhava, pensando se deveria ou não contar detalhes, uma cabecinha encarava a todos pela janela da cozinha. Ela vestia o uniforme do curso Okido e mantinham lisas madeixas loiras. Sim, era a Loira Básica... Como será que essa garota reagirá a nova informação?


Última edição por Pagliacci em Dom Jun 30 2024, 18:08, editado 1 vez(es)

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@Pagliacci

Eu torço que não tenha problemas autorais, mas se tudo ai escrito for verdade..então..será que essa é a prequel de Arthur e Karen?!! OMG!

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Att

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GRANDE NOVELUUM BRASIL - CÁPITULO 4: A LOIRA DO “QUERER, MAS NÃO TER”
Uma história Virtuum, co-roteirizada pela @Panda

JARDIM BOTÂNICO DE LILYCOVE, LILYCOVE

No opulento restaurante Mar de Swanna, no interior do Jardim Botânico de Lilycove, a Loira Básica e seus pais se deliciam com um brunch completíssimo e bastante apetitoso. Porém, não era o maravilhoso sabor daquela refeição que os mantinha silenciosos. Havia um clima pesado entre o trio, com uma constância iminência de se partir, tal qual um fio de cabelo solitário e tensionado. Por fim, quem quebrou o gelo foi a filha:

− Vocês nunca me entendem...  – Disse, mas ao invés de exprimir raiva ou descontentamento, emitiu sua opinião da forma mais plana e sem graça possível, repousando o garfo de volta no prato – Só se importam com os negócios de família, mas isso é mais importante... Porque, porque sim!

− Minha querida, eu temo que suas idas àquele Cursinho mal localizado esteja mexendo com sua cognição – Comentou sua mãe, de cabelo curto em um penteado chique e uma óbvia rinoplastia em seu rosto, enquanto passava cream cheese em um croissant.

 
− Não, pare com isso, mulher! Ela está certa, devemos patrocinar mais nessa gentalha, os Okido estão fazendo isso e suas ações não param de subir. Aliás, não esqueça de se aproximar da filha dos Okido, são muitas famílias querendo um contrato com eles, mas a nossa obviamente é a mais capacitada...  – Dizia o pai, com um charuto em uma das mãos, baforando vez ou outra na direção contrária da filha e da esposa – Enfim, como disse que é o nome desse Baile...?

− Baile do Suvaco Molhado, pai!

 
PRÉ-VESTIBULAR OKIDO, ENTRADA DA VILA JURUBINHA
 
O plano da Loira Básica de se aproximar de Karen estava surtindo efeitos, nas últimas semanas as duas estavam mais próximas do que nunca e isso, de certa forma, impactava na amizade da Okido com seus outros amigos. Karen até tinha simpatia pela garota inexpressiva, mas a verdade é que essa aproximação se dava principalmente pelo fato da menina de cabelos rosas não saber como pedir licença e se afastar. Ela procurava palavras para isso há duas semanas... Já os seus outros amigos, que sabiam que aquilo não poderia ser algo normal, encontraram uma nova parceria para tentar reverter o problema...
 
 – Então a gente precisa de fogos, bombinhas e mais o que, Hayato?  – Perguntava Lisanna para o adolescente de cabelos desgrenhados que acompanhava também os irmãos Tyrant e Flora. Porém, antes que o garoto pudesse responder, Karen e a Loira chegaram perto e esta mandou um recado  – Esse ano o Baile vai ser o melhor de todos, EU vou garantir isso, vai ter Suiça Lonza, Yvetal Semgalo, VitóriAna... Enfim, não percam hein! E Lisanna... Não deixe de levar o seu irmão Daisuke! Também não esqueçam de levar aquele... Amigo peludo... Até!
 
A fala da Loira, primeiramente, deu um susto no grupinho, mas também lhes despertou algo, afinal era quase uma ameaça velada. A menina queria a presença de Daisuke na festa e deixava claro que sabia sobre o Passimian escondido na Vila Jurubinha. Por fim, Flora foi quem teve uma ação mais rápida e abraçou Karen pela cintura, parando seu movimento, enquanto a Loira Básica acabava indo embora sozinha.
 
– AAAAH! Foi tão fácil segurar vocêêê! Por que não fizemos antes? – Dizia Flora, ainda agarrada na menina de cabelos rosas, pela cintura.
 
– KAREN! Sua amiguinha vai entregar a gente e o Passimian. Temos que ir nesse baile e ficarmos de olho nela! Ela vai se arrepender...  – Dizia Lisanna, indignada e tomada pelo ódio.
 
– Então eu não vou precisar queimar nada...?  – Perguntava Hayato, entristecido.
 
– Ainda não, meu caro... AINDA não... – Afirmou, por fim, Lisanna com um sorriso.
 
 
 
PENSÃO DA DONA LYDIA, RUA 10, VILA JURUBINHA
 
Artemísia e Karinna estão experimentando diversas roupas, em flashes cinematográficos com cortes secos, bem coisa de novela mesmo. Em seguida, com as roupas já escolhidas, prontas para arrasarem no Baile do Suvaco Molhado, sentaram na frente do espelho e se maquiaram mutualmente, enquanto batiam um papo.
 
– Por que a gente tá no quarto do Luch mesmo? – Perguntou Karinna, enquanto Mísia passava acertava alguns detalhes da maquiagem da loira. E por falar nisso, realmente o quarto era bastante exótico para ser de qualquer uma das duas. Além do grande espelho, que não era o problema, havia diversas caixas de livros empilhadas nos cantos, na parte mais “arrumadinha”, alguns utensílios de cozinha e de mixologia. Porém, o que mais chamava a atenção era um modelo de esqueleto humano, mas vestido de rastafari, com bonezinho e um cigarrinho do mal na boca.
  
– Porque o doido do Luch é o único que tem um espelhão maravilhoso desse... E temos que ficar de olho no macaco também enquanto ele tá fora... – Disse Lovari, apontando para trás de si, onde um Passimian segurando um coco sobre a cabeça, dava pulinhos no colchão. Neste instante, quem chegava ao quarto era o próprio Luch, tomando um susto com as meninas ali.
 
– Ih meninas! Empolgadas também com o Baile?! – Comentou o garoto, disputando um espaço no espelho também para ajeitar sua roupa... Mísia se surpreendia com a estileira do rapaz, que quase nunca se preocupava em ficar arrumadão assim, cutucando-o – Hmmmm! Vai encontrar aquela ruivinha que falou outro dia? – Lovari provocou, apertando as bochechas do menino, que já estavam enrubescidas...
 
– Talvez! Quem sabe, né?! – Luch comentou, rispidamente, mas tentando se manter sério, apesar de ser difícil, por causa da cara de palhaço do rapaz. Em seguida, ele espirrou algum perfume em si e, aproveitando que as meninas também pareciam prontas, trouxe todos para fora, se despedindo do macaco antes de fechar a porta. Bem... Ele fechou, né? ... NÉ?!
 
 
BAILE DO SUVACO MOLHADO, VILA JURUBINHA
 
Palco montado, faixas espalhadas, barraquinhas de comida de procedência duvidosa, muita gente bonita e muito mais gente feia, homens de fuzil por ali e por lá. Enfim, era mais um dos eventos canônicos da Vila Jurubinha, versão 2024. O diferencial é que esse ano havia um patrocínio especial que prometia trazer os artistas mais badalados da atualidade, um tal de Biscoitos Zero Sódio, totalmente sem-sal, eram da família... Qual era o nome mesmo? Enfim...
 
Toda a Vila Jurubinha estava lá. Shion trabalhava intensamente como Mototáxi, carregando pessoas de diversos lugares da Vila para a Praça onde estava rolando o Baile. Nico e Cariano também estavam lá, sentados num movimentado bar que ficava de frente para o palco principal. Hoje, a mesa do bar estava custando 200 paus, mas parece que o Sargento tinha um lugar cativo ali e a arma que mantinha em cima da mesa o tempo todo, ao lado do corpo de cerveja, era um dos motivos. Já Nicholas, parecia inquieto, procurando alguém. Já Daisuke, mantinha-se ereto na frente da mesma praça, de braços cruzados, parecia fazer a ronda, enquanto tentava ignorar o fato de terem diversos homens portando armas de uso exclusivo do exército por lá, afinal, era só mais um dia.
 
 Os cinco adolescentes do Pré-Vestibular também estavam lá, todos vestidos com o uniforme do curso (por que?). Pareciam tímidos e deslocados, mas eles tinham uma missão. Ou achavam que tinham pelo menos. Hayato, o novato do grupo, era quem mantinha uma grande mochila nas costas. Eles não estavam para brincadeira. Lisanna era quem parecia preocupada com algo a mais, sempre buscando enxergar onde seu irmão Daisuke estava...
 
Já a Loira Básica, mantinha-se em um lugar mais alto, quase um camarote, especialmente para a sua família e os convidados de honra. Assim como Lisanna, ela não parava de focar seus olhares na direção de Daisuke, mas também buscava uma certa mulher a quem considerava uma concorrente...
 
– Fica tranquila, viu Karinna? Pode ter um pessoal de arma pesada aí, mas é tudo gente fina, a Mísia cresceu com eles, né Mísia? – Luch comentou com a menina recém-chegada na Vila, trazendo Artemísia também para o assunto – Pois é! O Palito, o Chaveiro, o Boné, o BH, o Marreco e o Pirulito, tudo meio estourado, mas no fim gente boa. Ah não, o Pirulito morreu na operação da semana passada... – Comentou, Lovari, tentando enumerar os conhecidos do movimento que ainda estavam vivos.
 
– O segredo é se misturar e ficar na atividade, não dar bobeira, tá ligada? Agora deixa eu ir ali aproveitar que a fila do dogão tá vazia porque a larica tá forte desde cedo... – Disse o ex-aluno de Medicina, se afastando na direção de uma das barraquinhas. Artemísia também se afastou momentaneamente, indo na direção do grande bar da Praça buscar umas bebidas para Karinna e ela, deixando a loira sozinha por algum tempo, a qual ria da preocupação dos seus colegas. Eles não conheciam a sua sagacidade adquirida nas ruas desde a infância.
 
– Sozinha, é? – Uma voz masculina veio então na direção do pescoço de Karinna, como um ar quente e levemente etílico. Era um copo de cerveja meio quente, sendo segurada por um homem básico, feio e perigosamente seguro demais de si. Antes a jovem até virou com um sorriso no rosto, mas era impossível não murchar ao ver a figura que lhe puxava assunto. Porém, sem nada para fazer, deu uma última olhada com Daisuke, esboçando um sorrisinho e se virou para o tal chato.
 
– Até então estava, mas parece que agora não, né? Tu é daqui? – Perguntou a loira, sem muito tato e vontade para flerte, cruzando o braço. Neste instante, o homem puxou um segundo corpo, sabe-se lá de onde e ofereceu para ela. Imediatamente Karinna entendeu tudo... Era AQUELE tipo de homem atrás de uma presa no Baile. Será que esta noite poderia se divertir, afinal? O cafajeste deu uma risada e, assim que viu a loira segurar o copo oferecido, pareceu abrir ainda mais o sorriso – Um crime tu tá aqui sem ninguém... E não sou daqui não. Nem tu parece daqui, né? Acho que a gente não tá acostumado com esse som alto não. Dois iguais acabam se atraindo, né?
 
– Na verdade, se repelem... Pff, enfim! Que tal a gente ir para um lugar mais calmo? – Karinna, já sem paciência, forçou um sorriso claramente falso, encheu a boca com a bebida oferecida e já saiu empurrando o homem de costa para si. Em seguida, olhou mais uma vez para Daisuke e subiu uma ladeira com o desconhecido. Assim que fez uma curva e saiu da visão de todos, obviamente a nossa protagonista sutilmente cuspiu tudo na primeira calçada que avistou, mas sem que seu companheiro de noite soubesse.
 
Lá atrás, na Praça, Daisuke saiu de seu posto e deu duas batidas na mesa onde seus irmãos estavam bebendo – Já volto! – E calmamente, começou uma caminhada pomposa na mesma direção que Karinna e o homem desapareceram. Obviamente, Lisanna e a Loira Básica notaram essa movimentação e começaram a se deslocar, cada uma em seu canto, uma para atrapalhar o homem e a outra para impedir isso. O problema é que o lugar onde Lisanna estava era cheio demais e ficava claro que acabaria perdendo o irmão de vista. Já a Basicona, já estava quase na saída do camarote, quando o show pareceu começar de vez.
 
– SENHORAS E SENHORES! BEEEEEEM VINDOS AO BAILE DO SUVACO MOLHADO! AQUI O CALOR HUMANO VAI ATÉ AS 7 E VRAU! SEEEEEM PARAR! HOJE TEM OS O DJ AR15 COM UMA RAJADA DE PROIBIDÃO A NOITE TODA! E PRA COMEÇAR O BAILE! PRA TIRAR A TEIA DOS CRIA! VEM PRA CÁÁÁÁÁ MC CAROL DE SOOTOPOLIS! – Eis que berrava aos quatro ventos o mestre de cerimônias do Show, fazendo todos se movimentarem e virarem para o palco, obstruindo a passagem da Loira Básica também.
 
– QUEM AQUI TÁ QUERENDO QUICAR?! CADÊ MULHERADA? QUEM AQUI TÁ MAIS MOLHADA QUE WOOPER HEIN? – A tal MC Carol entrou no palco e agitava o público, principalmente as mulheres que gritavam a cada pergunta sua. Enquanto isso, Daisuke desaparecia pela ladeira distante e isso desesperava a Loira, que pulou uma grade e tentou passar pela frente do palco. Contudo, foi impedida violentamente pelo PASSIMIAN, que agitado talvez pelo som alto e por alguma coisa que tenha consumido por engano no quarto do Luch, segurava a mão da Loira Básica e a fazia dançar funk, mesmo contra a vontade. Quem viu isso primeiro foi a própria Cantora, que parecia inspirada pela situação.
 
– SE LIGA SÓ ENTÃO! O MACAAAAAAAAACOOOOOOOOOO...... FOOOOOODE PRACARALHO! FODE MACACO! FODE PRA CARALHO! – E parecia que os holofotes virados para o Macaco o deixavam ainda mais feliz em sacudir.
 
Quem também avistava isso de imediato eram os adolescentes do curso, que sabiam o que tinha que fazer – Eu tenho certeza que vocês vão querer rir um pouco da Loira Básica, né? Mas deveríamos impedir... Depois, talvez... – Comentou Tyrant, tentando não incomodar ninguém, mas ao mesmo tempo fazer o certo – Eu acho que ela está bem, está até dançando... – Disse Flora.
 
– Misericórdia! E eles dançam bem, não é mesmo? – Karen levantou o questionamento, observando aquela cena com certa curiosidade e incredulidade. Já Hayato, começava a vasculhar sua mochila em busca de algum explosivo daora, mas foi interrompido por Lisanna, mais uma vez – AINDA NÃO! Nós vamos lá, mas vamos para salvar o Macaco!
 
CONTINUA...


Última edição por Pagliacci em Dom Jul 14 2024, 16:52, editado 1 vez(es)

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@Pagliacci

Eu não sei porque..mas..essa galera esta me lembrando da turma da monica!

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GRANDE NOVELUUM BRASIL - CÁPITULO 5: É “DUAS KARINNAS” E O RANGER BATE CONTINÊNCIA
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BAILE DO SUVACO MOLHADO, VILA JURUBINHA

Enquanto a MC Carol de Sootopolis destruía no palco (e o palco, sério), nossos queridos personagens viviam a vida da melhor forma possível, espalhados pelo extraordinário Baile do Suvaco Molhado, um marco da Vila Jurubinha, o qual foi responsável por “colocar” a Comunidade no mapa.  

− Um dogão completão, capricha hein?  – Pediu Luch, ao chegar na barraquinha do velho senhorzinho aposentado, um grande conhecido da Comunidade, com muitos anos de trabalho no Baile. Com o afinco de sempre, o homem preparou cada detalhe do cachorro-quente e o entregou com muito carinho e satisfação à Luch, que salivava. Contudo, antes que o garoto conseguisse morder com vontade aquela delícia, uma mão pequena e de dedos finos, o retirou de sua mão.

 
 – Delicioso! Eu acho que nunca comi algo tão bom assim na minha vida! – Dizia Natalie, com certa dificuldade pela boca estar cheia, depois de surpreendentemente morder quase metade do dogão de uma vez. Já o vendedor, gargalhava com a situação do moreno, preparando um segundo dogão, mesmo sem ele ter pedido – Outro dogão caprichado, né? Hahahahaha  

Enquanto isso, Mísia desfilava até o bar para comprar bebida para os dois amigos e para si. Ela passou por entre as mesas e era evidente que chamava a atenção de vários marmanjos (e marmanjas), mas especialmente da mesa dos irmãos Nico Varas e Cariano. Este, imediatamente levantou para tentar abordar a loira mais adiante no balcão, enquanto aquele, ainda sentado, esticou-se para trás e para trás, mirando o corpo da garota, até que a própria jovem se virou e sorriu, talvez para ele ou não, mas a possibilidade já o fez se desequilibrar e estatelar-se no chão, disparando algumas risadas dos mais próximos. Felizmente seu irmão estava focado demais em mais uma vez perturbar Lovari.

 
− Misinha, eu não sei mais o que fazer pra você voltar pra mim! Se lembra que a gente se conheceu num Baile do Suvaco Molhado também? O MC Lopunnynho cantando aquela romântica no piano e a gente se beijou?  – Comenta Cariano, levando as duas mãos na cabeça, puxando o cabelo para trás – Por que você faz tudo pra me provocar, Misinha??

− Ai ai ai, Rony... Tu quer saber mesmo? Tu volta 2 anos atrás e deixa de ser um imbecil que nem tu foi comigo. Tu volta 2 anos e pensa duas vezes antes de falar merda pra mim. Volta 2 anos e quem sabe, né? Porque eu acho que tu só ia achar outra forma de ser babaca, mesmo se tentasse. Passar bem – Respondeu Mísia, pegando as três long necks trincando de gelada do balcão para voltar, passando por cima de Nicholas, ainda no chão.

 
Já Karinna e o embuste, caminhavam cada vez mais para longe do Baile, até acharem um canto silencioso, sem testemunhas. A loira sabia que a bebida que ele havia lhe dado estava batizada, era meio óbvio para alguém tão sagaz como ela. Por isso, se o seu plano funcionasse, ela esperaria o momento de maior vulnerabilidade do homem para lhe passar o aço!
 
− Agora que a gente tá aqui, sabe? Num lugar mais reservado... Que tal a gente fazer a nossa própria música? Dança comigo, vem meu anjo... – Dizia o cara, claramente bêbado. Karinna entrava no jogo e o abraçava. Conforme ele se aproximava, num abraço, ela começava a fingir tontura, deixando o corpo mole, pendendo para cima dele. Ele a segura e, nesse instante, ela consegue ver em seu rosto aquele sorrisinho diabólico de que seu plano havia sido um sucesso. Neste instante, Bley levou a mão até o rosto e começou a tirar uma “gilete” debaixo da língua. Lentamente ela se prepararia para acertar um ponto vital do assediador psicopata, mas... Antes que tivesse a chance de agir, uma voz veio detrás de si.
 
− Solte essa dama e dê dois passos para trás. A-GORA! – Dizia Daisuke, que surgia como um herói em seu cavalo branco. Aproveitando a distração do homem, Karinna lançou longe sua “gilete” e se preparava para ser a donzela em perigo. Oh, ela realmente queria passar o cara hoje, mas não seria possível... De todo modo, Karinna se afastou e os dois rapazes se encararam. O agressor, na covardia, tentou pegar o Ranger de surpresa com um soco, mas bastou um leve desvio para trás de Daisuke para ele acertar o vento. O Ranger então revidou, com um soco direto no estômago do louco, que cambaleou para trás e... Simplesmente CORREU! Fugiu!
 
Daisuke então segurou o próprio punho com a mão livre, apertando-o por algum tempo, até que o agressor desapareceu por entre os becos. Então, Fernandez aproximou-se de Karinna e esticou a mão para a jovem, que puxou do fundo do seu ser toda a sua capacidade interpretativa para ser a melhor e mais pura donzela em perigo. Ela segurou a mão de Daisuke, levantou-se e deixou seu próprio corpo cair sobre o do rapaz, apoiando-se em seu ombro, com os rostos bem próximos – Eu... Não sei o que seria de mim se não tivesse surgido...
 
Enquanto isso, no Baile do Suvaco Molhado, o Passimian finalmente deixava a Loira Básica em paz e sumia no meio do público, indo em direção ao bar de esquina. No palco, MC Carol já tinha ido embora e em seu lugar uma sequência de jovens MC, o último deles, MC Regirola, resolveu puxar o coro do público para gritar o clássico: “OoOoooOo SOLTA A PUTARIA NESSA PORRA!”. Depois, pediu um minuto de silêncio para o Pirulito, parceiro dos crias e que havia ido de caixa na última operação policial.
 
Lisanna aproveitava esse momento de calmaria e silêncio para ir com os outros adolescentes tentar trazer o macaco mais uma vez para segurança, mas a Loira Básica estava disposta a matar o Pokémon e quem estivesse em seu caminho, por isso chamou seus seguranças armados para darem um jeito na situação. A disputa pelo Pokémon foi parar lá no Bar, mais especificamente na mesa onde Nicholas estava sentado, já embriagado e dormindo sentado. Na cadeira de Cariano, o Passimian! Os adolescentes foram os primeiros a chegar, mas antes de abordarem o macaco, os seguranças chegaram de armas em punho apontando para todos do grupo. Atrás deles, a Loira Básica.
 
– Acabou! Vamos sacrificar esse bicho doente! Façam o que são pagos!
 
Parecia o fim e talvez os jovens ficassem livres se corressem, mas bravamente se colocaram na frente do Pokémon, TODOS. É claro que isso não fez os homens recuarem, pois se sentiam confortáveis para fazer o que quisessem ali. Esse tempo de espera foi crucial, pois foi o tempo suficiente para que todos se surpreendessem quando o Macaco, levantasse o coco com uma mão e a arma abandonada por Cariano na mesa, na outra. Olhos se arregalaram com a situação, mas o caos começou mesmo quando o minuto de silêncio acabou e a saraivada de tiros dos crias do tráfico começaram a atirar para o ar. No susto, os seguranças atiraram, o Passimian atirou e todos começaram a correr, cada um para um lado.
 
– Porra! Agora Hayato! – Gritou Lisanna

– Ah, não deve ser sério... É sério? – Perguntou Hayato.


– AGORA É AGORA HAYATO! – Esbravejou a garota.


– Eu sempre quis ouvir isso! – O garoto parou de correr, abaixou e esboçou seu maior sorriso no rosto, abrindo a mochila para retirar um explosivo GIGANTE. Ele então o acendeu e o pavio rapidamente começou a ser consumido, antes do fim, o objeto foi lançado na direção dos seguranças. Hayato apenas acenou para eles.
 
CONTINUA


Última edição por Pagliacci em Dom Jul 21 2024, 21:11, editado 1 vez(es)

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@Pagliacci

Primeiro de tudo, EU QUERO A CONTINUAÇÃO ATÉ MEIA NOITE HEIN!! HUNF

Agora em secundario, Karinna, top atriz de novela, diga de oscar e o que falar de seu principe encantado..se ele não tivesse chegado..meu deus..o que seria dela?! #OMG#HEROI#DAISUKEMYLOVE

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GRANDE NOVELUUM BRASIL - CÁPITULO 6: SALVE ARTHUR
Uma história Virtuum, co-roteirizada pela @Panda

AINDA NO BAILE DO SUVACO MOLHADO, VILA JURUBINHA

Com a explosão da "bombinha" de Hayato, as mesas próximas, Nicovaras e os seguranças foram jogados para trás, junto da Loira Básica. Enquanto isso, as crianças corriam e esperavam que o Macaco as acompanhasse. Contudo, o que ocorria é que o Passimian, bastante robusto e capaz de resistir até mesmo à explosão, além de não recuar e ser o único de pé, também segurava um revólver calibre 38 que o irresponsável do Cariano deixou no bar, bem em cima da mesa. Foram segundos, mas todos que observavam a cena podiam ver um sorriso inconfundível na cara do Pokémon antes de descarregar a arma na direção de tudo e todos, gerando um caos absoluto, onde todo mundo queria sair correndo, cada um para um lugar diferente.

Há alguns becos dali, onde o beijo de Daisuke e Karinna quase acontecia, o estampido dos tiros trouxe o Ranger de volta à realidade. Ele ergueu-se e puxou Karinna firmemente para junto de si para ficar também de pé e ligou seu modo "alerta", entendendo que algo de errado estava acontecendo lá no Baile − Você deveria ficar aqui, é perigoso demais... – Comentou, todo superprotetor, afastando levemente a garota para trás de si, enquanto segurava a arma não-letal, apenas atordoante em punho. Ele então partia de volta ladeira abaixo, mas era óbvio que Karinna não ficaria ali apenas esperando...

Com o tiroteio, outra pessoa que reagiu imediatamente foi Cariano. Ele estava ainda no balcão, chorando o novo fora recebido de sua ex quando os tiros começaram. Em um salto, ele acordou para a vida, se jogou atrás do balcão e tentou sacar a arma, mas para sua surpresa, não estava lá. Só aí ele se deu conta de que o revólver foi deixado na mesa e, sabendo que poderia ser este o usado no tiroteio, resolveu apenas se esconder e esperar a "poeira baixar".

Na barraca de cachorro-quente, Luch finalmente conseguiria seu cachorro-quente, enquanto Natalie sorria ao terminar o "dela". Entretanto, o tiroteio fez com que o moço do dogão fugisse, abandonando o empreendimento para trás. O rapaz até tentou montar ele mesmo, mas a ruiva o puxou para longe, momentos antes de um tiro atravessar o vidro da barraquinha − Não precisa me agradecer, seu doido – Disse ela, ainda o arrastando, enquanto ele esticava os braços para a comida que deixaria para trás − Vai, me diz logo onde tu mora que vou te levar lá. Vamos nos esconder lá até isso passar...
 
Entre os muitos tiros disparados pelo Passimian, nem todos acertaram barraquinhas ou paredes, sendo um deles "encontrado" pelo ex-jogador de futebol Nico Varas, que finalmente havia conseguido se levantar do chão após a explosão. O tiro o acertou no ombro e o fez cambalear para trás, recostando na parede e deslizando até o chão, sentando e deixando um rastro de sangue. Mísia, que estava indo embora com as long necks, viu esta cena e compadeceu-se imediatamente do rapaz, largando as bebidas e correndo habilmente com sua Melissa até Nico Varas, apesar dos tiros. Ela se sentiu culpada, pois foi graças a sua ajuda que o macaco estava a solta, então abraçou o rapaz e tentou cuidar de seu ferimento. Não sabemos se ela sabia fazer isso, mas Nico Varas mantinha o maior sorriso da sua vida enquanto repousava a cabeça calmamente entre os seios de Lovari.

Quando finalmente as balas acabaram, o Passimian lançou o revólver longe e começou a sacudir, como se dançasse. Os seguranças da Loira Básica, que buscavam abrigo, entenderam que era o momento de agir e levantaram novamente com armas em punho mirando no Pokémon. Entretanto, tinham que se preocupar com algo a mais... Os traficantes da Vila Jurubinha não estavam nada felizes com a interrupção do baile e, ao ver apenas os caras com armas na mão, já chegaram firmes em cima deles, primeiro na gritaria, depois no "tiro de aviso nas costas". Neste momento, Lisanna, Flora, Hayato e Tyrant começaram a correr na direção da ladeira, descendo a Vila. Mas cadê a Karen?! A garota de cabelos rosas, compadecida com o surto do Passimian, pegou um coco verde em cima de uma das mesas e ofereceu para o macaco, tentando se aproximar − Macaco amigo, coco presente! Uga?

Tyrant, ao ver a cena, não pôde deixar a garota sozinha e, deixando para trás os outros três, correu de volta para lhe dar apoio − Ora, ora seu maninho deve tá apaixonadinho para voltar assim, né? Parece que você vai perder o irmão, que pena Flora. Mas pode deixar que eu cuido de você - Dizia Lisanna, parando para observar o ato heroico do rapaz, enquanto apoiava seu braço no ombro de Florinha, a qual respondeu − Mas, mas... Quem cuida dele sou eu, ué...

Surpreso pela oferta, o Passimian retirou cuidadosamente o coco das mãos de Karen e o ergueu aos céus, como um presente divino. Quando este baixou a mão, a garota logo o segurou e trouxe consigo − Oh, parece que agora você é meu mesmo... Eu vou lhe chamar de Arthur e você vai ser o líder da Távo... − Comentava Karen, quando Tyrant chegou e a puxou pela mão, fazendo um "trenzinho" com os três − Pelo amor, Karen... Isso não é hora! Corre! − e seguiam para um caminho alternativo de descida do morro, o que se mostrou uma péssima ideia, pois uma guarnição inteira da tropa de elite da PM estava subindo a ladeira, com armas pesadas em punho, prontos para PUNIR quem visse pela frente. É isso, estavam entre a "cruz e a espada", quando um anjo branco desceu dos céus para lhes dar apoio. Ok, não era anjo, mas era albino. O Mototaxista Shion surgiu de um beco paralelo e freio logo a frente do grupo, fazendo-os subir na moto. Estavam quase caindo, mas era melhor do que morrer e, desembestados, conseguiam escapar pelas ruelas para longe dali.

E enquanto todos estavam enrolados com a troca de tiros e a chegada da polícia e dos traficantes. Natalie já havia levado Luch de volta para a Pensão da Dona Lydia. Madrugada a dentro, a ruiva apenas aguardava que Luch adormecesse para colocar o seu plano em prática. Pé por pé a ruiva foi perambulando pela casa para furtar algumas coisas de cada um dos hóspedes, MENOS de Karinna. Muito pelo contrário, ela colocava tudo que havia furtado bem escondido nos pertences da loira. Enquanto fazia isso, uma sombra a acompanhava sorrateiramente... Era Meo-Mey, a Pokémon de Luch, que obviamente sentia o cheiro de falcatruagem na garota, porém não se importava o bastante para impedi-la.

Qual seria o desfecho desse duro golpe contra nossa protagonista?
Será que o macaco Arthur finalmente encontrou um lar?
Daisuke e Karinna um dia irão se beijar?
Nico Varas sobreviverá ao tiro... E aos peitos?
E a Loira Básica? Continuará sem sal?
Essa e outras respostas você só terá acompanhando a terceira temporada da GRANDE NOVELUUM BRASIL!


FIM DA SEGUNDA TEMPORADA.

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