Pokémon Mythology RPG
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A floresta verdejante tem sombras sob o carvalho.

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Bem, digamos que algumas coisas podem nos surpreender de uma forma verdadeiramente impactante! O espaço era pequeno, e antes que pudesse sequer ouvir o cara tinha a dizer ou sair daquele espaço pequeno (ainda menor com a presença do Ônix), Valentain ordenava o ataque coordenado de seus Pokémon. Minha única reação possível era orientar para que minha Weavile não fosse pega no fogo cruzado, e entre um afogamento ou outro de Hidro Pumps… puff! Os dois brutamontes flamejantes do homem caíram, sem maiores resistências!

Soltei um assobio agudo, arregalando os olhos. Pareceu fácil? É, pareceu. Talvez não fosse, mas Valentain passou essa impressão. Enfim, estávamos molhados, presos no bunker e com água suficiente pra neutralizar nossos movimentos. E o homem havia escapado. Fui o mais rápido possível para a entrada do bunker. - Leona, saia! - liberei minha Gardevoir - Exploda essas rochas com seu Psyshock! - dei o comando para minha fada, depois liberei minha Frosmoth - Vasculhe pelo alto e procure pelo homem! Kinney, siga pelas árvores! - era a única coisa que poderia fazer para buscar aquele sujeito em meio a floresta. Ele não poderia escapar!    

         

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Starmie estourou a boca do balão, literalmente, agora estávamos em um bunker molhado, recolhi meus três parceiros e comecei a subir as escadas do bunker.

—Agora é com você meu parceiro. Vou procurar ele por cima do bunker —Digo para Gaulvi, e começo a procurar acima a criatura o treinador fugitivo.

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OFF:Valentain, confere os dados do progresso, principalmente a parte de EXP.

Sair primeiro tem suas vantagens, mas a fuga era impossível para um treinador sem pokémons voadores acordados. Talvez o homem pudesse parar e curar seu Charizard, mas colocá-lo naquela batalha lhe fez perder suas chances de fugir-pelos-céus. Era um incendiador nato, e 'para além dos pokémosn ígneos', tinha bons terráqueos. Como imaginam, não eram úteis agora! Teria que por o sebo nas canelas para dar um último nó naquele desfecho trágico de sua vida.

Correu, correu, correu e chegou até seu Sandslash, que estava voltando.

Quando chegara até o pokémon-terráqueo, parou por ali mesmo. Isso facilitou qualquer um a alcançá-lo, mas o ato era justamente o que os faria parar por ali. Sandslash tinha em mãos um corpo, mas não qualquer corpo: um corpo vivo. Era uma moçoila jovem, de idade de difícil identificação, mas certamente maior que as crianças de sete anos de idade encontradas mortas. Tinha seus cabelos soltos, pendendo ao chão, e seu corpo estava completamente amarrado em uma corda grossa, que ora ou outra roçava e assava a pele da guria, deixando marcas vermelhas e sangrentas em sua pele. Este 'corpo-vivo' estava disposto deitado, sobre as mãos-afiadas de Sandslash, como se este estivesse segurando uma bandeja ou um almoço.

Assim como uma bandeja, Sandslash levantou e esticou os braços, como quem servia a seu mestre o corpo-fresco.

O homem, sem nenhum pudor, pegou a menina pelos cabelos e derrubou-a no chão, tirando do bolso uma arma-de-fogo - mais precisamente uma pistola 12mm - e apontou para a garota. Ela? Bem, ela caiu com as bochechas no chão sólido, era possível ver sua cabeça quicar duas ou três vezes até pousar de vez. A mordaça lhe impedia de gritar de dor, mas seus olhos ora dilatavam e outrora contraiam, indicando uma clara perda de sentidos...

... seja por meio da dor ou por outros meios.

Vez ou outra, a menina emitia grunhidos irritantes, mas o homem não parecia se incomodar com isso. O máximo que fez, foi mantê-la deitada no chão e colocar um de seus pés sobre sua barriga, dobrando o joelho e apoiando um dos cotovelos sobre ele, botando quase que completamente seu peso sobre a garota, que apertava os olhos em sinal claro de dor.

Não que ela pudesse procurar outra posição, as cordas eram tantas e tão apertadas que ela parecia estar em um casulo. No mais, Kimmey não se aproximou, já que o homem anunciara:
- Se derem mais um passo, eu mato a garota! - Disse, num grito um bocado fatídico.

progresso Galvanis :


progresso Valentain :


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O Mahiro é o melhor do mundo <3

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Madito! covarde  de uma figa! Além de correr que nem um rato pela floresta, ainda teve a pachorra de tomar uma refém! Será a garota que estava atrás? Será ela uma das órfãs, ou a neta do senhor de Azalea? De qualquer modo, o crápula a machucava, uma garota indefesa! Kinney parou, óbvio, não agiria de modo imprudente. Apesar de ser nossa primeira situação com um refém e um bandido armado, ela tinha consciência do que estava em jogo.

Do alto, Mirana sobrevoava. Leona estava ao meu lado e Kinney um pouco mais afastada. O Sandslash do sujeito estava próximo a ele, e as condições não eram nada boas. Teria de contar com a agilidade e perspicácia de meus Pokémon se quiséssemos sair ilesos dali: nós e a garota. - No meu sinal… - sussurrei para minha Weavile e cruzei meu olhar com o dela. Deveria confiar em nosso laço para que ela entendesse o que tinha em mente. Respirei fundo e ergui as mãos. - Nós dois sabemos que você precisa dela viva. Ela é a última, não é? Seu último recurso para fugir pelo tempo! - disse em voz alta, e olhei para Leona, apontando com a cabeça para que ela ficasse em prontidão. - Encare os fatos, já era! Você perdeu! - continuava, enquanto olhava para cima. Mirana já estava próxima o bastante. - Só me responda uma coisa… - queria ter toda a atenção do homem naquele momento - Qual a cor da calcinha que estou usando? - era uma pergunta proposital, uma quebra de expectativa e atenção, uma distração. As pessoas geralmente não sabem como lidar com uma quebra de parâmetro, demorando alguns segundos para se acostumar ao novo padrão. E esses segundos são mais do que necessários para minha Weavile agir! - AGORA! - minha única possibilidade ali era Kinney ser o que ela sabia ser melhor: rápida! Ela deve aproveitar a distração para atacar o braço armado do sujeito e desarmá-lo.

- Leona, duplo Psybeam no Sandslash! Mirana, duplo Ice Beam! - agora era hora de nocautear o Pokémon do sujeito. A sorte estava lançada!      

         

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off: troca tail whip por baby doll eyes.

Gaulvi era quem estava com o pokemon psiquico quando ele tomou o corpo da garota com seu sandslash, então como um ranger, treinado para isso, deixei que ele tomasse as decisões ali, eu pensei seriamente em ameaça-lo dizer que poderia atirar, mas que seria pior para ele, por que eu mataria ele sem me importar de uma forma lenta e dolorosa, mas o Galvi decidiu tomar frente naquela situação então eu apenas fiquei em silêncio, como uma varoa valorosa perto de seu varão. Glória!


Como imaginei ele agiu com o pokemon psíquico, lancei Eevee pedi que usasse sand attack nos olhos do vilão, não do pokemon.

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A voz de Galvanis ecoou no cenário, enquanto o vazio-de-som parecia provir do homem, cuja moral estava em jogo... ou não. Ao fim da primeira sequência de frases-de-efeito, ele levantou a cabeça com os olhos um pouco enublados e marejados. Engoliu a seco, abriu um sorriso meio amarelado e antes do Ranger virar o rosto, anunciara:
- Você tem razão, eu ia matar ela de qualquer jeito.

Seu tom era cômico, mas não ressoava pior que o barulho do gatilho sendo apertado ao mesmo tempo em que as palavras saíram. Era difícil dizer o que era mais rápido: o ensurdecedor barulho do tiro, ou o fonema final de sua frase. Sim, ele não havia nem terminado de falar; muito menos esperado Galvanis quebrar qualquer tipo de expectativa.

Ele iria matar a garota de qualquer jeito.

Os próximos atos foram tão rápidos quanto os anteriores. O sangue espalhado no chão talvez fosse a coisa mais lenta acontecendo até então: a morte-por-tiro-na-cabeça fora tão rápida, que apenas um filete de sangue jorrou, depois disso, todo o líquido apenas derramou aos poucos, num tempo leve, dando dramaticidade aos próximos atos do cientista-maluco. Ele, em um ato bastante rápido, dobrou o cotovelo e posicionou a arma logo abaixo do seu queixo, apertando o gatilho uma segunda vez.

Mais um chamariz de sangue se espalhara por trás dele, quase como um 'spray'. Em instantes, o corpo do homem caíra duro no chão, também tingindo a grama de vermelho aos poucos. Gradualmente, o ambiente ficava ensopado de sangue, e um cheiro de morte tomava aquele lugar. O pior mesmo era ver Sandslash, que ainda incrédulo com o feito de seu treinador, andava até o corpo estupefato e se jogava sobre ele. Sem coragem para atacar um pokémon desolado, nenhum monstro em cena fez nada, afinal de contas, os planos de Galvanis foram por água a baixo, então não havia porque seguir o 'plano principal'.

Talvez agora fosse o momento de olhar em volta e pensar: o que diabos poderiam fazer?! Se percebessem bem, veriam que voltaram para a Ilex Forest original, aquela onde árvores, insetos e pokémons existiam. Estavam no momento pré-desértico, o que significava um bocado de coisas. Foi Kimmey que 'se tocou' de um desses significados. Ao 'virar o rosto' para a cena do Sandslash desolado, a pokémon pode perceber que acima do Bunkey havia uma construção de madeira esculpido a mão, que se assemelhava muito ao santuário reportado nas imagens originais da Ilex Forest.

Não que fosse hora para falar disso agora, visto que a pokémon ainda estava transtornada ao ver aquele Sandslash. Sua empatia era enorme! Não era pela morte, não era pelo corpo e nem nada do tipo, mas como uma pokémon inicial, viveu toda a sua jornada com Galvanis, e conseguia imaginar a dor imensurável da perda de um treinador. Seja o treinador bom ou ruim, a empatia que ela sentia por aquele Sandslash era, literalmente, dolorosa.

No mais, ao virar-se de costas e abaixar-se até seu treinador, o Sandslash revelou vestir uma mochila de tamanho média, que provavelmente era de seu treinador. Já sem se importar tanto com isso, ele a arrancara de si a a jogara no chão, dando mais importância ao homem morto a frente do que aos seus utensílios.

OFF: Eu sei que não 'obedeci' tudo que foi narrado por você, Galvani, mas como eu fiz um ato grande em resposta a sua primeira frase, acreditei que você (provavelmente) não prosseguiria com os mesmos atos se soubesse que isso iria acontecer, então preferi não prosseguir com os demais acontecimentos e esperar um novo post seu. DESCULPA!

progresso Galvanis :


progresso Valentain :


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O estampido ecoou pelas árvores, fazendo asas de todos os lados farfalhar imediatamente. Senti algo quente respingando em meu rosto. O tom carmim criou um contraste imediato com a relva clorofilada, misturada a massa encefálica e pedaços de osso. Fiquei paralisado. Todo o discurso, as falas, a ação rápida de Kinney, o nocaute do Sandslash, a neutralização do sujeito… tudo isso só aconteceu dentro da minha cabeça, em minha esfera de reprodução de ideias chamada mente. A realidade era muito mais suja e fétida… cheirava a sangue. Kinney paralisou, Mirana e Leona também. A jovem não murmurava mais. E antes que pudesse sequer processar o que aconteceu, um segundo disparo se fez ouvido. Dessa vez, era a cabeça do homem a ser explodida.

Olhei para baixo, o sangue começava a chegar próximo das minhas botas. Aquele cenário de filme de terror, muito mais macabro que todas as vezes que estive em uma situação tão nua e tão crua. O único som que se ouvia agora era choro de um Pokémon terrestre desolado ante o corpo de seu treinador. Senti meu coração disparar, e o ar faltar nos pulmões. - Não, não, não… - repetia, levando as mãos à cabeça, sentindo o pânico invadir meu peito. Sim, era o início de um ataque de pânico, um dos tantos que experienciei desde o incidente em Lilycove. - QUE INFERNOOOO! - gritei em plenos pulmões, caindo de joelhos e gritando, mais e mais. Duas vidas perdidas, duas vidas que não consegui salvar. Não havia justiça, só um decreto anti-vida.

Eu sinceramente só esperava que Valentain não se aproximasse naquele momento. Não tinha controle de mim, nem um pouco. À minha frente, o Sandslash soltava ao chão uma mochila, possivelmente de seu mestre. Mochila… estávamos ali para o que mesmo? Uma floresta… eu gosto de florestas. Me trás a sensação de paz. Paz… por que não estava em paz?

Minha começou a ficar confusa e nublada quando ouvi dentro de mim uma súplica. “Por favor… por favor…”, uma voz suave e chorosa implorava no ponto mais profundo de meu peito. Diante de mim havia uma Gardevoir com olhos em lágrimas, segurando meu rosto entre suas mãos e envolta em uma aura suave e pacífica. Ao seu lado, havia uma Frosmoth, soprando o mais suave dos ventos refrescantes, talvez desejando que seu alvo (no caso eu) fosse protegido em uma crisálida. Uma Weavile repousava suas garras sobre as costas de um Sandslash à beira da loucura. E esse sentimento doía dentro de mim. O elo com minha inicial era tão forte assim? De qualquer modo, aquela súplica e aquele acalanto de minhas parceiras conseguiam me trazer de volta, como uma âncora para a sanidade.  ncora… onde ouvi essa palavra hoje?

“Talvez possa agir como uma âncora e nos levar de volta para 2021”. Ouvir minha própria voz ecoada em minha cabeça era uma sensação muito estranha, principalmente quando se é ouvinte desse eco, não emissor.  ncora, tempo… viagem… retorno… essas palavras aos poucos faziam sentido. Segurei as mãos de Leona e franzi o cenho. Mochila… flauta… chave… santuário! As peças tomavam forma, e um plano ainda mais maluco começava a brotar, como as águas da vida revitalizando o deserto de volta para Ilex Forest.

- A… a flauta… ela… - comecei a falar, mas minha garganta doía a arranhava. Quanto tempo passei gritando? - Podemos… podemos voltar e impedir isso… podemos… podemos salvá-la… o santuário... ali... - enquanto murmurava, ia na direção da mochila deixada pelo Sandslash. Abri ela de qualquer jeito e joguei o conteúdo ao chão. A flauta… a maldita flauta tem que estar ali. O pokémon terrestre ainda lamentava próximo ao cadáver de seu treinador. Tocando seus espinhos, tentei dizer algo. - Sinto muito… vou consertar isso. Prometo. Mas agora, fique aqui dentro. - usei uma Ranger Ball para mantê-lo em segurança até conseguir resolver essa coisa toda. Não me importava em criar paradoxos temporais, foda-se! NINGUÉM morreria naquele dia. NINGUÉM! - Valentain, vamos voltar no tempo e impedir esse cara. - disse num tom sério e pesado, não havia espaço para dúvidas ou questionamentos. Eu faria aquilo com ou sem o rapaz.            

         

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Tudo aconteceu muito rápido, muito mesmo, o som do tiro, do tiro não! Dos tiros, ele matou a pobre vítima e depois se matou! Ele se matou que covarde imundo.

Mas o que me assustou não foi isso, isso eu já esperava que pudesse acontecer, o que eu não esperava era ver o ranger treinado entrar em curto, galvi caia ao chão murmurando, e seus parceiros igualmente em choque. Eu queria me aproximar mas algo me dizia que eu não deveria fazer isso.

Ao invés de ajudar o pobre rapaz lanço Starmie e acerto o sandslash com hidro pump. Eu sabia que ele não era uma ameaça, mas não quer dizer que não merecia ser nocauteado.

Afasto o corpo dele com suas garras curvas da mochila e entrego para o Galvi. E depois me afasto, mais uma vez lembro-me que essa missão não é minha. Começo a reparar que voltamos para o nosso ano. Para 2021. Seria essa a minha deixa?

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OFF: OIE, EU AQUI DE NOVO MANDANDO UM OFF. Estamos próximos do fim da rota, por isso preciso de um posicionamento de vocês. Sei que o Galvanis vai querer seguir para a Dungeon, porém não sei se você, Valentain, vai querer seguir para ela também. Na verdade, não sei se você sabe, mas ao fim dessa rota, você ganha o direito de entrar na Dungeon do Celebi! Ela é relativamente curtinha, e eu preciso saber se você topa participar. Eu dependo da sua resposta para saber como vou finalizar essa rota :> Se puder decidir!

Na-na-ni-na-não Valentain! Sua missão aqui ainda não acabou! Se rememoro bem, o senhor veio aqui atrás das missãozinhas e dos doces, não é?! Pois é, meu querido! Se quer mesmo cumprir sua missão, você precisa ir até o Santuário e invocar o Celebi! Sabe como faz isso?! Isso mesmo, com a flauta, que está com esse maldito cientista.

Mas foi muito nobre da sua parte fazer aquilo que Galvanis não tinha condições de fazer no momento. Quer dizer, não só não tinha condições como não queria fazer, como nocautear o jovem e desolado Sandslash. Já lhe adianto que um Hidro Pump certeiro foi suficiente para nocautear o coitado, que parecia ser ligeiramente mais fraco que o Magmar. Pois é, Starmie, você tem sido uma aniquiladora de pokémons hoje, não é?!

Com o nocaute e a batalha rápida, houve tempo necessário para a sinfonia de gritos e surtos ocorrer e desocorrer (?). Com um bocado de realidade vindo aos poucos a consciência do rapaz, ele ia retomando aos passos lerdos seus objetivos, trazendo a memória apenas o que era relevante e, em suma, pragmático. Começava a ignorar o que devia (e podia) ser ignorado, tocando só o que lhe cabia.

O primeiro toque era um toque empático: uma Ranger Ball surgia para (tentar) apaziguar um choque. Com delicadeza, o botão central do aparelho tocou o corpo-estirado-e-molhado do terráqueo, o absorvendo por completo e o enviando para a base Ranger mais próxima. Sem mais nenhum pokémon "inimigo" ali, tinham tempo de sobra para chorar no sangue derramado e... bem, fazer o que tinham que fazer.

O cientista, como todo bom construtor, não tinha nenhum tipo de bem-material consigo. Sua roupa era leve, justamente para poder sujar a vontade na obra. Já sua mochila, guardada em algum 'esconderijo' que Sandslash fora buscar, tinha uma coisas mais relevantes...

... e outras que a gente achava que deveriam ter, mas não tinha.

A primeira coisa encontrada foi, claro, mudas de roupas! Lógico que um criminoso anda com um bocado dessas numa mochila. A segunda, e um bocadinho impactante também, era um segunda pistola: dessa vez sem nenhuma bala. A terceira - e essa aqui eu não recomendo vocês a pegarem, já que não podem pegar recompensa alguma - era uma bolada de dinheiro. A quarta, um bocadinho importante, porém pouco confiável, era uma carteira de documentos...

... que eu não sei dizer se são falsos ou não, mas havia o nome de "Pedro Henrique Barbosa" neles. Segundo os documentos, ele era um cidadão de Galar, nascido e criado em Motostoke. Tinha uma licença de estudos sobre climas quentes, desérticos e pokémons de fogo. Aparentemente ficaria dois anos em Tohjo; ao menos era isso o que o visto lhe daria direito.

Isso faria sentido, eu mesma não questionaria tal coisa, se não fosse pelo fato de todos os pokémons de "Pedro Henrique Barbosa" serem, até então, Tohjonianos. Além disso, Pedro Henrique Barbosa não soa como um nome Galariano, não é mesmo?! Porém... pode ser verdade, então quem sou eu para julgar o rapaz.

No mais, o quinto e último elemento era a bendita flauta, que descreverei como um elemento bem... BEM rústico. Começarei lhes dizendo que ela era de uma madeira rústica, e que tinha próximo de uma de suas pontas, uma pequena folha verde "amarrada". Seu bico, tinha entalhes ondulados, e seus buracos pareciam ser feitos por métodos nem um pouco ortodoxos.

Talvez a base de... magia?! Não sei. Eu realmente não sei, mas aquilo não pareceu ter sido feito por maquinaria. Sabe, eu não sei explicar... entenda assim: uma flauta normal é feita como uma vareta e, depois de 'pronta', se fura ela. Esta flauta, é feita diferente. É como se os furos já estivessem lá, e a madeira fora se formando ao redor desses buracos.

A flauta, na verdade, cresceu ao redor dos furos, e eles nunca foram "feitos"... se é que me entende. Por isso, eles eram desordenados e um bocado tortos. Era até questionável se aquilo soava bem. De qualquer forma, ali estava ela, a tão querida flauta. Se quisessem mesmo invocar o bendito do Celebi, já tinham o ingrediente secreto, agora bastava apenas escalar o bendito Bunker, chegar até o santuário que estava logo-ali-atrás e tocá-la com maestria.

Ah é, mas celular? Não tinha! Talvez ele fosse paranoico demais para ter um. Bloquinho de notas, rascunho, teorias macabras... essas coisas que a gente sempre espera, sabe? Nada disso tinha naquela mochilinha. Na verdade, a mochila era bem pequena... ele talvez fosse tão paranoico que nem quisesse carregar tanta coisa consigo para não levantar suspeitas.

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Definitivamente, nocautear o pobre Sandslash não era necessário. Seu espírito já tinha sido destruído com a morte de seu mestre, ele não faria mais nada, muito menos resistência. A Ranger Ball sumiu no ar, levando o pobre terrestre para a Central, para ter os devidos cuidados e quem sabe uma segunda chance. Ainda restava uma chance de resolver esse impasse, resolver esse pesadelo. Duas vidas poderiam ser salvas, e uma infinidade de vida selvagem na floresta.

A flauta estava na pequena mochila, junto com um monte de tralhas. Nada daquilo fazia sentido, fora é claro o instrumento envolto em mistérios, a começar pelos detalhes de sua confecção. Com o instrumento em mãos, acenei para Valentain para continuarmos e escalarmos o bunker, na direção do santuário.

Entrando no santuário, a única coisa que tinha em mente era voltar alguns míseros minutos, meia hora que seja, e parar aquele louco. Não pensei muito, só foquei meus pensamentos e desejos em quem-quer-que fosse Celebi e coloquei a flauta na boca. Talvez conseguisse entoar algumas notas, talvez alguns sons dispersos fossem o suficiente, não importava muito naquele ponto… certo?          

         

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