O desafio era competir contra o jogador dos jogadores, um dos melhores. Eu daria conta? Não sei. Contundo, precisava ao menos tentar. Desistir é pior que uma derrota.
Por mais estranho que fosse, mesmo tudo ao meu redor sendo estranho, era um monstrinho rosa que controlava os botões. O mini game era nada mais, nada menos, que um pong diferenciado. Não só em sua jogabilidade, mas também sua... premiação? Aposta? Enfim, era estranho. Visto que o último treinador que agora pouco disputava contra o monstrinho se tornou seu troféu.
O baixinho, achando pouco, me chamava para o desafio. Caso eu perdesse, conseguiria o mesmo destino que o outro treinador. Isolado em uma esfera.
Sim, meu bom. Esse mundo virtual é uma loucura só. Pela beleza do meu majestoso bigode, não perderei. Com uma simples ajeitada em meus óculos, confirmo minha participação. Hora do desafio.
– Milo, vou lá! Vamos ganhar, cara! Vamos! – Digo, mantendo a confiança, até certo ponto – Preparado? – Questiono o purple guy.