Uma ajuda com os menos experientes...

RAYSSA

O casal de valentões olha para a dupla de garotas e começam a rir, mandando seus Pokémon à frente para o embate! - Arbok, comece com Stockpile, depois Split Up! - ordenou a mulher - Weezing, mande um Toxic, depois Sludge Bomb! - completou o homem. Arbok era a mais ágil, então ela respira fundo e começa a armazenar energia dentro de si! (+1 Def/Sp.Def). Weezing era o próximo e manda uma gosma fétida na direção de Unagi, que o deixa envenenado de forma grave! (Unagi Badly Poison!) Ele então balança sua cabeça, concentrando eletricidade em uma das nadadeiras e parte para cima de Arbok, desferindo um golpe super potente! (Arbok -73)

A serpente se recupera do ataque e lança uma espécie de cusparada de pura energia, atingindo Unagi em cheio! (Unagi -18) Weezing era o próximo, projetando agora era uma grande bolha de veneno bem em cima de Unagi, fazendo-o recurar alguns passos (Unagi -18) No entando, o elétrico era muito bem treinado, e mais uma vez concentra a energia em sua nadadeira, fazendo Arbok voar para longe! (Arbok -86, Faited)

Os grunts olham arregalados para o poder da especialista diante de si - We-Weezing, mande outro Slugde Bomb, depois Self Destruct! - era um movimento desesperado, mas o que mais eles poderiam fazer? Então Unagi dá uma pequena cambaleada, era o efeito do veneno já entranhado em seu corpo (Unagi -10)


Campo: Beco estreito, caçambas e lixo espalhado

GRAY

O que poderia ser apenas um casal trocando afetos sendo abordado por uma dupla de baderneiros tornou-se praticamente uma calamidade local! - Hehe, vamos dar um fim rápido nisso! Persian, duplo Bite nesse boneca! - comandou o primeiro - Siga com duplo Assurance, Persian! - consolidou o outro. E então, o embate se inicia! Os dois felinos focam Rag Doll, com o kantoniano aplicando uma bela mordida (Rag Doll -14) e o alolano seguindo com um ataque certeiro em um ponto vital da boneca! (Rag Doll -36, CRÍTICO!) Então a boneca brilha, emanando uma energia luminosa em todas as direções, atingindo com mais força principalmente o gato de Alola! (Persian -32, A. Persian -47), então Beowulf concentrou-se e provocou um verdadeiro terremoto! Pode não ter sigo muito poderoso para seus adversários e sua parceira, mas para as redondezas foi muito impactante! (Persian -9, A.Persian -4, Rag Doll -5)

Novamente os gatos fazem das suas, focando mais uma vez na boneca e causando seu combo poderoso, mesmo que dessa vez o segundo ataque não seja tão poderoso quanto o primeiro! (Rag Doll -14, -24) E assim como da outra vez, Rag Doll dispara seu brilho intenso, dessa vez levando o gato sombrio a nocaute! (Persian -32, A.Persian -47, fainted) Logo em seguida mais um terremoto, quase levando Persian ao sono! (Persian -9)

- Grr! Persian, detone essa boneca com mais Bites! - o grunt estava irritado e não pensando muito, mas havia pouco que ele pudesse fazer para resolver a questão…


Campo: Rua de trás do posto policial, alguns entulhos ao entorno  
     

RAYSSA

Claramente aquele casal de baderneiros querem uma rota de fuga fácil, do contrário o homem não teria dado um comando suicida para seu parceiro! Mas como todo bom Pokémon obediente, Weezing ia para o ataque, apenas sendo o bom garoto que sempre foi para aquele RR sem coração! Jorrando mais uma vez aquela gosma pútrida para cima de Unagi (Unagi -18), ele se preparava para seu ato final, mas não antes sem receber uma chupada da enguia que, por mais que tivesse resistência, causou um bom dano! (Weezing -32, Unagi +16). Por fim, um brilho singular começa a emanar do venenoso, e ele se detona em uma grande explosão, abalando a estrutura dos prédios ao entorno e causando algum dano em Unagi! (Unagi -33)

Antes mesmo que a detonação aconteça, o casal de RRs estava pronto para correr, mas deu de cara com o fantasma elétrico de Rayssa! Ele solta uma gargalhada sinistra e então dispara um ataque atordoante que joga o casal de RR’s no chão, sem nenhum tipo de reação! Marina então sai de um esconderijo improvisado, com a garota encurralada pelos grunts ao seu lado! Em algum momento durante batalha, ela correu ne direção da moça e ambas se esconderam! - Ufa! Isso foi… explosivo! Você está bem? - a menina ainda estava chorando, e só balançava a cabeça dizendo que sim - Que bom! Você mora aqui perto? - novamente a criança apenas responde balançando a cabeça, apontando para o mesmo condomínio que as garotas estavam indo - Bem, isso ajuda bastante! Vem, vamos te levar para casa! - Marina então pega a pequena no colo e se aproxima dos dois grunts caídos - O que fazemos com esses dois? Tem algumas pessoas lá no esconderijo que iriam adorar trocar algumas palavras com eles… - a sugestão era até interessante, mas como levá-los para lá?

GRAY
Bom…  o que posso dizer? Persian até tentou atacar Rag Doll mais uma vez com uma mordida (Rag Doll -14), mas logo a boneca caiu no sono, recuperando suas energias, e Beowulf finalizou a peleja com seu Rock Slide! (Persian -11, Fainted) Com tudo findado, os dois grunts até pensaram em tentar correr, mas logo Priscila entra em ação atingindo um bem nas partes baixas e acertando o outro, aquele que quis “entrar na brincadeira” com uma bela tijolada na cabeça! - Urg.. sua… vadia…! - o grunt tinha poucas forças, mas ainda conseguia falar alguma coisa, mas bem pouco. Estavam ambos, agora, à mercê do casal sinistro!  
     

RAYSSA

Com ambos os Rockets desacordados, a menina começava a ficar mais calma no colo de Marina. Ela ainda só assentiu com a cabeça aos comentários das duas, meio que um misto de medo e timidez. Mas os olhinhos dela brilharam ao ver os Pokémon de Rayssa, em especial a pequena Joltik. A especialista com sua experiência ensinava a pequena aranha o novo movimento, e logo ela poderia testar nos dois alvos desmaiados e contidos pela energia psíquica de Kahuna. E assim foi feito, com a teia elétrica envolvendo o corpo do casal de patifes e os mantendo bem presos.

Em uma situação convencional, ver aquele grupo incomum andando pelas ruas poderia chamar muita atenção, mas as ruas estavam um tanto vazias. Caminho aberto para a dupla de garotas correr para o condomínio. Marina usava um cartão de identificação para abrir o portão eletrônico principal e depois ia buscando suas chaves, e isso tudo com a pequena no colo! - Minha casa é aquela ali! - ela aponta para aquela mesma construção que tinha visão do beco, dessa vez possível ser vista com mais detalhes. Era uma casa grande, de cor salmão, com dois andares de uma sacada no segundo andar. O detalhe que mais chamava a atenção era a grande janela de vidro que ocupava boa parte da parede frontal do segundo andar, onde era possível identificar alguns aparelhos de academia e alguns móveis de sala de estar. - Onde é sua casa, pequena? - Marina pergunta para a menina, e ela olha para os lados e aponta para uma casa com paredes pintadas em um tom suave de verde, com colunas de pedra sobrepostas e uma vistosa trepadeira decorando a lateral do térreo até o telhado do segundo andar. - Ah, logo ali do lado! Rayssa, pode levá-la? Vou abrindo a casa e preparando tudo para ganharmos tempo! - ela então deixa a menina aos cuidados da ruiva e corre para sua casa. Rayssa agora tinha uma pequena com seus talvez 5, 6 anos, olhando fixamente para sua trança vermelho fogo como quem fica diante de uma das maravilhas do mundo!    

GRAY

Priscila era implacável em sua punição, e o pequeno Beowulf crescia e ficava muito mais assustador! Era um Runerigus de dar respeito! Gray então libera seu outro parceiro, Ahm, o Cofagrigus, e ordena que o mesmo ponha o Rocket desacordado dentro de si. - O que voc… HUMF! - o outro Rocket tentou argumentar, mas recebeu uma bola de silicone direto na boca! Ele já havia falhado em resistir aos nós bem fortes da jovem com ares de dominatrix, e agora era um refém nada comportado nas mãos daquele casal nada convencional.

O caminho deles então sofre um desvio. Ao invés de seguir para o depósito e ir atrás do grupo de reconhecimento ao qual o amigo de Gray fazia parte, eles vão na direção da delegacia para interrogar aqueles dois grunts. A delegacia não havia um impedimento maior que uma barricada junto a porta, mas com uma dupla de grandes sarcófagos a tiracolo, foi fácil resolver. O prédio estava todo revirado, com manchas de sangue e outras substâncias sobre móveis, papéis e até fragmentos de tecido. O casal com os Rockets captivos avançavam pela recepção até uma sala mais ao fundo, onde aconteciam os interrogatórios. Acontece que a sala não estava totalmente vazia. Assim que eles abriram a porte, deram de cara com um homem negro, jovem, por volta de seus 22, 23 anos, corpulento e trajando o uniforme da polícia. Ele possuía uma bandagem na altura das costelas no lado direito do corpo, com manchas de sangue frescas. Ele estava caído no lado oposto à porta, e segurava uma arma com a mão direita, enquanto apoiava o lado com a esquerda. - Parados…! - disse, armando a pistola e apontando na direção de Gray e Priscila.    
     

RAYSSA

A menina ficava um tanto contida com a aproximação da Jotik, mas com a ruiva fazendo a mediação, e incluindo o elemento do nome, ela ficou um pouco mais receptiva. - Charlotte? Nome bonito… - comentou, olhando para os quatro olhinhos da Joltik - Prazer em te conhecer, Charlotte… - toda educadinha, a menina falava com a aranhazinha, que ficava toda animada, soltando algumas faíscas. - Hihi! Faz cosquinha! - era o primeiro sorriso da menina em todo esse caos, um presente para a escoteira dedicada!

Por mais que a ruiva soubesse de seu papel de escolta naquela incursão investigativa, ela também tinha noção de urgência, não dava para fazer as duas coisas. E ninguém melhor que um fantasma elétrico para acompanhar uma cientista até seu porão cheio de aparelhos tecnológicos, não é? - Certo! Tesla, conto com você! - ela piscou para o Rotom, que deu uma pirueta no ar antes de flutuar ao lado de Marina, sentido sua casa. Então, Rayssa foi levar a pequena para uma outra direção, para sua casa.

Ela tocou a campainha. Não houve resposta até um segundo. Rayssa teve a impressão de ouvir o som de algum mecanismo se movendo, até que depois de instantes a porte enfim abriu. - Luna! - uma mulher de cabelos morenos, traços delicados, em uma cadeira de rodas, surgiu na porta. - Mamãe! - a pequena logo se animou e foi correndo para o colo de sua mãe. - Ah, querida! Você me deixou preocupada! - as lágrimas inundaram o rosto da mulher - Eu-eu fui ver o papai! Me desculpa, mamãe! - Luna também chorava muito, de alegria e alívio ao reencontrar sua mãe. A mulher pareceu surpresa com a resposta da filha, então apenas a abraçou com força. - Muito, muito obrigada por trazer minha filha de volta! - ela então estende a mão para Rayssa. - Essa moça me salvou, mamãe! Ela é muito corajosa! - Luna explicava, contado em seu jeito de criança como tudo aconteceu. - Não sei como agradecer por isso, de verdade! - a felicidade e alívio de misturavam, mas antes de sair, Luna pediu o colo de Rayssa mais uma vez, para dessa vez dar um gostoso abraço um beijo no rosto sardento da especialista. - Tchau, moça do cabelo bonito! Tchau Charlotte! - ela se despedia, tanto de sua salvadora quanto de sua amiguinha elétrica, que soltava uns choquinhos para se despedir!

Um salvamento bem feito realizado, restava o objetivo principal: o aparelho!

GRAY

Já do outro lado da cidade, o impasse era mais… bem, estranho. O policial desenhou no rosto a melhor careta que podia fazer ao ouvir as palavras de Gray. - O que? Vo-você é Ranger pelo menos, moleque? - dizia, ainda apontando a arma para o lado do casal - Como vou saber se não são… - então os Pokémon fantasma liberam na frente do homem os dois Rainbow Rocket - Mas que mer… - ele não conseguiu completar a frase, já que a dor em seu lado ainda latejava. O policial então olhou para o semblante do rapaz pálido a sua frente e desceu o braço, travando a arma e a guardando. - Nem se quisesse poderia fazer alguma coisa, de qualquer forma… - ele balançava a cabeça, aceitando aquela situação extremamente bizarra, e entendendo sua clara desvantagem. Isso porque ele nem percebeu a Banette de Gray praticamente cheirando seu cangote! - Olha só… - ele tentou se levantar, mas sem sucesso - Ai… MERDA! - respirou fundo antes de continuar - Não faço idea quem vocês são ou ACHAM que são, mas não podem entrar numa delegacia e fazer esse tipo de coisa a bel prazer! - ele dava um sermão naquela situação… era um homem da lei, de qualquer modo - Portanto vou acompanhar vocês… até porque também tenho perguntas a fazer pra esses patifes… - ele encara o homem com a bola de silicone na boca, e então percebe a bizarrice da cena. - Tem um kit no armário do vestiário, usei parte dele para fazer essa… gambiarra. - ele olha para a faixa toda ensanguentada, relaxando enfim o corpo. - Malvin, meu nome aliás… - era uma situação tão atípica que ele nem sabia como se portar!