Pokémon Mythology RPG
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Over The Rainbow

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Off :


Quando eu havia convidado Artemísia para sair a última coisa que eu havia imaginado era a gente ir até o Mt. Silver socar a cara de criminosos que usam roupas coloridas, mas foi o que aconteceu (na verdade até aquele momento esse era o plano). Karen até havia tentado explicar pra toda a Virtuum quem exatamente eram aquelas caras e o que eu acabei entendendo foi que eram da Equipe Rocket, mas não exatamente da organização que a gente conhecia. Não sei se dá para considerá-los uma facção diferente, mas aparentemente seus planos divergiam bastante dos criminosos usuais, sendo considerados um grande problema pelos próprios Rockets que acabaram contratando nossa sociedade para eliminá-los (seja lá o que isso queria dizer).

Minhas convicções a cerca da Equipe Rocket eram, num geral, nebulosas. Não concordava com seus métodos, mas eles não pareciam ser tão perigosos quanto a Equipe Aqua por exemplo. O que não quer dizer que eu não achasse estranho que a Virtuum aceitasse sem pestanejar um contrato de trabalho com eles, o que me levava a me perguntar se alguém que eu conhecia não estava fazendo jogo duplo com a gente. Motivos para acreditar eu tinha, já que muitas vezes nas sedes coisas simplesmente surgiam. Um quepe todo preto aqui, uma Pokébola com um R vermelho estampado ali, tudo isso sem nenhuma violação de segurança em nossos sistemas. Ninguém acabou se pronunciando sobre aquilo em momento nenhum, o que só aumentava minha desconfiança.

De qualquer forma sabia que os tais "Rainbow" eram tão perigosos quanto à Equipe Rocket comum e não eram aliados deles, então quando disseram que precisavam de alguém para ir até o Mt. Silver e acabar com os planos deles eu me voluntariei sem pensar muito. Aparentemente esse grupo estava envolvido também com as estranhas naves que acabaram saindo de fendas no céu por toda a Tohjo e que haviam começado a aparecer, adivinhem só, no Mt. Silver. Era tudo muito estranho, com muitas coincidências, mas algo fedia muito e eu queria investigar o que era.

Por outro lado não era só por isso que eu estava ali, mas porque aquela era a oportunidade perfeita para conhecer melhor uma pessoa com a qual eu queria conversar fazia tempo. Ok, talvez não fosse exatamente a "oportunidade perfeita", mas quando disseram que era mais seguro ir em duplas para o local eu pensei "por que não convidar a Mísia?". Eu sei que eu já havia dito para ela que ia convidá-la para algo a muito tempo e tinha receio que agora ela nem estivesse assim tão interessada em mim, mas eu tinha que tentar. Então eu convidei e pra minha surpresa ela topou, não seria um encontro normal, mas afinal o que a minha vida tinha de normal?

Acordei cedo e me arrumei. O que eu sabia do Mt. Silver era que o lugar tinha basicamente dois locais com temperaturas diferentes, as cavernas e o topo da montanha. Já havia visitado algumas cavernas na minha jornada, então até imaginava o que esperar, mas o topo era algo novo para mim. Sabia que seria um local frio, afinal nevava lá constantemente, então me agasalhei bem. Como aquele era também um encontro não consegui deixar de cuidar um pouco mais do visual. Amarrei o cabelo em um rabo de cavalo meio solto e vesti um moletom do tipo canguru com lã de Mareep (bonito e confortável), além de uma jaqueta preta, calça jeans preta e, por último, um coturno. Peguei o Rotom Phone e mandei uma mensagem para minha parceira só com a palavra "saindo".

E lá estava eu, esperando ela na frente do Mt. Silver. Não estava muito adiantado, mas também estava meio apreensivo se eu iria levar um toco. Claro, aquilo não era bem um encontro, mas era como se fosse. A vida de treinador Pokémon e essas maluquices era algo tão usual pra mim que eu já tinha me acostumado a conhecer pessoas naquele tipo de situação, então não era nada de tão estranho. Sem muito o que fazer me sentei em uma pedra na entrada da caverna e liberei Zuko para me fazer companhia. De início ele se mostrou um pouco confuso, olhando pros lados e estranhando não ter sido chamado para uma batalha.

- É só para você me fazer companhia, por enquanto estamos tranquilos, mas talvez precise de você mais tarde. - Ainda estranhando um pouco o momento de calma Typhlosion se levantou nas patas traseiras e, assim como eu, se apoiou na pedra de forma. Enquanto esperava Mísia fiquei olhando pro céu, observando os buracos e imaginando que tipos de naves eram aquelas, será que era coisa de invasão alienígena?

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Off: Oi narrador, oi Lix. Bora que bora.

Eu tinha ficado muito tempo em Olivine...

Digo quando digo muito digo mesmo. Depois da missão no porto com Luch eu percebi que naquela região nova eu estava completamente perdida e sem saber o que fazer depois. Pensei em ficar alguns dias na cidade para conhecer um pouco mais da cultura de Johto e ficar mais tempo suave conhecendo meus Pokémon. Minha jornada não havia sido tão longa mas quando vi estava cheia de Pokémon, não só no meu time normal mas como no storage, e sentindo que eu seria a pior treinadora do mundo quis dedicar um tempo a descobrir mais sobre as relações com os bichinhos. E quando eu vi os dias passaram e viraram semanas e depois mais de 1 mês. Enfim eu estacionei.

E vou admitir eu gostei desse tempo sem batalhas sem ficar procurando TMs e meio isolada só com meus Pokémon. Foi como voltar um pouco a vida normal, fiz uns bicos por aí, sai com uns carinhas do Tinder (Meu Deus galera de Tohjo é meio ruim de escolher rolê na moral...) ficava mais próxima daquela "família" que eu formei.

Até que o mundo resolveu acabar, com direito a fenda no céu, não sei o que de dimensões. Eu não estava entendendo porra nenhuma que o pessoal da Virtuum e as notícias falavam então só conseguia concluir isso. O mundo vai acabar e eu não fiz porra nenhuma de tantas coisas que eu almejei de vida de treinadora.

E enquanto eu tentava convencer minha mãe que estava tudo bem e eu não estavam envolvida com nada do apocalipse (Acho que todas as mães de treinadores devem achar que os filhos estão nesses eventos malucos né?) me chega uma mensagem oferecendo a oportunidade de... Me envolver em parte do fim dos tempos. Por ninguém mais ninguém menos que Thomas. O garoto que deu em cima de mim e depois desapareceu.

E por algum motivo (Talvez falta de amor a vida) eu aceitei.

Quando coloquei o primeiro pé em Silver Town foi o primeiro baque que eu tomei no clima bem mais gelado que tudo que Hoenn já me ofereceu. E assim que eu via a montanha chegando mais perto eu já sentia minha cara ficar vermelha e um ocasional espirro o que já me deixava com um leve mau humor. Ao meu lado em passos largos o último Pokémon que faltava para socializar mesmo sendo uns dos primeiros que capturei. Arctozolt com seu quase dobro do meu tamanho ainda sim tentava ficar no mesmo ritmo que eu. No começo eu me sentia intimidada pelo seu tamanho, tremedeira e... Não querendo ser má... Feiúra. Até que ao o conhecer eu descobri que ele era um carente bobão. Acho que eu atraio um pouco Pokémon carentes?

- Filho... Estamos indo para uma missão perigosa. - Confessei falando com o Pokémon o que não fazia tanto sentido mas eu queria mesmo era desabafar. - Eu nem sei porque eu vim na verdade. Eu de longe tenho experiência e um time forte para encarar um monte de "vilões"... - Suspirei meio irritada. Se Thomas me chamou para uma missão da sociedade perigosa colocando a minha vida em risco achando que isso era algum tipo de encontro...

- Ah cara eu só me meto em merda Filho. - Emburrada encostei de leve no Pokémon de gelo como precisando de conforto. Arctozolt, ou Filho que é o único nome que o Pokémon acaba respondendo, meio que aproveitou a oportunidade para me consolar com um apertado abraço. O problema é ser levantada e apertada no meio disso. - F-Filho eu também te amo ... Pode soltar... - Disse quase perdendo o ar, mas o monstrinho estava muito concentrado no momento de afeto mortal para perceber. - P-pode soltar. Tá bom tá bom. - Dei uma olhada pro rosto do Pokémon vendo algo saindo de suas narinas chegando perigosamente perto.

...

- NÃO ME CATARRA FILHA DA PUTAAAAAAAA - Frase que saiu num eco que retumbou por toda a borda de Mt. Silver. Ou teríamos uma avalanche ou todo mundo ouviria a minha desgraça. Acho que mais a segunda opção.

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Over The Rainbow CHltjda

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"NÃO ME CATARRA FILHA DA PUTAAAAAAAA" - foi o que deu pra ouvir enquanto eu esperava pela mina encostado naquela pedra. Eu que estava quase dormindo sentado dei um pulo, enquanto Zuko que era extremamente desconfiado saiu da sua posição bípede e apoiou as quatro patas no chão, começando a cheirar o ar para descobrir quem havia dado aquele grito. Olhei em volta e me toquei que era justamente quem eu estava esperando.

A boca suja se mostrava sendo Mísia, a treinadora vinha ao meu encontro ao lado de um dos Pokémon mais estranhos que eu já havia visto. Um grande corpo azul e redondo eram acompanhados de um pequena cabecinha amarela, além de dois bracinhos amarelos também curtos. O bicho era como se fosse um quebra-cabeça vivo, parecia mais um monstro de Frankenstein com membros que não pareciam combinar com o tronco do que um Pokémon. Ao seu lado Mísia - que já era baixinha - parecia menor ainda, já que o Pokémon devia ter uns 2 metros de altura.

Conforme a garota se aproximava com o bichão Zuko ia ficando incomodado, o inicial mostrava os dentes, rosnava e por fim acendia as chamas de seu pescoço enquanto se colocava na minha frente. Infelizmente ele era assim, irritadinho até demais.

- Zuko calma! É só a Mísia com um... Amigo. - O monstro bufou e parou atrás de mim, ainda com suas chamas acessas e com um rosnado um pouco mais baixo, mas que eu ainda assim conseguia ouvir. - Acho que eu te ouvi chegando, esse aí que é o catarrento?

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Quando finalmente consegui me soltar do Arctozolt e evitar o catarro vi na minha frente que Thomas estava ali perto provavelmente nos esperando. Ao seu lado havia um Typhlosion, aparentemente dele, que parecia bem escabriado com o Grandão atrás de mim. Bom não julgo muito, FIlho era meio zoado em sua aparência mesmo sendo inofensivo.

- Você e o Mt. Silver inteiro ouviu aparentemente. - Dei meio de ombros, parando na minha bolsa apenas para pegar uma caixa de lenços. Pegar uns 10 de uma vez e entregar para o Pokémon fóssil. Mesmo que daqui a alguns minutinhos ele já estaria fungando de novo.  - Hey Zuko desculpe pelo susto mas viemos em paz. Digamos que o Filho ainda não aprendeu ainda sobre espaço pessoal. E ele gosta de abraços.- Fiz uma careta ao lembrar da cena antes de guardar a caixa na bolsa e olhar para Thomas direito.

- Hum. Gostei do que fez com o cabelo.  - Acabei comentando um sorrisinho mais ameno, tentando não fazê-lo reparar  - Quantos meses desde que nos falamos da última vez? Explanaram para mim que você foi para um bagulho tipo retiro né? Então... Encontrou o que você procurava?   - Ok talvez eu tenha sido muito direta com o assunto? Bom ele que me chamou e sabe que eu não tenho muito filtro então.

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Over The Rainbow CHltjda

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- O Zuko na verdade só estranha as pessoas na primeira vez, depois ele fica de boas. Né garoto? - Typhlosion olhava para mim e eu imaginava que na sua cabeça ele pensava algo tipo "de onde tu tirou isso?", entretanto por sorte o Pokémon parecia estar de bom humor naquele dia e decidia concordar comigo, apagando as chamas e cheirando mais de perto Mísia e o Pokémon - que o Rotom Phone se referiu como "Arctozolt" após uma breve analisada.

A treinadora acabou me pegando de surpresa ao elogiar meu cabelo, automaticamente me deixando sem reação e mesmo sem ter um espelho sabia que tinha ficado corado pelo calor que eu sentia subindo nas minhas bochechas. Sem pensar muito respondi o elogio: - Sério? Valeu. Você também tem um bonito. Quero dizer um cabelo, um cabelo bonito. - Aquilo havia parecido muito estranho, então por isso quando Mísia começou a perguntar do "retiro eu logo mudei de assunto".

- Acho que a gente se viu a última vez na Cherry Cup e eu dei uma pausa depois disso. Nossa quanto tempo faz que isso aconteceu? - Realmente não tinha ideias de data, só sabia que fazia bastante tempo. - Sim, eu fui. Acabei encontrando eu mesmo na verdade. Acho que as coisas que eu quero fazer ficaram bem mais claras agora, então esse rolê me ajudou bastante. - Claro que o que eu não contaria era que o tal do "retiro" foi só eu na sede de Olivine deitado um mês no sofá de cueca comendo Cheetos e pensando na vida, isso era melhor não falar.

Olhei pra frente e vi o topo do Mt. Silver com o buraco aberto, aquilo era muito estranho e precisava ser resolvido logo. - Então, tá pronta pra ajudar com aquilo? Faz um tempo que eu não luto sério, vai ser bom pra dar uma descontraída.

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Cheguei! :


@Panda & @Lix
Mt. Silver
Manhã | Parcialmente nublado | 18°C

Quando Thomas aceitou atender ao chamado emergencial da Virtuum, para averiguar a convocação feita pela prefeitura de Silver Town, pode até ter um breve vislumbre da treta onde estava se metendo. Um cheirinho. Um suspiro. A ponta do iceberg que realmente era a coisa toda. Ainda assim ele foi, estendendo o convite à jovem e atraente Mísia. Ela esperava flores, recebeu catarros e riscos.

Foi assim que a dupla veio parar aqui, na estradinha pedregosa que conecta Silver Town com a entrada principal do Mt. Silver. Toda sorte que o ponto de encontro foi este, em campo aberto, uma vez que, metros adiante, um verdadeiro bloqueio impedia a passagem das pessoas para a área e o interior da montanha. Do lado de lá da "barricada" - composta de cones, cavaletes e faixas listradas de preto e amarelo - havia toda uma agitação alheia aos primeiros momentos de encontro da dupla.

Obviamente, tudo ali exalava risco, urgência, perigo, confusão. Pequenas tendas foram montadas nos arredores da entrada da caverna e várias pessoas corriam, transitando entre elas. Imensos Rhyperiors e Aggrons montavam guarda na entrada e podiam ser vistos de longe, tanto quanto o Steelix de feição voraz que esticava o corpo numa área entre a caverna e as tendas, como se estivesse sendo ele próprio um escudo vivo para o que quer que saísse de lá. No céu, Pokémon voadores de grande porte sobrevoavam o espaço, contornando a própria montanha em alturas diversas.

Na estrada não havia mais ninguém além de Thomas e Mísia naqueles primeiros instantes, mas foi mesmo o grito da garota que chamou atenção para os civis ali. Assim, um jovem de trajes laranja e marrom - um Ranger - corria na direção dos Virtuum. Todo atrapalhado e descabelado, vinha terminando de prender o cinto no lugar e fechar o zíper da calça.

- Pesso... al. D-desculpem, mas não podem ficar por aqui. - anunciava antes mesmo de chegar na dupla, ofegando; a expressão do garoto era de nítido cansaço, com os olhos avermelhados e cercados de olheiras - Estamos... Estamos em... Desculpem. - ao chegar, apoiava as mãos nos joelhos para retomar o fôlego - Estamos numa operação importante aqui. O acesso ao Mt. Silver está fechado pra civis. Por favor, voltem pra cidade e procurem um lugar seguro. Temos patrulheiros em todas as vias principais pra ajudar vocês a encontrarem os centros de acolhimento. - ah sim, opção de sair de Silver Town não havia, já que muitas rotas de viagem estavam igualmente fechadas para as operações contra os tais invasores dimensionais. Pobrezinho do rapaz, não podia nem ter quinze minutos de paz no 'trono' e era convocado ao dever por um sonoro "filho da puta".

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Over The Rainbow D2KsFu7
Hiro ♡

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Off: Eita aí sim. Vamo que vamo.

Deixei o Pokémon do rapaz chegar mais perto deixando nos "analisar", Filho ficava um pouco escabriado até tentando se esconder atrás de mim, e falhando miseravelmente. O pelo do Typlosion parecia fofo e pelo seu tamanho me fazia perceber que ele era muito abraçável. Ainda sim não me atrevi a tentar algum contato apenas voltei minha atenção para as palavras do rapaz deixando um sorriso escapar ao vê-lo encabulado.

- Foi um bocado de tempo sim. Deu até tempo para eu mudar de continente. Fico feliz por você Thomas. Na verdade eu acho que entendo esse rolê de se encontrar. - Dizia num tom mais calmo até ele comentar sobre a nossa tal missão. Dei uma olhada aos metros a nossa frente para uma legitima barricada com pessoas e Pokémon indo de um lado para o outro num clima de desespero o que me fez voltar o rosto para o rapaz meio descrente. - Olha eu admiro seu otimismo mas... Qual é dessa missão? Eu ainda não entendi muito bem o que temos que fazer, só que é perigoso. -

E como uma confirmação rápida das minhas preocupações chegava um Ranger para nos abordar e educadamente nos mandar meter o pé dali que o mundo estava acabando. Ferrou... Olhei mais uma  vez para alguns metros da minha frente. Aparentemente nossa missão não era nada oficial. Depois voltei minha atenção para o Ranger que parecia estar muito na merda o que só demonstrava a urgência da situação.

- Ah desculpa na verdade... - Engoli seco rapidamente antes me voltar para o Ranger. - Nossa sociedade queria saber se precisavam de voluntários. Estamos conscientes que é uma situação complicada e que poderia ser difícil para a cidade. - Cheguei uns dois passos mais perto tentando chamar a atenção para minhas palavras. Ok estava jogando um baita de um caô naquela hora, mas além de ser uma opção de não sermos expulsos sem nem chegar, se tivêssemos que "furar" aquela barricada poderia dar uma enrolada e quem sabe Thomas arrumava alguma ideia do que fazer dali.  

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Over The Rainbow CHltjda

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Off :


Saber que Mísia havia definitivamente se mudado pra Johto me deixava com um sorriso de orelha a orelha, afinal aquela era a oportunidade que eu precisava para conhecê-la melhor, dessa vez não tinha desculpas. Entretanto eu não conseguiria pensar em encontros naquele momento, pois aparentemente precisaria de uma ideia de como entrar no Mt. Silver oficialmente. Os Rangers haviam montado uma patrulha imensa em volta da montanha, impedindo que qualquer um entrasse ou saísse dali de maneira tradicional. Obviamente Mísia estranhou aquilo e admito que na verdade eu também, não esperava que o que estivesse acontecendo fosse algo daquele nível de proporções. - Oficialmente? Ajudar a impedir o que tá rolando aí. Extraoficialmente? Eliminação. Não me pergunte do quê.

Comecei a prestar atenção no que se passava a minha volta e a caverna fechada por um Steelix junto da barricada montada ali me davam a impressão de que aquilo era algo feito sem muito alarde. Um dos Rangers notava a nossa presença e vinha falar com a gente, explicando que o monte estava fechado para civis e que deveríamos dar meia volta. Mísia tentava dar uma enrolada no cara para deixar a gente passar, dizendo que nossa sociedade estava disposta a ajudar. Não sabia se funcionaria, mas embarquei na onda. - Isso, na verdade eles até aceitaram esse contrato da prefeitura que estava em busca de treinadores para ajudar. Não sei se os outros já passaram por aqui, mas um deles é Ranger também. Se quiser pode procurar por Tyrant Torres, nós somos da Virtuum. - Enquanto falava abri o contrato de missão no Rotom Phone e mostrei para o cara, afinal aquele era um contrato legítimo da prefeitura e nós havíamos realmente o aceitado, aquilo não era nenhuma mentira, além disso passar o nome de Tyrant ajudava a passar uma credibilidade.

Enquanto falava com o Ranger ouvia Zuko ao meu lado rosnando para um dos Rhyperior que patrulhava o local.

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– Aaah... Então é isso. – concluía o rapaz com os olhos apertados mirando a tela do dispositivo de Thomas – Sim, sim, claro. Temos mesmo recebido alguma ajuda externa. A senhora Cassandra está aqui resolvendo algumas coisas agora mesmo. Venham, me acompanhem, por favor. – chamou, sem mais rodeios uma vez que o documento apresentado provava tudo que o jovem Ranger precisava – E desculpem, mas não ouvi falar de nenhum Patrulheiro Torres. Deve ter chegado fora do meu turno. – comentou casualmente à menção de Tyrant.

A caminhada até a barricada era levemente íngreme, mas rápida, bastando alguns passos. Como o guarda da "guarita" era justamente aquele Ranger que os acompanhavam, puderam passar direto até a tenda mais próxima. Ali, ele sinalizou para que esperassem enquanto ia chamar a pessoa responsável. Isso também não demorou quase nada e logo o rapaz voltava de lá acompanhado de uma mulher baixinha.

– Os Virtus; são estes, senhora-nhorita. – se corrigiu de imediato, claramente a pedido da própria mulher que não gostava de ser tratada como alguém de mais idade.

Cassandra era... Diferente, de certa forma. Tinha os cabelos curtos, quase na altura dos ombros, mas eram intensamente vermelhos, numa cor nada natural. Esse parecia ser seu tom preferido, já que se repetia na camisa e legging que usava debaixo do terninho e saia de um branco que só enfatizava o tom, além de destoar definitivamente da paisagem terrosa da montanha. Usava óculos de sol, mas provavelmente só o olhar meticuloso de outra mulher conseguiria perceber que o acessório estava ali para mascarar o ar cansado e, possivelmente, olheiras que a maquiagem já não cobria mais. [imagem ilustrativa]

– Tudo bem, eu cuido daqui. – fazia um gesto abrangente com a mão, dispensando o Ranger.

– Mas, senhorita, eles tem um amigo Ranger e então eu preciso levar os dois até o Comand...

– Não. Tchu-tchu-tchu-tchu. – agitava o dedo indicador em negação, no mesmo ritmo do som estranho que conseguia emitir entre os dentes amarelados – Você tem que voltar ao seu posto. Eu cuido do restante, pode deixar. – um sorriso falso e pronto, ela tinha conquistado a concordância do jovem que voltava caminhando para seu posto, junto à barricada lá atrás – Rangers. – Cassandra suspirou com algum pesar, olhando para as costas dos patrulheiro – Uns cabeças ocas, mas quando chegam no ponto... Uhmmm! – teve um curto surtinho de arrepio, mordendo o lábio inferior como se tivesse salivando.

Ignorando qualquer reação ao seu jeito, a mulher gesticulou com o indicador mais uma vez, agora chamando Mísia e Thomas para lhe acompanhar. Caminhariam na direção oposta a das tendas e se afastando da multidão.

– Podem me chamar de Cassandra. – ergueu um crachá que estava preso em seu pescoço, contendo foto e nome, então o atirou para trás para quem os dois que viessem seguindo pudessem vê-lo pendular em suas costas; abaixo do nome da mulher, lia-se "Secretária de Esporte e Lazer - Prefeitura de Silver Town" – Desculpem, mas de que Sociedade disseram que são, mesmo?

Bem, para todos os fins, estavam mesmo na presença de um membro da prefeitura, a instituição que fez o chamado para a Virtuum. Agora, o que a secretária do setor de "esporte e lazer" fazia ali na linha de frente era uma questão à parte, quase tanto quanto o fato de estarem contornando o pé da montanha e, definitivamente, se afastando da algazarra. Por onde iam, as árvores até cresciam e avançavam de modo natural sobre a costa pedregosa do Mt. Silver, e logo cobririam suas cabeças com suas copas. Ah! E não se preocupem, Casandra é o tipo de mulher que não desce do salto não importa o terreno.

Lix & Panda – Manhã | 18ºC – Mt. Silver

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Over The Rainbow D2KsFu7
Hiro ♡

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Engoli seco quando ele falou sobre eliminar seja lá o que. Toda aquela situação simplesmente é... Surreal. Eu não consigo deixar de me sentir insegura.

Thomas terminava de explicar nossa situação. Até que não era tão ruim, até citava o nome de Tyrant que era um Ranger então poderia dar credibilidade. (Não que tivesse adiantado muito, bom acho que nem todos os Rangers da região se conheciam né...) O rapaz acabado não demorou a concluir que estávamos ali para ajudar e nos levava até uma tenda e nos entregando até uma mulher baixinha de vermelho. Tinha cara de excentrica e eu tive certeza que se eu ousasse chamá-la de tia seria prova de que eu não tenho nenhum amor a vida. Ela dispensava o Ranger deixando um comentário metade debochado metade tia fogosa que me fez virar o olhar para trás para dar uma checada rápida no rapaz. Ok ela curte garotos que não dormem a dias? Talvez devesse conhecer instrutores de vôo.

Ok ok chega de divagar e quando voltei dos meus pensamentos ela já mostrava sua identidade como secretária do esporte e perguntava de que sociedade éramos. Isso tudo andando para um local cheio de árvores indicando que estávamos chegando na montanha. - Somos da Virtuum. Meu nome é Artemísia esse é meu parceiro Thomas. Estamos a disposição de ajudar mas pelo contrato acho que o problema que nos cabe tem sido os rockets, certo? -

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Over The Rainbow CHltjda

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