ERRATA: Esqueci do Sunny Day e o Muk entrou nessa rodada com 26 de Life ao invés de 50.

Freud parou, mas a batalha não. Era estúpido o quão Tony e Rafael eram melhores que aqueles dois fracotes, mas mesmo sabendo disso, Linux quis batalhar mais uma vez... por quê? Por que diabos ele decidira fazer isso? Ordenava golpes inúteis e via seu Muk caindo mais uma vez e, quando o fizera, jogou mais dois gatos em campo, tomando o lugar de seu amigo no confronto.



Ele estava imaginando que o resultado seria diferente?! Até então, nada mudou. O homem, sem pernas, começou a receber apoio do prefeito para caminhar até próximo do campo de batalha para vê-la melhor. Seu semblante era de curiosidade, mas não de espanto; ele ainda estava tentando assimilar como dormira com um pé e acordou sem.

No mais, a batalha iria continuar... para a tristeza de nossos dois protagonistas.

A única coisa que se alterava é que o homem de jaleco-branco-empoeirado começava a dar um ou dois passinhos para trás, deixando que Linux ficasse de protagonista naquele confronto enquanto ele se aproximava de uma segunda porta antipânico que delineava o fim daquele corredor em que batalhavam...


Campo: Descrição do campo de batalha e clima. Sunny Day

Log de Batalha:
Turno 01: Charizard Heat Wave (-40 | Tentacruel 74) (ERROU MUK) > Tentacruel Surf (-11 | Charizard 122) (-9 | Muk  17) (- 5 | Hydregion 170) > Hydregion Crunch (-59 | Tentacruel 15) > Muk Minimize (+2 Eva)

Turno 02: Charizard Heat Wave (-27 | Tentacruel K.O) (ERROU MUK) > Hydregion Crunch (-77 CRÍTICO | Muk K.O)

- Duplo Fake Out! Depois Thunder Wave e Swagger no Hydregion! - Ordenou Linux, também começando a caminhar em direção a porta anti-pânico.

Não era como se Rafael e Tony tivesse "pokemons demais", que tornariam a batalha impossível para Linux e Windows (xp). Na verdade, o problema era bem mais embaixo: não conseguiam se livrar de um mísero pokémon. Nem com todos os seus! Talvez por isso eles começavam a se encaminhar para fora do cenário, mas não sem antes gritarem:
- AGORA! - E anunciarem algo um bocado esquisito.

Era como se aproveitassem o "Flinch" dos dois Persians para distrair os pokémons. Nesse meio instante, um homem surgira por detrás da porta com um botão enquanto Linux e seu parceiro tiravam do bolso dois novos dispositivos - um para cada um.

Ao sinal do "agora", os três clicaram nos três botões vermelhos, como se "acionando" alguma coisa...

E sabe quando algo parece dar errado?! Porque eles tinham TANTA força de vontade, mas TANTA, que realmente deu a entender que as coisas iam mudar de imediato, porém nada aconteceu. O restante do tempo fora reservado para o nocaute dos dois gatinhos e, é claro, um grito de desespero vindo do saguão-de-macas...

... pera ai, grito de desespero?!

É, meus queridos, começou uma sinfonia de pânico atrás de vocês. E se preparem, que a manada assustada vai começar a correr em direção a... adivinhem? Isso mesmo, às portas anti pânico. Sabe toda aquela galera que vocês deram comida, bebida e liberdade? Pois é, eles estão - em sua maioria - correndo em suas direção e prestes a atropelar vocês...



Campo: Descrição do campo de batalha e clima. Sunny Day

Log de Batalha:
Turno 01: Fake Out (-10 | Charizard 112) > Fake Out (-4 | Hydragion 166) > DUPLO FLINCH

Turno 02: Thunder Wave Hydregion > Swagger Hydregion > Charizard Heat Wave (-112 | Persian 00) (-112 | Alolan Persian 00) > Hydregion Confuso (-17 | Hydregion 149)

Pós Turno: (-17 | Charizard 95)

OFF: Juro que dou o EXP no próximo post. Não desistam de mim.

Definitivamente não precisava daquilo tudo pra abrir aquela porta, era só simplesmente empurrar as barras. Tanto era que, durante o período de "pensar em uma estratégia", os três malucos passaram por ela e SUMIRAM. ESCAFEDERAM-SE.

Simplesmente desapareceram. Meteram o "sebo nas canelas" e deixaram Tony, Rafa, seus pokémons e seu exército de presos para trás.

E é ai, meus queridos, que a mãe chora e o filho não vê... quer dizer, que o filho chora e a mãe não vê. Ou que o pai e a mãe choram e a avó vê... NÃO SEI.

Mas é ai que aquele radarzinho intuitivo apita, avisando que vai dar merda.

E das grandes. Quando Az, Ash e o Rotom vão até o bendito cenário, eles encontram uma enorme debandada de pessoas. Azgher se vê na necessidade de fazer seu papel: abrir as asas e proteger nossos dois protagonistas do caos, impedindo a passagem da maioria para aquelas "portas anti pânico".

No desespero, alguns humanos bateram de frente com o Mega Charizard, enquanto outros apenas tentaram o escalar, mas a maioria... a grande maioria... tentou o EMPURRAR.

Conhece aquela ideia de que "a união faz a força"? Pois bem, chegou um ponto que até mesmo o Mega Charizard estava se movendo com os poderes e VÁRIAS MÃOS.

Mãos fracas e doentes? Sim, mas quando repararam na possibilidade de se mover Azgher dali, TODOS TENTARAM AJUDAR.

Quer dizer, todos que CONSEGUIAM e só até certo ponto, porque tinha um ou outro... meu amigo... um ou outro que simplesmente não conseguiria - e nem iria querer - empurrar nada ou ninguém.
- CALMA, CALMA, TODOS VÃO SAIR! - Anunciou o prefeito, sendo o primeiro que passara por baixo das asas de Azgher quando este ergueu-se a primeira vez - SÓ ESPERA, VAMOS CONVERSAR!

Inútil, ninguém queria conversa. O pânico era generalizados e todos queriam - apenas - passar para o outro lado e correrem em desespero.

Mas vejam bem, o mistério que fica é o "porquê" disso tudo, né?! E para piorar: porque alguns estão... ficando?! Fora o Rotom que conseguiu fotografar um movimento bem no fundo da multidão, onde um homem, bastante desorientado, olhara para outro e abrira um BOCÃO, dando logo em seguida uma belíssima mordida em seu braço, arrancando um bom pedaço e mastigando.

Ele estava um pouco atrás de Ashura e o homem-sem-pé, e já começava a adentrar os espaços para morder o próximo sujeito.

E sabe o mais engraçado?! O alvoroço durou tempo o suficiente para que Rotom filmasse o homem-mordido caindo, se levantando e... mordendo outra pessoa logo em seguida? É isso. É simplesmente isso. Um grande surto zum...bi.

E eu poderia falar mais sobre o alvoroço que Azgher estava evitando, mas não farei isso, porque do lado-de-cá, na instância "segura", tínhamos o prefeito, Tony, Rafa, a mocinha mais nova e... é claro... a a-b-e-r-r-a-ç-ã-o catatônica.

E essa aberração catatônica decidiu agir de uma hora para outra.

Seus ossos todos estalaram, seus músculos repuxaram e seus braços se contorceram. Um grito abafado saiu de sua boca e o homem, um bocado desnorteado, começou a balançar a cabeça incessantemente. Numa dessas, seu cérebro deve ter girado 360º e o rapazinho ficou lelé da cuca, porque assim que possível ele levantou o rosto, revirou os olhos até sua pupila desaparecer, ergueu a ponta do nariz e avançou em direção ao prefeito, na tentativa abocanhar de vez sua coxa direita.