[EVENTO] A ESPERA - Tony-Dragneel

Off escreveu:

Então, passar um tempo por aqui até algo acontecer.

A recepção do Ginásio estava lotada, eu recebia uma senha para ser atendido em 02 dias, o que era um absurdo, mas essa era a vida né ? Saia do ginásio e seguia até as ruas, iria aproveitar para visitar a cidade.

Liberaria Camerupt, queria passar um tempo com ele, ele ainda estava magoado pelo tempo distante de mim.

Opa amigo, vamos dar um passeio ? Acho que deve ter alguma praça aqui perto.

Iria conferir no roton phone as praças próximas e seguiria para lá, se fosse longe, iria consultar um transporte.

10h32min
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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Camerupt bufava pelo nariz. No meio da agitada Goldenrod City, uma grande cidade, das mais agitadas deste lado do continente, o Pokémon Vulcano era retirado de sua pokébola. Seu coração ainda estava magoado por tudo o que ele passou diante do seu treinador, que embora fosse inicial, abandonou o Pokémon por longo tempo. Poucos meses eram anos na vida de um Pokémon! Sobretudo um tão carente quanto aquele Fire. Ele sempre foi um pokémon calmo e pacífico, e talvez, por ser tão fleumático, guardou em seu coração todo este tempo o que sofreu com a falta de atenção.

Era um dia de sol forte. Mono Fires gostam. Vulcano também. A grande cidade estava movimentada, o ginásio cheio de gente eufórica e de idade menor do que de Tony. Os semáforos abriam e ficavam de forma lenta. Assim que fechava, alguém buzinava. Foi melhor Tony ter pegado um Uber, já que uma metrópole como aquela seria tudo longe. A praça mais próxima ficava na margem de saída do centro da cidade. O limite que separava o caótico e movimentado área comercial para a área mais residencial.

A praça em que Tony parou era um pedaço de verde no meio do concreto. Um quarteirão de árvores e arbustos bem cuidados no meio de vários prédios cinzentos. Havia uma forte central com a escultura de um Magikarp e do outro lado uma van da empresa de alguma emissora local. Uma mulher de cabelos curtos e bem trajada saia com seu microfone na mão, meio que discutido com o câmera-man que vinha atrás. Algumas pessoas estavam de passagem naquela praça, apenas como um local a ter acesso a outra rua. Um cara alto, magro e moreno de moletom cinza saia correndo com seus fones de ouvidos, pra um exercício matinal.

Havia uma mulher ali na praça. Uma senhora que parecia que vivia na rua, com trajes já surrados, de coloração amarronzada ou uma cor de vinho mais suja. Cobria o sua cabeça com um capuz mal elaborado, mas que ainda era possível ver seus fios brancos desgrenhados saindo. Nada chamava atenção ali. Exceto o desanimo de Vulcano. Isso sim era de cortar o coração.

Off escreveu:

Pode deixar, qualquer coisa falo com o Dono do Forum!

A cara de Vulcano dava pena, ele realmente tinha ficado magoado de ser depositado por fins burocráticos e já chamado para participar de uma batalha contra um pokémon tão forte quanto aquele Arcanine.

É, aquele Noble era realmente um pokémon de peso e olha que era só um robô. Imagina a força de um verdadeiro.

Ao ver a distancia pra praça e o transito caótico da cidade, a melhor opção era o uber. Chegar na praça foi tranquilo, o pokemon vulcão continuava com sua carranca triste e eu olhava a volta analisando o local.

[i]Hum, vamos ver um bom local para ficar curtindo o dia, melhor não ser perto da equipe de TV.[/color]

Ia para o lado oposto do pessoal da emissora, iria pegar um tapete na mochila para poder sentar e pegaria umas coisas para fazer uma refeição para Vulcano.

Tamato Berry + Colorfull shake + Joke Lolipop

Iria organizar tudo em um pote e me sentaria com ele enquanto deixava ele comer e ia conversar com ele.

Vulcano, já tem um bom tempo que iniciamos a nossa jornada né ? Lembra, nossa primeira batalha, foi bem contra um primeape, nem sabiamos o que iamos fazer, mas vc se manteve firme.

Iria ficar acariciando o seu corpo enquanto ele comia.

10h32min
"Sol forte, poucas nuvens . 29ºC"

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As tentativas de Tony se conectar ao seu inicial pareciam meio perdidas. O menino continuava caminhando pela praça, distanciando-se dos repórteres que ainda discutiam sobre a matéria, passando de frente da senhora de rua, e indo até uma parte bem gramada. Devo dizer que o verde daquela área era quase  sintética, o que não me surpreenderia se fosse ,visando a praticidade. No entanto, o solo era ótimo e ela se posicionava para manter a ligação com seu Fire. O pano era colocado ali no chão de forma aleatória, enquanto o menino preparava um belo prato de refeição para seu Pokémon.

Vamos apelar para o emocional? VAMOS! Vulcano ouvia atentamente, embora não esboçasse muita expressão. Na verdade, Camerupts não são tão expressivos assim. Mesmo assim, ele nem mexia muito na comida. Lembrar do passado  fazia questionar mais ainda o motivo do abandono. Parece que alguém não vai evoluir tão cedo! Tony sentia isso. Embora fosse mais racional, ele sabia dos motivos e dos sacrifícios. Mas nem fez uma rota antes para preparar o coração do Pokémão! Ai tá querendo demais!

Mesmo assim, aos poucos Vulcano começava a ceder e comia a primeira fruta. Apesar de picante e bem amarga, era uma frutinha que ele gostava. Seu corpo quente e hostil fazia com que aquela Tamato Berry se tornasse bem crocantes e apetitosa, sobretudo temperada com os outros ingredientes. E foi nestas falas melancólicas, que a bruxa.. digo, a mulher de rua se aproximava!


Sua cara pálida, verruga no rosto, cabelos crespos esbranquiçado pelo tempo a fazia ser descrita como uma pessoa bem judiada pela vida. Infelizmente, também não tinha a fofura e gracejo de uma senhora de idade, muito pelo contrário! A velha era até intimidadora. - Uma esmola para os pobres!- estendia a mão trémula. Era tão trémula que Tony poderia super que era quase um fingimento. Engraçado que até uma grande nuvem cinzenta começava a se aproximar de Goldenrod, conforme a senhora falava.

Off escreveu:

O dono do forum pode fechar o forum.

O pokemon parecia bem cascadura, ou melhor pedra dura e parecia bem arredio mesmo, só a comida parecia agrada-lo. Me recosto nele e continuava o monologo, se ele queria ficar caladão, ao menos ia ouvir.

Essa ultima batalha contra o Arcanine me mostrou o quão forte estamos nos tornamos. Vc já esteve comigo enfrentando um titã, o regyrock era realmente um oponente que nos deu muito trabalho.

Enquanto conversava alisando a cabeça de camerupt, a senhora se aproximava e estendia a sua mão rugosa, ela tremia demais e parecia até falsa, mas sacudo a cabeça, sei que algumas pessoas pessoas fingem isso, mas e eu não ajudar as pessoas pensando nisso, deixarei de ajudar quem precisa tb.

Olá senhora! Tenho sim, gostaria de algumas frutas ou biscoitos e uma bebida tb?

Lhe daria uma quantia ok que pudesse se alimentar bem pela semana, mas não demasiado que a deixasse confortável pra não querer mudar a sua situação ou buscar ajuda profissional e se ela aceitasse, uns biscoitos e bebidas.

Assim que ela se afasta, sinto um arrepio meus dedos vão até o rotom phone, faziam exatos 2 anos que eu havia estado em uma praça assim, era outro continente, mas as coisas saíram do controle rapidamente quando eu achei que só iria descansar.

Ah, deve ser besteira minha, tá tudo tão lindo no dia, nem tem nuvens. E da ultima vez a criatura veio da praia e aqui não tem praia.

Me deitava ao lado de Vulcano acariciando o seu pelo e me pegava mais uma vez pensando no que aconteceu a 2 anos, pq não só lilycove foi afetada, mas outras cidades.

Lilycove, Celadon e qual era a outra mesmo ?

Me sento fitando a praça, procuraria pela senhora, será que ela saberia e a equipe de televisão, será que já foram embora ?

10h32min
"Sol forte, poucas nuvens . 25ºC"

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A senhora sorria com sua boca banguela ao receber a generosa quantia. Qualquer coisa seria muito para ela. - Ah, meu bom menino. Seu coração é tão nobre. Nem merece o destino que terá. – oi? - Obrigada. - Tony deveria tá até sem atenção a mulher preferiu aquelas palavras meio mórbidas, já pensando em que cidade estava, nos desastres do ano anterior e no que ele viveu. Talvez demorasse um tempo para interpretar o que a senhora tivera dito. A mesma aceitou de bom grado um pouco de comida e voltou a se sentar na fonte de mármore ali na praça.

Um vento frio sobrava um pouco mais forte agora. Isso fazia com que as nuvens cinzentas avançassem mais para aquele lado da cidade. Tony poderia ver de muito longe pessoas, automóveis e a cidade funcionando, independente de tudo. O rapaz era o único que parecia não ter uma obrigação a cumprir ali. Isso, claro, chamava a atenção dos repórteres. - Bom dia, será que você poderia ajudar a gente? Estamos fazendo uma reportagem sobre a precariedade de área verde em Goldenrod. – a mulher sorria em seu terninho bordô.

[Imagem meramente ilustrativa]

Off escreveu:

A senhora aceitava as coisas e como eu estava com a atenção em separar as coisas para ela, ela fala algo mas eu só concordo mas quando ela sai, fico com uma sensação ruim, mas sacudo a cabeça.

Devo tá cansado só, ouvindo coisas.

Um vento frio soprava e suspiro me aproximando mais do corpo quente de Camerupt, bom, após as pedras das suas costas aumentarem devido sua nova habilidade seu corpo tendeu a ficar menos quente, mas uma bola de pelo e magma ainda é suficientemente quente né ?

As nuvens começavam a se aproximar, mas antes que eu pudesse me benzer, a reporter se aproximava, eu olho para os lados, mas acho que não teria como fugir.

Olá, prazer. Bom, eu não sou natural daqui de Goldenroad, estou apenas visitando. Se não houve problemas.

Me levantaria, sacudindo um pouco da grama do meu corpo e me colocaria a sua frente, esperando não pagar mico na frente da câmera.

10h32min
"Sol forte, poucas nuvens . 25ºC"

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O sorriso de uma mulher bonito. Lois não estava ali para brincadeira. Levava a sério a sua profissão e esta leitura era facilmente captada pela presença do rapaz Fire. Tony fora desperto de seu momento com seu Pokémon, mas não era como se ele tivesse algo para fazer. Lois e Dimmy, como assim se apresentou o cinegrafista, pareciam não estarem felizes de fazerem aquele tipo de reportagem, mas precisavam fazer. Mais uma coisa que Tony captou no ar, mas parecia mais disposto a cooperar.

- Com certeza vai ser de toda ajuda. A opinião de um turista. Você é treinador pokémon, não é? Eu queria ser também, mas acabei desviando o caminho. Ainda crio e treino pokémon por hobbie. Que tal você falar sobre sua opinião para aquela câmera ali, algo espontâneo mesmo e verdadeiro e a gente não batalha depois?- proposta interessante. Lois parecia ser o tipo de repórter investigativa, que caiu no meio de uma reportagem fraca e sem motivação por castigo do chefe, mas que carregava consigo ainda uma mania de ter que barganhar por informações.

Off escreveu:

A mulher era bem bonita e isso termina me deixando meio envergonhado, ela disse que não havia problemas eu não ser um nativo da cidade, passo a mão nos braços, sentindo um pouco de frio.

Nossa, começou a esfriar mesmo.

Me arrumo para a camera e falo.

Olá, Sou Tony Dragneel e estou viajando por diversas cidades. Estou em Goldenroad e pude ver que ela é um contraste de Johto, que normalmente possui cidade bem tradicionais e essa cidade é magnifica, mas ao mesmo tempo é fria. Não no sentido de temperatura, mas no sentido de não passar um local aconchegante, talvez se houvesse mais parques e praças arborizadas, onde as pessoas pudessem se reunir e apreciar os momentos de lazer junto a natureza. Vim agora de Sinnoh, onde pude visitar o Centro de Conservação de Hisui e vi a importancia da preservação de uma natureza viva, onde os animais podiam circular e viver livres.

Terminava de falar e sorria para a moça, será que eu havia falado alguma besteira? Esperaria ver se ela me questionaria mais alguma coisa ou não.

10h32min
"Sol forte, poucas nuvens . 25ºC"

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E ai Tony soltava o verbo. O mono fire começava a falar de forma bem espontânea, em um ritmo meio frenético, mas ainda condizente com o que precisava ser dito. Mostrou quem era, sua experiencia em outras áreas e no fim ficou apenas olhando para a câmera. Lois se impressionava com o fato do rapaz ser tão desinibido. - Pera, você esteve em Hisui? Sério? Você encontrou um dos pokémon específicos da era de Hisui?- aquilo já não era mais parte da entrevista, mas do ponto de curiosidade da morena.

- Lois?!- Dimmy chamava a atenção da moça, enquanto olhava para o visor de sua câmera super grande e avançada, mexendo em alguns botões e fazendo uma careta.

- Você ouviu isso, Dimmy? Ele foi pra Sinnoh e esteve em Hisui. - disse intrigada, e bem interessada. Como dissera, ela tinha interesses no mundo dos treinadores Pokémon. Mas logo sua face de surpresa sumiu quando olhou para DImmy lá. - Ah, não?! Você não pegou esta filmagem? A câmera deu deifeito? - emburrava a cara.

- Não, foi gravado, mas algo de errado não está certo.... Mas acho que é configuração de exibição. - ele se afastava aos poucos para tentar mexer na câmera.

- Ah, não, Dimm, conserta isso! Tá dando muito BO isso aí.- já estava cansada. - Foi mal... Você espera só uns minutinhos para ver se tá tudo bem... A gente poderia batalhar! Seu Camerupt parece bem forte. O que acha?